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terça-feira, 26 de junho de 2012

O enterro do meu dodô

Há mil anos atrás, viajando e  ficando nos albergues da vida, afanei um travesseiro a coisa mais deliciosa do mundo em Colônia, na Alemanha.
Este companheiro me acompanhou por todos  os Caminhos por onde andei. Era motivo de riso e gozação de amigos mas eu nunca tava nem aí. E os mesmos amigos que riam do meu apego, desfrutaram muito dele também. Várias cabecinhas descansaram e se aconchegaram no meu travesseirinho querido.
E não é que agora em Budapeste, no aeroporto, quase na hora de embarcar o meu amigo de tantas jornadas deu seu último suspiro? Sem me dar chance de tentar uma última recuperação, mais um remendo, mais uma costurinha aqui e outra ali, ele se desfez por completo como quem quisesse dizer,  - Tá bom, pra mim chega, não aguento mais, já fui muito mais longe do que qualquer outro teria ido!
Com o coração aos pedaços me dirigi até a lixeira mais próxima e depositei meu amigo devagarinho em cima dos jornais do dia. Depositei e retirei algumas vezes. Não me conformava com a separação.
Minha amiga já perdendo a paciência deu um ultimato, então me virei e fui embora rápido pra sala de embarque, de onde não poderia sair.
Foi duro. Foi difícil, mas uma outra amiga muito querida já me presenteou com um novo colega de jornada.
Ele chegou logo depois do desaparecimento do antigo e já acolhe com toda generosidade e aconchego o meu abraço na hora do sono.
Apresento a você meu mais novo colega de apertos, carinhos, fungadas e cafungadas noturnas e diurnas.
Meu novo dodô.

  

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...