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terça-feira, 6 de abril de 2021

Circulando. Circulando pela espiral que é Paris.

Se você pegar um mapa de Paris, pode ser até o mapa do metrô, vai ver uma espiral. Pra entender como são divididos os bairros e porque o bairro 3 fica ao lado do bairro 11 ou porque o 10 é ao lado do 19, é muito simples.
Ache o bairro 1, bem no meio, pois foi onde a cidade começou. E como toda cidade, à medida que foi crescendo, as casas, o comércio, tudo foi girando em torno daquele miolo.
Girando, girando, surgiu o bairro 2 e foram numerando sempre em círculos no movimento horário, até chegar ao bairro 20. Aí pararam. Por que? Não tenho a menor ideia. Vou procurar saber.
Só sei que, a partir deste delineamento, tudo que ficou fora destes 20 bairros, tá fora de Paris. É o subúrbio parisiense.
Francês ama falar que mora fora de Paris. É chic! Paris é muito poluída, barulhenta, eles dizem. Deixe eles virem aqui...
Pra fazer o povo circular, eles possuem 14 linhas de metrô, que transportam uma média de 5 milhões de pessoas por dia. São quase 200 quilômetros de trilhos dentro de Paris, 350 estações e uma média de 1.000 vagões, nas horas de maior movimento.
Um dia estava indo pro trabalho e, quando cheguei na minha estação, ela tava com um movimento fora do normal porque, depois de um tempo, você passa a conhecer tudo. Até pelo barulho do trem você sabe se ele tá chegando ou saindo da estação.
Tinha mais povo que de costume. Caras que eu não conhecia. As pessoas passam a ser quase sempre as mesmas, pegando sempre os mesmos vagões. Explico porquê: cada um vai no vagão que pára mais próximo da saída que lhe convém.
Muito macete que a gente pega com o tempo.
O trem demorou, demorou e, depois de um bom tempo, começou a circular normalmente e, aos poucos, a estação voltou ao normal.
Num caso desses, a gente já sabe: ou alguém pulou na frente de algum ( não é anormal não, meu senhor) ou alguém resolveu nascer ou era uma greve. O que também é normal. Neste dia era um bebê que resolveu nascer, bem na hora deu pegar no batente.
Quando foi à noitinha, tô eu voltando pra casa e já tinham vários funcionários do metrô distribuindo panfletos, com a explicação do porquê do atraso pela manhã.
As linhas competem entre elas em tudo. Melhor serviço, limpeza, pontualidade, tudo.
Eu ri lendo o papel, porque lá não tem essa da gente inventar que o pneu do ônibus furou, o motorista brigou com o passageiro e foram todos pra delegacia, o ônibus bateu numa moto e aí atrasou tudo, então resolvi voltar pra casa.
Lá é preto no branco. O metrô atrasou? Tudo bem, amanhã você trás o comprovante.
Da mesma forma é quando você tá viajando de trem pelo país. Se, por um acaso, houver um atraso acima de X minutos (tem as regras), quando o trem chega ao destino, você vai ver todo mundo indo em direção ao guichê de vendas de bilhetes, cada um com o seu em mãos, pra ser carimbado e ser restituído do valor da passagem (também com suas regras, valor integral ou proporcional).
Não dê bobeira. Espero que seu trem não atrase mas, se acontecer, corre lá e peça seu reembolso.
O povo paga um imposto muito alto, mas sabe dos seus direitos, luta por eles e vê pra onde tá indo a grana.
 
 post de 18/01/2009
 
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domingo, 14 de julho de 2013

Mergulhando nas profundezas das estações de metro de Moscou

E lá fomos nós conhecer as estações de metro de Moscou. Famosas no mundo todo pela sua beleza.
E são bonitas mesmo! 
Imponentes, enormes, muito bem cuidadas, extremamente limpas. Aliás, tudo que vi até agora é muito limpo. Ruas, estações de metro, estações de trem, pra todo lado tem caminhões pipa lavando a rua, pessoas com vassouras e panos passando em portas de vidros, espelhos, vi mesmo em uma igreja uma pessoa com um pano e um spray desinfetante, limpando todos os quadros ( igreja ortodoxa russa não tem imagem de santo, só quadros) que as pessoas beijam o tempo todo.
Mais que a beleza das estações me impressionou a profundidade...e li que aqui em St. Petersburg ainda são mais profundas. Veja o vídeo lá no final. 1 minuto e 45 segundos descendo. Fiz um outro filme que não sei onde foi parar, depois eu acho e mostro, que passou de 2 minutos a descida. Nem posso imaginar quando acaba a energia, ou se uma delas estraga. 
Achei legal também que elas funcionam de acordo com o fluxo de pessoas. Normalmente são 4. Duas sobem duas descem . Apertou o movimento, 3 sobem 1 desce ou o contrário. Tem pessoas o tempo todo fiscalizando, ajudando, organizando. Todos, todos foram super gentis pra dar informação.
E por falar em informação, pode perguntar sobre como andar de metro em Moscou. Tô crak...dou todas as dicas. 
Andei pra baixo e pra cima o tempo todo e no final nem pedia mais informação...hhheee...o cão chupando manga no metro que não tem uma única palavra escrita que não seja em russo.
























terça-feira, 9 de julho de 2013

Unidos pra valer Moscou e eu

Cheguei no hotel aqui em Moscou, liguei o computador, já resolvi algumas coisas, copiei fotos, falei no skype, e não mais que de repente me dei conta que uma grande parte da graça de lugares novos escafedeu-se com o advento dessa tal de internet. Sentada aqui trabalhando, poderia estar sentada em qualquer lugar do mundo, fazendo a mesma coisa.Tanto em BH quanto Bodhgaya, Saint Nicolas, Paris ou Moscou,  tudo ficou igual. E ainda tem gente que tem medo de se perder....não viaja por medo
Mas vamos ao que interessa. 
Ouvi de amigos que já aqui vieram alguns palpites sobre tudo. O povo e a terra.
Até agora nada tá batendo.
Povo. Segundo as informações o povo é arisco, sério, seco, "corre da gente" quando falamos com ele, hostil.
Como comigo sempre é diferente, olhe a hostilidade!
No aeroporto, perguntei no guiché de informações pra moça sobre trem e ônibus. Ela não falava inglês, e pelo pouco que nos comunicamos optei pelo trem. Logo, um senhor me informou que o trem é ótimo e onde comprava o ingresso. Fui, super bem sinalizado, comprei e o bilhete que já vem com o direito de usar o metro.
Trem super confortável, parece com os trens franceses.
Tava procurando um lugar na janela pra fazer fotos. Não tinha. Sentei do lado de um padre, compenetradíssimo com seu livrinho de reza....Assim que coloquei minha mochila na poltrona ele já se virou todo gentil e pegou minha malinha pra colocar no bagageiro....daí pra frente o bicho pegou. Ele nunca tinha falado com brasileiro e muito menos qualquer pessoa da América do Sul. Me cravou de perguntas e discutimos muito sobre fé, Deus, religião, quem é Deus pra mim, o que Deus pensa de mim, no que eu disse que Deus era doidim comigo porque me dá uma vida boa dimais da conta, o que eu penso delo, como vizualizo ele, ele pirava com minhas respostas, disse que sou católica mas não concordo muito com muitas coisas da cabeça da Igreja,  como ser contra o aborto, sou a favor, problemas com gays, sou mais gay que muitos deles,  contra camisinha, contra conceptivo em geral. Ele pirava e ficava nervoso tentando encontrar palavras pra dizer o que queria, escreveu meu nome e disse sem sotaque algum, ele se chama Alecsay, nasceu na Ukrania, estuda em Moscou, deu tempo preu falar sobre meu blog, anotou o nome, meu nome, tudo que eu dizia ele escrevia. Parecia até espião, só não é porque seria o espião mais indiscreto e sem tato da Rússia...rs
Falei do meu trabalho na Índia, perguntou se eu falo do meu Deus pros indianos, eu disse que eles já tem Deus demais e não se interessam e eu não tava lá pra falar sobre religião, que brasileiro meio que caga pra religião.
Me deu o imeio dele, falei do tanto que é bom conhecer uma cidade com um nativo, mas ele devia ser muito ocupado senão a gente podia andar um pouco, comer, tomar um café, aí ele me deu o telefone, quem sabe, vou ligar e ver, e chegou a estação do metro e ele ficou nervoso porque o "nosso tempo" tava acabando, disse que não viu o tempo passar (uns 45 minutos) e pegou minha mala, tiramos foto, me acompanhou até a plataforma do metro, me deu o mapa dele, mostrou onde eu deveria descer e acho que pressentiu que eu ia lascar um beijo nele, então saiu disparado me abençoando com um gesto de cruaz com a mão, mas se pudesse teria feito uma cruz com dois dedos, excomungando essa aparição do mal na vida dele...rsss...ufa! 
Fim até agora da história do padre.
Aí entrei no metro, desci na estação certa, sem problemas, fui pelo instinto e achei a saída pra rua porque não existe naaadaaaa escrito em outra língua que não seja russo.
Na rua mostrei o endereço prum carinha num riquichá de rico (daqueles que mostrei a foto em Paris) e  ele queria me cobrar 300 rublos pra ir até o hotel que eu sabia que era perto. Vi no Goggle. Disse pra ele que paguei 320 rublos pra vir do aeroporto com trem e metro e tava caro. Ele não cedeu, dei até logo e disse: então fique aí vendo o povo passar. Inté.
Mesmo assim ele me deu a direção da rua. Perguntei a uma moça se tava no caminho certo ele disse que sim e ainda parou uma outra pra se certificar.
Já na rua, não encontrava o número. Aliás não é fácil de saber o que é o numero da casa. Perguntei prum rapaz, que bateu alguma coisa no celular e me mostrou a direção contrária que a moça tinha dado. Voltei...andei uns 50 metros e ele veio correndo atrás de mim, todo esbaforido dizendo que se enganara, era pra onde eu tava indo mesmo, pediu  desculpas e eu voltei.
Mai na frente um crioulo me vendo com o mapa na mão, perguntou se precisava de ajuda, e me mostrou a porta do Hotel, um tico pra frente.
Entrei e minha amiga já tava nervosa achando que eu demorei. Disse que tive muita prosa até chegar. Ela veio de táxi, pagou 60 dólares. Eu, com estas histórias todas, paguei 320 rublos ou seja, 10 dólares.
O Hostel é muito legal, achei no http://www.booking.com/
 o gerente já tá íntimo, já fomos juntos ao super mercado e compramos comida e frutas e Dadá ronca enquanto escrevo e vai dormir até umas 10 da noite porque vamos à meia-noite à praça do Kremlim pra ver o por do sol.
E quem quiser que conte outra....
Ah! Veja os dois filminhos do Hostel.
Nosso quarto e a copa-cozinha


Boa noite e inté Paris!

 Eu em Munich a caminho de Moscou

 O padre e eu, 15 minutos depois da gente se conhecer...íntimos!
Ele não enxerga um palmo na frente do nariz e disse que os óculos tavam no bolso. Disse que bolso não precisa de enxergar nada. Ele riu.
Vaidoso...se arrumou pra foto. Ajeitou cabelo e tudo. Deve ser por isso que não usa  óculos

 Chegando de trem à estação de metro, MOSCOU.

 O Alecsay que fez a foto


Bilhete do metro com direito a todo transporte

 Bonitinho e já arisco com medo de mim...rs

 Já dentro do metro

 Escada rolante de perder de vista. Enoooooooooorrrrmeee!!!

 Fofura vendendo flores na entrada do metro. Perguntei se podia fazer a foto. A cara estava e continuou da mesma maneira que saiu na foto.

 Rua do nosso Hostel




quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Mau humor frances no metrô



Lendo no blog da Lina sobre o mau humor do francês, me lembrei de um causu que aconteceu no metrô.
O mau humor do francês é famoso no mundo todo, agora imagine então como ele fica pela manhã,  no metrô lotado. Hora do rusch.
Cada um faz o que pode pra passar o tempo e não se deixar incomodar pelo vizinho. A grande maioria afunda a cara no jornal ou num livro. Alguns fingem dormir, mulheres se maquiam. Tem de tudo.
Tô eu dentro de um vagão numa manhã dessas, gente saindo pelo ladrão, quando entra uma criança de uns 8 ou 10 anos, que poderia ser de qualquer país do leste europeu. Carinha de cigana.
No que entrou e a porta do metrô se fechou, ela abriu o bocão e começou a cantar a plenos pulmões. Pra ganhar uma graninha.
Eu até levei um susto, porque tava do lado dela e não esperava pela cantoria. Esperava o texto que já tinha decorado de tanto ouvir o tempo todo:
- Eu sou uma refugiada de XXX, minha mãe tá doente, meu pai
desempregado...blá...blá...blá
E continuava a ladainha.
A pobre coitada não chegou a cantar nem a primeira parte da música, quando uma francesa deu um berro:
*- Ta gueule!!!!

A nativa tava sentada e seu ouvido na altura da boca da garota,  já que esta  tava de pé.
A garota  fechou a boca na velocidade da luz. O que achei engraçado foi cortar a música de súbito, no meio da palavra. Pá pum!
Olhe, eu não sei se alguem riu porque eu tive que descer na primeira estação porque não me aguentava. Tive uma crise de riso. Foi muito engraçado. Não deu nem tempo de ficar com pena da garota.

* Essa é uma expressão muito forte em francês. É  mandar calar a boca, de uma forma grosseira e definitiva.  Você pode não achar engraçado, mas a gente brinca muito dizendo isso. Nas situações mais diversas, dizemos pros amigos "ta gueule"... e a gente ri muito.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Estações de metrô de Paris e pontos de ônibus em Belzonte

Adoro os nomes da estações de metrô de Paris. Acho tão românticos, sonoros. Vejam só:  Porte des Lilás, Porte de la Chapelle, Mabillon, Ménilmontant, Anvers, Falguière, Filles du Calvaire, Varenne, e muitas outras.
Há anos que sonhava com nome nos pontos de ônibus aqui em Belo Horizonte. Iria ajudar muito. Já que a linha de metro é curta e com  pouca possibilidade de ser longa e cheia de estações, eu ficava colocando nomes nos pontos de ônibus.
É uma dificuldade saber onde descer do ônibus quando a gente dá um endereço pra alguem. Fica assim passar um endereço;  depois que passar a avenida X, você conta duas ruas a direita e dá o sinal. Desce em frente ao super mercado Y. Se o super mercado fechar, lá se foi a referência! E se a pessoa não conhecer a avenida, danou-se! E nem sempre o motorista ou o cobrador sabem os nomes das ruas. 
Tenho visto muito timidamente, alguns pontos de ônibus com nomes. Tipo: Pronto Socorro, Palácio das Artes. Tá melhorando. E também uma informação que eu morria de inveja porque não tínhamos, já andei vendo em alguns ônibus. O mapa do percurso do ônibus, com todas as paradas afixado dentro deles. Muito chic.
O mais engraçado, é que da mesma forma que temos esta dificuldade com os pontos de ônibus aqui, na França, os apartamentos é que não tem número. Uma peleja. Não cabe em qualquer papelzinho anotar o endereço. Endereço no Brasil é simples. Rua das Flores, 450/1.201. Quer dizer que o número da rua é 450, o apartamento é o 1.201 e consequentemente o andar é o 12.
Passando um endereço em Paris; 45, rue des Fleurs, entrada da esquerda, escada à direita no fundo do corredor, quinto andar, terceira porta à direita. Pode? Chegando na porta do apartamenro, tem normalmente o nome dos donos da casa ao lado da campainha.
Mas, até chegar lá...






Procurei fotos de pontos de ônibus em BH e não achei. Vou sair assim que a chuva der uma trégua e fotografar.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Tanto faz como tanto fez

Quem já andou e trabalhou por alguns lugares neste mundão de Deus assim como eu,  vai saber do que tô falando.
Sempre quando estamos conversando sobre semana, final de semana, dia que alguem mais gosta de sair pra curtir, normal que o assunto caia no dia de preferência nacional, a sexta-feira. Nós somos doidinhos com sexta e sábado. Domingo o povo já considera que acabou o final de semana, e deixa  pra fazer coisas mais amenas e fica aguardando começar tudo de novo.

A primeira vez que trabalhei normalmente no sábado e domingo, foi quando morei em país árabe. Só tínhamos a sexta-feira como dia de repouso. Acho, que depois de muito chorôrô conseguimos ganhar a quinta à tarde. Então, as folgas de  final de semana que a gente tava acostumado, viraram dia de semana normais e não ouvíamos ninguem reclamando que tava trabalhando sábado e domingo.
Depois disso fui pra Israel. Aí mudou outra vez. A folga era no sábado. Normal de novo. É impressionante como a gente acostuma com tudo rapidim. 

Trabalhando nos EUA então é que a coisa pira de vez. Pra americano tanto faz o dia da folga. O importante é ganhar dinheiro. O máximo possível. Você folga quando seu patrão te dá folga. Existem os trabalhos em que as folgas podem até cair no sábado e domingo, mas, de modo geral trabalha-se direto no Natal, Ano Novo, Tanksgiven, e ninguem questiona. E tem também muito trabalho que não tem dia nem hora. Você pega turnos dos horários mais diversos. A folga cai cada semana em um dia diferente. E ninguem reclama. É assim.
Como pra mim isso já virou rotina, acho muito doido quando alguem deixa de aceitar um trabalho aqui no Brasil, porque as folgas não são no final de semana. Ou porque o horário não é aquele convencional. Precisamos começar a nos acostumar com estas mudanças porque nosso país tá que cresce e temos que crescer junto. Em todos os sentidos, principalmente abrindo a cabeçinha pra estas convenções.
E também ouço muita reclamação sobre o horário de verão. Quem trança muito e tá acostumado a pegar fusos horários deste de 3, 5, 8 10 horas, 1 hora a mais ou a menos não altera absolutamente nada. Aqui, tem gente que fica muito furiosa mesmo. Juro, que isso não vou entender nunca.
E não somos só nós que temos esta dificuldade.
 Melhor exemplo está nos metrôs de Londres e Paris. Eles foram construídos há mais de cem anos e o objetivo principal era transportar os trabalhadores. Facilitar o dia a dia de quem trabalha.
Ponto.
 Fim.
Acabou isso.
Acabou essa coisa de povo só trabalhar de dia. E com a globalização, com a turistaiada cruzando céus e mares o tempo todo, não tem lógica um metrô terminar seus serviços a 1 hora da manhã. Como pode,  lojas e supermercados,  casas noturnas,  médicos, dentistas, farmácias,  trabalharem 24 horas e o metrô parar a 1 da matina?
Acorda povo! 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Flanando por São Paulo, sem lenço sem celular

Andei até pela cidade hoje. Saí dos Jardins, subi até a Paulista e peguei  o metrô até a estação São Bento. Queria fazer três coisas lá. Conhecer a famosa rua 25 de março, ir até o Mercado Municipal e ao Convento de São Bento. Foi muito legal. Dia lindo, claro, mas fresco. Coloquei fotos até a chegada do mercado. Continuo amanhã.

Todas as entradas dos prédios são bem cuidadas aqui nos Jardins. Muita planta, muito verde.

Esta região dos Jardins tem árvores lindas. Antigas.

Gostei desta vitrine. Gostei de mais algumas, mas não me senti à vontade pra fotografar. Povo com cara de poucos amigos.

Quando vejo uma vitrine assim - e vi várias, sinto uma vergonha danada. Vergonha de algum gringo passar por aqui e rir da gente. E tá cheio deles. Devem ficar se perguntando. A língua falada aqui não é o português? Por que escrevem tudo em inglês? Que besteira!

Esquina famosa!

Achei legal esta placa

A pequetita tava toda orgulhosa com sua roupa de bailarina.

Gosto destas galerias. Dão um ar de cidade pequena. Muito mais acolhedor.

Temos que
 pressionar o nosso governo URGENTE. Precisamos de  metrô se possível ainda neste século! Inveja de São Paulo. Tá com um metrô impecável em todos os sentidos.  E vi mais estações quase prontas pra serem inauguradas.



Saindo do metrô e descendo essa ladeira cheguei na 25 de março. Quando vi a multidão, desanimei. Não deu pra enfrentar e fui direto pro Mercado.


Adoro sempre vivas! Prefiro na cor natural, mas este amontoado de cores me fascina.
As cores dos tecidos também.



Parece uma casinha de Chinatown

No caminho do Mercado achei esta Igrejinha espremida no meio das lojas e da multidão. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Tinha muita coisa escrita em árabe. Não consegui descobrir porque. Não tinha ninguém pra me informar. Na Igreja, só este moço aí. E tava falando ao celular. Trabalhando. Achou um lugar tranquilo pra resolver seus negócios.


Adorei as duas casas.  Não dá pra ver, mas a da esquerda é pra...te...a...da!!! Brilhava no sol. Nunca tinha visto...rs. Parece coberta de brocal.

Subindo esta ladeira cheguei ao convento. Mostro amanhã.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...