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terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

MUITO MENOS ELES

 Ninguem merecia estar passando por esta pandemia, muito menos quem tem tatuado na pele o número ganho em um campo de concentração.

Na França tem um ditado que diz: " Eu pensei que já tinha visto tudo na guerra". 
Não vimos da missa ainda nem a metade. 
Foda!
Triste.
 
Na manhã de hoje, a Sra. Pola Waiswol, sobrevivente o holocausto, foi vacinada contra a Covid-19 no Posto de Drive Thru do Estádio do Pacaembú.
Foto: Paulo Lopes /
BW Press Foto & Jornalismo
 

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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Duas mulheres, dois destinos e um so sentimento: vazio

Me apaixonei de imediato quando vi estas mãos. A delicadeza dos dedos longos me encantou. Pensei no mesmo instante; poderia ser nos dias de hoje as mãos de uma modelo. Delicadas e magras.
O mesmo pensei sobre os pés.

Esta posição dos pés, ficou pros meus olhos, de uma tristeza, um recolhimento, um medo de dar pena.
Mas, também lindos.
,
Mas quando olhamos a foto de corpo inteiro o choque é inevitável. Esta mulher foi condenada a viver (viver???) em um campo de concentraçao por ser prostituta, o que pros nazistas era considerada uma ¨raça de bastardos¨. A escoria do mundo.
Quando foi presa, pesava 75 kilos. As fotos foram feitas 4 (quatro) meses depois de ter sido liberada. Estava se recuperando e pesando 25 kilos; e só tinha 31 anos.

O transtorno, a tristeza, a impotência diante de tanta força bruta, resultou neste olhar de enlouquecer a gente de compaixão e em botões encaixados em casas erradas. Enfim, qual a importância de um botão   diante de tanta perplexidade!
Josefa Bala, polonesa,  foi deportada  em 13 de outubro de 1942 e assassinada  15 dias depois aos 28 anos de idade.

domingo, 22 de abril de 2012

Theresienstadt ou Terezin. Quem te conheceu não esquece jamais

Os campos

Nossa turma chegando em Terezin

Theresienstadt, também referido como gueto de Theresienstadt, foi um campo de concentração estabelecido na fortaleza e guarnição da cidade de Terezín (hoje, parte da República Tcheca).


Os 7.000 tchecos não-judeus que viviam em Theresienstadt foram expulsos pelos nazistas na primavera de 1942. Depois disso, o gueto ficou sendo habitado por uma população que chegou ao número de 50 mil judeus. Com essa super população a comida era escassa e neste mesmo ano quase 16 mil pessoas morreram, incluindo, em setembro, Esther Adolphine (uma irmã de Sigmund Freud)

Muitos dos 80.000 judeus tchecos que morreram no holocausto foram mortos em Theresienstadt, onde as condições eram extremamente difíceis.Prisioneiros cegos eram muitas vezes dispensados de serem deportados para que assumissem a tarefa de testar campos minados dentro do campo.

Aproximadamente 144.000 judeus foram mandados para Theresienstadt. Cerca de 40.000 deles originais da Alemanha, 15 mil da Áustria, 5.000 da Holanda e 300 de Luxemburgo. Somados aos cerca de 500 judeus da Dinamarca, também judeus eslovacos e húngaros foram deportados para o gueto. Cerca de 1.600 crianças judias de Białystok, Polônia, foram mandados de Theresienstadt para Auschwitz; nenhuma delas sobreviveu. A maioria dos prisioneiros era de judeus tchecos. Cerca de 33.000 morreram em Theresienstadt, pelas péssimas condições do campo (fome, stress e doença, especialmente a epidemia de tifo no fim da guerra). Cerca de 88.000 foram mandados a Auschwitz e outros campos de extermínio. Quando a guerra terminou, havia apenas 17.247 sobreviventes. Das 15 mil crianças que havia anteriormente, apenas 93 estavam vivas quando o campo foi libertado.

Vários corpos eram colocados de cada vez em uma espécie de maca que entrava dentro do forno. Como era muita gente, a cremação não era feita até o fim. Os ossos recolhidos eram moídos,  jogados nos campos  e usados como adubo.


Quantas pessoas não morreram nestas mesas de mármore, vítimas de experiências feitas pelos loucos dos médicos da SS nazista



Instrumentos usados pelos médicos

Senti tanto enjoo enquanto fotografava estas mesas, quanto estou sentindo agora escrevendo o post. Tanto em Terezin  quanto em Auschwitz, senti cheiro de fumaça, de queimado e de sangue. 


sábado, 14 de abril de 2012

Não dá pra esquecer...

A cada banho quentinho e delicioso que tomo seja num hotel 5 estrelas ou 2, a cada refeição que como na hora que quero e o que quero, a cada presentinho que compro pra um amigo, a cada dia de sol lindo, ao meu direito de ir e vir, a cada criança que vejo brincando livre, correndo, sendo feliz juntos com seus pais, a todas as pessoas agasalhadas no frio e no vento, continuando suas vidas, a cada medicamento que posso comprar e usar e curar o meu mal, a todos os amigos que vejo rindo e felizes em uma mesa de bar, a toda prosperidade e as obras que vejo sendo feitas a cada esquina demonstrando o valor e o trabalho de um povo querendo se reerguer, a cada história que nos comove e nos faz chorar por pessoas que nunca vimos, histórias estas contadas por quem viveu e jamais se esquecerá o que passou, a todas as igrejas que entrei e jamais pedi alguma coisa e só agradeci  e a todas as  coisas que  nem tenho capacidade de expressar através da escrita, NÃO DÁ PRA ESQUECER ISSO....não preciso chorar a cada lembrança e sofrer, mas jamais me esquecerei, que o meu dever e a minha obrigação é ser feliz em primeiro lugar, e a partir daí,  tentar fazer, quem me cerca feliz. E acima de tudo, darei o meu sangue pra que isso nunca mais aconteça. Eu sei que o mundo ainda tá  cheio de Auschwitz-Birkenau 
 Denunciar é minha obrigação.
Estas são apenas algumas das 1.200 fotos que fiz em Auschwitz-Birkenau


















E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...