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terça-feira, 15 de maio de 2012

Da série: acredite se quiser...

Aqui na Índia a única diferença que existe entre uma auto-estrada com pedágio, várias pistas, de uma estrada normal de mão dupla, é um canteiro dividindo as  pistas. No mais não muda nada. Passa boi, passa boiada, passa cabrito, tuc-tuc, bicicleta e até moça bonita.
Mas domingo, indo pra este evento que conto no post abaixo, aconteceu uma surpresa, uma novidade. Como se ainda fosse possível acontecer mais coisas inusitadas. Foi tão rápido e tão sem sentido, que nem tive reflexo pra pegar a câmera e fotografar.
Estamos nós indo felizes e contentes. Devido há muito telefonema pra lá e pra cá, muita paração pra perguntar, deduzi:
- Estamos perdidos.
Perguntei pro Anup e ele disse, que perdidos perdidos não tamo não, estamos na direção certa, só não sabemos em qual estrada secundária entrar. OK. Fomos continuando.
De repente o motorista recebe um telefonema, fala fala fala e entra no acostamento. Como se fosse a coisa mais natural do mundo, manobra na pista, e pensei:
- Do jeito que são no notion, ele agora  vai subir o canteiro e pular pro lado de lá. Qual o que! Muito pior!
Como se novamente fosse a coisa mais natural do mundo, começo a dirigir  de volta, na contra mão. 
Virei pro Ragi e perguntei:
- É um suicídio coletivo? Porque se for, ninguém me consultou se to afim.
Ele riu e falou:
- De forma alguma, estamos nesta vida pra vivermos e sermos felizes.
 E o carro na contra-mão e os outros desviando na boa. Nem um farol piscou, ninguém colocou a cabeça pra fora e gritou absolutamente nada, até que mais ou menos 1km pra frente, ou pra trás,  ele atravessou pro outro lado porque tinha uma parte do canteiro quebrada.
E achamos felizes o nosso destino.

E quem quiser que conte outra!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Pedalar lá fora não é como pedalar aqui dentro


Seu Becker com os filhotes. O mais velho já na rebeldia com o capacete desabotoado.

Quando eu era criança tinha bicicleta e adorava pedalar. Morava em uma cidade do interior, mais calma impossível, sem trânsito e plana. Principalmente isso. Pedalar foi feito pro plano. Tô falando do meu  prazer, passeio.
Mas  em Belo horizonte a coisa mudou de figura. Cidade cheia de montanhas não combina com duas rodas. A minha vida de ciclista findou aí. Tem anos que não chego perto de uma bicicleta.
Foi então que me lembrei da minha aventura de pedalar na França.
Trabalhei por uns tempos em uma cidade perto de Paris, chamada Juvisy-sur-Orge. E não morava pertinho do trabalho. Então, pra me acostumar e ver se rolava, pedi a uma amiga a bicicleta dela emprestada, e, se tudo desse certo, compraria uma prá mim.
A aventura durou 1 dia. Ou melhor, durou meio caminho até o meu trabalho, porque a outra metade do caminho empurrei aquela encrenca, toda trêmula de mêdo e exausta.
Esta experiencia nada teve a ver com a minhas pedaladas de criança. Descobri, que nunca tinha pedalado com trânsito, e que não tinha idéia de como fazer isso. A metade do caminho que fiz foi uma angústia só. Um imã me atraia pros carros, pro meio da rua. Um horror. Foi aí, que desci daquela peleja e terminei a jornada à pé. Empurrando o embondo.
Começei a prestar atenção na criançada de velo, andando como se tivesse nascido em cima daquilo. Por isso eles andam na maior desenvoltura. Desde pequetitos já vão pras ruas com os pais. Todos paramentados crentes que são gente, e todos respeitam uns aos outros. Por isso a coisa funciona.



Então, o recado é o seguinte: se você tem a mesma experiência que eu com uma bike e mesmo que tenha o costume de pedalar ainda hoje aqui pelo Brasil, pense bem antes de pegar uma bicicleta no exterior. Lá você tem que conhecer e obedecer as leis do trânsito. Você sabia que se tiver na rua e o sinal fechar você precisa parar? Parece óbvio, mas aqui, se é que existe uma lei, ninguem toma conhecimento. Estando montado na bicicleta você não é pedestre. Será multado se passar rodando nela. Pra andar em locais onde não se pode andar de bicicleta você tem que estar empurrando a bicicleta. Nada de subir nos passeios tirando finhinho nas pessoas. Lembre-se, você está em cima de rodas, então tem que obedecer as leis de trânsito. Precisa também fazer os sinais de mão. Se vai virar pra direita, esquerda, parar. Tudo como manda o figurino. E criança tem que usar capacete. Não sei quanto a adultos qual a obrigatoriedade. Informe-se.

                                            NYC. Pedalar pelado, pode. Sem capacete, não!

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...