Seu Becker com os filhotes. O mais velho já na rebeldia com o capacete desabotoado.
Mas em Belo horizonte a coisa mudou de figura. Cidade cheia de montanhas não combina com duas rodas. A minha vida de ciclista findou aí. Tem anos que não chego perto de uma bicicleta.
Foi então que me lembrei da minha aventura de pedalar na França.
Trabalhei por uns tempos em uma cidade perto de Paris, chamada Juvisy-sur-Orge. E não morava pertinho do trabalho. Então, pra me acostumar e ver se rolava, pedi a uma amiga a bicicleta dela emprestada, e, se tudo desse certo, compraria uma prá mim.
A aventura durou 1 dia. Ou melhor, durou meio caminho até o meu trabalho, porque a outra metade do caminho empurrei aquela encrenca, toda trêmula de mêdo e exausta.
Esta experiencia nada teve a ver com a minhas pedaladas de criança. Descobri, que nunca tinha pedalado com trânsito, e que não tinha idéia de como fazer isso. A metade do caminho que fiz foi uma angústia só. Um imã me atraia pros carros, pro meio da rua. Um horror. Foi aí, que desci daquela peleja e terminei a jornada à pé. Empurrando o embondo.
Começei a prestar atenção na criançada de velo, andando como se tivesse nascido em cima daquilo. Por isso eles andam na maior desenvoltura. Desde pequetitos já vão pras ruas com os pais. Todos paramentados crentes que são gente, e todos respeitam uns aos outros. Por isso a coisa funciona.
NYC. Pedalar pelado, pode. Sem capacete, não!
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