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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

MEU FELIZ ANO NOVO PRA VOCÊ....

...querido leitor do blog, vai ai representado pela paz, pelas cores, pela fé, tranquilidade, sossego, alegria, esperança, amizade, amor, compaixão, respeito, tudo isso junto e misturado foi o que senti nesta manhã de 31-12-2012 quando fui visitar o MESTRE SIDHARTA  pela última vez neste ano em sua casa, o MAHABODHI TEMPLE, e agradecendo aproveitei pra pedir que ele continuasse olhando por mim, por nós, por favor!

AMÉM!

NAMASTÊ!

 Tibetanos, sua vez e sua hora de rezar


 Um mundo de cores, flores, energia boa


 Não pense que este senhor dormiu. Está cantando um mantra e roda estre instrumento a cada final de oração.
Compenetradíssimo!

 As pessoas trazem folhas de ouro e vão colando aos pés e do lado de fora do muro que protege a árvore sagrada



 Hoje fiz vários filminhos que ficaram bem bonitos. Você poderá assistir todos no  www.bodhgayawaithingforyou.blogspot.com
meu novo blog.
É só ir lá.

 Tapete pra procissão em Ouro Preto? Não. Flores oferecidas ao BUDHA no Mahabodhi Temple - Bodhgaya - Índia

 Nos filmes eu conto toda a história deste lugar de paz.




 Entrada do templo onde tem uma estátua dourada e muito bonita de BUDHA

 Torre principal da stupa

 Tudo vira uma mesinha pra colocar os papéis com os mantras. Tem folhas que estão se desfazendo de tão usadas



 Todos os Deuses são homenageados. Ninguem é esquecido. No país de 1 bilhão e 200 milhões de pessoas, o que não falta é fiel

 Mais uma proteção. Quero sim. Preciso muito!

Esta parte do templo tá linda!














Aqui já tô deixando o templo e as pessoas continuam chegando as dezenas, centenas, milhares...

sábado, 22 de setembro de 2012

Pinto no lixo é fichinha!!!!

Já em Bodhgaya e muito mais feliz do que pinto no lixo. Já conectada, completamente tonta e desfusada, mas cheia de novidades pra te contar.
A viagem foi muito boa. Calma e serena. 
Se você for fazer alguma conecção em Londres, se prepare pra pegar filas quilométricas e revista geral de bagagem de mão. Parece que o mundo tá viajando. Aviões lotados, aeroportos lotados, nada vence o mundão de gente. Não há guichê, atendente, alfândega, elevador, escada rolante, nada, nada, que dê conta. Podemos parar de dizer que o Brasil não tá preparado pra Copa do Mundo e Olimpíadas. No quesito aeroporto ninguém tá.
O aeroporto de Heathrow em Londres é enorme, modernérrimo e passei 3 horas e meia em fila. O tempo da minha conecção, e por muito pouco não perco meu voo pra Delhi. Anda-se mais que pobre, e quando a gente sobe uma escada e pensa que chegou enfim ao destino, nada disso. Outra fila e mais revista.
Tive que tirar até as minhas havaianas. Realmente o solado dela é um perigo!!!
Mas, se a gente pensa na viagem não vai a lugar algum.
Chegar sempre é bom demais. Encontrar a carinha sorridente dos amigos no aeroporto te esperando, achar uma caminha limpa e delicadamente arrumada como eu gosto, isso não tem preço.
Já matei as saudades do café da manhã com chá, mingau de aveia e pão indiano feito na hora, quentinho.
Amanhã vou sair pela primeira vez pra rever um amigo querido e agradecer a ele pelo meu retorno a esta cidade iluminada.
Obrigada Sidharta.

sábado, 19 de maio de 2012

Nalanda - que nome mais lindo! E que história!

Fui ontem a Nalanda. Como vou voltar com minha amiga que chega no final do mês pra segunda parte desta viagem, não entrei nas ruínas daquela que é considerada uma das primeiras universidades com campus e tudo que tem de mais legal em uma universidade dos nossos dias.
A biblioteca de Nalanda, conhecida como Dharma Gunj (Montanha da Verdade) ou Dharmagañja (Tesouro da Verdade), era o repositório mais famoso do conhecimento budista no mundo naqele tempo. Sua coleção continha centenas de milhares de volumes e era  tão extensa que queimou por cerca de mais de 6 meses, quando incendiada pelos invasores turcosA biblioteca teve três principais edifícios tão altos quanto nove andares de altura, Ratnasagara (Mar de Jóias), Ratnodadhi (Oceano de Jóias), eRatnarañjaka (Delighter de Jóias).
E o homem conseguiu destruir isso tudo.Mas deixa este assunto, que volto nele quando voltar a Nalanda.
Pra você já ir tendo uma idéia, olhe as fotos que fiz nas ruas, estrada, parques que visitei ontem e hoje.

 Não consigo me acostumar com esse povo solto em cima de ônibus e caminhão. Acredite que ontem vi um sujeito sentado num sofá de todo tamanho em cima de um ônibus? Ele amarrou o sofá naquela grade lateral e veio sentado como se tivesse em casa vendo Esporte Espetacular.
Talvez a inspiração pra "Priscila", tenha saído daqui.
Eu perco muita coisa. Não dá tempo de fotografar. Já pensei em dar um plantão na beira da estrada. Mas tenho que dar sorte no dia.

 Fomos almoçar neste restaurante em Nalanda. Chegamos e estavam lavando tudo, numa daquelas faxinas de sábado. Falei:
- Não vai rolar, vamos pra outro.
O proprietário:
- Podem se sentar e fazer o pedido.
E continuaram a faxina no mesmo rítmo, lascando água pra todo lado, inclusive nos nossos pés. Como o calor é saarístico, seca um minuto depois. E comemos uma comida muito gostosa. 
O motorista estacionou o carro atrás do restaurante. Quando saímos, fiquei conhecendo o  lado B. Melhor continuar saindo pela porta de entrada....rs.
Se você faz o gênero que sente nojo de tudo e escolhe muito o que vai comer ou beber, definitivamente o seu lugar não é a Índia. Tente outra praia.

 Amei as cores do Restaurante.

 A faxina

 Não gostou da pia pra lavar as mãos na saída? Sabe, que na estrada ninguém lava. Uma falta de propósito sem fim. Não importa o que estivesse fazendo. Antes de comer não se lava as mãos. Mas capricham na saída, porque comem com as mãos.
Voltando à pia. Você achou estranha, né? Pois saiba que ela foi escolhida com todo esmero e foi tão desejada, tão sonhada, como aquela cozinha com design italiano que você tanto quer.

 Isso é o que chamamos cá pra nós, de "uma peça muito rara"!

 Desta vez não teve erro. Acertamos direitim.

O guia local leu 937, mas eu acho q tem um 1 escondido aí.

 Os indianos procuram conservar os jardins e arredores dos seus locais turísticos o mais bonito possível

 Como eu estou fazendo o caminho de Sidharta, não resisti e fui conhecer mais este.Mas vou ter que voltar. A visita foi muito superficial. Uma gruta onde ele ficou por muito tempo meditando. Contarei mais detalhes no próximo post.


 Esperei muito pra tirar esta foto sem ninguém, mas não deu. É um entra e sai sem fim. 
Mas gostei deste resultado.

 Este é um templo que fica aos pés de uma montanha que tem uma mina de água quente. Agora no verão tava pelando. No inverno deve até ser gostoso. Foi um dos lugares mais úmidos que já fui em minha vida. Pior do que Cataratas do Iguaçu. Quando saí de lá, pensei que alguem tinha despejado um balde de água em mim e eu nem tinha visto. 
A cidade vem tomar banho aqui, lavar roupa, relaxar. Homens, mulheres, crianças, todo mundo junto. Tinha muita gente nua. Homens principalmente, mas as mulheres tomam banho com um pano fino enrrolado, então...
A criançada faz uma festa.
Tem uma piscina com a mesma água, mas numa espécie de gruta com uma boca  de entrada daquelas que amo. Tem que abaixar pra entrar. Devido a eminência de não sobrevivência, não entrei. Vamos ver na volta se animo a pelo menos colocar a cara lá dentro.

 As fontes vistas de cima. Tem várias saídas de água e ficam uns manés tentando enrolar a gente pra ganhar dinheiro. Vi um deles arrancando 200 rupias de um japa, então quando ele veio pro meu lado já disse que não queria. Te faz repetir uns mantras. Essas coisas pra dar sorte. Já tô com sorte demais, preciso não. E ele insistia, insistia, por fim falou que não ia cobrar nada ele era sei lá o que. Pra ficar livre falei os OM que ele pediu. Quando estava subindo a escada pra vir embora, ele veio atrás pedindo dinheiro. Eu disse:
- Eu só aceite porque você disse que não tinha que pagar.
Ele voltou no mesmo passo.


O sino é enorme e falta descobrir sua origem.

 Essa trinca aí, não tava planejando boa coisa. Falavam sem parar e chegou a sair um arranca-rabo, que eu desfiz, fotografando.

 Adorei o jardim a moda antiga.

 Tomamos o café da manhã de hoje neste restaurante parecido com entrada de casa de vó de antigamente.

Rodeei o restaurante seguindo as flores e dei de cara com essa fofura.

O sol estourando mamona e ele tranquilo, suadinho e com uma foice na mão podava a grama. Abriu um sorriso quando me viu e eu elogiei as plantas dele. Ficou feliz e começou a falar os nomes das flores. Buganville é praticamente a mesma palavra. Aliás, flores e pedras são fáceis de falar no mundo todo.

Impressionante a facilidade com que esse povo fica agachado o dia todo. Também, com esta magresa! Tô achando que mulher indiana deve ter parto normal na sua quase totalidade. Vou investigar,.


Saída de escola. Pelo visto tem cara de faculdade. O povo tá bem crescidinho. Mas, de uniforme? Mais uma investigação.

Parece um arranjo de mesa. 
Lindo!

E as flores nesta época esturricada do ano, me lembram muito as nossas flores do cerrado. Nem sei se existe esta no Brasil, mas me lembrei.

http://www.shunya.net/Pictures/NorthIndia/Nalanda/Nalanda.htm



E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...