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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Mais uma dica de lugar lindo pra você conhecer em Paris

Melhor do que conhecer um lugar, é ficar sabendo da história dele. Como aquilo foi parar alí, quem levou, quem fez. Adoro essa parte do passeio.
Conheço bastante Paris  e nunca tinha ouvido falar sobre este Museu. Fiquei conhecendo no blog da Lina, http://www.conexaoparis.com.br/, e pedi permissão a ela pra mostrar pra você. Um luxo, e a história é triste e linda ao mesmo tempo. A casa foi construída no início do século XX, mas com o tempo voando, passando rápido quiném um corisco parece coisa de séculos e séculos atrás.

"A mansão foi construída em 1911 pelo conde de Camondo Moïse , um banqueiro, com o arquiteto René Sergent , para lançar sua coleção de móveis do século XVIII francês e objetos de arte. Seu design foi modelado sobre o Petit Trianon de Versalhes , embora com as conveniências modernas. A casa e as coleções foram legadas para Les Arts Décoratifs , em honra de seu filho, Nissim de Camondo , morto na Primeira Guerra Mundial , e aberto como museu em 1935. Mais uma tragédia quando seguido alguns anos mais tarde Moise filha e sua família foram deportados para Auschwitz, onde morreu.
Hoje a casa é mantida como se fosse ainda uma casa particular preservada em sua condição original. Três pisos estão abertos aos visitantes: o piso térreo (cozinhas), piso térreo superior (quarto formal), e primeiro andar (apartamentos privados). 
A casa refinada, um  magnifico “hôtel particulier” fica na beira do belíssimo Parc Monceau e abriga coleções excepcionais de pratarias, móveis e porcelana que a família colecionou ao longo dos anos. Um museu fora do circuito turístico básico e que merece ser conhecido. Visite o museu e depois passeie no parque.  Imperdível !"

A casa é suntuosa. Lindíssima!

Portão de entrada que vai dar na cour, que é o pátio interno. Caminho largo o suficiente pra passar carruagens. Hoje em alguns pátios se estacionam os carros.

Não queria morar aí, mas adoro esta mistureba de cores e estampas nas paredes, móveis, tapetes e cortinas. Nada era simplesinho nesta época.



Linda a biblioteca!



Que banheiro mais lindo! Estas peças são um sucesso. Adoro estas formas arredondadas e o peso delas. Pra mim estas também são as melhores torneiras que existem. E o piso, os azulejos! Bonito demais.




"No mobiliário da casa incluem cadeiras needlepoint feitas por artesãos do Garde Meuble Real (Royal repositório da mobília), tais como Jean-François Oeben , Henri Jean Riesener , e Jacob Georges . Pisos estão equipados com Savonnerie tapetes tecidos em 1678 para a Grande Galerie no Louvre , e as paredes com tapeçarias acentuados (muitos Beauvais ou Aubusson ), e pinturas, incluindo retratos de Élisabeth-Louise Vigée Le Brun , paisagens por Guardi e Robert Hubert e cenas de caça por Jean-Baptiste Oudry . É Orloff, o serviço de jantar de prata encomendado por Catarina II da Rússia criado pelo ourives Jacques-Nicolas Roettiers em 1770, e os serviços Buffon porcelana foram feitos em Sèvres na década de 1780 com um tema de aves. Outros objetos notáveis ​​incluem um busto de Jean-Antoine Houdon , baixos-relevos, vasos chineses, e lustres de cristal."

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Voltando aos velhos tempos de mim...seção nostalgia

Ontem foi dia de visitar o Museu dos Brinquedos e matar a saudade. Um verdadeiro passeio a infância de meus avós, pais, e minha também. Muito bom. Não vou repetir o que já disse aqui sobre o museu. Só vou mostrar alguns dos brinquedos pra você. Como este velocípede por exemplo. Com assento de  madeira. Lindo demais.

E a corrida de cavalinhos!

Essa Kombi é linda!

Qual o garoto que já não quis ser bombeiro?

Adoro todos os brinquedos que eram feitos de lata colorida.

Tudo de lata.

Ainda bem que não ganhei esta boneca quando era criança! Minhas seções de análise teriam triplicado. A idéia da cena do exorcista deve ter vindo daí. Três carinhas numa só. Rindo, dormindo e chorando. Eu choraria de medo o tempo todo. Coisa mais macabra! E o pino que fica em cima da cabeça? Girando  ela muda de cara. Curuz! 

Aqui já tá uma turma mais mudirninha.

Piano e xilofone. Sempre quis e nunca tive. Não sei porque ninguém nunca me deu!

Me lembro muito deste forte apache. Será que ainda se brinca de índio? Acho que não.

Ioiô de lata. Muito legal!

Amava jogo de pega-varetas. Acho que vou comprar um pra mim de novo. Deve ser ótimo pra acalmar, frear, relaxar.

Carrinho de rolimã. Meu irmão fez muitos e brincava depois da escola, descendo a Rua Pernambuco. Da praça Diogo de Vasconcelos, hoje praça da Savassi, até a Av. Brasil. Eita beleza! Descia desembolado. Capacete, joelheira e apetrechos de segurança? Tá brincando? Freava com o Kichute, e os joelhos e cotovelos viviam ralados.


quarta-feira, 27 de abril de 2011

E a Liberdade abriu as asas sobre nós!

E a Praça da Liberdade realmente abre agora os braços e nos acolhe. Primeiro, com seus jardins, bancos, coreto, flores, fontes. Tudo  muito simples, bonito e delicado. Depois que toda a parte administrativa do governo se mudou pro outro lado da cidade ( uma hora dessa vou lá fotografar e mostrar pra você), começou uma verdadeira revolução de construções, reformas, restaurações. E antigos lindos prédios outrora  (essa saiu do fundo do baú)  secretarias de educação, fazenda, finanças, agora se transformaram em museus e centros culturais. E cada um ficou ou tá ficando mais bonito que o outro. Cores fortes, vivas, devolveram à Praça um ar de cidade de interior, que Belo Horizonte vai perdendo a cada dia que passa.
Depois de dar uma volta na Praça, fomos conhecer o Memorial Minas Gerais. Uma homenagem super bem feita aos mineiros, a sua cultura, seus valores, sua história. Muito legal. Vontade de carregar muita coisa aqui pra casa. Partes da história de minha família, amigos, infância.


Não estão lindas as cores dos prédios?

E o velho Carlos Drummond de Andrade foi homenageado com fotos, vídeos, a famosa camisa branca social, terno, poemas, livros. Muito merecido.

De ficar de queixo caido com as pinturas do teto, pilastras e paredes.

Queria ter um altar deste aqui em casa. Tem de tudo um pouco. Lindo demais! E colorido é do jeito que eu gosto.

Não faltou a benzedeira dos interiores das Gerais.

Procissão! O cheiro do incenso, as luzes das velas, a poeira das ruas, o canto melancólico e arrastado das músicas...lembranças de infância.

Beleza de azul e de arquitetura.

Tem uma maquete de cidades do interior de MG do tamanho da sala. E conta o dia a dia das pessoas. Do amanhecer ao anoitecer. Com direito a luzes ao anoitecer nas ruas, postes e casas. Muito bem feito.

Restos de cerâmica encontrados em escavações no interior do estado.

Este tipo de escada devia ser o sucesso do início do século. Casa uma mais linda que a outra, e o mesmo estilo em todos os prédios.

Aqui, já no Museu das Minas e do Metal, a interação é quase total. Podemos tocar vários dos objetos, passear por cima e nos divertir, sempre aprendendo com as obras. Marchamos em cima de cristais, ouro e pedras preciosas. Me senti homenageada pelo meu querido Pixinguiinha: " tu pisavas nos astros distraida, sem saber que a ventura desta vida...!"

Mistura de pinturas, madeiras, cores. Pra todo lugar que se olha tem uma beleza pra ver.

Mais escadas e mais formosura. Me lembrei de tanta gente nesta visita! Conheço muitos que vão se encantar. Adultos e crianças. Vá visitar. Entrada no Memorial é de 6,00 e meia 3,00 reais. No dos Metais, é de grátis.

Memorial Minas Gerais - precisa agendar a visita pelo telefone 3343 7317 de segunda a sexta-feira de 9h às 19h. Fica na Praça da Liberdade.

Museu das Minas e do Metal - http://www.mmm.org.com/

sábado, 16 de abril de 2011

Exposição temporária no MAO de BH. Muito bonita!

VISITA DA FAMÍLIA REAL BELGA AO BRASIL.


O Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte (MAO) recebe, simultaneamente, as exposições de fotografias "Visita da Família Real Belga ao Brasil. 1920" e "Diários de Viagem - Fotografias do Rei Leopoldo III no Brasil (1962 - 1967)". No total, são mais de 120 fotos e cerca de 350 imagens de páginas ilustradas com poemas, retratos, reproduções de obras de arte e dedicatórias.
Fotografei algumas fotos. São todas muito interessantes. Ver o Brasil do iníco do século XX sabendo de  toda a mudança pela qual ele passou, é uma aula de história. Vale a pena.
 
Rio de Janeiro. Será, que lá atrás ainda era a mata atlântica?

Palácio do governo da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Adoro este nome!

Acredite se quiser. Av. Niemayer fotografada pelo Rei Leopoldo.

A visita do Rei Albert I ao Rio. Adoro as roupas do pessoal.

Aqui, a Rainha Elisabeth carregando as flores, em Belo Horizonte. Tentei segurar a onda dela, mas, em cada foto ela mostrava uma feiura maior do que a outra. Tadinha. De dar dó...rs. Quase todas carregavam um missal. Ir à missa devia ser programa obrigatório naqueles tempos. Esta foto foi feita em outubro. Com essa roupaiada e meias e todas as anáguas...imagine o calorão!

Rio de Janeiro nos tempos em que o Tom Jobim contava que caçava passarinho nos brejos de Ipanema. Parece inacreditável,  que isso tenha acontecido.

A maior parte das fotos do Rei Leopoldo foram feitas com índios. Muito bonitas!

Mamãe e filhinhos ribeirinhos. Ternura pura nos olhares!

E o indiozinho se encantou com a caixinha de filme Kodak que ganhou do Rei!

A pequetita estufou a pança e posou com garbo e elegância! Fôfa!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte. Vamo lá?

É a segunda vez que vou a este museu, levando francesas. Ele é muito bom. Bom mesmo! As duas amaram. Da primeira vez esqueci a câmera e coloquei fotos do site dele, e desta vez, entrando no museu, vi que não tinha levado a câmera de novo. Só de birra voltei em casa e peguei. Não queria colocar só as fotos deles pra vocês. Queria mostrar o que "eu vi".


                                                   As palhas protegiam os garrafões de vidro.

O caldeirão pra preparar o feijão e a chaleira pra água do café. E o coador esperando...

As malas de outrora em couro duro e trabalhado. Lindas! Fortes, porque precisavam ser resistentes a chuva, lama, sol e poeira. Fora os solavancos.

Esta mesa linda servia pra colocar doce ou fruta, que os escravos vendiam nas calçadas ou nas ruas mesmo.

Olha o passarinho! Frase usada até hoje, quando se vai fazer uma foto. A origem dela eu não sei, mas, que o mistério daquele moço escondido atrás do pano escuro e, que fazia aparecer as pessoas exatamente como eram, lá isso era bonito demais!

Balança pra pesar escravos adultos. De doer o coração até hoje.

Esta menorzinha era pra pesar as crianças. Vale o quanto pesa. Deve ter vindo daí a expressão. Ou não?

Balança maravilhosa toda feita em madeira. E mais lindo ainda é que o Museu tem luz natural na quase totalidade dele. E a estação do metrô logo atrás. Antigo e novo lado a lado. Lindo mesmo!

                          Roda de carro de boi. Dá pra ouvir o ruido melancólico e repetitivo dela.

Charrete que fez minha amiga grudar os olhos por uns bons 15 minutos. Não cansava de admirar.

Mais um momento de emoção e coração doendo. Saber o quanto era retirado de pedra e cascalho do rio em um dia de trabalho, pelos escravos. E vendo o tamanho e peso das bateias, dá pra sentir a dor que eles sentiam nos músculos na hora de ir pro chão dormir. Ninguem merece isso! Copiando o Caetano, "Homem foi feito pra brilhar,  não pra ser escravo e morrer de dor"!

O encaixe das rodas e roldainas de madeira é pra ser admirado, e admirado, e admirado.

O tacho de cobre usado pra fazer rapadura, foi tão usado, mas tão usado, que ganhou dois remendos. Um maior e outro menor. O esforço de esfregar a pá pro melado não grudar no fundo provocou os dois furos.

Prensa pra fazer telha. Uma a uma. E o método era moderno, porque as antigas eram moldadas nas coxas dos escravos. Imagine o que virava a pele, com o barro sendo esfregado nela por dias e dias, anos e anos...

Pausa pra chorar de rir. Em francês, fazer xixi é "pisser" (expressão comum),  e "grama" é um diminutivo de avó. Vovó. Então a Michette traduziu ao pé da letra, perguntando indignada:
- Porque não pode fazer xixi na vovó?

O chão dos meus sonhos.

Impossível não parar pra admirar tanta beleza e cuidado!

Tudo absolutamente brilhando!

Esta é a entrada pro Museu.

Antiga janelinha pra se comprar os bilhetes de trem. Aberta e fechada. Lindas!

E o Museu visto com a luz do sol do final da tarde. Um passeio e tanto!

http://www.mao.org.br/

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...