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sábado, 16 de abril de 2011

Exposição temporária no MAO de BH. Muito bonita!

VISITA DA FAMÍLIA REAL BELGA AO BRASIL.


O Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte (MAO) recebe, simultaneamente, as exposições de fotografias "Visita da Família Real Belga ao Brasil. 1920" e "Diários de Viagem - Fotografias do Rei Leopoldo III no Brasil (1962 - 1967)". No total, são mais de 120 fotos e cerca de 350 imagens de páginas ilustradas com poemas, retratos, reproduções de obras de arte e dedicatórias.
Fotografei algumas fotos. São todas muito interessantes. Ver o Brasil do iníco do século XX sabendo de  toda a mudança pela qual ele passou, é uma aula de história. Vale a pena.
 
Rio de Janeiro. Será, que lá atrás ainda era a mata atlântica?

Palácio do governo da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Adoro este nome!

Acredite se quiser. Av. Niemayer fotografada pelo Rei Leopoldo.

A visita do Rei Albert I ao Rio. Adoro as roupas do pessoal.

Aqui, a Rainha Elisabeth carregando as flores, em Belo Horizonte. Tentei segurar a onda dela, mas, em cada foto ela mostrava uma feiura maior do que a outra. Tadinha. De dar dó...rs. Quase todas carregavam um missal. Ir à missa devia ser programa obrigatório naqueles tempos. Esta foto foi feita em outubro. Com essa roupaiada e meias e todas as anáguas...imagine o calorão!

Rio de Janeiro nos tempos em que o Tom Jobim contava que caçava passarinho nos brejos de Ipanema. Parece inacreditável,  que isso tenha acontecido.

A maior parte das fotos do Rei Leopoldo foram feitas com índios. Muito bonitas!

Mamãe e filhinhos ribeirinhos. Ternura pura nos olhares!

E o indiozinho se encantou com a caixinha de filme Kodak que ganhou do Rei!

A pequetita estufou a pança e posou com garbo e elegância! Fôfa!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte. Vamo lá?

É a segunda vez que vou a este museu, levando francesas. Ele é muito bom. Bom mesmo! As duas amaram. Da primeira vez esqueci a câmera e coloquei fotos do site dele, e desta vez, entrando no museu, vi que não tinha levado a câmera de novo. Só de birra voltei em casa e peguei. Não queria colocar só as fotos deles pra vocês. Queria mostrar o que "eu vi".


                                                   As palhas protegiam os garrafões de vidro.

O caldeirão pra preparar o feijão e a chaleira pra água do café. E o coador esperando...

As malas de outrora em couro duro e trabalhado. Lindas! Fortes, porque precisavam ser resistentes a chuva, lama, sol e poeira. Fora os solavancos.

Esta mesa linda servia pra colocar doce ou fruta, que os escravos vendiam nas calçadas ou nas ruas mesmo.

Olha o passarinho! Frase usada até hoje, quando se vai fazer uma foto. A origem dela eu não sei, mas, que o mistério daquele moço escondido atrás do pano escuro e, que fazia aparecer as pessoas exatamente como eram, lá isso era bonito demais!

Balança pra pesar escravos adultos. De doer o coração até hoje.

Esta menorzinha era pra pesar as crianças. Vale o quanto pesa. Deve ter vindo daí a expressão. Ou não?

Balança maravilhosa toda feita em madeira. E mais lindo ainda é que o Museu tem luz natural na quase totalidade dele. E a estação do metrô logo atrás. Antigo e novo lado a lado. Lindo mesmo!

                          Roda de carro de boi. Dá pra ouvir o ruido melancólico e repetitivo dela.

Charrete que fez minha amiga grudar os olhos por uns bons 15 minutos. Não cansava de admirar.

Mais um momento de emoção e coração doendo. Saber o quanto era retirado de pedra e cascalho do rio em um dia de trabalho, pelos escravos. E vendo o tamanho e peso das bateias, dá pra sentir a dor que eles sentiam nos músculos na hora de ir pro chão dormir. Ninguem merece isso! Copiando o Caetano, "Homem foi feito pra brilhar,  não pra ser escravo e morrer de dor"!

O encaixe das rodas e roldainas de madeira é pra ser admirado, e admirado, e admirado.

O tacho de cobre usado pra fazer rapadura, foi tão usado, mas tão usado, que ganhou dois remendos. Um maior e outro menor. O esforço de esfregar a pá pro melado não grudar no fundo provocou os dois furos.

Prensa pra fazer telha. Uma a uma. E o método era moderno, porque as antigas eram moldadas nas coxas dos escravos. Imagine o que virava a pele, com o barro sendo esfregado nela por dias e dias, anos e anos...

Pausa pra chorar de rir. Em francês, fazer xixi é "pisser" (expressão comum),  e "grama" é um diminutivo de avó. Vovó. Então a Michette traduziu ao pé da letra, perguntando indignada:
- Porque não pode fazer xixi na vovó?

O chão dos meus sonhos.

Impossível não parar pra admirar tanta beleza e cuidado!

Tudo absolutamente brilhando!

Esta é a entrada pro Museu.

Antiga janelinha pra se comprar os bilhetes de trem. Aberta e fechada. Lindas!

E o Museu visto com a luz do sol do final da tarde. Um passeio e tanto!

http://www.mao.org.br/

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...