quinta-feira, 31 de outubro de 2013

VEJA SE VOCÊ QUER ALGUMA DESTAS PEÇAS

Tô tão cansadinha que não tenho ânimo pra comprar nada.
Se você quiser alguma destas peças eu levo. Só sob encomenda.
Por favor diga qual que eu vejo quanto custa e se você vai continuar querendo...rs
Não dava pra saber preço de tudo...preguiça...rsss

No máximo até 8 de novembro que eu posso comprar

São todas peças do Nepal e do Tibet, em prata, pedras e tem também metais mais baratos e menos nobres.
Estes colares grandes são pra serem trabalhados, fazendo peças avulsas. Legal pra quem faz bijuterias.


















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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Meu ídolo, uma referência, um exemplo de ser humano - ZUBIN METHA

Mais uma pessoa que gostaria muito de ser sua amiga!

Como sou chegadinha em "frases e citações", as que estão em negrito foram grifadas por mim.

PERSONALIDADE:
Zubin Mehta, cidadão do mundo
por Zevi Ghivelder


Foto Ilustrativa

Tel Aviv, 5 de junho de 1967, o maestro Mitropolus ia ensaiar a filarmônica de Israel quando soaram as sirenes que anunciavam o início da guerra, guardou sua batuta, correu para o aeroporto e pegou o primeiro avião. Naquela mesma hora, Mehta aboletava-se em Viena em um avião de carga da El Al. No dia seguinte, ensaiou a filarmônica no subsolo do auditório Mann e, à noite, ali regeu um concerto inesquecível.
Edição 63 - dezembro de 2008

Mehta esteve pela primeira vez à frente da Filarmônica em 1961, quando tinha apenas 25 anos de idade e era estudante de música em Viena. Ele nasceu em Bombaim, atual Mumbai, de origem pársi. Os pársis, seguidores do profeta Zoroastro, são de origem persa e deixaram seu país natal entre os séculos 8 e 10, estabelecendo-se como lavradores na província de Gujarat e depois se radicaram em Bombaim, onde assimilaram os costumes e tradições da Índia. Zubin tem orgulho de sua ancestralidade pársi e, hoje, mesmo depois de ter-se tornado um aclamado cidadão do mundo, considera-se basicamente um indiano e conserva seu passaporte hindu, o que lhe tem ocasionado desagradáveis problemas para obter vistos quando se desloca para dezenas de países dos cinco continentes. Mesmo assim, não abdica do passaporte original.
Quando menino, estudou em uma escola de jesuítas espanhóis, em Bombaim, porque era a melhor da cidade e porque todo o ensino era transmitido no idioma inglês. Depois, passou para o ginásio Saint Mary, cuja sala de aula abrigava quarenta estudantes que se dividiam entre diversas religiões. Havia pársis, hindus, muçulmanos, sikhs, judeus e cristãos, todos convivendo em harmonia. "Foi lá que aprendi, desde cedo, as minhas mais importantes lições de tolerância e o respeito a todas as religiões".
Seu pai, Mehli Mehta, era um músico de primeira ordem, que, depois de criar a Orquestra Sinfônica de Bombaim, regeu-a durante décadas. Em sua casa, havia um objeto precioso: uma vitrola que tocava aqueles antigos discos quebráveis em 78 rotações. A gravação de uma sinfonia exigia cinco ou seis discos que deviam ser trocados a cada 20 minutos, uma das tarefas do menino Zubin. Foi assim que desde cedo ele teve íntimo contato com a música clássica. A discoteca de Mehli provavelmente era a mais completa da Índia e Zubin já sabia de cor peças de Beethoven, Brahms e Mahler. Sua paixão pela música foi crescendo, a ponto de deixar de comparecer a jogos de críquete, até hoje seu esporte favorito, para assistir em casa aos ensaios do quarteto de cordas também criado por seu pai.
Com 19 anos de idade, Zubin fez dois semestres na faculdade de medicina, porém concluiu que seu destino estava mesmo na música. No ano seguinte, feliz, o pai mandou-o para Viena para estudar música e ele escolheu o contra-baixo como primeiro instrumento. Uma tarde, passando perto do famoso auditório Musikverein, dirigiu-se à entrada dos artistas, de onde dava para ouvir o som maravilhoso da Quarta Sinfonia de Tchaikovsky. Era um peça que ele conhecia bem, a partir dos discos do pai. Entretanto, ouvir aquela música ao vivo era muito diferente e por demais envolvente. Esgueirou-se pela entrada dos fundos do teatro e, através de uma pequena janela de vidro, viu à frente da orquestra, em ritmo de ensaio, o celebre maestro Herbert Von Karajan, que ele só conhecia através de fotografias. Sentou-se na última fila da platéia, sem ser notado. À medida em que a orquestra evoluía, Zubin percebia que aquele, sim, era o som que ele imaginava alcançar desde a infância. Era como se um novo mundo estivesse se abrindo. "Eu me sentia o próprio Cristóvão Colombo liderando uma expedição musical. Ali estavam os fundamentos de tudo que eu queria atingir na vida".
Zubin Mehta considera a Orquestra Filarmônica de Israel a sua própria família. A par de raras exceções, ao longo dos 48 anos em que a vem regendo, ele mesmo escolhe todos os seus músicos, "que entendem cada gesto que eu faço, por mais sutil que seja". Zubin considera a regência como a forma mais consumada de comunicação entre seres humanos, porque maestro e orquestra se entendem à perfeição sem que uma só palavra seja pronunciada. Não se trata de um mínimo denominador comum, mas do máximo que pode ser alcançado. Desde que começou a atuar em Israel, Mehta estabeleceu intensas relações de amizades pessoais como os músicos da orquestra. Freqüentemente estava na companhia deles depois das apresentações e em jantares em sua casa. Lembro-me, por exemplo, de um jantar, há mais de 20 anos, que ele ofereceu para toda a orquestra em um restaurante indiano, em Nova York, depois de um concerto no Carnegie Hall. Recebeu os músicos na porta e abraçou um por um. "Acho que para muitos membros da Filarmônica tenho sido uma espécie de confessor, de psicólogo e de orientador de carreiras". Zubin diz que, no decorrer dos anos, tem aprimorado o som da orquestra para a execução de peças clássicas do século 19, através de exaustivos ensaios das valsas de Strauss, "que são mais difíceis de tocar do que se imagina, porque suas partituras são bastante flexíveis". Em 1971, levou a Filarmônica para uma série de apresentações históricas na Alemanha. Em todas as cidades nas quais regeu, quando o público pedia bis, a peça executada era o Hatikva, hino nacional de Israel.
Apesar de quase meio século de constante presença em Israel, Zubin confessa que tem dificuldade para falar hebraico, mas sente-se inteiramente integrado na vida do país, onde conserva dezenas de amigos, tendo sido um dos mais próximos o ex-primeiro-ministro Ariel Sharon, assinante por décadas da Filarmônica e a cujas apresentações sempre compareceu, mesmo nos momentos de maior tensão. Certa ocasião, conversando comigo, o maestro disse literalmente: "Não existe nenhuma disputa ideológica entre os partidos políticos em Israel. O único problema é que um partido não quer farguinen o outro". No caso, farguinen é um verbo em íidiche, de difícil tradução, que ao mesmo tempo significa agradar, dar prazer, ceder e conceder. Pensando bem, acho que ele tem razão.
Assim como se prontificou para reger a Filarmônica durante a Guerra dos Seis Dias, Zubin Mehta repetiu a façanha durante as guerras do Yom Kipur, esta com os solistas Isaac Stern e Daniel Barenboim, e do Golfo, em 1991, subindo ao pódio da orquestra enquanto Sadam Hussein despejava mísseis sobre Tel Aviv, mesmo tendo que cancelar compromissos assumidos em Nova York. O público assistiu ao concerto usando máscaras contra gás. O único momento de fricção que viveu em Israel aconteceu em 1981, quando pretendeu que a Filarmônica executasse uma abertura de Wagner. Quando ele anunciou tal programa, a mídia cobriu-o de críticas, algumas virulentas. Mesmo assim, Zubin insistiu e, no dia do anunciado concerto, houve gritaria, tumulto e pancadaria no Auditório Mann. Um dos manifestantes avançou até o proscênio e agarrou-se ao braço do violinista spalla Chaim Taub, para impedi-lo de tocar.
Outros pegaram cadeiras extras e atiraram-nas sobre o palco. O concerto teve que ser cancelado e, anos depois, Zubin Mehta recordou: "Tocar Wagner em Israel é um tabu que não está escrito. Não há nenhuma lei em Israel que o proíba. A verdade é que eu não me dei conta da profunda sensibilidade entre os israelenses sobreviventes dos campos de concentração que foram obrigados a ouvir a música de Wagner enquanto eram submetidos a torturas e trabalhos forçados. Eu imaginava que sendo Israel um país democrático, não ocorreriam tais manifestações. Entretanto, esqueci-me daquele enorme número de judeus que tinham números tatuados em seus braços. Tenho por todos eles um profundo respeito e admiração".
De seus primeiros dias com a Filarmônica, recorda: "Depois de sete anos em Viena, quando cheguei a Israel, senti-me em casa. As ruas do país, naquele tempo, lembravam-se as ruas de Bombaim, bem como o comportamento das pessoas. Na Índia, você faz uma pergunta e ouve quatro respostas. O mesmo acontece em Israel. Quanto à Filarmônica, foi um amor à primeira vista. Eu e a orquestra crescemos juntos, juntamente com o país, e jamais me esqueço de que Israel é a única democracia naquela parte do mundo. Por isso, quando estou em Israel, não tenho o menor receio de expressar minhas opiniões, porque sei que jamais serei admoestado por alguém. Eu digo aos israelenses que um dia eles vão ter que conviver com seus vizinhos, o mesmo que digo aos palestinos. Como hindu, posso ir a Ramalla, onde meu amigo Daniel Barenboim instituiu uma fundação musical para jovens. No momento, o pessoal da minha orquestra não pode fazer a mesma coisa, mas estou certo de que muitos dos meus músicos gostariam de ensinar música às crianças palestinas. Enquanto isso, venho regendo para platéias conjuntas de árabes e israelenses. Demos um concerto na cidade de Acre, ao qual comparecerem mil judeus e quatrocentos árabes. Houve outro da Filarmônica, em Nazaré, somente para árabes. Não se deve subestimar a música como um instrumento para aproximar os povos".
No domínio da música erudita, a carreira de Zubin Mehta é impressionante. Em Viena, estudou regência com Hans Swarowsky, na Academia de Música, e, em 1958, com 22 anos de idade, foi o vencedor do Concurso Internacional de Regência em Liverpool, Inglaterra, e de lá passou uma temporada em Tanglewwod, perto de Boston, onde lecionava o legendário Serge Koussevitsky. A essa altura, apesar da pouca idade, já tinha regido as orquestras de Viena, Berlim e Israel. De 1961 a 1967 foi diretor musical da Orquestra Sinfônica de Montreal.
Nesse meio tempo, em 1962, também tornou-se diretor da Orquestra Sinfonica de Los Angeles, onde até hoje tem residência permanente. Em 1969 foi nomeado conselheiro musical da Filarmônica de Israel, seu diretor musical, e depois do episódio Wagner, recebeu o título de diretor vitalício da orquestra, com a qual, até este ano, já regeu mais de três mil concertos. A rigor, sempre atuou como uma espécie de embaixador virtual de Israel, levando a Filarmônica a países com os quais Israel não mantinha relações diplomáticas, como a China e a Índia. Em 1978, foi contratado para estar à frente da Orquestra Filarmônica de Nova York, posição que ocupou durante 13 anos, a mais longa do século passado. O início ali foi complicado, quando sentiu que devia substituir a metade dos músicos da orquestra, mas acabou por revigorá-la e quebrou sua austeridade, passando a chamar os músicos por seus primeiros nomes e desenvolvendo uma aplaudida série de concertos temáticos. Cancelou um concerto que a Filarmônica de Nova York faria na Malásia, porque as autoridades locais não permitiram a execução de uma obra de um compositor israelense.
Em 1985, assumiu a direção do Teatro Del Maggio Fiorentino, em Florença. Em 1990, foi o regente do recital dos três tenores, Plácido Domingo, José Carreras e Luciano Pavarotti, por ocasião da realização da Copa do Mundo de Futebol, na Itália. Entre 1998 e 2006, dirigiu a Orquestra Estadual da Ópera da Bavária, a qual uniu à Filarmônica de Israel em uma memorável apresentação conjunta, no lugar do campo de concentração de Buchenwald. A principal peça da noite foi escolhida a dedo: a segunda sinfonia de Mahler, conhecida como A Ressurreição. Em 1999, recebeu a Medalha da Paz e da Tolerância das Nações Unidas e, em 2006, foi homenageado no Kennedy Center, em Washington, na presença de Bill Clinton. No mesmo ano assumiu a presidência do Festival Mediterrâneo do Palácio das Artes de Valença, na Espanha e, em um território neutro, regeu a Filarmônica de Israel com um coro de 500 crianças israelenses e palestinas. Em outubro de 2008, recebeu da família real do Japão o Praemium Imperiale.
Zubin Mehta e a Filarmônica de Israel vieram pela primeira vez ao Brasil em 1972, sob circunstâncias dramáticas. Foi no dia seguinte ao massacre das Olimpíadas de Munique e tanto ele como os músicos estavam deprimidos. A orquestra passou a contar com proteção especial da polícia em seu hotel e Zubin, por medida de segurança, veio ficar no antigo prédio da Manchete, onde no último andar havia duas suítes para hóspedes vips. Foi assim que iniciamos uma amizade que, para privilégio meu, até hoje perdura. Lembro-me de que ele voltou entusiasmado depois de ensaiar o Hino Nacional brasileiro: 'É magnífico. Nada fica a dever a uma abertura de Rossini". Lembro-me, daqueles dias, que após o triunfal concerto, na saída do Teatro Municipal, um colega jornalista não-judeu comentou: "Sabe quando vai haver paz no Oriente Médio? Quando os árabes tiverem um quarteto de cordas do nível dessa orquestra". Desde então, Zubin voltou ao Brasil umas cinco ou seis vezes, regendo as Filarmônicas de Israel e de Nova York, incluindo um memorável concerto ao ar livre no Parque do Ibirapuera. Mehta esteve recentemente em Bombaim, onde manifestou o desejo de algum dia poder reger concertos na Índia, no Paquistão, e vice-versa, nos quais hindus e muçulmanos possam sentar-se lado a lado.
Em fevereiro de 2006, foi apresentar-se na Austrália, tendo como solista o chinês Lang Lang, que se destaca como um dos maiores virtuoses contemporâneos. Ele levantou a batuta e, antes que fossem emitidos os primeiros acordes do Concerto n. 3 para Piano de Rachmaninoff, a orquestra começou a tocar "Parabéns Para Você". Zubin Mehta estava completando 70 anos de idade.
Em agosto de 2006, quando esteve pela última vez no Brasil à frente da Filarmônica de Israel, Zubin Mehta foi conhecer o Instituto Baccarelli, localizado em Heliópolis, uma das favelas mais pobres da periferia de São Paulo. O Instituto fora fundado pelo maestro Sílvio Baccarelli que, comovido por um incêndio que devastou aquela localidade, ali reuniu um grupo de crianças e adolescentes e passou a lhes ensinar, com recursos do próprio bolso, violino, viola, violoncelo e contrabaixo. O Instituto cresceu e atualmente é uma referência marcante na vida artística de São Paulo, tendo o conjunto inicial se transformado em uma bem sucedida orquestra sinfônica. Para homenagear o ilustre visitante, os jovens da favela começaram a executar a Quinta Sinfonia de Beethoven. Zubin ficou tão emocionado que, a certa altura, tomou a batuta da mão do maestro Roberto Tibiriçá e ele mesmo passou a reger a orquestra até o final da obra. Em seguida, ficou impressionado com o virtuosismo de um contrabaixista chamado Adriano Costa Chaves, de 17 anos de idade, e lhe ofereceu um estágio com a Filarmônica de Israel. Zubin Mehta diz, até hoje, que aquele dia em Heliópolis correspondeu a um dos momentos mais gratificantes em seu quase meio século de carreira.




Copiei daqui: http://www.morasha.com.br/

Só porque eu quero, rsss....o Metha do seu nome pode ser uma outra forma de escrever Metta, que no budismo quer dizer amor, e, que vem a ser o nome da nossa escola.



Agora veja ele dando um show no Brasil

http://youtu.be/ZkSBoj086yA





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sábado, 26 de outubro de 2013

Como dizia meu querido pai...


- É preferível gastar com supermercado do que com farmácia.

Como aprendi com aquele sujeito!...

Me lembro que ele pagava Golden Cross e era muito caro. E eu, em plena adolescência, sem bosta nenhuma na cabeça ( melhorei pouco.. rs) dizia:

"- Tá pagando isso à toa. Dá essa grana pra mim que aqui em casa ninguém adoece. Tamo sustentando os donos da coisa."
E mais uma vez lá veio ele: 
"- Preferível pagar e não usar...pago com prazer."

E hoje tive uma ideia.
Claro que é pra pedir dinheiro !
Claro que é mais uma ideia pra fazer você abrir a bolsa e o bolso e me ajudar.
Seguinte:
Já que, graças a Deus, aos céus, à Ganesha ou qual seja sua crença, você e sua família estão gozando de muita saúde, cheios de saúde pra dar e vender, podendo comer o que quiserem sem restrição de coisa alguma, podendo beber o que quiserem,  que tal pegar uma pequena parte do que poderia estar gastando pra um tratamento de saúde e dar pra minha escola?
Pode ser, desde o que você gastaria comprando uma simples aspirina, até ao tratamento mais caro, no melhor hospital.
Qualquer quantia vai nos ajudar muito. 
Ninguém nos ajuda, a não ser você.
Posso contar que você vai, pelo menos, pensar no assunto?
Chic !
Fico aqui esperando.
Demora muito não, porque nossas crianças, como as suas, tem mania de comer e beber todo dia.
Se falhar um, a barriga ronca e eu não aguento ouvir nem barriga roncando, nem olhar de fome.
Me adoece... e não posso adoecer. Minha grana destinada a este quesito já tá comprometida com "os fominhas" até, pelo menos, o final do ano que vem... rs.

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Este ano vamos repetir a cena...eitia ferro!

Esta cena aqui:

http://oquevivipelomundo.blogspot.in/2012/12/a-alegria-dos-pezinhos-quentinhosno.html?showComment=1371295997489


As sandalinhas que as crianças ganharam no Natal do ano passado já acabaram. Vou comprar este ano de novo. Quem sabe, no ano que vem, eu consigo comprar também no meio do ano. Assim, nossos embondinhos vão andar calçados o ano todo.
Vou economizar nas meias, já que trouxe uns 300 pares que ganhei na França.
E vou economizar nas toquinhas pra proteger as cabeças do frio, porque a minha querida amiga Michette fez toquinhas pra todas as crianças.
Só vou precisar de comprar os agasalhos.
Assim, estou dando uma explicação pras pessoas que me mandaram doação pra comprar os uniformes. 
Já que não foi possível fazer no mês passado (há males que vem pra bem ) resolvi comprar uniforme de frio e deixar pra fazer os conjuntinhos de saia e blusa e calça e blusa de algodão, no ano que vem. Quando terminar o inverno. De qualquer forma, as crianças não iriam usar nos próximos 3 meses, porque aqui esfria muito.
Quando eu lembro da quantidade de roupa de frio que ganhei na França e não consegui trazer.... Da próxima vez que for ao Brasil, vou procurar descobrir se não tem uma forma de enviar doações, por alguma entidade, com serviço gratuito. Pagar pra mandar não vale a pena. Todos os meios que pesquisei eram caros demais.

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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Meus pequeninos...

Ontem passei uma parte da tarde perturbando a aula dos pequeninos...eu sinto que devo dar o fora quando o professor começa a perder o controle da folia....rs
Tem jeito não! Na escola eu sou sinônimo de farra, alegria, fotos...e pra encontrar todo mundo tenho que ir no momento de aula. Mas no final dá tudo certo. Aprontamos muito, brincamos muito, caio fora e deixo o professor em paz pra dar sua aula.



 Fiz fotos de um por um, mas não contente eles querem sair também na foto do colega...rs

 Com um mês de correria pra tirar os irmãos Kumar da cadeia, o projeto dos uniformes ficou parado, como alguns outros que já retomamos no dia seguinte que eles foram soltos.
O galinheiro (obra de um dos detentos...rsss) deve ficar pronto em uma semana, a bomba d'água também será instalada e as moças vão poder costurar as roupinhas das crianças.
Muitas delas estão precisando muito.
Você pode me perguntar:
- Mas as moças poderiam estar costurando enquanto isso!
E eu respondo:
- Claro que poderiam, se a verba não tivesse sido desviada pra pagar advogados, idas e vindas diárias a Gaya, dinheiro pra pagar suborno pra dar cada passo com o processo... gastei o que tinha e o que não tinha.
Mas já estamos trabalhando firme pra recuperar este prejuízo.
Meu querido voluntário virtual como ele mesmo se chama, Nei Fernandes, meu querido doador Carlos Aguiar, o grande amigo e colaborador Jorge Perlas, minhas amigas Clarice e Julinha, minha amiga e companheira de todas as horas, Marlize Antunes,  minha querida Vera Maria, os amigos pra toda obra Fatinha e Roberto Caetano, foram algumas das pessoas que sentiram que a barra tava pesando financeiramente, e, espontaneamente me mandaram ajuda.
Fico procurando palavras pra agradecer, dizer o quanto isso me estimula a continuar com o projeto, procuro procuro, mas caio sempre naquelas que dizem tudo.

MUITO OBRIGADA!

Deus que aumente, como diria minha vó.


 Quem resiste a uma carinha fofa como esta?

 Estas duas delícias rasparam a cabeça e ofereceram pro seu Deus os cabelos. Promessa feita pela  mãe, se elas "vingassem" dos 3 anos de vida...vingaram e estão lindas!
Obrigada Ganesha!


 Elegantérrimo!!!

 Ô zente! Maior seriedade impossível! Quem vê até pensa ou, quem não te conhece te compra...rs

 São ou não são os olhares mais confiantes e lindos deste planeta?

 Riem o tempo todo, quando faço foto acham que tem que ficar sérios...

 Doce de coco...

 Pra fazer uma foto do meu Tunico, só assim. Finjo que tiro de um e tiro dele.
Senão ele escapa...adora que eu corra atrás dele!

 Sem um nariz escorrendo não é a Premametta School...rs
Mas se vocês pegarem fotos de 2 anos atrás vão ver que a média de nariz escorrendo baixou pra quase zero. Antes eu andava com rolo de papel higiênico na bolsa. Agora ando com lenço de papel e é suficiente.

 Escola mais democrática impossível. Este tukim veio com a irmã porque não podia ficar em casa sozinho.
Muito bem vindo meu querido!
Ganha lousa e vai escrevendo o que quiser...primeiros contatos com a escola

 Figurinha carimbada aqui...ótimo aluno.

 O carinho desta pequetita comigo é de morrer!

 Nikita!
Meu amor.

 Sweet
Poderia um nome encaixar melhor em um doce de pessoa como esta?



 E a toalha que tô bordando com o nome de todos, tá que tá...ainda tenho muito trabalho pela frente.


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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Um belo texto. Simples objetivo e bom pra pensar!

No meio do meu descanso descobri este texto publicado no Face por uma querida amiga e acho que todas as amigas aqui do blog irão gostar de ler. 
Se já leram, releiam.
Vale a pena!



Por Kasey Edwards
Querida mãe,
Eu tinha sete anos quando descobri que você era gorda, feia e horrorosa.
Até então, eu acreditava que você era linda – em todos os sentidos da palavra. Eu lembro de fuçar os antigos álbuns e ficar um bom tempo olhando para fotos suas no deck de um barco. Seu maiô branco, tomara que caia, parecia glamuroso como o de uma estrela de cinema. Sempre que eu tinha a chance, tirava aquele maiô maravilhoso do fundo do seu armário e ficava imaginando quando é que eu seria grande o suficiente para vesti-lo, quando é que eu seria como você.
Mas numa noite, tudo isso mudou. Estávamos todos vestidos para uma festa e você me disse: “Olha para você, tão magra e bonita. E olha para mim, gorda, feia, horrorosa.”
De primeira, não entendi o que você quis dizer.
“Você não é gorda.” - eu disse, inocente e com sinceridade - ao que você respondeu, “Sim, eu sou, querida. Sempre fui gorda, desde criança.”
Nos dias seguintes, eu tive algumas revelações doloridas, que moldaram a minha vida toda. Concluí que:
1. você deveria ser mesmo gorda, porque mães não mentem.
2. gordo é sinônimo de feio e horroroso.
3. quando eu crescesse, seria como você e, portanto, seria gorda, feia e horrorosa também.


Passados alguns anos, eu revivi essa conversa e todas as centenas de outras que vieram depois e tive muita raiva de você. Por não se julgar atraente ou digna de atenção. Por ser tão insegura. Porque, como meu grande modelo de mulher, você me ensinou a agir assim também.
A cada careta que você fazia em frente ao espelho, a cada nova dieta do momento que iria mudar sua vida, a cada colherada culpada de “ai, eu não devia”, eu aprendia que mulheres deveriam ser magras para serem dignas e socialmente aceitas. Que meninas deveriam passar por privações porque a maior contribuição delas para o mundo era a aparência física.
Exatamente como você, eu passei a minha vida inteira me sentindo gorda – (nem sei quando foi que “gorda” se tornou um sentimento). E porque eu acreditava que era gorda, também me achava imprestável.
Mas os anos se passaram. Sou mãe. E sei que te culpar por minha péssima relação com meu corpo é inútil e injusto. Hoje entendo que você também é um produto de uma longa linhagem de mulheres que foram ensinadas a se odiar.
Olha só para o exemplo que a vovó te deu. Era uma vítima da própria aparência, e fez regime todos os dias da vida dela até morrer, aos 79 anos. Costumava se maquiar para ir ao correio, por medo de alguém vê-la de cara lavada.
Eu lembro do “suporte” que ela te deu quando você anunciou que papai tinha te deixado por outra mulher. O primeiro comentário dela foi, “Eu não entendo porque ele te deixaria. Você se cuida, usa batom. Entendo que você esteja acima do peso, mas não é muito.”
Papai também não te acalentava.
“Meu Deus, Jan”, uma vez ouvi ele te dizer. “Não é difícil. Calorias consumidas x calorias gastas. Se você quer perder peso, você só tem que comer menos.”
Aquela noite, no jantar, eu assisti você implementar essa dica milagrosa de emagrecimento do papai. Você preparou um chow mein para o jantar (se lembra como, nos anos 80, no subúrbio da Austrália, essa combinação de carne moída, repolho e shoyu era considerada o melhor da culinária exótica?). A comida de todo mundo estava em um prato comum, mas a sua estava em um pratinho de sobremesa.
Enquanto você sentava em frente a sua patética porção de carne moída, lágrimas silenciosas escorriam pelo seu rosto. Eu não disse nada. Nem quando os seus ombros começaram a curvar por causa do seu incomodo. Ninguém te amparou. Ninguém te disse para deixar de ser ridícula e se servir um prato decente. Ninguém te disse que você já era amada, já era boa o suficiente. Suas conquistas e seu valor – como professora de crianças com necessidades especiais e mãe de três filhos – eram repetidamente reduzidos à insignificância quando comparados aos centímetros de cintura que você não conseguia perder.
Me despedaçou o coração testemunhar seu desespero, e sinto muito por não ter te defendido. Eu já tinha aprendido, àquela altura, que você ser gorda era culpa sua. Eu tinha ouvido papai falar de perder peso como um processo “muito simples” – coisa que, ainda assim, você não conseguia fazer. A lição: você não merecia comer e com certeza não merecia nenhuma compreensão.


Mas eu estava errada, mãe. Hoje eu entendo o que é crescer em uma sociedade que diz para as mulheres que a beleza delas é o que mais importa, e, ao mesmo tempo, define padrões estéticos absoluta e eternamente fora de alcance. Eu também entendo a dor que é internalizar essas mensagens. Nós acabamos nos tornando nossos próprios carcereiros e nos impomos punições sempre que não conseguimos chegar lá. Ninguém é mais cruel conosco do que nós mesmas.
Mas essa maluquice precisa acabar, mãe.
Acaba com você, acaba comigo. Acaba agora. Merecemos mais – mais que ter dias horríveis por pensamentos ligados a nossa péssima forma física, desejando que ela fosse diferente. E não é mais só sobre você e eu. É também sobre a Violet. Sua neta tem apenas 3 anos e eu não quero que esse ódio ao corpo tome conta dela e estrangule sua felicidade, sua confiança, seu potencial. Eu não quero que ela acredite que a aparência é o maior ativo que ela possui, e que vai definir o valor dela no mundo. Quando a Violet nos olha para aprender a ser uma mulher, precisamos ser os melhores modelos que pudermos. Precisamos mostrar para ela, com palavras e com as nossas ações, que as mulheres são boas o suficiente exatamente como são. E para ela acreditar, nós precisamos acreditar primeiro.
Quanto mais velhas ficamos, mais pessoas queridas perdemos, doentes ou em acidentes. A perda é sempre trágica, sempre muito precoce. Às vezes eu penso o que essas pessoas não dariam para ter mais tempo num corpo saudável. Um corpo que as permitisse viver um pouco mais. O tamanho das coxas ou os pés de galinha não importariam. Seria vivo, e portanto seria perfeito.
O seu corpo é perfeito.
Ele te permite desarmar todo mundo com seu sorriso, contaminar cada um com sua risada. Te dá seus braços para envolver a Violet e apertá-la até ela gargalhar. Cada momento que gastamos nos preocupando com a nossa forma física é um momento jogado fora, um pedaço precioso de vida que a gente não vai recuperar nunca mais.
Vamos honrar e respeitar nossos corpos pelo que eles fazem ao invés de desprezá-los pelo que eles são. Vamos manter o foco em viver vidas saudáveis e ativas, deixar nosso peso de lado e largar nosso ódio ao corpo no passado, que é onde ele merece ficar.


Quando eu olhava para aquela foto sua de maiô branco anos atrás, meus olhos inocentes de criança enxergavam a verdade. Eu via amor incondicional, beleza e sabedoria. Eu via a minha mãe.
Com amor,
Kasey.
NotaTexto original em inglês, escrito por Kasey Edwards e publicado no Daily Life. Traduzimos com a autorização da autora. Agradecemos.
Kasey Edwards passou mais de uma década escalando os degraus corporativos como consultora até acordar uma manhã e descobrir que não queria mais ir ao trabalho. Nunca mais. Mistura humor, irreverência e muita pesquisa para escrever sobre satisfação no trabalho, maternidade, FIV, auto-estima e imagem. Mora em Melbourne com seu marido e a filha, e é autora de quatro best-sellers



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