E, então, voltamos ao Mar Morto. E morta estaria eu se não o fizesse, porque, da primeira vez que fomos, quando descemos pra Eilat, chegamos tarde e os portões estavam se fechando. E daí pra frente só se ouvia:
- Quando que a gente vai boiar?
- Se eu não boiar, não vou pagar pelo tour.
- Essa viagem não vai ter graça se não tiver boiação.
Desta vez, fomos mais cedo e todos se divertiram muito. Uma alegria só !
Dando adeus pra bandeira de Israel, asteada na porta do hotel de Eilat.
Por muitos quilômetros, andamos, lado a lado, com estas coberturas protegendo as plantações, em pleno deserto.
Primeiro e único acidente visto até agora. Este deve ter acontecido pouco antes da gente passar. Estrada cheia de curvas ou muita reta, sol muito claro, chão muito claro, dá sono, dá lombeira. Tem que tomar muito cuidado.
E eis que surge lindo, belo, calmo e denso, o Mar Morto.
Pinto no lixo foi pouco pra alegria da moçada.
E a alegria, literalmente da negada, foi quando todos se lambuzaram de lama, crentes que iam se transformar em príncipes e princesas, assim que tomassem banho e tirassem aquela meleca toda.
Mas, como lama não faz milagre, todos continuaram como dantesm, mas felizes.
A lama.
E, depois de tanto riso e tanto esforço pra ver se afundavam, um merecido e gostoso lanche foi direto pro papo.