terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Primeiras dicas de compras da semana de maratona em NYC


Entramos na Duane - que é uma cadeia de lojas que tem pra todo lado. Tipo Drugstore,  e começou a compração. Tinha uma lista de tralhas de maquiagem pra ser comprada. Foi só o começo..


GAP BABY...olhe que fofura.O casaquinho foi $6,74 e $ 0,97 as meinhas.


Aí, achamos um balaio de gatos de calçinhas. Boas e bonitinhas. GAP também. Começamos a garimpar. Custavam  $ 2,79. Como tinha muita coisa misturada e preços variados, algumas sem preço, quando fui pagar as minhas 10, falei pro moço do caixa.
- Só quero as de $ 2,79, tá bem? Ele começou a registrar e disse:
- O preço mudou, agora é $ 1, 87.
Eu disse:
- Nessa cidade a gente não pode confiar em ninguem! Tem que ficar atento!
Ele começou a rir. Então, por 10 calçinhas, com a taxa incluida, paguei $ 21,86.



Detalhe do tamanho SMALL roubado de outra calçinha. Você não acha que eu ia colocar L aqui, né? Mó queimação de filme....hhheeee.


Base, que segundo a conhecedora de produtos pra se tornar mais bela ainda, é muito boa. Você vai girando embaixo e a esponja fica embebida dela. Passa no rosto com a própria esponginha. Custou $ 9,79 e no Brasil custa R$ 64,00. Duane.


Pó facial, $ 10,49. Duane.


E Times Square se iluminou ainda mais com os nossos sorrisos...rsss...eitia nós!


Anéis lindios que comprei de presente pra mim. Amei. Fiz este conjuntinho, que pode ser misturado com outros também. A loja se chama PEMA, e vou falar sobre ela amanhã. É linda e dá vontade de comprar só tudo.
Tô precisando tirar a cutícula!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Três causus de uma mineira em Paris

                                                             Intercâmbio de receitas

Primeiro

Cheguei pro meu primeiro dia de trabalho e a dona da casa, muito gentilmente, me perguntou o que eu tinha costume de comer.
- Tô indo fazer compras, disse ela.
Entre as coisas que citei, evidente que não me esqueci de arroz, que adooooro.
Ela chegou, depois de um tempo, com tudo - mó gracinha. Quando procurei pelo arroz, encontrei um pacotinho de 250 gramas e tava olhando pra ele, numa mistura de espanto e decepção, quando ela me perguntou:
- Não é este que você gosta?
Eu disse:
- Este mesmo, adoro! Só que como 250 gr só no almoço.
A partir deste dia, ela sempre comprava vários pacotes de 2 kgs.

Segundo

E foi nesta época, que descobri que o francês come arroz-doce - que também acho uma delícia - e um dia resolvi fazer. O deles não é ruim, mas o arroz é ao dente e tem pouco açúcar. Fiz à moda das Minas Gerais, como aprendi com minha mãe; quando ele tá quase pronto, queimo açúcar e coloco a calda pra ficar moreninho (muito leite, muita canela e cravo).
O sucesso foi tanto que, toda vez que eu fazia, colocava a minha parte numa tigela e levava pra minha geladeira porque, senão, não encontrava nada no dia seguinte; a dona da casa comia tudo durante a noite.

Terceiro

Mesma família - Introduzi a feijoada no cardápio da casa e tava sempre fazendo. Vinha uma visita, eu fazia, e, o dono da casa, me fazia rir muito. Era só começar a cheirar - quando já dava pra provar - e ele sempre pegava um prato fundo, colocava bastante arroz e enchia o prato de feijoada. E eu sempre gozava ele dizendo:
- A sua parte você já comeu.
Provava umas 3 vezes e comia feliz na hora que ia pra mesa.
Muitos anos se passaram mas ainda faço quando estou em Paris pra visitar meus amigos queridos. Eles dizem que é pra descongelar e comer se sentirem saudades mas, se faço tipo uma semana antes de vir embora, quando saio de Paris já não tem mais nada.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Vai começar a maratona do entra e sai de lojas durante 10 dias em NYC

Aumente o som e aproveite bem o seu domingo. Enquanto você dança com o gênio do Tim eu recebo minha sombrinha pra 10 dias de dicas de compras em NY. Se eu  sobreviver, você verá!!!
bjins e até amanhã.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

70.000...foram 70.000 acessos em 17 meses de vida



Muito origada a todo mundo que persegue este blog há 17 meses. Quem tá aqui desde o começo e quem acabou de chegar. Pra uma mineirinha de Belzonte, que começou divagarim  mas com muito entusiasmo,  os resultados tão muito melhores que a encomenda. O entusiasmo virou uma obrigação absolutamente prazeirosa. Tô batendo mais cartão de ponto aqui, do que bati em toda a minha vida como operária de muitos e muitos trabalhos, pelos Caminhos por onde andei.

Muito obrigada de novo.
Boravamo continuar, porque a fila tá acelerada.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Conseguir um novo voo foi fácil, já, caber na cadeira, foi mais difícil.

Como fiquei em Paris na casa de amigos que moram perto de Orly, comprei meu bilhete pra vir pra NY, saindo de lá.
Tudo bem, vôo diurno - ando preferindo - todo voo é uma canseira mas, pelo menos, você chega na hora de ir pra cama, pra uma verdadeira cama, que é o sonho de todos que não estão na primeira classe.

Os amigos da Regina Casé dizem que ela vai à padaria, embaixo da casa dela, e volta com histórias mirabolantes. Comigo não é muito diferente. Não acho que as histórias não aconteçam com todos, a diferença tá em prestar atenção aos fatos. De repente, uma besteira pra você, pra mim vira uma história -
como o meu voo ontem.

Meu querido amigo insistiu em me levar ao aeroporto e saimos de casa quase cinco da matina - só amigo mesmo pra insistir num programa de índio deste : levantar às 4 e meia da madruga pra levar o outro no aero, mas tudo bem. Meu vôo tava marcado pras 7 horas, saindo de Orly pra Barcelona e de lá pegava o outro pra NYC. Chegamos com o aeroporto ainda criando vida e se espreguiçando. Povo bocejando e abrindo as portas dos cafés, restaurantes, lojas.
Enfim, o aero se preparando prum novo dia..



Fomos pro balcão da Air France, todos muito gentis e a moça com meu eticket e passaporte em mãos, muito gentilmente me comunica que meu vôo foi cancelado. Meu amigo, brincando, ameaçou uma briga, dizendo que não me levava de volta pra casa nem fudendo; tava lá justamente pra ter certeza de que se livrava mesmo do encosto...rs.
E a moça continuou com uma cara de xícara, dizendo:
- Foi cancelado.
E eu continuei com minha cara de cliente dizendo:
- E o kiko? Minha parte foi feita : comprei o bilhete, paguei, tô aqui há tempo e a hora, então não tenho problema algum pra resolver, já vocês...

Numa hora dessa, nem esquento a cabeça. Juro! Tô nem aí! Quem tem que esquentar são eles.
Vai prali, vem pra cá, volta pra lá e, finalmente, fica aqui. Depois de alguns bons minutos, conseguiram me encaixar num voo que saia do Charles de Gaulle, à uma e  meia da tarde. Tudo bem ! Tô de férias e aposentada; e cansada. Qualquer coisa que possa ficar sentada fazendo nada tá me agradando e já fui avisando ao meu amigo.
- Nada de me levar naquele c. de mundo - literalmente cortar Paris de sul a norte. A moça me informou o que eu já sabia : tem um ônibus da Air France que faz este trajeto. Falei pra ela.
- Tudo bem, pode me dar a passagem, que vou pra lá.
- Vou ver se consigo.
E eu brinquei, séria.
- Você vai conseguir. Eu não tenho grana pra ir.
Não só conseguiu, como me deu um outro vale pra tomar meu café da manhã lá.

A gente nestas horas, não pode dar uma de "deixa que eu resolvo"; deixa que eu resolvo, se fui eu a causadora da cagada. Nesse caso, resolvam vocês. Ninguém me mandou imeio avisando do cancelamento.
Ok. Fui pro CDG, tomei meu café e esperei a minha revoada. Contei e postei as fotos ontem.

Caindo já pra dentro do avião.

Sempre gosto de me sentar no corredor. Não gosto de janela, me sinto sem ar, espremida entre meus companheiros de viagem. Como conseguiram meu assento, de última hora, fiquei torcendo pra não ser a "do meio" entre 4 pessoas.
Era um assento de corredor. Chic.

Aí entra outro causu.

Fileira de 3 cadeiras. O moço do meio - um americano ( imagino) - de uns 2 metros ou quase e nem vi o colega do canto, tão espremido que tava. Ele parecia um ogro, um caubói, só que sem chapéu; aqueles matutões imensos. A perna direita dele ocupava, sem exagero, a metade da minha cadeira. Me sentei e quase me deu crise de riso. Fiquei parecendo uma minininha muito comportada com as perninhas juntinhas, completamente espremida. Me levantei e chamei uma colega aeromoço. Impressionante como esta profissão atrai as amigas.
Falei pra ele na maior calma:
- Por favor se, por acaso - o avião tinha gente saindo pelo ladrão - tiver um outro assento, gostaria de trocar. Não tem espaço pra mim e nem pro moço que tá do meu lado. Olhe como ele não pode se mexer; as pernas dele são muito longas.
A amiga, com cara de songa vira e me diz:
- Madame, todos tem direito a viajar, mesmo os de pernas longas.
Demorei uns 3 segundos pra rodar minha baiana, que já começou com umas 4 anáguas engomadas.
Disse pra ele:
- Vou repetir, porque acho que você não entendeu o que eu disse:
- Ele tem as pernas longas, tem direito de viajar, eu também tenho, porque compramos nosso bilhete da mesma forma - só que eu comprei um bilhete pra vir sentada com a bunda toda, não comprei pra meia bunda.
Ele olhou pra mim, com cara de "não acredito o que acabei de ouvir"  e disse que o avião estava lotado.
Eu disse, obrigada e imediatamente chamei uma outra aeromoça.



Vendo esta foto aqui no Google, pensei: eu poderia ter tirado uma foto das pernas do moço. Enviaria pra Air France. Mas, até fazer o joão grandão entender o porquê, acho que as coisas iriam piorar.

Já comecei dizendo:
- Por favor, assim que entrar o último passageiro, olhe se pode me trocar de lugar. Falo por mim e pelo moço que não abriu a boca até agora, talvez pela total falta de conforto e mal estar que deve estar sentindo. Olhe onde está a perna direita dele.
Ela olhou, fez uma cara de "meu Deus!" e disse : "Fique tranquila, que eu volto já".
E voltou daí a uns minutos dizendo:
- Me acompanhe, por favor.
Me deu um outro assento, no corredor e com uma cadeira vaga do lado.
Virei pro moço e falei em inglês.
- Consegui um outro lugar, se você quiser, pode passar pro meu e ficará melhor.
Ele fez uma carinha mais fôfa e disse sem sair som - tipo mímica.
-Tenkiu, tenkiu verimati.
Repetiu duas vezes.
Como eu tinha deixado meu casaco naquele lugar, voltei mais tarde pra pegar e o ogro dormia um sono dos justos; com as pernas esticadas ao longo do corredor.

Me ajeitando pra sair, quando chegamos, não acredita que a amiga veio e me perguntou como se fosse ela que tivesse resolvido o problema:
- Fez uma boa viagem, madame?
- Oui messieur, merci.

Não tava com força pra mais nada... mas que deu vontade de dizer "e não foi graças a sua boa vontade", lá isso deu.

Mas, pra quê?

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Alguns confortos do Aeroporto Charles de Gaulle de Paris


Pra quem gosta de jogos, tem vários espaços deste aí.


Eu sempre achei muito chato ficar carregando a bagagem de mão já na ala de embarque. Pra ver vitrines, dar uma caminhada, às vêzes não andava por conta do peso dela. Agora tem carrinho pequeno pra elas. Adorei. Patrocínio do meu banco chiquérrimo...rs.


Poltronas super confortáveis pra você fazer sua rodinha com os amigos. Boa idéia também.



Várias áreas com computadores que você paga com cartão. Olhe os preços aí abaixo.



Os preços das máquinas são mais em conta do que nos cafés e bares.


Olhe onde armei minha barraca.


Quer recarregar celular? Tem tomadas.


Aquele cartão de último minuto já tem caixinha de correio pra ser depositado.


Esse mané aí deve ter perdido o vôo dele. Tava roncando. Alias, eu acho que não tenho coragem de me deitar nessa poltrona. Além do ronco que vai bater o dos motores dos aviões, só com despertador pra eu acordar.


            Esta foto não saiu boa, mas é só pra mostrar que tem outros tipos de poltronas. Bati       rapidim porque fiquei com receio que os dorminhocos acordassem e brigassem comigo. Tinham duas japonesas dividindo uma poltrona. Com máscara nos olhos e tudo. Devem estar lá até agora.

Amanhã conto como foi meu vôo Paris-NY. Tô sonada. Agora vai repetir a peleja da ida. 6 horas de fuso. Uns quatro dias pra entrar nos eixos. Agora por exemplo, são 7 da noite aqui em NY, e pra mim 1 da manhã pelo horário da França. Eitia peleja!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mais dicas de preços na França-Agora no TGV

Não sei quanto a você, mas eu adoro comer nos trens aqui na Europa. Os preços não são baratinhos, mas o prazer de se sentar no bar, pedir um café quentinho ou chocolate, um sanduiche ou uma brioche e ficar vendo o mundo passar pela janela, é uma delícia.

Fiz algumas fotos do cardaáio do TGV. Veja se não abre o apetite!
E como eu sempre digo: se a gente economiza tanto pra viajar, não vale a pena ficar fazendo conta durante a viagem. Senão não compramos nem água.




A opção de passar no supermercado e comprar queijos, vinhos e pães e fazer um pic-nic no trem também é muito interessanre. E sai bem mais em conta.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Revelando a alma de uma casa - primeira parte

Uma casa não cria alma de um dia pro outro. O dono dela vai acrescentando a cada dia um pouco da sua vida, da sua alegria, lembranças, presentes, heranças. E aos poucos ela vai criando uma personalidade que só de passar os olhos você identifica o dono. E a partir daí, começa a dizer aquela frase que a gente tanto ouve:
- Vi uma coisa que é a sua cara!
A cara da casa é do jeitinho de quem nela mora.

Os detalhes da casa que vou mostrar, foram acumulados ao longo de 50 aninhos. Até cheiro próprio a casa tem.
A minha casa segundo as sobrinhas, tem um cheiro bom, mas que sempre decepciona. Por que? Elas dizem que entrando no prédio, passando pelos corredores, elevador, sempre tem um cheirinho gostoso de alguem preparando alguma coisa boa pra comer. E elas vão se enchendo de esperança. Quando eu abro a porta, vem o cheiro inconfundível de incenso. Entenderam a grande decepção?  Rs.

Colocarei as legendas das fotos mais tarde. Meu computador se nega a me obedecer. Desisti de lutar contra a maquina. Amanhã eu volto.






                                                                              

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Final de semana de descanso quiném a Mafalda. Nem pentear o cabelo eu quero

E você pode aproveitar pra se livrar de mim, reler algum post que gostou, ou dar um passeio por aqueles que ainda não viu.
Bom findi pra todo mundo, bjins e até segunda.
Tô indo pra Paris.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...