sexta-feira, 29 de abril de 2011

Voltando aos velhos tempos de mim...seção nostalgia

Ontem foi dia de visitar o Museu dos Brinquedos e matar a saudade. Um verdadeiro passeio a infância de meus avós, pais, e minha também. Muito bom. Não vou repetir o que já disse aqui sobre o museu. Só vou mostrar alguns dos brinquedos pra você. Como este velocípede por exemplo. Com assento de  madeira. Lindo demais.

E a corrida de cavalinhos!

Essa Kombi é linda!

Qual o garoto que já não quis ser bombeiro?

Adoro todos os brinquedos que eram feitos de lata colorida.

Tudo de lata.

Ainda bem que não ganhei esta boneca quando era criança! Minhas seções de análise teriam triplicado. A idéia da cena do exorcista deve ter vindo daí. Três carinhas numa só. Rindo, dormindo e chorando. Eu choraria de medo o tempo todo. Coisa mais macabra! E o pino que fica em cima da cabeça? Girando  ela muda de cara. Curuz! 

Aqui já tá uma turma mais mudirninha.

Piano e xilofone. Sempre quis e nunca tive. Não sei porque ninguém nunca me deu!

Me lembro muito deste forte apache. Será que ainda se brinca de índio? Acho que não.

Ioiô de lata. Muito legal!

Amava jogo de pega-varetas. Acho que vou comprar um pra mim de novo. Deve ser ótimo pra acalmar, frear, relaxar.

Carrinho de rolimã. Meu irmão fez muitos e brincava depois da escola, descendo a Rua Pernambuco. Da praça Diogo de Vasconcelos, hoje praça da Savassi, até a Av. Brasil. Eita beleza! Descia desembolado. Capacete, joelheira e apetrechos de segurança? Tá brincando? Freava com o Kichute, e os joelhos e cotovelos viviam ralados.


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Mais uma dica de onde comer um pão artesanal de verdade

O nome da Casa é Bonomi. Já é antiga, sou freguesa desde que inaugurou, e hoje fui com minha hóspede pra ela conhecer. Sou meio songa pra perceber determinadas coisas, mas logo vi que tinha alguma coisa diferente. Primeiro, já veio logo uma moça pra me ajudar com os nomes dos pães. Uma francesa. Passei a bola pra ela. Está com o marido dando um empurrão na casa. Queria ter sabido mais, mas não deu tempo de perguntar. Vou voltar lá depois, sozinha, pra saber que tipo de trabalho ela tá fazendo. Só sei, que o visual, a apresentação dos produtos, a qualidade, e o número de opções de escolha mudou. Mudou e muito. E prá melhor. Se quer matar as saudades de uma boulangerie francesa passe por lá. Comi um "pain au chocolat", feito com chocolate suiço. Tava delicioso!
Pães, sanduiches, saladas, doces, massas. Tudo da melhor qualidade.

Resuminho da história da Bonomi

Ex-integrante do Grupo Corpo, a proprietária, Paula Bonomi, empresta à arte de fazer pães a mesma disciplina e esmero dos tempos de bailarina. Recentemente, em busca da baguete perfeita, viajou à França para pesquisar ingredientes e testou inúmeras receitas até conseguir reproduzir, com semelhança, as vendidas nas boulangeries parisienses. Das butiques de pães da Europa, para onde sempre viajava nas turnês da companhia de dança, veio sua maior inspiração para montar a padaria, há catorze anos, depois de uma rápida consultoria do chef Fabrice Lenud, da pâtisserie Douce France, de São Paulo. Instalada em um casarão de 1902, restaurado e tombado pelo patrimônio histórico, oferece cinquenta tipos de pão artesanal, vendidos por unidade ou no peso.

A casa é linda e os móveis mais lindos ainda. Paredes, iluminação, objetos. Tudo no lugar certo.

Sou apaixonada por cerâmica. Achei os preços das tijelas super bons. Vale a pena adquirir.

Esta mesa é de cair o queixo. E as cadeiras também. Sentar pra tomar um café, ler jornal, escrever, conversar com amigos. Lugar ideal.

As prateleiras são de madeira de demolição. Pra quem gosta como eu, não se cansa de admirar.

                                               E a orquídea dando aquele toque de classe!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

E a Liberdade abriu as asas sobre nós!

E a Praça da Liberdade realmente abre agora os braços e nos acolhe. Primeiro, com seus jardins, bancos, coreto, flores, fontes. Tudo  muito simples, bonito e delicado. Depois que toda a parte administrativa do governo se mudou pro outro lado da cidade ( uma hora dessa vou lá fotografar e mostrar pra você), começou uma verdadeira revolução de construções, reformas, restaurações. E antigos lindos prédios outrora  (essa saiu do fundo do baú)  secretarias de educação, fazenda, finanças, agora se transformaram em museus e centros culturais. E cada um ficou ou tá ficando mais bonito que o outro. Cores fortes, vivas, devolveram à Praça um ar de cidade de interior, que Belo Horizonte vai perdendo a cada dia que passa.
Depois de dar uma volta na Praça, fomos conhecer o Memorial Minas Gerais. Uma homenagem super bem feita aos mineiros, a sua cultura, seus valores, sua história. Muito legal. Vontade de carregar muita coisa aqui pra casa. Partes da história de minha família, amigos, infância.


Não estão lindas as cores dos prédios?

E o velho Carlos Drummond de Andrade foi homenageado com fotos, vídeos, a famosa camisa branca social, terno, poemas, livros. Muito merecido.

De ficar de queixo caido com as pinturas do teto, pilastras e paredes.

Queria ter um altar deste aqui em casa. Tem de tudo um pouco. Lindo demais! E colorido é do jeito que eu gosto.

Não faltou a benzedeira dos interiores das Gerais.

Procissão! O cheiro do incenso, as luzes das velas, a poeira das ruas, o canto melancólico e arrastado das músicas...lembranças de infância.

Beleza de azul e de arquitetura.

Tem uma maquete de cidades do interior de MG do tamanho da sala. E conta o dia a dia das pessoas. Do amanhecer ao anoitecer. Com direito a luzes ao anoitecer nas ruas, postes e casas. Muito bem feito.

Restos de cerâmica encontrados em escavações no interior do estado.

Este tipo de escada devia ser o sucesso do início do século. Casa uma mais linda que a outra, e o mesmo estilo em todos os prédios.

Aqui, já no Museu das Minas e do Metal, a interação é quase total. Podemos tocar vários dos objetos, passear por cima e nos divertir, sempre aprendendo com as obras. Marchamos em cima de cristais, ouro e pedras preciosas. Me senti homenageada pelo meu querido Pixinguiinha: " tu pisavas nos astros distraida, sem saber que a ventura desta vida...!"

Mistura de pinturas, madeiras, cores. Pra todo lugar que se olha tem uma beleza pra ver.

Mais escadas e mais formosura. Me lembrei de tanta gente nesta visita! Conheço muitos que vão se encantar. Adultos e crianças. Vá visitar. Entrada no Memorial é de 6,00 e meia 3,00 reais. No dos Metais, é de grátis.

Memorial Minas Gerais - precisa agendar a visita pelo telefone 3343 7317 de segunda a sexta-feira de 9h às 19h. Fica na Praça da Liberdade.

Museu das Minas e do Metal - http://www.mmm.org.com/

terça-feira, 26 de abril de 2011

São Sebastião das Águas Claras, ou Macacos. Que visual!

Domingo é dia legal de ir a Macacos pra almoçar. A região é cercada por rios e montanhas, próximo a Belo Horizonte. Localizado a 25 km de BH, o distrito de São Sebastião das Águas Claras, também conhecido como Macacos é um vilarejo. Uma de suas primeiras construções é a igreja de São Sebastião, construída em 1718. O povoamento do distrito de Macacos iniciou-se logo no início do século XVIII, com a descoberta do ouro na região. São inúmeras as histórias que definem o nome Macacos para o vilarejo. Segundo Lívia Nicholls do departamento de turismo de Nova Lima, “os bandeirantes portugueses chamavam de “macacos” os contrabandistas de ouro que usavam as trilhas da região para contrabandearem ouro, com isso a região ficou conhecida como região dos Macacos”. Com o passar do tempo, Macacos foi se formando, alicerçada, nas atividades de pequena agricultura e comércio de gêneros de primeira necessidade. A extração do ouro durou até meados do século XIX, quando o metal tornou-se escasso e sua extração mais difícil, e isso fez com que a região ficasse esquecida. Entretanto, nas últimas décadas, Macacos teve esse quadro mudado, pois o turismo, principalmente o ecoturismo, turismo de aventura e o turismo gastronômico tornaram-se notórios.
E várias pousadas, restaurantes aconchegantes e com comidinhas deliciosas foram tomando praça em Macacos. Amigos meus se mudaram pra lá. O visual das montanhas de Minas, da descida da serra, o cheiro do mato, o encontro com os treieiros sujos de lama, tudo faz o passeio ficar mais bacana ainda.

A terra vermelha de minério e as casinhas coloridas com cores fortes, são a marca do lugar.

E pra variar, final de tarde com céu maravilhoso. Falar de natureza, beleza, cheiros, cores, comida mineira, passeios, dias lindos de sol, já tá quiném chover no molhado.
Hoje mesmo quando me levantei, olhei pro céu azulzim, lindo, e disse pra minha visita francesa. Tô ficando quiném seu marido. Todo dia repetindo a mesma coisa. A única diferença, é que ele se levantava, olhava pra fora e dizia:
- Nevando de novo? Que novidade!
E eu digo:
- Céu azul e dia lindo de novo? Sem novidade...rs.

Recadim: Se você vir o Jornal TUDO, número 3 por aí,  não deixe de pegar pra ler. Linda e muito chic, minha amiga foi entrevistada e tá lá na capa e na matéria interna no maior charme. Só deu ela.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Domingo é dia de Feira...turista adora! E nativos também.

Todo mundo que vem a BH fica lokim pra conhecer a Feira da Av. Afonso Pena. Ela já se chamou Feira de Artesanato, mas hoje, se é que o nome ainda é este, eu acho que pode mudar. Tá mais pra uma Feira Livre. Tem de tudo. E muita coisa bonita, bem feita e de preço ótimo.
E lá fomos nós.
Turista estrangeiro é bem mais objetivo que o turista brasileiro. Ele sai de casa pensando em comprar sandálias, por exemplo, como saimos hoje. Na primeira barraca, vê uma sandália que gosta, compra e já passa batido nas outras dezenas de barracas de sapatos. Não quer ver mais. Aí, vamos comprar uns colares. Mesma coisa. E de vez em quando me perdia da minha turista. Já tava lá na frente, furando quiném um parafuso a multidão. Acho, que o povão assusta os gringos.


Foram feitas algumas compras, muitos elogios, nenhuma reclamação de calor e multidão, e o melhor de tudo, é o que chama a  atenção dos europeus. Geralmente é aquilo que pra nós passa desapercebido. O que já estamos cansados de ver. Nascemos vendo. As pedras, as sementes, as cores. A europa é negra e a França mais negra ainda. E não entendo porque todo mundo fica louco com as nossas cores! Adoram, fotografam, se encantam,  e voltam a vestir preto assim que chegam ao velho mundo. Vai entender!
Acho, que eles acham que as cores fortes combinam com o nosso continente, com a nossa alegria. Do lado de lá do Atlântico, eles ainda confundem seriedade com alegria. Ser sério é sinônimo de ser contido, fechado, escuro. Vão ser mais felizes no dia que descobrirem que podem rir, falar alto, colorir, sem perder a responsabilidade e a seriedade..

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...