terça-feira, 19 de julho de 2011

Curiosidades sobre a turma que tem avião particular

Não é mágica, apenas experiência: ponham Breno Corrêa, diretor de marketing e vendas para a América Latina da Embraer, dentro de um jatinho executivo, deem-lhe uns poucos segundos para absorver a paisagem e, voilá!, o homem acertará na mosca e na nacionalidade do proprietário da aeronave. Se a asa for dourada, nem sequer perderá tempo com o revestimento da cabine: o dono é árabe, setenciará.  No extremo oposto está a Europa. Discretos - apanágio de quem faz questão de deixar claro que a prosperidade não é de ontem -, os europeus costumam vestir seus jatos como um terno Armani: em tons cinza, neutros, linhas retas. Americanos estão mais para árabes, nem tanto pelos dourados quanto pelo amor ao excesso. Se o jatinho ianque fosse um automóvel, seria daqueles com porta-copo e vidro elétrico até no bagageiro. Já os brasileiros, pasmem, estão mais para os europeus, um dado sociologicamente intrigante, para não dizer contraintuitivo.
Uma poltrona já foi retirada para acomodar um poleiro de ouro - o xeque era apegadíssimo a seu falcão e não queria tê-lo longe da vista.
Decorar um avião é uma tarefa espinhosa porque são poucos os materiais com certificação aeronáutica. Tecidos recebem tratamento químico anti-chamas. Móveis são feitos de resinas levíssimas. Quilos extras representam mais combustível, mais metros de pista, mais potência de turbina, menos velocidade.
Um designer da área confidencia que não é raro ouvir a pergunta: "Amor, você acha que assim fica mais bonito do que o do fulano?" De modo geral, as esposas ( e seus decoradores ) dão as cartas nos enfeites internos; aos maridos cabe a decisão sobre a pintura externa.
Em junho, num dos angares da Embraer, em São José dos Campos, no interior paulista, via-se um lineage 1000. A cor pérola, com arabescos na cauda, é um índice da Appelation d' Origine Controlée, AOC, que denota a origem do oriente Médio. Alguém que nele entrasse poderia estranhar que os cerca de 50 milhões de dólares gastos ali não incluíssem chuveiro ou cama queem size. A explicação é prosaica. Como o cliente comprou três aviões iguais, colocou esses itens nos outros dois. A preocupação, no caso, era de não decorá-los do mesmo jeito. Seria correr o risco de os conhecidos acharem que tem um só.

Pense bem,  que maravilha deve ser entrar em um banheiro de avião sem ser preciso se espremer pra fechar a porta, fazer ginástica pra lavar as mãos e o rosto, se equilibrar pra fazer um xixi...sonha Alice!

E papear na boa com os amigos de viagem nessa sala super confortável!  A prata e a zebra podem ser trocadas, mas as poltronas são um luxo de conforto.
Nem me incomodaria com as almofadas douradas. Salinha chique pro "deitar e rolar com você!"...rs

Que feiura, pro meu gosto...mas, gosto é gosto. Pra muita  gente o meu é super duvidoso...hehehe...

Isso aí acho que é o sonho de 100% dos viajantes. Viajar, passando as 10, 15 horas de voo,  deitado  numa camona!

Este banheiro parece que foi inspirado, ou vice-versa, nos banheiros dos prédios e hotéis do seu Donald Trump. Tal e qual. Já mostrei aqui.
Pra findar, me veio uma conclusão na idéia. Neguinho não compra um jatinho ou jatão pro seu conforto, tranquilidade, ou pra alegria da sua família e dos amigos.  Compra pra exibir pro próximo. Pra mostrar que pode mais que o outro.
Quanta bobagem!
Pra uma vida tão curta, perder tanto tempo com exibição!
Crescer não é fácil não!


Tirei daqui:

Gente que se comunica - Augusto Nunes (Parte 6)

Entrevista com meu amigo Augusto Nunes, que tem uma coluna na Veja.com
A entrevista foi dividida em 6 blocos, e eu vou colocar 1 bloco por dia.Você vai conhecer um homem íntegro e um profissional de primeira categoria. O Augusto faz parte daquela turma que eu gostaria de estar do lado o tempo todo. Bebendo na sua fonte, como diria o Zeca Pagodinho

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Amanhã é o dia de sorteio

JÁ SE INSCREVEU?
AMANHÃ É O DIA DO SORTEIO.

Solar dos Montes...um bom lugar pra descansar

Programe-se para o próximo feriado, ou aquele final de semana prolongado. Tá planejando viajar um pouco, dar uma saidinha da cidade sem ir pra muito longe? Comer uma comida mineira deliciosa, comprar coisinhas, artesanatos, finalizar de ler seu livro, ou começar aquele que tá esperando na cabeçeira da cama há muito tempo, sua hora de entrar e mostrar ao que veio. Lá vai uma dica de uma pousada muito linda e confortável, na cidade de Santana dos Montes.
E se você gosta de Jeep já deve saber que por aquelas bandas tá cheio deles. Dos moços fanáticos por estradas e trilhas difíceis.

Olhe aí no mapa que façinho. Vindo do Rio ou de BH, não tem erro. Mas pode vir de onde vier, chegar de onde chegar, vai ver que o pessoal da cidade é de uma delicadesa e hospitalidade de dar gosto.

Tem um cineminha que é uma graça. Cheio de dvd's pra você escolher e assistir sozinho ou muito bem acompanhado. Pode escolher.

Quintal da pousada.

Ela é cheia de cantinhos aconchegantes. Dentro e fora da casa.

Este teto é uma maravilha!

Sabe o que é isso? Um açucareiro. Lindíssimo e muito antigo. 

Deitar numa rede e não pensar em nada. Quem sabe não é isso que tá faltando na sua vida?


Gente que se comunica - Augusto Nunes (Parte 5)

Entrevista com meu amigo Augusto Nunes, que tem uma coluna na Veja.com

A entrevista foi dividida em 6 blocos, e eu vou colocar 1 bloco por dia.Você vai conhecer um homem íntegro e um profissional de primeira categoria. O Augusto faz parte daquela turma que eu gostaria de estar do lado o tempo todo. Bebendo na sua fonte, como diria o Zeca Pagodinho

domingo, 17 de julho de 2011

Gente que se comunica - Augusto Nunes (Parte 4)

Entrevista com meu amigo Augusto Nunes, que tem uma coluna na Veja.com

A entrevista foi dividida em 6 blocos, e eu vou colocar 1 bloco por dia.Você vai conhecer um homem íntegro e um profissional de primeira categoria. O Augusto faz parte daquela turma que eu gostaria de estar do lado o tempo todo. Bebendo na sua fonte, como diria o Zeca Pagodinho

sábado, 16 de julho de 2011

Restaurante Popular da Câmara Municipal de Belo Horizonte

No prédio da Câmara Municipal de Belo Horizonte, tem um anexo onde existe um restaurante popular. Semana passada fui até a Câmara pra pegar um documento, então resolvi entrar pra conhecer. Era horário do almoço e pensei; vou  aproveitar e comer. Sempre tive curiosidade de comer nestes restaurantes populares, com preço super pequeno. O preço é 2 reais e a Prefeitura ou sei lá quem paga o resto. Evidente que só com 2 reais não dá pra fazer uma refeição.
Comecei tirando fotos da entrada do prédio, do cardápio da semana e do dia. Já desanimei um pouco, porque como não como carne e tinha dobradinha com cenoura e paio, foi o primeiro empaca. Mas, tem opção de 2 ovos fritos pra quem não quer a carne. Legal. Eu ia colocar na bandeja a carne de qualquer maneira pra fotografar, mas não rolou. Demais pro meu pobre coração e estômago. Pedi os ovos, no que não adiantou muito. Saca ovo frito,  que fica parecendo ovo de plástico? Duro e brilhante? Pois é.
Já não gostei de pegar a bandeja molhada. Não era uma gotinha de água. Era molhada mesmo! Não tive coragem também de fotografar o banho-maria, onde ficam as comidas, porque me preocupei em pegar as pessoas e elas podiam se irritar. Com toda razão. Me limitei ao meu prato.
Provei do arroz e do feijão. Muito ruim. Eu não sou chata pra comer, de forma alguma, já comi nos lugares mais estranhos e suspeitos pelos Caminhos por onde andei. Mas, tem um mínimo que me faz comer sem querer devolver logo em seguida.
O arroz e o feijão tinham gosto de coisa  alguma. Sem tempero total. Sei que comida feita em grande quantidade precisa ser com pouco tempero, pouco sal, e as pessoas fazem isso cada uma à sua maneira, à mesa. Na mesa só tinha uma garrafa plástica daquelas de 1 litro, com molho de pimenta. Não vi sal. Não encarei. Então, meu prato ficou assim . Arroz, feijão, alface sem tempero algum e dois ovos. Sobremesa, 1 maçã. Nada pra beber. Talvez, se eu tivesse morrendo de fome fosse achar tudo ótimo. Era hora do almoço, tava com fome normal, então não rolou. Só provei o arroz e o feijão, dei minha maçã pro vizinho e devolvi minha bandeja pra uma turma barulhenta que lava tudo lá mesmo. A moça brigou comigo porque deixei o talher na bandeja. Bem grosseira. Procurei onde colocar,  não vi, e quando ela falou grosseiramente, me mostrou o buraco pra colocar a faca e o garfo. Coloquei e pedi desculpas. Numa hora assim toda cautela é pouca...rs
O que pensei sobre esta aventura.
Acho, que não basta colocar um preço baixo, acessível. Tem que ter sabor, boa aparência (essencial)  e dignidade a comida. O balanço é de um único dia, muito severo eu sei, mas, tava muito ruim. Mesmo com fome, o que comi não iria me alimentar legal e 1 hora depois estaria de novo com fome.
Dei uma olhada discreta pras pessoas e todas comiam com apetite e não vi cara ruim. Bandejas raspadas. Fiquei ainda mais incomodada. Será que eles acham que tá bom? Que á assim mesmo, que pelo preço que estão pagando não dá pra reclamar nem pra esperar coisa melhor? Só Deus!
Peguei um táxi na porta do restaurante pra voltar pra casa ( e almoçar...rs) então puxei conversa com o motorista.
- Você já comeu no restaurante da Câmara?
- Já.  Sempre como aí.
- Acha legal?
-Acho muito bom. Muita variedade. Todo mundo por aqui come lá. Você almoçou?
- Almocei. Quer dizer, tentei.
- Não gostou?
- Gostei não.
E já fui justificando.
- Eu não como carne e então fiquei com pouca opção. Arroz feijão e alface, é pobre. E os ovos não dava pra encarar.
Falei que tinha dobradinha.
Ele então disse que muitas pessoas não comem lá porque servem muita dobradinha, pelo menos duas vezes por semana. E foi engraçado, porque daí pra frente começou a dizer  que não era tão boa a comida. "Se lembrou" dos defeitos. Não sei porque.
E enumerou vários outros. Sem que eu desse corda.

Fui na terça-feira dia 12. Não tinha batata corada.

Os talheres também são todos molhados e vi folhas de alface misturada no meio . Eca!

A alface não tive coragem mesmo de comer. E afinal, alface é alface. O gosto já conheço. Sem tempero é como comer grama. Horrível.

Gente que se comunica - Augusto Nunes (Parte 3)

Entrevista com meu amigo Augusto Nunes, que tem uma coluna na Veja.com

A entrevista foi dividida em 6 blocos, e eu vou colocar 1 bloco por dia.Você vai conhecer um homem íntegro e um profissional de primeira categoria. O Augusto faz parte daquela turma que eu gostaria de estar do lado o tempo todo. Bebendo na sua fonte, como diria o Zeca Pagodinho

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Como não pensei nisso antes!

Quanto mais se vive mais se aprende e a gente morre sem saber nada, como dizia meu pai. Mais uma vez me lembrei desta citação dele. E é verdade mesmo! Toda hora eu digo:
- Como não pensei nisso antes!
É de conhecimento de todo o público pagante e ouvinte a minha paixão pelo Millôr. E foi no site dele que descobri esta maravilhosas bibliotecas espalhadas por esse mundão de Deus. Cada uma mais linda que a outra. E imagino o tesouro guardado nelas.
Ora pois, então! A partir de agora vou começar a visitar estas maravilhas quando viajar. Pense bem, já morei em muitas destas cidades e já fui em outras muitas vezes e nunca, nunca ninguém me falou sobre bibliotecas.
E acho uma dica chiquitérrima pra você que tá pondo o pé na estrada pra qualquer destes lugares. E não só nestas, porque elas estão espalhadas por cidades do mundo todo.
Não tô dizendo pra você se sentar e passar horas lendo em uma biblioteca, o que seria um sonho, mas pelo menos conhecer.
Não é uma dica e tanto! Boravamo conhecer estes santuários. E se você entrar no Google, vai ver que tem muito mais.


Biblioteca Saint Gallen na Suíça


                                        Biblioteca Beneditina da Abadia de Metten na Alemanha


                                              Biblioteca do Trinity College de Dublin na Irlanda


                                  Biblioteca da Abadia de Waldassen na Baviera - Alemanha


                                                    Biblioteca de Bella Arti de Milão, Itália


                                Biblioteca Nacional de Tchecoslováquia, na República Tcheca.


                                      

                                              Biblioteca da Abadia de Saint Florian na Áustria


                                                  Biblioteca Pública de Liverpool na Inglaterra

                        

Apresento a você um grande amigo - Augusto Nunes (Parte 2)

   Entrevista com meu amigo Augusto Nunes, que tem uma coluna na Veja.com
A entrevista foi dividida em 6 blocos, e eu vou colocar 1 bloco por dia.Você vai conhecer um homem íntegro e um profissional de primeira categoria. O Augusto faz parte daquela turma que eu gostaria de estar do lado o tempo todo. Bebendo na sua fonte, como diria o Zeca Pagodinho.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...