segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Muito que andar por aí, muito que viver por ai - Marrocos

Nem acredito que ainda não fui ao Marrocos. Vontade não falta, mas a lista de prioridades e desejos de conhecer e retornar aos lugares é tão grande, que o Marrocos sempre vai ficando pra trás. Amigos meus chegaram de lá há alguns dias e com os causus,  a paixão e o entusiasmo voltaram a todo vapor. Então desta vez coloquei este país lindo em terceiro lugar da minha lista de próximas viagens. Vou à Polônia em abril, final do ano à Índia e em 2.013 o Marrocos que me aguarde.

Jardim da casa do M.Yves Saint-Laurent, que hoje é aberta a visitação pública. Já vi fotos da casa toda. Uma maravilha!

Amo esta cozinha à moda antiga, ainda muito utilizada nos países árabes. Forno e fogão do lado de fora da casa.

E o pão quentinho assado na hora, com salada de tomate, pepino e cebola...hummmm!

Olhe que linda a horta com ervas, lavanda,  e as moças fazem uma demonstração da forma tradicional e artesanal do preparo do óleo de ARGAN, que falei sobre ele na semana passada.

O ARGAN parece uma avelã.

Cemitério. Tumbas cobertas com o famoso mosaico árabe.

Arquitetura tipicamente árabe. Arcos, mosaico e escultura em madeira. Lindo!

Pátio de um antigo harem. Bem maltratado, uma pena.

Que teto maravilhoso!

Já me vejo arrastando meu sari na Medina...rs.

domingo, 6 de novembro de 2011

Humor levinho pro domingo - Horta da Luzia - Humor francês




Os morimbondo sempre aparece lá  em casa - marimbondo
Hoje é dia de afinados - finados
Ele tá lá coitado, deitada na máquina - maca
Tô envitano de comer porque vou fazer enxame - evitando - exame
Essa é uma situação provisional  - adorei esta pra provisório
Vou ter que descancelar  o encontro - cancelar

Não consigo me lembrar quem colocou isso dentro da união européia

- Você tá vendo que eu ainda sou popular?
- Eles tão tentando principalmente roubar seu relógio de ouro...

- Porque dizem que a gente economiza quando  usa o horário de inverno?
- Porque ganhamos sessenta minutos a mais pra pagar as contas.


CARROS

Vendo - Chevetão zero bala, 74 jóia, boneca, tetéia. Todo amarelo, com alguns pontinhos cinza (alguns são marcas de bala, mas a maioria é durepox).
Só não sobe ladeiras, mas desce que é uma beleza.
Tratar com Zé Mecânico.
Tel: 5634-3232

BMW 0KM

Apenas 5 mil reais. Direto deL Paraguay. Documentación completa, pero aconsejo trocar la placa. No és preciso nueta fiscal, la garantia soi jo.
Tel: 6346-3443

CAMISINHA
Troco caixas de preservativos vagabundos por roupas de bebê.

sábado, 5 de novembro de 2011

Perrengues e causus de outrora

Na minha adolescencia só existia um absorvente que  prestasse e ele se chamava Modess. Ficar menstruada no século passado era constrangedor. Hoje todos falam tranquilamente, discutem, perguntam. Isso é ótimo.
Ir à farmácia comprar o tal Modess era outro suplício. O bendito vinha em uma caixa quadrada, mais reconhecível  impossível. Era sair com aquele coisa na rua  e todo mundo sabia que você tava menstruada. Uma humilhação! Tempos difíceis. Pra piorar mais ainda a situação, os donos das farmácias já deixavam embrulhado  o estrupício da caixa em um papel pardo rosado. Ficavam pilhas e pilhas daquilo na prateleira.
Tem uma história ótima de um amigo, que na época tinha uns 12 anos, família grande onde os mais velhos mandavam nos mais novos, lembra? Uma irmã mandou ( mandava mesmo, não pedia) que ele fosse comprar "a coisa". Sem reclamar lá foi ele. Farmácia de bairro, todo mundo conhece todo mundo, um garoto de 12 anos passando por esse vexame. Ninguém merece! Ele entrou, farmácia cheia (inferno!), muito discretamente  e baixinho falou pro farmacêutico:
- Uma caixa de Modess por favor.
O velho atordoado com tanto movimento,  atende daqui, atende dali um e outro, entrega remédio, entrega pacote, de repente fala alto pra quem  pudesse ouvir até do outro lado da rua:
- De quem é o Modess?
E o pobre do meu amigo mais humilhado impossível, levanta o braço com vontade de aproveitar e dar um murro bem na cara do homem, e diz com uma vozinha quase inaudível, sem ter outra saída:
- É meu.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

E lá vou eu entrando na moda de novo!

Eu vivo entrando e saindo da moda. Normalmente mais fora do que dentro. Sempre aguei e andei pra moda. Gosto de comprar coisas mas nada a haver com o que tá usando.  Há mil anos atrás quando eu tinha 16, 17 anos, usava o cabelo curtíssimo tipo 2 cm, no tempo que adolescente usava cabelo na cintura. Era um ET. Quer dizer, até hoje cabelo comprido é sinônimo de juventude. Sempre gauche na vida, quinem o Seu Carlos. Sem pretensão.
Bom, porque essa ladainha toda! Porque quero contar que sou fã e fui apresentada ao ARGAN há muitos anos atrás, na França, e desde então sempre refaço meu estoque de óleo quando vou lá.
Há algumas semanas encomendei pelo correio, porque o que tenho não vinga até ano que vem, e desde então comecei a ler e ouvir  muita coisa  relacionada ao ARGAN, aqui no Brasil.  Na televisão,  nas revistas, pra todo lado.
Então resolvi fotografar o que uso e adoro e dá super certo, como uma dica pra você que pode estar tomando conhecimento desta amêndoa agora.
* Este óleo é meio bombril. Serve pra tudo. Ou quase.


Esta latinha é uma paixão. Tal e qual uma de graxa de sapato. Outro bombril essa manteiga de karité. Boca, pés, cotovelos, rosto, vai em todas as direções. As marroquinas não vivem sem estas duas tralhas.

Meu olhinho já no fim

Este é o novo. Dura muito

Comprei esse condicionador pra experimentar. Um show. Tô adorando.
Lá embaixo vai o link desta marca que uso pra quem quiser conhecer a linha toda.
Agora um senão: quando a quantia era menor do que 50 dólares, a gente não pagava imposto. Agora não posso falar como ficou a nova lei, mas só sei que fui pegar no correio e tive que pagar imposto federal e estadual por esta enorme compra. Você vai ver os preços no site. São ótimos. Então cuidado se for pedir. Certifique-se nos Correios o valor. Eu não encomendo mais. Vou trazer estoque maior da próxima vez. Não vou pagar imposto pra político filho de uma que ronca e fuça embolsar.


* O óleo de Argan é um produto natural resultado da pressão das amêndoas extraídas e dos frutos secos de Argan, uma árvore disponível apenas no território da reserva de biosfera no sul de Marrocos. Uma área declarada nos últimos anos como património florestal mundial da humanidade.

Aqui achei uma boa idéia do que vem a ser este óleo.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Dica de trabalho legal pro verão pra você que ama pedalar

Que tal adotar esta ideia, arregaçar as mangas, convocar amigos, se licenciar na Prefeitura ou qual seja o orgão que se ocupa disso, e adaptar ou mesmo construir bicicletas pra ganhar uma grana extra no verão que tá batendo na porta!
A primeira vez que andei em uma bicicleta dessa foi na Índia, no século passado.
No Rio de Janeiro as pessoas já vão ter bicicletas pra alugar  no mesmo esquema de outras cidades no mundo. Acho um barato. Nas cidades planas isso é um sucesso.
Pra quem não mora em cidade plana como eu, a ideia não fica descartada. Existem praças e bairros que dão pra circular na boa.
E o que acho que ficaria muito legal seria encher a av.em torno da lagoa da Pampulha de bicicletas. Adultos e crianças iam se divertir muito.

Este moço fotografei no Nepal. Veja que simpático o triciclo!

Nepal também

                                                             Aí é como um ponto de táxi

Na Tailândia este modelo é muito comum. São os famosos tuc-tuc. Pode ser com ou sem emoção. Com emoção dá direito a enfarto. Cada curva é um flash!

Os modelos não são só pra curtir, passear. Podem e devem ser usados como transporte público.

Pulando pra Europa e EUA elas já ficam mais discretas,  menos coloridas. Mas são bonitas e confortáveis da mesma forma.

Olha que chic com cobertura e tudo!

Em NYC é uma farra no verão. Esta com várias pessoas  pedalando junto são um sucesso. Muitas vem com um som legal e todos cantam e empolgam as pessoas nas calçadas. Vira uma cantoria que vai contagiando de quarteirão em quarteirão. Tem umas que os assentos formam um círculo e as cadeiras giram. O pessoal se diverte.

Passear na Praça da Liberdade, ir até a Savassi, fazer uma parte da Contorno, Olegário Maciel. Dá pra desviar dos morros da nossa cidade.
E o melhor de tudo. Normalmente são rapazes gatíssimos que pilotam e aproveitam pra exibir o físico sempre em forma. Nem precisam  ir à academia.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

É só cair uma chuvinha que a natureza agradece em seguida

Estas amoras, junto com uma baciada que colhi,  já viraram uma deliciosa compota

Semana que vem vai ter mais ainda...

Fila amadurecendo

Adoro uma goiabinha "de vez"

Este ano vai ser daqueles de andar de guarda-chuva  no pomar, pra não ter manga caindo na idéia...rs

Ameixa...delicia!

Os concorrentes atacaram o mamão maduro.


Esta turma tava caminhando pra fazer a digestão. Tinha acabado de encher o pandeiro com as amoras que cairam de maduras

Tem jeito não. Macho é macho. Olhe a pose deste aí...e onde o macho vai a colega vai atrás!

Romã...adoro também


Toda vez que eu chegava perto de um pé de amora, voava maritaca pra todo lado. Muita!

As que viraram compota

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A primeira ópera a gente nunca esquece!


Nunca, até a semana passada tinha assistido a um espetáculo de Ópera! Ok. Eu também acho um absurdo. Sempre empurrei com a pança porque achava que não ia gostar. E além do mais tinha um sonho.
Na minha cabeça iria acontecer o que aconteceu com a Júlia Roberts em Uma linda mulher (meu filme de cabeceira). Nele,  nem iria acompanhada da  delícia do Richard Gere, porque nem em sonho a libriana aqui tira os pés da terra, mas, iria acontecer o mesmo que aconteceu com ela. Eu ia me debulhar em lágrimas, e,  emocionada, perceberia  que havia descoberto a pólvora. E me perguntaria indignada:   
- Porque deixei pra tão tarde!
Então uma amiga me convidou pra assistir La Bohème no Palácio das Artes. Minha chance, pensei!  E ainda por cima de grátis. Juro que fui com a melhor das boas vontades de voltar apaixonada.
Qual o que! Não vou dizer que joguei a toalha, mas só voltarei se for pra ver alguma coisa mais animada tipo Carmen, Barbeiro de Sevilha. Porque esta seu Puccini me desculpe, é muito chata!  Deus me defenda!
E fiquei arrumando desculpa pra mim mesma por não ter gostado. Desculpa pra minha ignorância. Porque quem não gosta deste tipo de cultura é taxado como tal.
O seu Puccini escreveu o espectáculo em 1.800 e pouco. Naquela época o programa era legal, porque não tinha esta montanha de atrativos que a gente tem hoje, que nem precisa sair de casa pra se divertir. Ficar em um teatro durante 3 horas vendo uma peça em 4 atos, com 20 minutos de intervalo entre eles, deveria ser o máximo da diversão. Uma maneira de sair, exibir as indumentarias novas, ver gente, exibir jóias e afins, ir até a cafeteria. E se aculturar, claro! O povo tinha paciência de ficar esperando a figura cantar ao invés de falar.
Bão sem muito estender, lá vão minhas considerações finais.
A montagem é muito legal, cenários, figurinos, orquestra, os cantores devem ser ótimos (isso não tenho ideia nem posso julgar) . E tem, como você pode ver na foto do palco, acima, uma tela com a  legenda. Ainda bem, porque percebi que o povo não usa microfone. Mesmo quem entende italiano, não deve ter entendido nada. O som da orquestra é muito mais alto do que a voz deles. Em vários momentos não ouvi a voz de ninguém,  principalmente quando a orquestra se entusiasmava.
Voltarei?
Talvez.

A música é muito bonita. Pro meu parco e pobre gosto, não precisaria da cantoria

As pessoas chegando

Lá em cima a legenda que salva a pátria

As fotos não estão boas, mas dá pra se ter uma idéia.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...