segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Onde eu possa ficar do tamanho da paz

Poucas pessoas tem a sorte de ter uma casa tão gostosa, tão aconchegante e linda como minhas queridas amigas. E eu tô sempre aproveitando este cantinho antes que ele se transforme em um lindo prédio de pelo menos seis andares. É realmente uma pena, que a cada dia fique  mais e mais difícil manter uma casa com segurança e paz.
Mas eu penso que não devemos ficar lamentando. Temos que pensar na parte boa. No tanto que a família aproveitou esta casa, nós amigos aproveitamos, rimos, nos divertimos, longas tardes de domingo, mesa farta. E nela também foram vividas  histórias que toda família vive e que não tem graça nenhuma, como perdas de entes queridos.  Muitas lembranças.
As fotos vão ajudar a alma se lembrar disso tudo, quando a lembrança for ficando apagadinha.

Varandinha pra sentar depois da pança cheia e ficar giboiando, jogando conversa fora, ou mesmo tirar uma soneca.

Ele bolinho de lã não é uma almofada ou banquinho. É Penélope charmosa dando uma checada no movimento fraco da tarde quente de domingo.

Tudo tem uma história e um cantinho que parece ter sido feito pra ele.

Cores de Frida Khalo na natureza mineira.

Nada foi colocado de qualquer maneira. Tudo na casa é feito com carinho, capricho e amor.


Este aí já trabalhou muito. Parou no tempo.

Cantinho pra tomar uma bebidinha enquanto o rango fica pronto.



Todo mundo de banho tomado, lavado e enxaguado depois de muita chuva.

A sala de jantar também  não pode reclamar da vista.




Que luxo poder ter uma janela do quarto que dá pra um jardim como este. Cheiro de verde e pássaros cantando. O céu deve parecer com um lugar assim.

E a azaléia não deixa por menos. Se tem que ser rosa, então lá vai um rosa de verdade!

As árvores que foram podadas continuam enfeitando a casa que viveram toda uma vida.

A delicadeza do rosa antigo desta plantinha me encantou.


Lá detrás daquele morro tem um pé de manacá...aqui também.

Esta planta linda, trás na borda das suas folhas as mudinhas, que vão caindo no chão e nascem outras plantinhas, que trazem na borda de suas folhas as mudinhas, que vão caindo no chão e.... trouxe pra mim um vasinho.

Quem escolheu o nome de flor de seda, sabia do que tava falando.

Beijinho. A cara do jardim da casa de minha avó materna.


E a bananinha de jardim não economizou nas flores. Arrasou!

domingo, 11 de dezembro de 2011

Em tempos de tanta vulgaridade, uma lição de sensualidade!



Duo MainTenanT
Formados no Cirque du Soleil - Artists e ganhadores da Medalha de Prata no 31º Festival de Circo do Amanhã em Paris, a dupla dançou no "Beníssimo" Live TV em 2.010. Música composta por Martin Villiger

sábado, 10 de dezembro de 2011

O mar quando quebra na praia, é bonito, é bonito!

Você sabe que a minha praia, não é praia. Já passei da idade de ficar o dia inteirinho quarando no sol. Há anos que o mar pra mim virou uma paisagem. Uma linda paisagem. Areia então, nem pensar. Mas eu acho linda demais uma praia com o mar azulzim, ou verde, ondas quebrando nas pedras. O som do mar também é  muito bom. De dia. Dormir com ele também tô fora.
Li esta reportagem sobre Morro de São Paulo e resolvi mostrar pra quem não conhece. A turma d'além mar vai se encantar. Praias quiném as nossas realmente, não existem em parte alguma do mundo.


"Um pequeno morro verde se destaca no horizonte cercado de água.
A elevação dá nome a Morro de São Paulo, vila localizada na ilha de Tinharé, a 308 quilômetros de Salvador.
Morro de São Paulo, na Bahia, oferece hotéis de vários tipos e preços
Descoberto por um português em 1531, o local era um ponto estratégico para a navegação e escoamento de produtos para a Salvador. Mas foi só quando foi encontrada pelos hippies, nos anos 1960, que a ilha de 452 mil m² começou a se popularizar.
O motivo é fácil de entender: Chegar a Morro de São Paulo não é simples, o que impede que as praias fiquem lotadas com quiosques e grandes resorts.
É claro que não estamos falando de praias completamente desertas, mas, lá, nem as praias mais cheias têm o horizonte coberto por cadeiras, e os ouvidos não são tomados por música alta.



A vila de Morro de São Paulo é dividida em cinco praias. Com exceção da quinta, que recebe o nome de praia do Encanto, nenhuma tem nome. A caminhada entre a primeira e a última dura cerca de uma hora e meia. Também é possível fazer o mesmo caminho de charrete por R$ 20. Aqueles hospedados nos hotéis mais distantes podem ir até lá pela estrada de terra em um carro 4x4.
A primeira e a segunda praias são perfeitas para aqueles que não gostam apenas do "dolce far niente". É possível descer uma das encostas de tirolesa, visitar monumentos históricos, comer em restaurantes e sentar-se em quiosques à beira-mar.
Ainda assim, é possível relaxar. Os quiosques não ocupam toda a faixa de areia, e aqueles que não gostam de axé podem ouvir MPB.
Surfistas também ficam felizes de saber que as ondas, apesar de não serem gigante, são constantes na segunda praia, um dos únicos pontos onde a maré não sofre grandes variações. É possível dar um mergulho sem andar quilômetros até que a água chegue aos tornozelos.

Aqueles que querem saber de tranquilidade devem caminhar um pouco. A terceira praia é mais calma, mas ainda não é deserta, com um hotel bom para levar crianças.
É na quarta e na quinta praias que é possível entender o amor dos hippies pelo local. Quando a maré está baixa, a longa faixa de areia vira um espelho-d'água que reflete o céu. No caminho, pequenas piscinas naturais formadas por corais se aproximam bastante de árvores de mangue. Nesse período, que varia conforme as fases da lua, os barcos e canoas ficam encalhados temporariamente e formam um cenário um tanto curioso.
Já quando a maré sobe, o que pode acontecer no meio do dia, a mudança é brusca e deixa algumas áreas intransitáveis. Na a lua cheia, a variação pode chegar a 500 m.
Quando a lua é minguante, a variação é mínima, num período chamado pelos pescadores locais de maré morta. É imprescindível ficar de olho na maré para fazer uma caminhada na praia.
Por falar em lua cheia, se estiver hospedado em uma dessas praias, aproveite para, depois de jantar, vê-la nascer na praia. Com a seca da maré, a areia do fundo do mar fica exposta e ganha uma cor prateada, oferecendo uma espécie de caminhada em solo lunar (só que sem o problema da gravidade zero).
A grande diferença entre aquilo que os hippies encontraram em Morro de São Paulo e hoje, quase 50 anos depois, é o conforto. Hoje não é mais necessário se hospedar sem luz elétrica, água quente e à mercê dos mosquitos.


Não existe nenhum resort megalomaníaco na região. Mas hotéis como o Vila dos Corais e Katapirangui suprem a necessidade daqueles que preferem as grandes estruturas. Os dois oferecem piscinas grandes, quartos luxuosos e outras regalias.
Já para aqueles que preferem um clima romântico que não inclua crianças, o hotel butique Vila dos Orixás tem apenas dez bangalôs espaçados em um grande terreno arborizado e muito silêncio.
Segundo a espanhola Silvia Casas, proprietária do hotel, além do número limitado de hóspedes, a localização também favorece ao clima de lua de mel, já que ele fica no fim da quinta praia.
Os pombinhos que forem mais animados devem considerar que hotéis mais afastados oferecem translado até o centro, mas os carros 4x4 costumam sair até às 20h e voltar às 23h."

Marina Gurgel - Folha on line - De onde tirei estas informações

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Sobrinha e titia; unidas pra valer você e eu

- Alô!
- Tiiiiaaa!
- Oi darling quérida!
- Tia você não vai acreditar! Tô numa loja que você ia ficar louca! Não sei nem pra que lado eu olho. Ai! Olhe esse sapinho! Tia! Tem cada luminária que tô enlouquecendo! Nem sei qual escolher! Também não sei como levar. Queria todas, só todas!
- Você entrou por acaso na loja ou já tinha uma indicação?
- Por acaso. Tia! Eu queria todas as luminárias! Olha estes anéis!
Eu fechei os olhos e tentei visualizar.
- Meu bem, traz pelo menos uma! Não deixe de comprar porque depois você se arrepende. Não é toda hora que a gente vai ao Canadá. Você tá onde?
- Em Québec.
- Traz uma, veja se ela desmonta e faça uma bagagem. Se você quando chegar aqui não quiser mais, pode ter certeza que alguem vai querer. Eu por exemplo. Sem ver, mas já amando. Mas, não deixe de comprar. Não se arrependa por não ter trazido. *
E a conversa continuou por mais uns minutos até que eu disse pra ela desligar e comprar o que quisesse. Economize pras compras.
Mas antes de desligar ela me disse que tava filmando e fotografando e mandaria também o endereço da loja pra eu colocar no blog.
E ela tinha razão. É o tipo da loja que eu amo. Sobrinha tem razão. Conhece titia direitim!


Na minha mesinha de cabeceira esta clarinha cairia como uma luva! Ou a laranja, ou a azul. Ah! qualquer uma. Difícil mesmo de escolher. E os tres vidros no alto! Lindos!

Pelo que ela disse a luminária que ela mais amou foi esta aí da esquerda com três bolas. Linda mesma! A cara da casa dela.


Que saudades me deu do Grand Bazar de Istambul. Quero voltar lá.

Que loucura essa penteadeira de prata!

Olhaí minha cor preferida. Que azul maravilhoso!


Amo estas vasilhinhas. São levíssimas e todas pintadas à mão. Uma delicadeza só!

As cumbuquinhas da esquerda se parecem (não sei se são) o artesanato palestino. Amo todas. Todas lindas.

Todos os dados,  mastigadinho!

* Hoje, estava programando pra postar e recebo um imeio dela. Comprou quatro...obedeceu titia...rsrs

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O passo-a-passo de minha próxima viagem


Já me vejo sentadinha em um café desta praça de Varsóvia morrendo de rir dos causus e micos que não vão faltar.

Sempre que digo que vou viajar ouço as seguintes perguntas:
- Mas você não pára mesmo hein?
- Como consegue viajar tanto?
- Não sei onde você arranja grana!
- Escondendo jogo, hein?
Não vou dizer que já me acostumei com isso, porque ainda tenho paciência pra responder às perguntas.
Sempre tô repetindo que "se a gente quer, a gente faz". Precisa planejar, planejar e colocar o plano em ação. Seriamente.
Pra quem não tem grana sobrando como eu, tem que economizar muito. Um truque que uso desde sempre, é trocar em dólar, agora em euros também, meu rico realzinho. Qualquer graninha tô trocando. Porque? Porque se eu fico com o real, sempre acho um lugar pra enfiar. Se tenho outra moeda, vou pensar duas vezes antes de trocar. E vou te dizer com toda sinceridade. Não me lembro de ter voltado um dólar pra real de novo. Posso passar o maior aperto do mundo que não destroco.
Em março tô atravessando mais uma vez o Atlântico, desta vez pra ir a um país pela primeira vez. Polônia.
E tá nos planos passar por Praga. Também nunca fui a República Tcheca.
Meu vôo será BH/PARIS/BH
Este tempo na Polônia deve durar de 12 a 15 dias. Pra isso, já aproveitei uma promoção da TAP e comprei meu bilhete. E já vi que de Paris pra Varsóvia tem vôos de no máximo 80 euros.
Pouco a pouco vou me organizando. Por exemplo. Me lembro de ter lido há muitos anos atrás um livro do Roman Polanski, chamado Roman. O livro me marcou muito, porque ele nasceu na França, mas passou a infância e adolescência em Varsóvia/Cracóvia e viveu a segunda guerra mundial em um gueto polonês.
Tratei de procurar no Mercado Livre o livro usado, e comprei por 10 reais sem frete. Muito chic. Estou adorando reler. Quero fazer o caminho por onde ele viveu. Levarei meu lepitopi e vou contar tudo pra você.
Procurei aqui no Brasil um guia da Polônia e não achei o que queria. Já tem um amigo trazendo agora de Paris o Guia Routard/Polônia. Quero aproveitar muito esta viagem.
Já sei tudo sobre hotéis por aquelas bandas, me informei com pessoas que já foram sobre aluguel de carro, o que devemos fazer. Se não rolar,  o serviço de táxi é muito bom e bem barato. Dependendo do que a gente sentir quando chegar lá, vale a pena não se estressar no transito e ficar lindos de motorista pra cima e pra baixo.
Até agora a Caravana Rolidei conta com cinco membros, sujeita a alteração pra mais. Eu sou a única que já tenho certeza de tudo. Nem pareço brasileira. Como todo bom nativo, o resto do povo acha que ainda tá longe e vai se organizar mais na véspera.
Como prometi na última viagem, a primeira coisa que vou colocar na mala vai ser um chicote.* Quero dar muita lambada nos meus colegas de aventura.
Tinha pensado em ir com um grupo de São Paulo fazer a Marcha da Vida, mas não rolou. Muito caro pro meu bolso. Como sempre viajei sozinha, não tenho problema com isso. Mas pra quem não se sente seguro a excursão é uma boa. Vou fazer tudo que eles farão, mas sozinha, e vai sair bem mais em conta.
A segunda parte da viagem conto no próximo post.
Índia.
Minha Índia querida. Desta vez sozinha e pra ficar pra mais de mês. Ô sorte!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

É só começar o calorão que os danados atacam!

É só esquentar o tempo, que as pelejas dos mosquitos, pernilongos e afins já começam a colocar os ferrões de fora. Eita bicharada chata da peste!

A Revista ProTeste deste mês dá o resultado de inseticidas testados. Vamolá:

Pelo visto a bicharada tem passando por uma mutação. Já não morrem instantaneamente como dantes. Agora a gente despeja um litro de inseticida em cima dos danados e eles ainda ficam resistindo e fazendo menção de levantar vôo.
Segundo a Revista, seis produtos não mataram 50% das moscas durante os 20 primeiros minutos de aplicação. Valha-me Deus! E, apesar da eficácia contra o Aedes Aegypti ( este deve ser novo na praça por isso ainda tá morrendo ) a maioria dos inseticidas não conseguiu eliminar nem 20% - vinnnnnnteeee! das moscas domésticas.

Então ficou assim:


SBP MATAS MOSQUITO DA DENGUE – Foi bem no teste contra as baratas rasteiras e o Aedes aegypti.
Preço varia entre R$ 5,54 a R$ 9,99

RAID MULTI INSETOS – Teve boa avaliação geral. Também se saiu bem contra as baratas rasteiras e o Aedes aegypti.
Preço varia entre R$ 5,40 a R$ 9,99


RAID CASA & JARDIM – É o que tem melhor relação custo/benefício. Bom desempenho contra as baratas e o dengoso
Preço varia entre R$ 4,65 e R$ 10,00

E anote aí:


O MAT INSET MATA DENGUE, além de matar o mosquito mata também as larvas. E evidente que ele não atua sozinho. As precauções que todos já conhecem devem ser tomadas.

E TODOS DEVEM SER BEM AGITADOS ANTES DE SEREM USADOS

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O primeiro velório a gente nunca esquece



O primeiro velório de que me lembro ter ido foi do meu avô paterno. Pra mim e pro meu irmão foi uma festa. Me lembro perfeitamente de nós dois correndo pela casa, rodeando o caixão colocado no meio da sala de estar, e meu irmão fazendo cócegas nos pés dele, porque o vovô tinha uma risada tão boa, tão alta e tão contagiante, que fazia rir quem tivesse junto, e na pequena cidade que ele morava ela era ouvida de longe.  E meu irmão não entendia porque seu vovô não ria mais das cócegas que ele fazia. Eu devia ter uns 4, 5 anos.
Já pulando pros meus 15, 16 anos, foi a vez de  perder a primeira pessoa querida. E sofrer. Foi a mãe de uma grande amiga e colega de escola. A gente era muito grudada. Coisas de estudar juntas, dormir uma na casa da outra, e a mãe dela era uma fofa. Ela morreu muito rápido dando um baita susto em todo mundo.
Não sei se já tinha ido a um cemitério antes desta morte. Talvez não e você vai entender porque.
Me lembro de ter saído da escola e ido direto pro cemitério. Só Deus sabe porque fui sozinha. Cheguei lá e comecei a procurar minha amiga e as outras amigas da escola que tinham ido na minha frente. Andei, andei, e vi ao longe um amontoado de pessoas, apressei meu passo, porque pelo visto já tava atrasada. Cheguei devagarinho e fiquei um pouco distante meio sem saber o que fazer.
Depois de alguns minutos, comecei a ver que não reconhecia as pessoas. Eu não conhecia todos os parentes da família e nem todos os seus amigos, mas tava esquisito porque não reconhecia ninguém. Olhei todos que pude e nada! Comecei a achar que tinha alguma coisa errada.
Foi aí que cheguei perto de alguem e perguntei o nome da pessoa que estava sendo enterrada. Era o Sr. não me lembro. Me deu um pavor, uma aflição danada por já ter perdido um tempão velando o defunto errado. Se já tava atrasada, agora então é que não veria nada, nem poderia dar meu último adeus pra minha amiga. Saí desesperada procurando outro amontoado de gente, e só então percebi que havia vários amontoados. Não somente eu havia perdido uma pessoa querida naquele dia. Muitos outros também.
Até hoje, não tem uma vez que vou a um cemitério,  ( e olhe que agora  já são dezenas de vezes!)  que não me lembro desta cena e deste dia, e penso:
- Só me lembro de que outro alguem morreu quando venho aqui.
O mesmo acontece com os hospitais. Quando estou lá sofrendo por alguem é que me lembro que outros tantos também estão.
Mas ainda bem que é assim, porque senão a gente não ia ter tempo de dar uma risada nesta vida!
Cada coisa no seu tempo e na sua hora.

E ALGUNS FILMINHOS DO NOSSO NATAL 2024 NA PREMAMETTA SCHOOL

 Meu computador tá no CTI...     rsrs.. Vivendo seus ultimos dias. Não consegui passar os filminhos pra cá já abertos. Clique nos links pra ...