Pode ser saindo de Niterói, passando pela ponte ou pelo Largo do Boticário, passeando pela Lagoa Rodrigo de Freitas ou pelos quiosques, vendo de longe a árvore de Natal, Rio antigo ou Rio moderno, calçadas, pedras e árvores frondosas, florestas, prédios e casarões antigos, mar, céu, sol, calor, azulejos e encostas, Rio de Ipanema do Leblon ou suburbio....como você continua cada vez mais lindo!
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Bicho pegou hoje pro meu lado
Não posso mesmo fazer nada correndo que dá tudo errado. Tô viajando, cheia de entusiasmo pra postar novidades no blog mas não vai rolar nada hoje. O que aconteceu?
Simplesmente o computador não encarou uma amizade com a conexão, tirei fotos legais mas me esqueci de trazer o cabo pra passar as fotos da câmera pro computador, e pra finalizar, fui forçar uma entrada do chip em um buraco errado e ele quebrou. Legal! Portanto, aproveite este momento "levantando com o pé esquerdo" e coloque a leitura em dia.
E, como disse Scarlett O'Hara, " deixe que amanhã eu resolvo isso".
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
Avant-première de Notre Damme de Paris, no Palais des Festivals de Cannes, e eu lá.
Durante muitos anos, passei pelo menos um mês em Cannes pra fazer compania a uma grande amiga que morava lá. Já contei aqui vários causus sobre ela. (causus da polonesa)
Numa destas aventuras, tive a oportunidade de conhecer um grupo de artistas franceses e canadenses, fazerem a apresentação de estréia pra imprensa e uma plateia selecionada (e eu lá...rs) de uma nova versão do Corcunda de Notre Damme, com a ópera-musical Notre Damme de Paris, escrita e musicada por Luc Plamondon e Riccardo Cocciante.* Quem me ofereceu o ingresso, CD com as músicas, panfletos e toda a parafernália foi minha amiga Annie Fargue, produtora de cinema e amiga de longa data do Luc. Depois tenho que contar pra você, o Natal que passamos no apartamento do Luc, de frente pra torre Eiffel. Inesquecível.
Foi uma noite de sonho pra mim. Nunca tinha entrado no Palais des Festivals, onde fazem a estrega do César, o Oscar do cinema francês. Não foi estendido o tapete vermelho, mas entrei com toda pompa num lugar cheio de mistério e glamour e rodeada de um monte de gente famosa.
Ontem ouvi o Vik Muniz ( artista plástico brasileiro muito conhecido fora do Brasil, que fez os quadros pra abertura da novela Passione ) falando na tv sobre a entrega do Oscar. Na sua primeira vez, ninguém o conhecia. E ele, junto com a esposa riram muito pensando. É muito doido estar em um lugar onde a gente conhece todo mundo, alguns com a maior intimidade, e ninguém conhece a gente. Era o meu caso. Só quem não era absolutamente ninguém naquele dia era eu. Ou não! Quem sabe tinham outras iedas por lá.Mas foi muito legal. Muito lindo e adorei tudo. Coloco pra você dois posts hoje com uma pequena amostra do que eu vi lá.
O primeiro vídeo é da Noa, cantora canadense nascida em Israel, que foi a primeira Esmeralda. Depois vieram outras mas pra mim ela foi a melhor. Miuda, magérrima, e com uma voz muito linda.
* 1998
Mais Notre Damme de Paris
E estes são os cantores/atores da ópera-musical em um programa de tv. A música e a interpretação de todos os três é de uma beleza de doer. E o Luc aparece no principim duas vêzes. Muito fôfo!
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Da série, adultos: nem todos foram feitos pra educar criança
Quando assisti a este vídeo, no mesmo instante me lembrei de um causu acontecido comigo há muitos anos. Espero que, nos dias de hoje, não esteja acontecendo mais.
Eu era muito amiga de uma família que morava no interior das Gerais, não muito longe de BH. Esta família tinha dois filhos: um garoto de uns 7 anos e a menina de uns cinco. Desde a primeira vez que fui lá a gente ficou muito amiga. Eu chegava e ela grudava em mim. E grudava mais ainda, interesseira como toda criança, por conta dos presentes que eu levava. Sempre inventava alguma coisa diferente. Pra quem morava em uma fazenda, não muito longe da cidadezinha, os pacotes faziam o dia virar Dia de Natal.
Eu sempre me dei bem com criança, ao contrário da minha relação com os bichos. Trato de igual pra igual e elas adoram.
Certo dia, a família toda reunida na cozinha esperando pelo jantar e jogando muita prosa fora, foi surpreendida com uma declaração da pequena.
- Quero tomar banho com a Iêda.
Pra mim, isso era e ainda é tão simples normal e natural quanto beber água quando se tem sede.
Mas pros avós, tios e tias presentes, não era não. Só o fato de eu viajar sozinha com o namorado já era um constrangimento silencioso; nada falavam, mas eu sentia.
Bão, falei ok vambora, e entrei no banheiro. Ela me seguiu e fiz o que todos fazem quando tomam banho: tirei a roupa, entrei embaixo do chuveiro e comecei a me lavar, sempre papeando com ela. Curiosa, falante, ela fez o mesmo e foi um banho de risos e descobertas.Mais tarde, soube que era a primeira vez que ela via um adulto nu.
Banho tomado, secas e vestidas, saímos felizes da vida e fomos nos encontrar com o povo na cozinha.
Até aí tudo bem, tranquilo, até que, num determinado momento, ela fala pra mãe:
- Mãe, adivinha o que aconteceu no banheiro!
Deu aquele silêncio súbito, aquele peso no ar, e todos olharam pra pequena pra saber e enfim, descobrir, o que imagino, haviam imaginado e conversado enquanto eles ouviam nossos risos e a gente curtia o banho. Mais tarde, percebi que a única pessoa que não se inquietou fui eu.
Ela se vira toda solene e anuncia:
- Adivinha mãe! Acredita que a tia iêda não toma banho com bucha? Ela só usa o sabonete.
Pra quem conhece a vida na roça, sabe que os meninos são esfregados até com caco de telha, pra tirar a sujeira do dia passado em contato com a natureza.
Senti no rosto de cada um não um alívio, mas uma decepção imensa pra um adulto. Que observação mais sem graça!
Bem feito!
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Primeira audição de um sucesso musical
Esta música me traz uma saudade melancólica. Saudades de 20 anos atrás. Eu trabalhava em Paris e era babá de um garotinho (já contei vários causus dele aqui). A avó dele era a produtora, diretora, gerente, amiga, tudo que um artista precisa, de Michel Polnareff, um grande cantor e compositor francês pouco conhecido porraqui, mas muito respeitado por lá. Ela foi casada com ele e, mesmo depois que o casamento terminou, continuaram trabalhando juntos até a morte dela, no princípio deste ano. Ele quase foi junto. Período muito difícil.
Bom, mas o que quero contar, é que uma tarde ela levou uma fita cassete, uma demo pra gente ouvir a nova música do Michel, que seria lançada no verão. Queria ver se a gente ia gostar.
Ouvimos várias vezes, eu gostei logo de cara, e constatamos que seria um grande sucesso ( como realmente foi, e é tocada até hoje), quando pegamos o pequenino abraçado com seu ursinho, rostinho colado nele, e embalando seu neném ao som de Goodbye Marylou. Tá registrado, porque a mãe do pequeno correu e pegou a filmadora. Ele nem se abalou. Continuou a ninar o ursinho.
O vídeo não tem nada de belo, pelo contrário, mas o piano tocado pelo Michel é de uma beleza sem fim. Não achei nada melhor que este.
Outra curiosidade é que a internet ainda não tinha entrado na moda e ele já fala de teclado, tela, mensagem, palavras sem voz e login. Já existia por lá um antecessor da internet, que se chamava Minitel.
Me lembro de ter vindo ao Brasil, falado sobre ele e ninguém conseguia entender o que era. Não consegui explicar.
Meio que explicar hoje a internet, o Google e outras loucuras mais. Parece fácil. Mas não é.
Quand l'écran s'allume je tape sur mon clavier
Tous les mots sans voix qu'on se dit avec les doigts
Et j'envoie dans la nuit
Un message pour celle qui
Me répondre OK pour un rendez-vous
Goodbye Marylou
Goodbye Marylou
Goodbye Marylou
Goodbye
Quand j'ai caressé son nom sur mon écran
Je tape Marylou sur mon clavier
Quand elle se déshabille
Je luis mets avec les doigts
Message reçu OK code Marylou
Goodbye Marylou
Goodbye Marylou
Goodbye Marylou
Goodbye
Quand la nuit se lève et couche avec le jour
La lumière vient du clavier de Marylou
Je m'envoie son pseudo
Mais c'est elle qui me reçoit
Jusqu'au petit jour on se dit tout de nous
Quand l'écran s'allume je tape sur mon clavier
Tous les mots sans voix qu'on se dit avec les doigts
Et j'envoie dans la nuit
Un message pour celle qui
Me répondre OK pour un rendez-vous
Goodbye Marylou
Goodbye Marylou
Goodbye Marylou
Goodbye
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