Ieda Dias, ativista social: ‘Preciso de pouco para fazer muito pelas crianças’
Há pouco mais de dois anos, Ieda Dias chegou ao Bihar, um das províncias mais pobres da Índia, para seguir praticando seu hobby preferido: circular pelo mundo. O que seria mais uma das incontáveis viagens acabou por mudar-lhe a vida. Logo na primeira escala, encantou-se com o projeto social Premma Meta, voltado para crianças e adolescentes da cidade de Bodh Gaya. Superadas as barreiras erguidas pela cultura e pelo idioma, Ieda passou a dedicar ao Premma Meta a maior parte do dia (que, no seu caso, parece ter sempre bem mais que 24 horas).
O pouco que economizou e o dinheiro da aposentadoria são suficientes para uma vida modesta. Muito mais complicada é a sobrevivência do projeto. “Temos menos de dez doadores mensais”, informa num trecho da entrevista concedida durante a mais recente visita ao Brasil. “Se conseguíssemos 1.000 dólares por mês, já seria possível fazer muito”. No blog Os caminhos por onde andei, que reúne as experiências acumuladas em sucessivas incursões pelo planeta, Ieda detalha a rotina de ativista social resumida na conversa com o colunista. Confira: