A idéia era viajar um amigo e eu. Compramos as passagens de ponta a ponta e a partir daí começamos a parte de traçar o roteiro pra coincidir desde a chegada em Beirute, no Líbano, até o ponto de volta pra casa que será Tokyo, no Japão.
Aí também começaram as dúvidas, a vontade de aproveitar tudo tipo "já que vamos aqui porque não aproveitar pra conhecer ali", mas este ali tá em guerra então não tá concedendo visto de entrada, porque mesmo em guerra passar por lá não seria empecilho pra dois amantes de viagem e aventuras, já que vivemos por muitos anos trabalhando em país em guerra.
Então vamos contornar "a guerra" e vamos praqui. Não dá, porque pra ir praqui teremos que pagar um preço absurdo com visto, pra cruzar este país aqui. Não vale a pena. O jeito será voar.
E os dias vão passando e um sobe e desce sem fim pelos mapas.
Ideia do que queríamos tínhamos de sobra. Muitas vão ficar pra uma próxima. Esperar mais um pouco até que a ganância dos governos dê uma trégua.
Bora continuar, porque ainda estamos no Líbano o tempo correndo e "subir o mapa" tá difícil. Vamu descer então. Ok.
Países que estão em guerra ou que estão querendo pagar seu PIB com dinheiro de visto pra turista, estão fora.
Vamos pro Egito. Visto tranquilo, já visitamos uma vez, mas poderemos voltar mais muitas vezes porque tem muito pra se ver. O Cairo é uma boa. Vamos conhecer o Museu novo. Muito bom. Voltar ao souk que é uma delícia, sentar em um banco às margens do Nilo e ficar vendo a vida passar depois entrar em um lugar gostoso pra comer uma das melhores culinárias do planeta que é a da cozinha árabe. Hummmm....pronto, fechamos com o Cairo.
Da outra vez não deu pra descer o Nilo até Luxor. Desta vez vai rolar. Muito bom.
Pra não continuar descendo e distanciar muito do ponto final, viramos pro lado da Ásia. Bora pra Dubai, vôo mais em conta, sem precisar de visto, aproveitamos pra "ticar" este aglomerado de obras inventado pelos poderosos sheiks pra desovar a grana oriunda do petróleo.
Faremos uma vistoria de uns dois a três dias e bora pra Mumbai, na Índia.
Aí a coisa melhora mais ainda, porque vamos pisar em terreno conhecido.
Tô louca pra contar sobre os lugares onde vamos nos hospedar e o contato com seus administradores, (cada um, um caso à parte) mas vou fazer outro post só sobre este assunto pra não embolar o meio de campo.
Mumbai é uma das mais populosas cidades da Índia e o que não falta é lugar pra ir, comer e sentar pra ver o povo passar.
Até Bollywood tá no nosso roteiro...rsrs
Visto on line, tranquilo.
Amamos isso.
Próxima parada, Hong Kong, na China.
Não carece de visto. Ótimo.
Também já estivemos por lá tenho causos ótimos de lá que já contei aqui no blog, então vai ser uma delícia rever.
De Hong Kong vou visitar pela primeira vez, Xangai.
Outra cidade grande, linda, e cheia de coisa boa pra se ver e fazer.
E de Xangai voamos pra Tókio.
Também agora sem visto.
Uns quatro ou cinco dias pra dar um giro pela grande cidade e lugares próximos e esperamos fazer isso usando passe de trem pra facilitar a locomoção por um preço um pouco melhor.
Lugar caro pra qualquer povo e caríssimo pra povo que ganha salário em real.
E pra completar a peleja, uma querida amiga de longa data e de muitas viagens resolveu pegar o bonde em Dubai.
Aí recomeçou a saga. Procurar lugar pra ficar agora pra três, encaixe nos vôos já comprados e vamu qui vamu, porque isso é que faz a turma que gosta de correr mundo, aprender, trocar experiências, se safar dos perrengues , viver, ser feliz, gosta de fazer. E faz com gosto apesar da canseira e do peso da idade já fazer uma pequena diferença.
Pequena.
Bem pequena.
Graças ao Deus em que acredito.
Ô sorte!