terça-feira, 17 de novembro de 2009

Dica de blog legal...papagaio de pirata de novo


Lá vou eu indicando de novo o blog do próximo. Mas não posso ler sem me lembrar de vocês.

Vão lá na Veja on line e leiam o Blog do Augusto Nunes. Artigo sobre o Berzoini. Moço porreta!
O Augusto, claro!

Millôr, o Moisés do Méier





" Os Dez Mandamentos nunca impediram nada. Mas deram cada idéia!"

Idéias lindas pra presentear no Natal, Ano Novo, qualquer data










































São duas irmãs, queridas amigas, que tem o maior bom gosto, fazem peças lindas e ainda dão cursos. Aprenda a fazer mosaicos e decoupage.

Entre várias idéias elas tem prontinho pra vocês levarem : bandejas, oratórios, pratos giratórios, caixas de vários tipos, porta retratos, mandalas, mesas, bancos, tocos pra jardim ou mesmo pra dentro de casa, que são lindos.

Além do mais, vocês podem fazer encomendas, escolher motivos. Uma interação muito legal.
Quer saber mais? Ligue pra elas.
fones: res.(31) 3332-6937 ou cel.(31) 9113-6937, Patrícia ou Adriana. Isso em Belo Horizonte - MG

Cada um esconde a miséria como pode






Citei, em um comentário que fiz no blog da Lina, " cache misère" e o pessoal gostou da expressão.

Vou contar então quando ouvi, pela primeira vez, a expressão.

Trabalhando com a Princesa - que vocês podem não crer, mas tanto andava no seu carrão de sei lá quantos milhões, como andava numa boa de metrô, de ônibus e a pé, como todo parisiense - eu sempre dava uma assessoria quando ela ia sair, tipo: "pegue por favor a bolsa X"- tinha uma pequenina da Chanel que eu amava e espero herdar um dia... rs - ou "esses brincos ficaram bem? Qual colar ou sapato eu coloco?" Depois de muito arranca rabo, a gente começou a se entender, e ela a confiar em mim, e no meu gosto, apesar de ser o oposto da forma de vestir dela.

Ela já levantava, de segunda à segunda, arrastando um Saint-Laurent (seu preferido) ou Chanel, ou Gaultier, que ela também ama. E tinha muita coisa !

Procês terem uma idéia, ela emprestava pro "Mr. Yves", quando ele fazia exposições, as peças que ela comprava desde 1900 e antigamente.
Bom, eu espicho muito o caso ! Voltando ...

Estava ela se emperequetando pra ir à Ópera Bastille, me lembro muito bem !
Colocou um terno chiquérrimo do Saint-Laurent, vermelho, lindo ! Sapatos sei lá o quê, uma carteira lindíssima, jóias tiradas do cofre; aquelas pra grandes ocasiões. Nada de piruice. Elegantérrima !

Ia de metrô, porque como toda pessoa civilizada e que tem a sorte de ter em sua cidade um meio de transporte que funciona, era a forma mais sensata de descer o Champs-Elisées pra ir pra Bastille às 6 da tarde. Na volta, táxi ou alguém a traria.

Já saindo, ela me pede: "Iêda, pega por favor um "cache misère" pra mim. Pode escolher a cor que achar melhor." Eu: "que vem a ser isso?" Ela: "uma pachimina, pega das grandes."

Era uma visão do paraíso. Duas prateleiras de pachiminas de cachemire grandes e menores, faziam um degradê que era de babar.

Fui até o closet (claro que não era um armário, era um quarto) e peguei uma pachemina de cachemire enorme, do Saint-Laurent é claro, ela se enrolou nela, no que cobriu dos ombros aos pés aquela chiqueza toda e zarpou pra Estação George V linda e radiante.

Só pra terminar roendo o resto de unha que sobrou, a cachorra dela, uma vira-latas canseira, dormia em um sofá tipo namoradeira, enorme, no quarto dela, e o sofá também era coberto com uma manta enorme de cachemire. Do Seu Ives, bien sûr.

Cachorra de sorte!!!

"cache misère" = esconde miséria

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Como fiquei sabendo da vida e obra dos irmãos Giacometti




































Uma das coisas que mais gosto quando estou fora do Brasil, morando, não passeando, é que leio muito. Não há livro que chegue. Já li até coleção de livro espírita. Nada contra, mas nada a ver comigo. Mas não tinha mais o que ler.

Aqui em casa fica mais difícil. Leio também, mas muito menos. Tem telefone, tv, amigos chegando e mais um monte de interrupções. Cada lugar tem sua vantagem.

Na casa da Princesa nadei de braçada. Ela tinha uma biblioteca de lamber os beiços. O difícil era tirar e recolocar um livro na estante, de tão apertados que estavam. E ela me deu liberdade de pegar o que quisesse.

Na sala de estar, a Princesa tinha uma mesa de centro muito linda, em ferro, e nos quatro pés uma carinha de cachorro. Era um cópia ( não sei se fala assim) da carinha de um cachorro que ela teve. E ela me disse que quem tinha feito a mesa tinha sido o Diego Giacometti. Nunca tinha ouvido falar. Então ela me deu um livro, autografado pelo autor, e era a biografia de Alberto Giacometti, irmão dele.

A Princesa me disse, também, que o próprio Diego trouxe e instalou a mesa na casa dela. E eu lá, sentada na mesma cadeira que ele se sentou. Muito da chic, eu!

Curiosidade de saber quanto teria custado a mesa! Mas nem morta perguntaria...

E ainda trouxe, não perguntei se foi de presente ou não, um sapo também lindo. Amo sapos, tenho dezenas deles em casa. O bicho vivo é um horror, mas os meus, em madeira, louça, tecido, vidro, borracha, são lindos. Vontade de ter aquele sapo do Diego!
Li o livro em pouco tempo, reli, e me apaixonei completamente pelo escultor Alberto e seu irmão Diego.
Dois suíços danados. Vale a pena conhecer a vida e a obra !

Gingô bel, gingô bel...chegou o Natal nas minhas janelas







Estão lindas e piscando. Luzes de todas as cores....uma beleza!!! Adooooooooro!

Olhando por este ângulo.... tudo fica muito melhor



Vendo um programa no Multishow neste domingo, rolou uma reportagem muito legal sobre gordinhos em NY. Os muitos campos de trabalho, clubes, moda, tudo direcionado pros gordos.

Achei muito boa e muito engraçada !

Uma gordinha falou: "em cadeira de avião, indiferente de ser magro ou gordo, só cabem pessoas que só tem um braço." Ri muito! É absolutamente verdadeiro. Ninguém come em avião com a asa aberta - pra mãe dizer que tá errado e é a maior falta de educação - mesmo porque não tem espaço pra asa.

Um outro tem um táxi e passeia com as pessoas em um circuito gastronômico. Leva a vários lugares na cidade e começa o tour pela sobremesa. Mostra o melhor donut, melhor picles, melhor frango frito, melhor suco. Deixa o freguês em casa tonto de tanto que comeu. Comeu bem e o melhor da cidade. Segundo o critério deles, of course.

Mas a definição que achei campeã foi esta : "sou alta, sou magra, paciente, brasileira, sou morena, sou gorda, sou educada, sou inteligente, sou feliz, sou da noite, dorminhoca, esperta, negra, baixinha, sou bunduda, egoísta, sou de perna grossa, do interior, branquinha, indiscreta, peitudinha, comilona, chata, sou ambiciosa, perna fina" e por aí vai.

Onde tá o que achei interessante? A gente pode ser isso tudo, mas quando dizemos " sou gorda" aí o bicho pega.

Ser gorda é apenas uma parte de mim.

Antiga estação de trem que virou um museu maravilhoso !













































































O prédio onde fica atualmente o Museu d'Orsay, foi construído no final de 1800 e inaugurado em 1898.

De lá pra cá, foi usado na Exposição Universal de 1900, foi estação de trem, cenário de vários filmes, depósito de pacotes pra serem enviados pros soldados em época de guerra, centro de triagem de soldados. Pau pra toda obra.

Em 1973 foi que surgiu a idéia de se criar um museu. Aí, mudou o rumo do prédio, que foi todo restaurado e virou uma maravilha.

Ele foi inaugurado como Museu d'Orsay em 1986.

Logo quando você chega, na entrada principal, um largo enorme, você vai ver do lado direito de quem entra, seis estátuas lindas, imponentes, de mulheres. Elas representam os 5 continentes e as Américas. Foram encontradas no leito do Sena depois da Segunda Guerra Mundial.

Ainda deve ter coisa no leito do rio, lugar que foi muito usado por grandes artistas pra esconder suas obras em tempos de guerra, pra que não fossem destruidas ou confiscadas pelo país invasor.

O museu fica às margens do Rio Sena e, do lado de lá, fica o Louvre. Um duelo de cachorro grande. Amo os dois, mas o d'Orsay acho mais acolhedor e o prédio mais lindo. Difícil comparar, porque são construções distintas, mas prefiro o d'Orsay.

Tenho um amigo que trabalha lá e é muito engraçado. Sempre que a fila tá enorme e, consequentemente, muito trabalho pra ele, ele sobe lá no último andar, onde fica o restaurante (maravilhoso) e fica gritando: " Vão pro Louvre geeeente !!!! Lá tá cheio de novidade!!!" De farra, claro, porque naquele borburinho não vai ser ouvido nunca.

Indo a Paris, não deixe de conhecê-lo. Tem obras lindíssimas e consagradas de Rodin, Cézanne, Degas, Delacroix, Van Gogh, Manet, Matisse, Monet, Sisley, Renoir e muito mais.

Esculturas de apreciar de joelhos.

Prestem atenção em uma escultura em mármore de uma mulher com os longos cabelos molhados, de cabeça baixa, jogando os cabelos pra trás. Me impressiona sempre que vejo. Fica no primeiro andar, em uma sala com outras obras maravilhosas.

domingo, 15 de novembro de 2009

Excesso de cautela causa preconceito !

Mais abaixo, vai uma matéria da Folha de ontem, sábado, 14/11/2009. Sei não, mas já achei esquisito tudo isso:

"aparentemente gay"= não existe

"causa estranhamento para os outros personagens" = não chega naturalmente

"não tem trejeitos típicos de homossexuais" = seria um gay politicamente correto???

" até a possibilidade que ele seja bisexual" = tem dó!! Bi, seria, na idéia da revista, menos pior do que ser homo?

"terão a devida continuidade e encaminhamento" = se não trouxer muita merda pra empresa, né?

Não gostei!
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"Folha on line"- 14/11/2009
"Revista "Tina" sugere personagem gay de Mauricio de Sousa

A 6ª edição da Revista "Tina", da Editora Panini, apresenta o primeiro personagem, aparentemente, gay das histórias de Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica.
Caio, que é apresentado como melhor amigo de Tina na história de capa, assume ser "comprometido", indicando outro rapaz, o que causa estranhamento para os outros personagens. No entanto, ele não tem trejeitos típicos de homossexuais.

A personagem Tina, originalmente hippie nos anos 60, agora tem um amigo gay, em história da Edição Número 6 de sua revista.
A assessoria de Maurício de Sousa considera que é a primeira vez que o assunto é abordado nas histórias, cumprindo promessa do autor de discutir questões ligadas ao universo adolescente "de forma tranquila e sem levantar bandeiras".
No entanto, para brindar a inclusão dele na história, há nela também um discurso de Tina contra preconceito em geral.
O assessor afirma que a história não pretendeu ser categórica no lançamento de um personagem gay. No entanto, ele levanta até a possibilidade de que ele seja bissexual. Ele também assegura que a história e o personagem "terão a devida continuidade e encaminhamento."

Quem eu daria tudo pra pegar no meu colinho


Pixinguinha, Ataulfo Alves, Gandhi, Papa João XXIII, Pablo Neruda, Romain Gary, Madre Tereza de Calcutá, Otto Lara Resende, Sérgio Porto, Castro Alves, Ferreira Gullar, João Cabral de Melo Neto, Dostoiésviski, Alberto Giacometti, Vinícius de Morais, Charles Chaplin, Frida Kalo, Alvarenga Peixoto, Cora Coralina, Tomás Antonio Gonzaga, Elvis Presley, Paulo Pontes, Gonzaguinha, Cássia Eller, Cyril Collard, Betinho, Henfil, Mãe do Henfil, Van Gogh, Quino, Millôr, Ariano Suassuna, Mercedes Sosa, Noel Rosa, Bibi Ferreira, Procópio Ferreira, Don Helder Câmara,

Melhor ir parando por aqui, porque se encontro com os que ainda estão vivos, já vai ter tempo suficiente prum colinho bom.

Os olhinhos marejaram só em pensar neste povo que eu amo e que faz parte "dos caminhos por onde andei."

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...