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sexta-feira, 11 de maio de 2012

O começo das chuvas do verão

Toda vez que vejo árvore tombada, me espanta o quanto à flor da terra suas raízes se encontravam. Penso que uma árvore como esta teria metros de raízes grudadas nas profundezas da terra. Qual o que! São frágeis. 
Esta árvore caiu esta noite com o temporal que começou assim que anoiteceu e durou bastante tempo. Daquelas chuvas que vem com tudo depois de um dia de calor intenso, e dana a cair pedra, pedra, ventania, relâmpago e tudo que tem direito.
Só hoje pela manhã vi o estrago. E o melhor de tudo, foi o segurança do Hotel me contando em hindiano, explicação clara como água, como tudo aconteceu. Contou detalhes das pedras, do susto que levou  quando a árvore caiu, dos estrago nas plantações, e se bem compreendi, até tuc-tuc virou com o vento. Ele se entusiasmava me contando e cada vez mais prolongava a história, quando percebia que eu entendia tudo...
A linguagem do olhar, dos gestos, a entonação, faz a gente entender qualquer idioma. Não esquecendo da boa vontade, porque sem ela não entendemos nem o nosso próprio.







O peça rara do indiano segurança do Hotel

domingo, 21 de agosto de 2011

Tum... tum... tum... tum... tum...batendo o tambor pra chamar chuva!

Todo mês de agosto a história se repete. Secura no ar, falta de chuva, poeira, e tosse, e espirra, e funga. Peleja total.
E o fogo?  
Este é o inimigo que dá mais medo. Medo e pena. Dá muita dó ver uma mata queimando, bichos correndo sem rumo, ninhos de pássaros sendo queimados.
Ai!
Muito triste mesmo!
Vontade de ver uma chuva caindo gostoso, molhando a terra, fazendo subir aquele cheiro de terra molhada da minha infância.
Chuva boa pra limpar as folhas das árvores, trazer de volta o verde, o verde verdinho, sem o cinza da poluição e da fuligem dos motores dos carros. Aquele verde com cara de broto que acabou de nascer.
Até que não posso reclamar muito, porque temos um inverno cheio de verde e de flores. Nada de galhos secos esperando a primavera chegar. Mas ver o mato, a grama, o capim seco espetando o pé da gente, e a terra trincando, isso não é bom não.
Quero sentir a terra molhada, pisar no barro, sentir a lama saindo quiném biscoito entre meus dedos.
Respirar molhado, grudar a roupa no corpo, colar os cabelos no rosto, no pescoço, depois chegar em casa e tomar um banho quentinho, vestir aquela roupa limpinha, pegar meu livro e ler com o nariz respirando um ar fresco, úmido, e o pulmão voltando a se encher feliz da vida.
Esta é a chuva que eu quero.
Não posso escolher, mas se pudesse, não gostaria que viesse uma chuva arrancando tudo, invadindo casa a dentro, trazendo lama, pavor e prejuízo pra todo mundo. Principalmente praqueles que moram em casas menos seguras. Seria bom se chovesse logo. Assim, a chuva chegaria com menos pressa, menos fúria de cair.
Chegaria tranquila  pra prestar o melhor serviço que ela sabe fazer.
Trazer vida nova.
Nada mais agradável e mais bonito, do que um final de tarde depois de uma boa chuva.
Limpa o tempo e lava a minha alma.

Índios dançando chamando chuva. Lindo!


Bem vinda e abençoada seja. Parece ser isso o que dizem estas mãozinhas.

Chuva batendo na vidraça! Muito bom de ouvir.

Até o som dela caindo no guarda-chuva é gostoso!

Descalça e dançando na chuva. Delícia!!!Quem nunca brincou, ou sonhou em brincar debaixo de chuva!


E o melhor da brincadeira. Dar um pulão em uma poça d'água.

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