Primeira imagens de Helsinki, na Finlândia

E chove, e abre sol, e faz calor, e venta, e faz frio, e chove de novo, e abre solão, e chove, e tira a blusa, coloca a blusa, abre sombrinha, corre pra debaixo da marquise, fecha sombrinha, e come, e ouve música na praça, e tudo muito caro pro bolso brasileiro....

Assim foi nosso primeiro dia  em Helsinki. Jamais na minha vida pensei em vir à Finlândia, mas estando a poucas horas de trem de Saint Petersburg, valia a pena vir ver o que o país tem de bonito. 

Calmo, sem a neura de limpeza da Rússia, todo mundo fala inglês, brasileiro não precisa de visto, enfim, tenho ainda dois dias pra descobrir mais.

 Estação de trem de Helsinki

 Muita gente pedalando

 2,80 euros a passagem de trem....achei caro. Na Rússia custa menos de 1 dolar 

 Gostei do bom humor pra dormir...rs

Mas olhe o preço...curuz!!!

 Povo assistindo a show de música na praça

 Não entendi bem, mas tava rolando uma corrida de barcos...ou tinham acabado de chegar ou iam sair...só Deus!

 Muito enfeite nos barcos, muito colorido e o povo prestigiando

 Vi muita, mas muita criança negra misturada com irmãozinhos branquinhos. Casais com filhos adotados aos montes!

 Na mesma praça que tava rolando o show de música este mercado fazendo sucesso. Lindo e cheio de gente fazendo compras e comendo...quero voltar lá hoje pra comer

 Todo mundo com roupa de plástico se protegendo da chuva e do frio ao mesmo tempo. Quando o sol abre, dana a tirar  tudo porque esquenta pra valer

Pros amigos amantes da bichara. Simpático aceitar cães e crianças nas lojas...rsss

 Pracinha esperando o sol pro filandes vir passear

 Aqui, como na Rússia, estas canaletas estão por toda parte. Não entendi o porque deste desenho, mas achei bonito. Pode ser pra água bater e não espirrar...sei não!

Todo mundo tem um estilo diferente...vi de tudo um pouco. Do jeito que eu gosto

Aqui em Bodhgaya num tem disso não!

Entre nossas crianças não tem essa história de sapatinho e meia, tênis e meia, pé quentinho no inverno

A preocupação é outra. Eles sentem mais frio e se protegem mais na cabeça e corpo. Cultural. Já tentei entender, mas mesmo quem pode comprar meias e sapatos ou anda de sandália ou descalço. Eu acho que é porque como tem que tirar o sapato todas as vezes que eles entram em algum lugar, assim fica muito mais simples.Crianças e adultos.

Então vamos ao que "me interessa"...rs.

Contei a história deste menino aqui :

http://oquevivipelomundo.blogspot.in/2012/12/voce-teria-coragem-de-parar-esta-fila.html 

Um doce de garoto. 

Eu tenho mania de me apaixonar por todos, mas alguns é paixão à primeira vista.

Aqui no filminho ele sendo atendido. Berrou, chorou até não poder mais com a limpeza que o enfermeiro precisou fazer. Dava vontade de chorar junto de tanta dó.

Falei pra ele:

- Quando você voltar pra refazer o curativo vou te dar uma sandalinha. Não dá pra andar descalço com esse pé estrupiado. Muito sujeira no chão.

Acho que ele não acreditou.

Ele voltou dois dias depois e entreguei o presente. Parece que foi o primeiro que ganhou na vida. A alegria dele só não era maior do que a minha. Olhe a cara de morrendo de vontade de rir e segurando o riso.

E o pé esquerdo tava tão ruim que só neste dia vi que o dedão do pé direito precisava de curativo também. Saiu todo remendado e de sandália nova. E disse pra ele:

- Só tira pra dormir!

Ele riu.

E nem voltou mais. Já deve estar bom feito coco, brincando com o pé sem dor.

Não quis fotografar mais nem filmar porque fico sem jeito, mas a maior gracinha do mundo era pegar ele o tempo todo, a cada 5 minutos olhando pros pés e admirando a novidade.

Porque tô falando esse blá blá blá todo?

Pra dizer, que assim como ele, em nossa escola e no nosso Hospital tem vários na mesma situação e você pode ajudar com muito menos do que jamais imaginou.

Sabe quanto eu paguei por esta sandalhinha?

120 rúpias, ou R$ 4,50

 Por favor, deposite em minha conta 4,50 =  1 PAR DE SANDALHINHA 

 9,00 = 2 PARES DE SANDALHINHAS

18,00 = 4 PARES DE SANDALHINHAS

E o dono da loja faz um bom desconto se eu comprar maior quantidade

Com quanto você vai poder nos ajudar? 

IEDA DIAS

HSBC

BANCO 399

AGENCIA 1561

CONTA 0831621 sem dígito tudo junto

CPF 156643506 44

 VAMOS FAZER ESSA MENINADA TIRAR O PÉ DO CHÃO E TER MAIS SAUDE!    

Água potável, um problema sem solução à vista!

Ô mô Deus! Bebe dessa água não meu bem!

Como dizer pra não beber desta água?

Não tenho outra pra oferecer.

Por enquanto!

Na escola da Premametta nossas crianças bebem água limpa do nosso poço. São crianças privilegiadas!

Quer nos ajudar a ajudar mais crianças?

DEPOSITE EM MINHA CONTA DO

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OBRIGADA

Como não pensei nisso antes - 1

Nos últimos tempos a minha cabeça só tem feito uma coisa; pensar em como tocar o coração e o bolso das pessoas. Fazer todos entenderem que não precisa de muito pra ajudar. Um pouco de cada um, vira um mundão pra nós aqui na Premametta.

Duas crianças em particular me comoveram nessa empreitada. 

Uma foi a fofa da Luli, que escutou caladinha a minha conversa com a avó dela antes de eu voltar pra Bodhgaya. Muito raramente falava alguma coisa. E eu contando do meu entusiasmo da minha vontade de fazer e de poder ajudar.

Quase na hora deu ir embora ela foi no quarto dela e voltou com uma sacola enorme cheia dos seus bichinhos de pelúcia e perguntou se eu podia trazer pras crianças.

Claro que podia e tinha certeza de que elas iriam amar.

E não deu outra. Já postei aqui várias vezes as crianças brincando com os bichinhos e tem uma menina em especial que virou a "Mônica" , da Turma da Mônica. O coelho que ela ganhou não larga mais e arrasta ele pra onde ela vai. Tá imundo!

 A foto não tá boa porque foi difícil de fazer. Como eu brinco muito com ela, ela corre de mim, pensa que vou tomar o bichinho dela...rs

Outra foi a Julie, francesinha brasileira, que me encheu de perguntas e interesse quando contei e mostrei fotos das crianças pra ela.

Aí me lembrei de uma frase da Janete Jackson que nunca mais esqueci:

- Precisamos investir nos pequenos. Os adultos a gente tem pouca chance de mudar. Já estão prontos.

Ela falava sobre preconceito racial.

E eu penso que serve pra tudo.

Então mamães, professoras, titias, vovós, vovôs, todo mundo. Me ajudem com a última idéia que tive.

Mostre pras suas crianças um pouco da nossa escola e das nossas crianças e vejam o que elas podem fazer por nós na escola delas, no prédio onde moram, falando com seus amiguinhos.

Que tal um dia de ajuda pra alegrar a meninada daqui?

Pensei que elas poderiam por exemplo,  levar pra escola um brinquedo, uma roupa legal, livro legal e vender pros coleguinhas. Tipo 2 reais, 3 reais. E o dinheiro arrecadado viria pras crianças da Premametta.

Pedir roupas, brinquedos, material escolar seria  também legal, mas o preço pago pra trazer é muito caro. Com o dinheiro arrecadado, compraria merenda, uniforme, compraria DVD's pra elas assistirem, enfim isso pensando em só algumas das nossas necessidades.

Abaixo vou postar uns links que vocês podem mostrar pras crianças pra elas saberem direitinho a quem vão ajudar.

Crianças da nossa escola e do nosso Hospital.

Boravamo meu povo!

Vai ser divertido e sem grandes custos pra todos.

http://www.oquevivipelomundo.blogspot.in/2012/10/o-primeiro-cafe-da-manha-gente-nunca.html 

http://www.oquevivipelomundo.blogspot.in/2012/10/um-dos-melhores-presentes-que-ja-ganhei.html

  http://www.oquevivipelomundo.blogspot.in/2012/10/mais-parecia-inauguracao-de-shoppingrs.html

http://www.oquevivipelomundo.blogspot.in/2012/10/hoje-e-dia-de-pic-nicso-alegria.html

http://www.oquevivipelomundo.blogspot.in/2012/10/e-em-pleno-seculo-xxi-luz-se-fez-na.html 

 http://www.oquevivipelomundo.blogspot.in/2012/11/117-pessoas-atendidas-em-8-horas-de.html

 

Sua ajuda pode ser depositada em minha conta do

HSBC

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MUITO OBRIGADA DE CORAÇÃO!

 

Da série, adultos: nem todos foram feitos pra educar criança

Quando assisti a este vídeo, no mesmo instante me lembrei de um causu acontecido comigo há muitos anos. Espero que, nos dias de  hoje, não esteja acontecendo mais.

Eu era muito amiga de uma família que morava no interior das Gerais, não muito longe de BH. Esta família tinha dois filhos: um garoto de uns 7 anos e a menina de uns cinco. Desde a primeira vez que fui lá a gente ficou muito amiga. Eu chegava e ela grudava em mim. E grudava mais ainda, interesseira como toda criança, por conta dos presentes que eu levava. Sempre inventava alguma coisa diferente. Pra quem morava em uma fazenda, não muito longe da cidadezinha, os pacotes faziam o dia virar Dia de Natal.

Eu sempre me dei bem com criança, ao contrário da minha relação com os bichos. Trato de igual pra igual e elas adoram.

Certo dia, a família toda reunida na cozinha esperando pelo jantar e jogando muita prosa fora, foi surpreendida com uma declaração da pequena.

- Quero tomar banho com a Iêda.

Pra mim, isso era e ainda é tão simples normal e natural quanto beber água quando se tem sede.

Mas pros avós, tios e tias presentes, não era não. Só o fato de eu viajar sozinha com o namorado já era um constrangimento silencioso; nada falavam, mas eu sentia.

Bão, falei ok vambora, e entrei no banheiro. Ela me seguiu e fiz o que todos fazem quando tomam banho: tirei a roupa, entrei embaixo do chuveiro e comecei a me lavar, sempre papeando com ela. Curiosa, falante, ela fez o mesmo e foi um banho de risos e descobertas.Mais tarde, soube que era a primeira vez que ela via um adulto nu.

Banho tomado, secas e vestidas, saímos felizes da vida e fomos nos encontrar com o povo na cozinha.

Até aí tudo bem, tranquilo, até que, num determinado momento, ela fala pra mãe:

- Mãe, adivinha o que aconteceu no banheiro!

Deu aquele silêncio súbito, aquele peso no ar, e todos olharam pra pequena pra saber e enfim, descobrir, o que imagino, haviam imaginado e conversado enquanto eles ouviam nossos risos e a gente curtia o banho. Mais tarde, percebi que a única pessoa que não se inquietou  fui eu.

Ela  se vira toda solene e anuncia:

- Adivinha mãe! Acredita que a tia iêda não toma banho com bucha? Ela só usa o sabonete.

Pra quem conhece a vida na roça, sabe que os meninos são esfregados até com caco de telha, pra tirar a sujeira  do dia passado em contato com a natureza.

Senti no rosto de cada um não um alívio, mas uma decepção imensa pra um adulto. Que observação mais sem graça!

Bem feito!

Diga onde dormes e te direi quem és!

Recebi esta dica de site de um amigo e repasso pra você. Se ainda não viu, vai se surpreender como eu. Acho.

Muito legal o trabalho feito pelo James Mollison, este fotógrafo que nasceu no Quênia em 1973 e cresceu na Inglaterra. Depois de estudar Arte e Design na Universidade de Oxford Brookes University, e mais tarde cinema e fotografia em Newport School of Art e Design , ele se mudou para a Itália para trabalhar no laboratório criativo da Benetton, Fabrica .  Fico pensando se não são dele as famosas fotos da Benetton, que tanto repercurtiram dando o que falar no mundo todo. Vou me informar. Mollison vive em Veneza com sua esposa.

É muito interessante ver o quanto as crianças são a cara do ambiente em que vivem. Uma grande sacada dele. Trabalho de uma pessoa muito observadora.

Neste garoto africano lindo, eu sinto a força e a liberdade de quem vive nas savanas do continente africano. 

A diferença que existe entre uma criança pobre e que já pega no batente, trabalha pesado, de uma que vive nas mesmas condições, mas que a vida fez tomar um outro caminho. Indira, 7 anos, vive com seus pais, irmão e irmã, perto de Kathmandu, no Nepal. 

O indio brasileiro. Vida livre da floresta mas já com um toque da pobresa do branco.

Uma feição de adulto que vive em um lugar que mais parece uma cela, um beco. Vejo neste olhar uma altivez misturada com indignação, questionamento.

Foto mais triste. Esta é daqui do Brasil e a gente conhece bem este olhar.

A casa para este garoto e sua família é um colchão em um campo nos arredores de Roma, Itália. Vieram da Romênia de ônibus, a família não tem documentação e nenhum deles frequentou a escola.

A palestina parece estar pronta pronta pro combate. Ou prum sentimento forte a qualquer momento. Douha, 10 anos, vive com os pais e 11 irmãos em um campo de refugiados palestinos em Hebron, na Cisjordânia.

A japonesinha vestida com traje típico é o retrato da quase assepsia do quarto

O pequeno trabalhador com o estritamente necessário. Conforto e aconchego, zero. Lamine, 12 anos, vive no Senegal.

A japonesinha tem uma imagem totalmente poluida e cheia de informação como seu quarto. Kaya, 4 anos, mora com os pais em um pequeno apartamento em Tóquio, Japão.

Sem comentários pro pequeno americano

Vale a pena entrar no site e conhecer mais um pouco do trabalho do fotógrafo.

                                    http://www.jamesmollison.com/wherechildrensleep.php

Dicas da Revista ProTeste deste mes

Se você tá saindo pra comprar uma cadeirinha de carro pro seu pimpolho, vai gostar desta dica. Anote aí:
Vou colocar a marca do carro (popular) e na frente o bebê-conforto mais apropriado, indicado pela revista

Citroën C3  -- Peg-Pérego com base
Fiat Palio   --  Peg -Pérego com base
Ford Fiesta  --  Burigotto sem base e Galzerano sem base
Ford KA  --  Infanti sem base
GM Celta  --  Burigotto sem base, Galzerano sem base e Peg-Pérego com base
Peugeot 207  -- Peg-Pérego com base
Renault Clio  --  Galzerano sem base e Peg-Pérego com base
Volkswagen Fox  -- Burigotto sem base, Galzerano sem base,  e Peg-Pérego com base
Fiat Uno  --  Burigotto sem base e Galzerano sem base
GMCorsa  -- Burigotto sem base e Peg-Pérego com base
Volkswagen Gol  -  Burigotto sem base, Galzerano sem base e Peg-Pérego com base

Existem outras marcas que são compatíveis com estes carros. Anotei as que foram consideradas as melhores. Mais seguras.

E pra quem gosta de um leitinho achocolatado lá vai a dica do melhor:

A escolha certa ficou com o Nescau - possui quantidade de açúcar aceitável e apresenta boa relação-custo-benefício. Além disso, foi o mais apreciado no painel dos consumidores. Continuando, pela ordem,  ficaram o Toddy, Nesquik, Palate, Da Barra, Mágico, Muky.
Outra dica da revista. Dá pra acostumar seu paladar com menos de duas colheres de sopa, reduzindo a ingestão de açúcar e de calorias (200ml).

O buraco no muro. Pra quem ainda não viu

Presentinhos pros pequetitos, pras gatinhas e turistando

Afilhadinhas vão nadar de braçada...só presentinhos lindos.  Deixei o preço pra você ficar sabendo. Sapatinhos e macaquinhos da CONWAY, ao lado da MACY'S

Até bolsa pra carregar as tralhas dos embondinhos foi comprada. Desta vez, acho que vai rolar (o ou a ) primeira(o) sobrinha(o). CONWAY.

Mais enfeites pras gatinhas. Tudo da CLAIRE'S. Tem várias lojas espalhadas pela cidade.

Se sombrinhas não gostarem das pulseiras, a culpa será minha. Eu escolhi.  H&M.

Ju a caminho de uma das inúmeras barraquinhas de cachorro-quente de NYC. Não fez muito esforço pra comer um hot e homenagear o pai, que adora.

Esta foto "lama total", tirei na Macy's. O povo tentando enfiar na mochila as compras. Entramos lá ao meio dia e meia e saimos às 5 e meia da tarde. Acredite se quiser. Na hora da foto, ainda estavamos no meio do caminho. Fomos direto pro nono andar de elevador, e viemos descendo pela escada rolante. Amanhã mostro tudo. Como chegamos ao térreo, e o que o povo comprou. Valha-me Deus! 

Só mesmo quem tá turistando, vagabundeando, que pára pra ver isso. Uma brincadeira com a estátueta  do Oscar. Rimos muito. E quando terminamos a foto, já tinha uma fila atrás da gente pra fazer o mesmo. O novaiorquino apressado, passa, olha e ri. Turista é uma ave rara mesmo!

Comprei este cordão com os berloques pra "ma copine à moi qui j'aime", e que me ensina a costurar. Não e fôfo?