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sexta-feira, 8 de junho de 2012

A barbearia do seu Ayush

Paramos pra almoçar neste restaurante de beira de estrada no caminho de Varanasi pra Patna.
Como eu sei que eles fazem tudo na hora,  resolvi dar uma voltinha pra ver se achava alguma coisa interessante pra fotografar enquantisso. E, como quem caça acha, olhe o que encontrei.
Este salão de cabeleireiro-barbeira fica no cômodo à esquerda do restaurante. Foi uma confusão tão grande pra variar, que me esqueci de fotografar a entrada.

 O restaurante vai ser um post à parte. Apesar das fotos pra comprovar, você vai acreditar se quiser

 Cheguei na porta e quando perguntei se podia fotografar ele correu pra vestir uma camisa. Calorão da porra ele tava só de camiseta. Muito bonitinho, né não?

 A pancepis não deve ser de cerveja, coisa rara por aqui. Fico com a hipótese do chá mesmo. Mas o sorriso é lindo! Focar no sorriso, esquecer pança.

 Não entendi o porque e nem perguntei, mas como ele trabalha sozinho, porque quatro cadeiras de trabalho? Vai entender!

 A vantagem de um dono de negócio quando eu chego, é que em dois minutos encho o local. Vai que alguem aproveita e faz a barba, ou compra alguma coisa! Este aí não pediu.
Intimou. Tira uma foto minha. Sim senhor. É pragora. 

 Agora, o melhor de tudo que achei foram os apetrechos, o material de trabalho. A Índia é um país vivendo os anos 40, 50 do Brasil, mas até elefante usa celular. Uma mistureba de enlouquecer o cabeção.
Tudo que vi aqui tinha no barbeiro lá dos Funcionários (bairro de Belo Horizonte) onde passei minha infância e meu pai cortava o cabelo.
Antigamente pente ficava sujo. Alguem se lembra? Mas também tinha um tal de lavar os cabelo só aos sábados, ou os mais modernos na quarta e no sábado...rs

Esta pedra serve pra massagear a carinha da vítima, além de estancar na hora o sangue em caso de pequenos acidentes de trabalho.

 Material descartável, ferver, esterilizador, autoclave? Isto é coisa do futuro. Deve chegar aqui lá pelos idos de 2.070

 Tem coisa mais charmosa do que esta rodinha de plástico pra pentear cabelo curto? E a lata de talco?

 Ele me mostrou todo orgulho este frasco de perfume que usa depois de barbear a distinta clientela.

 E foi aparecendo gente. Encheu a casa do moço.

 E ele todo orgulhoso exibia o sorriso de ponta a ponta

 Se não fosse uma herança de família, passando de pai pra filho desde 1.910, teria pedido esta escova pra mim.

Pente de osso, madeira, metal. Em 2.070 também.
Detalhe do acabamento do pente. Lembro muito bem disso. Cheio de rebarbas..hehe...

Dedico este singelo post a minha querida sombrinha, afilhada e herdeira das minhas dívidas, Ju, Jujubis, Julianis, Juliana. Que Deus te proteja e te ilumine pra que você continue com esta luz, humor e te dê muita saude por muitos e muitos anos. Beijos darling quérida!

terça-feira, 29 de maio de 2012

Sem querer ficar com a bunda exposta na janela...

Tem condição de ficar relax num movimento desse?

Estamos nós vindo de Nalanda, três horas de estrada e eu querendo fazer xixi. Isso aqui na Índia não é problema pra ninguem. Homens e mulheres fazem em público sem o menor constrangimento. Restaurante, parada, posto de gasolina com banheiro? Esquece. Não existe.
O Anup pede o motorista pra parar. 
- Por que?
- Toilete.
Eu:
- Oba, onde?
- No acostamento, no mato, onde você quiser. 
Eu sei disso. Já fiz muito xixi na beira da estrada mas sempre com uma cobertura. Só que onde ele parou era uma planície. Não tinha como eu despistar .
Sai do carro e a vontade aumentou, dei uma caminhada e começaram  a parar os tuc-tucs e até caminhão, então voltei.
- Fez?
- Claro que não. Não consigo.
Toca o bonde. 
Mais pra frente a coisa foi ficando preta então pedi pra parar de novo. Desta vez tinha um morrinho sem vergonha. Melhor que nada.
Tentei me esconder atrás dele e começou de novo. Os motoristas param pra ver sem o menor constrangimento.
Me vendo voltar pro carro escuto o Anup perguntando:
- Ok?
- Ok nada, olha o tanto de gente parada lá na frente esperando eu colocar a bunda de fora. Como se a minha fosse diferente!
Senti que ele já tava perdendo a paciência quando gritou de longe:
- Ô Ieda, você tá na Índia!
- Eu sei, mas ninguém pára pra ver indiana agachada!
Entreguei pra Deus e fiz ali mesmo.
Ainda bem que a platéia não aplaudiu nem pediu bis.

COLARES - CADA UM MAIS LINDO PRA MAMÃE OU PRA VOCÊ - DIA DAS MÃES 2024

PREÇOS DOS COLARES 31 - 30,00 14 - 40,00 - VENDIDO 27 - 35,00 33 - 30,00 89 - 75,00 116 - 65,00 75 - 75,00 79 - 65,00 111 - 65,00 110 - 80,0...