sábado, 26 de setembro de 2009

Povo roncando você odiando.

Se você é daqueles que não dorme sentado ou viajando de jeito nenhum, se tiver possibilidade escolha vôo diurno. Voando de dia, você não se sente obrigado a dormir, vai chegar cansadinho e pronto prá cair na cama e no dia seguinte estará chic prá começar a curtir a viagem.

Passar uma noite em claro, dentro de um avião, com todo mundo roncando é um suplício que ningém merece.
Você vai chegar um caco, e ainda vai perder um dia se recuperando ou dormindo. Não vale a pena.

Dicas de viagem - Escolhendo assento e rango

Nem todos sabem que podem escolher o assento em um vôo já ida e volta . Facilita, porque marcar assento na hora de embarcar você fica sujeito a se sentar onde houver vaga. E que podem escolher também o que comer. Se querem carne, peixe, vegetariano, se você é diabético, ou come kosher.

Se está com criança tem assentos especiais, e se é bebê a compania possui bercinho apropriado.

Quanto antes você avisar sobre suas preferências melhor. Já dentro do avião, não coma gato por lebre. Exija o que encomendou.

Atenção: se por acaso trocar de lugar, ( o que você pode fazer também ) se o avião não estiver lotado, não se esqueça de avisar prá aeromoça, porque senão ela vai ter problemas já que vai entregar a refeição de acordo com o número do assento.

Avião vazio, você pode se sentar em outro lugar. Não precisa ficar apertado com um mané do seu lado, sendo que existem cadeiras vazias.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Tirando leite das árvores derramadas.

Bois de Boulogne.
Floresta des Voges depois do vendaval - Foto de Yann-Bertrand No dia 26 de dezembro de 1999, uma tempestade com ventos de até 169km/h arrasou a França derrubando 300 milhões de árvores. Verdade. Parece mentira, né?
Eu me lembro muito bem, porque morava lá na época e fiquei horrorizada, assustada com o que vi em cada rua, parque, jardim, tudo. Morreram 79 pessoas no país em consequência do vendaval.
Perto de Paris tem o Bois de Boulogne. Árvores antigas, árvores em extinção, um parque maravilhoso, enorme, cheio de lagos e caminhos onde todo mundo adora passear. Kilometros do Bois foram destruidos.
Pouco tempo depois vi um anúncio nos jornais, convidando pessoas que trabalhavam com madeira como carpinteiros, fabricantes de móveis, enfim, madeireiros em geral para um leilão das toras de árvores que foram tombadas. A arrecadação desse leilão iria toda prá reflorestar o Bois.
Não sobrou tora sobre tora. Foi um pega prá capar o leilão. Imagine a gana de todos prá adquirir madeiras que não eram comercializadas há anos ou não veriam nunca mais.

Achei a idéia tão legal...Uma forma de arrecadar dinheiro com o leite derramado.
Mesmo de um grande desastre podemos tirar coisas boas. Acreditem que em pouco tempo, começaram a brotar árvores que não se via há anos, porque a sombra das grandes impedia as pobres coitadas de colocar o nariz prá fora.
Esse nosso Deus é danado mesmo!!! Valha-me Êle.


Da série "Acredite se quiser"...mais uma.

A gente sempre ouve falar sobre hábitos e costumes de outros povos. Vivenciar é um pouco mais raro. Quando digo que o Iraque foi meu maternal, primeiro e segundo grau de aprendizado, não tô mentindo.

Morávamos em um acampamento no meio do deserto, que era considerado território brasileiro, mas determinados problemas eram levados pra serem resolvidos em uma delegacia de um lugarejo pertinho "ao qual pertencia o acampamento", se assim posso dizer.

Nessa Torre de Babel, viviam milhares de brasileiros, famílias e avulsos, juntamente com iraquianos e mais centenas de pessoas de países diferentes. Já viram a miscelânia de costumes e, consequentemente, de problemas.

Um certo dia, um árabe (não vou dizer a nacionalidade porque não quero problema pro meu lado...rs..) bateu na porta da casa de uma família de brasileiros e pediu água pra dona da casa. Ela, muito gentilmente, tava pegando a água, quando sentiu que o moço entrou, colou atrás dela literalmente, apalpando a, como posso dizer, bunda. O susto foi enorme e com a gritaria, o moço fugiu. Quando o marido chegou, ela contou a história, que foi parár na chefia do acampamento, que foi parár na tal delegacia. No que o "delegado", na presença de todos, inclusive do apreciador de traseiros brasileiros, perguntou pro marido à queima roupa: "O Sr. quer que a gente corte a mão ou fure o olho do moço?" O marido e esposa, e outros brasileiros presentes, quase morreram de susto com as alternativas. O marido disse que não queria nenhuma das duas coisas ... "o Sr. tá ficando maluco?" E o "delegado"? - "Então, por que veio reclamar?"
Foi retirada a queixa, o marido pegou a esposa e voltaram pro acampamento.

Costumes de outra cultura.

E quem quiser que conte outra...

Nada melhor do que realizar um sonho...

Jardins da casa.
O famoso Pensador. Fotos dela, claro!

A primeira vez que Juliana e eu fomos juntas a Paris, ela tinha um sonho. Conhecer o Museu do Rodin. Podia deixar de fazer qualquer coisa, menos deixar de conhecer o Museu. Paixão.
E lá fomos nós. Cada uma pegou um fone de ouvido prás explicações e partimos prá emoção. Resolvi dar um perdido dela, prá deixá-la mais à vontade prá andar, parar, curtir, sem ter que se preocupar comigo.
Andei ,andei, amei mais uma vez rever tudo aquilo, e depois de sei lá umas 2 horas, resolvi procurar a moça que tinha sumido completamente no meio daquelas esculturas, corredores, atelier, jardins e tudo que há de mais lindo na ex-casa do pintor, que virou Museu.

Encontrei a Ju que é muito branquinha, com o rosto todo vermelho e inchado de tanto chorar.Os olhos então... vermelhinhos. Chorar de emoção, de alegria, de sonho realizado. Claro que não abri a boca. Não disse nada por um bom tempo. Só continuamos o caminho.
Tem coisa melhor na vida? Um só dia desses faz a gente ganhar mais 1000 dias de vida. E feliz.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Não empatando na escada rolante.

Ju empatando a esquerda prá fazer a foto. A gente não precisa chegar na terra do próximo conhecendo tudo e sabendo de todos os costumes, mas tem umas coisinhas que se nós soubermos vai nos ajudar a não irritar ninguém, muito menos a nós mesmos, porque o nativo não sabe que você não pertence a aquela terra. As vezes pode até ser grosseiro.

Um desses costumes é que devemos ficar parados na escada rolante sempre pelo lado direito. O lado esquerdo fica reservado prá quem tá com pressa e quer subir ou descer andando ou correndo. Pode parecer bobagem, mas quando a gente tá com pressa e tem alguém parado no lado esquerdo, irrita.

E olha quem tem escada rolante prá todo lado. Muita mesmo. A regra vale prá todas elas. Principalmente nos países europeus.

Bike quase de graça em Paris.

Foto da Juliana

O programa se chama Vélibre (Bicicleta Livre). Funciona assim.

É de graça para a primeira meia hora de uso e depois disso o usuário paga 1,45 euros prá mais meia hora e assim por diante. Isso tudo baseado no estudo de que um parisiense demora em média menos de 30 minutos para ir ao trabalho.

Com isso a cidade elimina muitas áreas de estacionamento, substituindo muitas pistas de automóveis, para circulação exclusiva de pedestres. Além de ter duplicado as ciclovias para 370 km. Muito chic. E o ciclista é muito respeitado. Mas também tem que respeitar.

Estamos acostumados aqui no Brasil a andar de bicicleta na rua, no passeio, avançamos sinal de pedreste e de carro, como se com ela a gente pudesse tudo. Lá não funciona assim. Temos que prestar muita atenção, porque se estamos em cima da bicicleta, temos que respeitar as leis de trânsito como se estivéssemos por exemplo de carro. Se você quiser atravessar a rua com o sinal aberto prá pedestre tem que descer da bicicleta e empurrar. Aí você vira pedestre. Sacou? Caso contrário vai ser multado.

Então nós brasileiros pensamos logo de cara. Mas e os roubos? Bom, se todo mundo tem uma bicicleta de graça o ladrão não tem nem motivação.

Saint Emilion - Passeio imperdível

Jorge, Paula, eu e Ju. Pertinho de Bordeaux a 35 km fica St.Emilion, uma cidadezinha estilo romano muito linda. A região tem em torno de 900 vinículas e a cidade foi tombada pela UNESCO.

A gente pode visitar a maior parte das vinículas e ser atendida pelos proprietários e funcionários. Muito simpático isso. E o melhor da festa. Degustar os vinhos mais cobiçados do mundo. Uma beleza de passeio. Claro que pode comprar também.

Além do vinho, a cidade que foi construida com as pedras do próprio solo, de uma cor ocre maravilhosa, tem igrejas, catacumbas, ossários, galerias subterrâneas, pequenos restaurantes e cafés ,que alegram a vista e deixam o paladar aguçado.

Curiosidade: Iêda também é cultura...rs... Quando visitarem os vinhedos prestem atenção que no começo de cada fileira de parreira tem uma roseira plantada. Aí vocês vão pensar como eu pensei na primeira vez que vi. Que povo mais caprichoso... Além de serem mesmo caprichosos, a roseira funciona como um termômetro, um alarme. Elas são observadas o tempo todo, porque as pragas que atacam os vinhedos, em primeiro lugar atacam as roseiras.
Legal, né?

Poesia no Jodhpur Fort.

Fotos da Ju

Estas duas fotos mostram momentos de poesia e tranquilidade no meio de uma viagem cheia de emoção.

Meu Banco no mundo...muito chic.

Foto da Ju Fui muito bem recebida em todas as Agências que entrei. Tem também caixa eletrônico do HSBC prá todo lado. Nunca passei aperto. Adorei poder usar meu cartão de débito automático sacando direto na minha conta corrente. Chiquérrimo. Na hora de conferir tudo chegando no Brasil, nem um problema. Parabéns HSBC. As vêzes fico brava com vocês por causa de taxas muito altas, mas quando funciona fico satisfeita.

A foto foi tirada em um segundo, porque o guardinha desceu as escadas correndo prá dizer que é proibido.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...