sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Longe, perto, muito, pouco, contido, solto. Tudo depende.







Quando morei no Kibbutz em Israel, se por exemplo uma pessoa não aparecia prá almoçar e outra perguntava o que houve, onde foi, ela dizia: viajei hoje. Fui a Ashkelon. De bicicleta...rsss... Cidade que fica há 12 km do Kibbutz. Prá mim não tinha coisa melhor de ouvir.
12km aqui no Brasil é mole prá quem mora numa cidade grande como São Paulo, ir e vir do trabalho todos os dias. Num país pequeno como Israel essa distância vira viagem.
Quando conto que nós mineiros viajamos 900 km ida e volta prá ir à praia no Rio no final de semana, prá eles é uma coisa difícil de acreditar. Com esse mundo de kilometros eles atravessam 3 países.Ou mais.

Uma vez estava em Cannes trabalhando, e conversando com uma conhecida, daquelas pessoas que não tem muita noção do mundo e que acham que o mundo se resume na sua aldeia, que quando vão a Paris por exemplo, ficam loucas prá voltar porque a cidade grande os extressa...etc, etc., ela me perguntou com um ar entre desafio e uma ligeira carinha de já ganhei ainda misturada com deboche. Me diga, quantos habitantes tem o seu petit vilarejo? Eu juro que até pensei um segundo antes de responder porque por mais ironica que fosse a pergunta, não acho bom colocar o outro numa situação de embaraço. Mas diante desse fato respondi como quem não quer nada e muito naturalmente: cerca de 3.000.000 de habitantes dentro do perímetro urbano.
Pano rápido. Cá prá nós. Vai te catar, né não?

Outra: me lembro muito bem que todo carnaval ou festa de grande porte aqui no Brasil o povo lá fora meio que espera o resultado da merda. Quantos morreram nas estradas, quantos foram assassinados.

No reveillon de 2000 foi muito bom. Fiz questão de mostrar que em Copacabana se reuniram mais de 2.000.000 de pessoas e o maior incidente foi a dificuldade prá chegar até a praia. Metro congestionado, onibus, táxis. A maioria foi caminhando e cantando e seguindo a canção.

Na av. Champs-Élisées foram reunidas 550.000 pessoas que quebraram várias vitrines de lojas. Em Strasboug, foram queimadas 9 cabines de telefone e vários carros foram incêndiados.
Isso quer dizer que somos civilizados e eles não? Nada disso. Tem de tudo em todo lugar do mundo. Guardando as devidas proporções a merda e a alegria são as mesmas não importa onde.

Fico pensando, que por sermos um país muito quente tanto de temperatura como de calor humano, o povo vive livre e solto nas ruas, descoberto de roupas pesadas, e que quando a gente se reune não quer desafogar nada contido. Quer se divertir, rir, encher a cara e ser feliz. O contrário das pessoas mais reprimidas. Quando podem se soltar perdem a medida.
Que vocês acham?



quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Minha paixão. Mafalda.

Mundo mundo vasto mundo...

Fique atento. Ladrão não dorme enquanto você dorme.


Quase nunca você encontrará uma garagem em Hotel na Europa. Então vou contar um caso acontecido com meu amigo prá você abrir seu olho ficar esperto e não dançar quiném ele.

Depois de dias de viagens passando por várias cidades e países, compras, malas prá lá, sacolas prá cá, sobe e desce escada ( esqueci de dizer que as vêzes elevador também não tem ) viajando com a mãe, poupando mami de carregar malas pesadas, ajudando a amiga, já que era o único homem da pequena turma, chegaram enfim a Portugal. Não me lembro em qual cidade. Como só iam dormir uma noite, o pobre moço já cansado resolveu não subir com o monte de bagagem, fechou bem o carro, deixou no pátio do Hotel e foi dormir o sono dos justos e cansados.

Acordou bem mais leve. Em todos os sentidos. Malas, bolsas, compras, sacolas, lembranças, perfumes, azeites, filmadora e tudo que tinha alça foi carregado pelo ladrão que deve passar todas as noites a espreita, esperando por essa chance que mais cedo ou mais tarde ele tem certeza que vai rolar.
Foi duro. E triste.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Passando do ladinho do Everest

Fotos que tiramos de dentro do avião.

Fizemos um vôo super lindo de mais ou menos 1 hora conhecendo uma boa parte da cordilheira do Himalaia, culminando claro com o Everest. Passeio que recomendo. E a Empresa que nos levou tem um serviço muito bom. Atendimento, atenção, educação e segurança.

Lá vai o site:




Dica de Agente de Turismo da melhor qualidade

Antes de qualquer conversa, se vai viajar de carro, diga que quer o Satpal como motorista. 80% do sucesso da sua viagem vai estar garantido. Sabe aquele ser humano super gentil, educadíssimo, sempre atento e ao mesmo tempo invisível? É ele. Todas nós queriamos trazê-lo prá trabalhar conosco.
Vai prá Ásia?
Vou passar prá você os sites da Agência com a qual viajamos pela Índia e Nepal. Quem nos atendeu foi o Hari Mangal, da Shri World Travels. Você escolhe com ele o roteiro da sua preferência e se quiser ele vai dando idéias, sugestões e dicas. Nos atende como se fossemos seu único cliente. E oferece o que você precisar. Carro, motorista, Hotéis, Guias, vôos, tudo. Super flexível, nos acompanhou o tempo todo pelo celular, de dia e à noite. Chegamos a ligar de madrugada e ele atendeu com a mesma educação e o bom humor do dia. Um cavalheiro.


segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Não tente falar uma língua que não conhece bem.

Principalmente em Alfândega/Imigração.

Se você chega dizendo "bom dia, boa noite, como vai" na língua do país, o funcionário entende que você fala ingles ou alemão ou frances, não importa. Aí ele pergunta: "o que veio fazer aqui? onde vai ficar? vai ficar quanto tempo?" Nessa hora você já se perdeu, não entende, e vai dizer que não fala inglês ou alemão, etc. Pro funcionário você tá mentindo, já tá dando nó cego. Como começou tão bem e de repente esqueceu a língua?

Entendeu? Esse é o raciocínio deles. Daí pra frente vai encher o seu saco e pode até não deixar você entrar no país.

Então você deve chegar falando português. Se ele quiser falar com você e não entender português, é problema dele sair e achar alguém pra traduzir. Não seu. O fato de estar indo passear na terra dele não quer dizer que sabe a língua e nem é obrigado a saber.

Depois que entrou na terra, aí é outra coisa. Tá passeando, fazendo compras, pegando um táxi, pedindo informação? É simpático e será sempre mais bem recebido se tentar se comunicar na língua do lugar.

Da série - Você é brasileiro? Não? Que pena!

Abrindo e fechando com a Verde e Rosa. Mangueira querida!
Montanhas, grutas e cachoeiras das Minas Gerais. Ô lá em casa!!!


Estação Primeira de Mangueira. Escola do coração.






sábado, 26 de setembro de 2009

Boa notícia pros medrosos

Viajamos em fevereiro deste ano 5 amigas prá Índia e Nepal. 2 brasileiras, 2 francesas, e 1 brasileira que mora em NY há mil anos. Portanto já pegou as neuras dos americanos, que acham que o mundo os contamina.

As francesas levaram vários remédios. Prá ir ao banheiro, prá deixar de ir, prá dormir, acordar, dores, mosquitos, dor de estomago, o diabo a quatro. A americana, estes e mais alguns antibióticos. Juliana levou os que a acompanham sempre. Eu nada, porque já conhecia o caminho e nunca tive esse tipo de problema em viagem.

Resultado. Felizmente todos os medicamentos voltaram intocados, intactos.

A Índia é limpinha, sem problemas com água, esgoto e saneamento em geral? Claro que não! E o Nepal? Idem. O que acontece é que lá como aqui, a gente precisa tomar cuidado sempre que pode, e o resto fica por conta do astral, da alegria e da vontade de ser feliz, que parece não combinar com bactérias.

Dicas de viagem - Não desgrude da sua bolsa nem prá fazer xixi


Aí você tá sentadinho no avião, confortável, pessoas com caras de gentis, felizes, todos com o mesmo objetivo, ou a maior parte pelo menos. Passear e curtir.

Engano. Tem ladrão dentro do avião. Não se iluda. Até prá ir ao banheiro leve sua bolsa. E não esqueça ela lá pelo amor de Deus.

Já estive em um vôo que um rapaz esqueceu a pochete (valha-me Deus! ) dentro do banheiro, voltou prá cadeira deu uma cochilada e acordou assustado quando se lembrou. Voltou ao banheiro, nada, falou com aeromoça, que falou com piloto, que falou váááárias vezes pelo alto falante e nada. O Mané chegou ao destino sem um tostão.

A pochete foi encontrada no chão num cantinho, com tudo dentro menos a grana. Reclamar, acusar? Quem? Dinheiro não tem nome.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...