O Luiz me lembrou de uma história interessante.
Tenho uma amiga de Mali, na África. Negra, linda! Ela tava fazendo um estudo na Dinamarca e saiu com 3 amigas nativas. Loiríssimas! Foram fazer compras em um supermercado e se espalharam. Cada uma se ocupava de uma compra pra andar rapidinho.
Todas voltaram ao ponto de encontro, menos uma. Minha amiga. Foi aí que uma delas teve uma idéia. Vamos pedir pra chamar no auto-falante do supermercado. As outras duas acharam pouco provável, porque não iam dar um aviso de um simples sumiço. Era pouco, segundo a cabeça delas.
Foi aí que uma teve outra idéia mais brilhante ainda: "digo que é minha irmã e nossa mãe tá esperando no carro e que devemos voltar logo, patati, patatá". Todas concordaram e foi feito o chamado, ela apareceu e fim do caso.
Saindo, a negra perguntou: "Que idéia foi essa de irmã? Olhe pra nós, falou morrendo de rir. Por que não disse gêmeas pra ficar mais crível a história?" Falou fazendo piada.
Só nessa hora que as loirinhas se deram conta da diferença da cor.
Vocês podem pensar que entrou um preconceito por parte da negra. Pode ter sido sim, mas é quase certo que, se surgisse alguma dúvida quanto à irmandade, certamente seria da parte da negra. Ela já tem alguma estrada vivida nesse sentido e, por isso, a "mentira", na cabecinha dela, não "colaria".