" Responda depressa: pra que o ser humano, que não conseguiu resolver nenhum dos seus problemas de relacionamento aqui na Terra, anda procurando outros seres vivos no Universo? "
domingo, 3 de janeiro de 2010
Saldo de problemas da noite de reveillon. Aqui et ailleurs
Eu acho que represento bem a libriana que sou. Adoro elogiar, falar bem, quando acho que devo, mas também não tenho problema algum em mostrar o lado que não é legal. O meu, principalmente. O que não é o caso, agora.
Quando estou fora do Brasil, umas das coisas que me enchem o saco é o povo ficar muito espantado com os problemas que temos. Principalmente, quando envolve morte. Normal! Natural, você pode pensar. Sim! Mas é que, aqui, como do lado de lá, eles existem e são muitos. É tudo muito proporcional. Somos hoje quantos milhões de brasileiros? É evidente que, quanto maior a família, mais alegria e mais problemas ela nos trás.
Então, quando li essa manchete ontem sobre o reveillon na França, pensei: "Todo ano é a mesma coisa. Todo ano morrem pessoas e, carros e cabines de telefone, são queimados. Uma forma estranha de manifestar alegria ou extravasar sentimento."
Passei o reveillon de 2.000 em Paris. Só numa cidade do interior, 9 cabines de telefone foram destruídas e, olhe que não é como aqui, um orelhão, é uma cabine mesmo, na rua, com porta e tudo. Muito legal! É uma pena! De dar dó o vandalismo.
Nesse mesmo reveillon, se reuníram na Praia de Copacabana, mais de 2 milhões de pessoas e não houve nenhum incidente grave. Nada que merecesse uma manchete nos jornais.
Porque estou falando especialmente da França? Porque é um país que conheço relativamente bem, já vivi lá por muitos anos, falo a língua, volto quase todo ano por lá. Não quero ficar falando do que não conheço.
E esperei até hoje, dia 3, pra postar esse comentário, esperando o nosso "saldo de merda da passagem de ano".
Não vi nenhuma notícia, nos vários jornais que pesquisei, dizendo de problemas causados por multidão ou grupo isolado na noite do reveillon.
Manchetes tristes tinham muitas, sobre os problemas que a chuvarada está nos trazendo há muitos dias. Casas, barracos e prédios construídos de forma indevida, imprudência do homem ou descaso do governo, tem muito.
Mas não é o assunto em pauta.
Isso é assunto pra outro post.
Manchete da Globo.com /G1/-01-01/2.010
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
"França tem 1.137 carros incendiados no réveillon."
"País teve 1.137 veículos queimados na noite de Ano Novo de 2009. Polícia deteve 549 pessoas, contra 288 no ano anterior", disse ministro.
No total, 1.137 carros foram incendiados em toda a França, contra 1.147 na noite de Ano Novo de 2008/2009.
Saint-Sylvestre . Malgré le déploiement de 30 000 policiers, 1 137 épaves ont été recensées, seulement dix de moins que l’an passé. Jornal Libération-2/01/2.010
Quis mostrar esses números pra todos verem que, lá como aqui, existem problemas e vândalos destruindo ao invés de comemorar. Mas, reveillon no Brasil é festa de alegria e pouco problema. Por incrível que possa parecer, nessa data as manchetes de jornal ganham uma trégua.
" Aquele que lê muito e anda muito, vê muito e sabe muito." Miguel de Cervantes
sábado, 2 de janeiro de 2010
Não finja que não está vendo ou que não viu
Primeiro levaram os negros mas, não me importei com isso, pois, eu não era negro. Em seguida, levaram alguns operários mas, não me importei com isso, pois, eu também não era operário. Depois prenderam os miseráveis mas, não me importei com isso, porque eu não sou miserável. Depois agarraram uns desempregados mas, como tenho emprego, também não me importei. Agora levam-me mas, já é tarde. Como eu não me importei com ninguém, ninguém se importa comigo.
Bertolt Brecht
Um dia vieram e levaram o meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte vieram e levaram o meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei. No terceiro dia vieram e levaram o meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar.
Martin Niemöller - 1.933
Estas citações peguei no blog da Yoani, que já recomendei aqui. Quem sou eu pra ditar alguma regra ou ser dona da verdade.
Mas, elas são tão boas, que vale a pena pensar e refletir sobre. Pra quem já conhece, será um prazer revê-las e, pra quem não conhece, espero que tenha prazer em conhecê-las.
" Andando, andando. Pois quero ouvir cada grão da areia que vou pisando." Juan Ramón Jiménez
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Não existe mais nenhum lugar no mundo sem perigo
Estou me programando pra ir a Israel e ao Egito no final desse ano.
Como eu adoro viajar, sempre convido os amigos pra ir junto e desfrutar de toda a alegria e troca de conhecimentos que existe na jornada de qualquer viagem.
Não importa onde a gente vá, sempre vai trazer aprendizado e, imagino que deixe, também, um pouco pro povo visitado.
E a pergunta que sempre ouço é: "Você não tem medo? Israel, bombas, atentados..."
Eu não tenho medo de ir a lugar algum. De Israel à Coréia do Norte, do Afeganistão à África do Sul e, muito menos, Brasil.
Foi-se o tempo em que, no mundo, existiam "lugares perigosos".
Hoje, o mundo é perigoso! Viver é muito perigoso!
Estou falando sobre isso porque, ontem à noite, papeando com uma amiga em nossa reunião de Ano Novo, convidei:
- Vamo pra Israel no final do ano? e ela, no mesmo minuto,
- Tenho medo. Você não?
- Eu não! Medo de quê?
- E você vai de Israel pro Egito como?
- De ônibus.
- De ônibus? Mas não é muito perigoso?
- Claro que é! Tão perigoso quanto, pegar um ônibus numa cidade do Brasil, pra ir de um bairro a outro, pra ir até o Paraguai fazer compras, pra ir do Rio a Cabo Frio ou do sertão de Pernambuco pra capital.
E, agora pela manhã, sabendo do acidente em Ilha Grande-RJ, liguei pra ela e disse: "Vai pra Ilha Grande então... !"
Não tem graça alguma, não tava brincando com ela mas, é só pra demonstrar, que não existe mais nenhum lugar onde a gente fique totalmente tranquilo.
Viver é um perigo! Repito.
Morei no Iraque por quase 6 anos. Durante o tempo que estive lá, houve a guerra contra o Irã. Foi fácil? Não. Foi tranquilo? Claro que não! Mas vivemos e convivemos com o problema, continuamos nosso trabalho e continuamos a passear, comprar, viver. Se estávamos em Bagdá, por exemplo, evitávamos de ir a lugares nos quais a possibilidade de problema era maior.
Em Israel, no tempo que morei lá, ao lado de Gaza, sempre me senti segura. Nunca deixei de ir ou fazer o que quis. Nunca! Precisamos respeitar os conselhos dos nativos, sermos prudentes e contar com a ajuda da sorte ou da fé de cada um. Sempre disse e repito: em Israel a gente se sente sentado num barril de pólvora, mas a única tranquilidade é que somos os donos da caixa de fósforos. Nem sempre todos dão sorte. As muitas mortes e pessoas feridas são o exemplo disso, mas eu continuo positivamente pensando que sou a dona da caixa de fósforos. Até o dia que não for mais, lá, aqui ou não sei onde. E daí? Daí, que meu tempo aqui nesse planeta vai ter terminado, mas ninguém precisa se lamentar, dizendo que eu não vivi nem fiz o que queria. Fui, fiz e vivi tudo que quis e que me foi possível fazer. Caí fora na boa. Sem arrependimentos.
Eu sou, absurdamente, otimista. E isso sempre funcionou pra mim.
Quando tava no Sri-Lanka, quando saía do hotel pra passear, pela capital, ou mesmo quando aluguei carro pra viajar pelo país, fui questionada: "Você sabia que estamos em uma guerra civil? Temos problemas no país!" Sabia sim, mas com prudência fui e me diverti, conheci e voltei sã e salva.
Nunca saio pensando que não vou voltar. Vou e tenho certeza que vou ser feliz, levar felicidade e voltar cheia de histórias boas pra contar.
No 11 de setembro, eu tava em Paris. Me lembro que, no dia 12, sai pra fazer alguma coisa pelo centro da cidade, perto da Prefeitura de Paris ( alvo inevitável ) e tinha pouquíssima gente nas ruas. Muito policiamento, cães, armas. O medo dos franceses, como dos ingleses e de vários habitantes, de várias grandes cidades do mundo, era um novo ataque. Ninguém sabia o que poderia voltar a acontecer. A maioria ficou em suas casas. Não saí pra rua pra afrontar o destino. Mas, por exemplo, como as pessoas que estavam no World Trade Center poderiam ter se prevenido do que aconteceu com elas? Talvez eu acredite em destino. Nunca parei pra pensar sobre isso. Mas acho que, quando tem que acontecer, a chance de se livrar é pouca.
Conflitos no Nepal existem, há não sei quanto tempo. Já visitei o país 3 vezes. Nunca vi nada e nunca coincidiu de haver problemas enquanto estava lá.
Como eu adoro viajar, sempre convido os amigos pra ir junto e desfrutar de toda a alegria e troca de conhecimentos que existe na jornada de qualquer viagem.
Não importa onde a gente vá, sempre vai trazer aprendizado e, imagino que deixe, também, um pouco pro povo visitado.
E a pergunta que sempre ouço é: "Você não tem medo? Israel, bombas, atentados..."
Eu não tenho medo de ir a lugar algum. De Israel à Coréia do Norte, do Afeganistão à África do Sul e, muito menos, Brasil.
Foi-se o tempo em que, no mundo, existiam "lugares perigosos".
Hoje, o mundo é perigoso! Viver é muito perigoso!
Estou falando sobre isso porque, ontem à noite, papeando com uma amiga em nossa reunião de Ano Novo, convidei:
- Vamo pra Israel no final do ano? e ela, no mesmo minuto,
- Tenho medo. Você não?
- Eu não! Medo de quê?
- E você vai de Israel pro Egito como?
- De ônibus.
- De ônibus? Mas não é muito perigoso?
- Claro que é! Tão perigoso quanto, pegar um ônibus numa cidade do Brasil, pra ir de um bairro a outro, pra ir até o Paraguai fazer compras, pra ir do Rio a Cabo Frio ou do sertão de Pernambuco pra capital.
E, agora pela manhã, sabendo do acidente em Ilha Grande-RJ, liguei pra ela e disse: "Vai pra Ilha Grande então... !"
Não tem graça alguma, não tava brincando com ela mas, é só pra demonstrar, que não existe mais nenhum lugar onde a gente fique totalmente tranquilo.
Viver é um perigo! Repito.
Morei no Iraque por quase 6 anos. Durante o tempo que estive lá, houve a guerra contra o Irã. Foi fácil? Não. Foi tranquilo? Claro que não! Mas vivemos e convivemos com o problema, continuamos nosso trabalho e continuamos a passear, comprar, viver. Se estávamos em Bagdá, por exemplo, evitávamos de ir a lugares nos quais a possibilidade de problema era maior.
Em Israel, no tempo que morei lá, ao lado de Gaza, sempre me senti segura. Nunca deixei de ir ou fazer o que quis. Nunca! Precisamos respeitar os conselhos dos nativos, sermos prudentes e contar com a ajuda da sorte ou da fé de cada um. Sempre disse e repito: em Israel a gente se sente sentado num barril de pólvora, mas a única tranquilidade é que somos os donos da caixa de fósforos. Nem sempre todos dão sorte. As muitas mortes e pessoas feridas são o exemplo disso, mas eu continuo positivamente pensando que sou a dona da caixa de fósforos. Até o dia que não for mais, lá, aqui ou não sei onde. E daí? Daí, que meu tempo aqui nesse planeta vai ter terminado, mas ninguém precisa se lamentar, dizendo que eu não vivi nem fiz o que queria. Fui, fiz e vivi tudo que quis e que me foi possível fazer. Caí fora na boa. Sem arrependimentos.
Eu sou, absurdamente, otimista. E isso sempre funcionou pra mim.
Quando tava no Sri-Lanka, quando saía do hotel pra passear, pela capital, ou mesmo quando aluguei carro pra viajar pelo país, fui questionada: "Você sabia que estamos em uma guerra civil? Temos problemas no país!" Sabia sim, mas com prudência fui e me diverti, conheci e voltei sã e salva.
Nunca saio pensando que não vou voltar. Vou e tenho certeza que vou ser feliz, levar felicidade e voltar cheia de histórias boas pra contar.
No 11 de setembro, eu tava em Paris. Me lembro que, no dia 12, sai pra fazer alguma coisa pelo centro da cidade, perto da Prefeitura de Paris ( alvo inevitável ) e tinha pouquíssima gente nas ruas. Muito policiamento, cães, armas. O medo dos franceses, como dos ingleses e de vários habitantes, de várias grandes cidades do mundo, era um novo ataque. Ninguém sabia o que poderia voltar a acontecer. A maioria ficou em suas casas. Não saí pra rua pra afrontar o destino. Mas, por exemplo, como as pessoas que estavam no World Trade Center poderiam ter se prevenido do que aconteceu com elas? Talvez eu acredite em destino. Nunca parei pra pensar sobre isso. Mas acho que, quando tem que acontecer, a chance de se livrar é pouca.
Conflitos no Nepal existem, há não sei quanto tempo. Já visitei o país 3 vezes. Nunca vi nada e nunca coincidiu de haver problemas enquanto estava lá.
Bombas e atentados já aconteceram na Inglaterra, Espanha, França, EUA, Jordânia, Turquia, lugares mais diversos possíveis, pelos quais já passei, por algumas vezes, e nunca aconteceu nada enquanto estava lá. Pé-quente? Sortuda? Pode ser.
Mas, antes de tudo, sou otimista e positiva. E prudente.
Quis passar otimismo e ousadia, sem medo, pra quem acompanha esse blog.
Espero ter conseguido!
" Observe tudo. Observe com exatidão. Observe a Humanidade, da China ao Peru." Oliver Goldsmith
Viajando sem pagar hospedagem. Até eu, que sou mais boba, quero!
Pra quem gosta de viajar e não tem muito grana, caso da maioria de nós...rsss.... essa é uma boa dica.
Troca de casas em torno do mundo.
Você pode ir de Istambul a NY, da Grécia a Ouro Preto. Tem gente pra caramba disposta a trocar de casa com você.
E tem também a troca de hospedagem. Alguém pode te hospedar. Então são dois caminhos: ou você fica sozinho em uma casa e empresta a sua casa pra outro, ou hospeda e/ou é hospedado.
Muito chic!
Entre no site e descubra como.
"Atravessei o mar, conheci muitas terras." Jorge Luis Borges
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Feliz Ano Novo com Millôr
Vida de rei em Isla Mujeres - sonho de verão!
Fazer umas comprinhas do artesanato local...
Se espreguiçar e ficar namorando o mar...
Deitar na rede e sonhar...
Bar com balanço. Já viu?
Passear em carrinhos de golfe...
Até tirar uma soneca na caminha...
Essa dica me foi passada por uma amiga que acabou de chegar desse paraíso.
É uma ilha pequena onde se pode passear a pé ou de bicicleta. Pertinho de Cancun !
Todos os detalhes no site da ilha e, de quebra, alguns endereços de hotéis.
Preços pra todo tipo de bolso, com diárias a partir de 30 dólares.
Aproveitem que ainda dá pra ir nesse verão.
Todas as fotos são da Eliana.
http://www.playamedialuna.com/
http://www.cabanasdelmar.com/rates.php
http://www.pocna.com/
http://www.isla-mujeres.net/
http://www.playamedialuna.com/
http://www.cabanasdelmar.com/rates.php
http://www.pocna.com/
http://www.isla-mujeres.net/
" Você verá que as cores são muito mais brilhantes, verá com outros olhos que há magia em todas as partes." Alejandro Lerner
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Se gritar "pega ladrão", não sobra um meu irmão!
Não adianta! Em todo lugar do mundo tem ladrão. Ele tá sempre trabalhando, sempre atento. Quem precisa ficar mais atento do que ele, somos nós. Já falei sobre isso aqui mas, não custa repetir.
Um amigo, viajando com a mãe e amigas pela Europa, alugou carro, fizeram muitas compras e as malas só aumentando. Como a maioria dos hotéis não tem garagem, toda noite era a mesma coisa: dá-lhe tirar tudo, subir com a malaiada, descer de manhã, com tudo de novo.
Quase no final da viagem, já com o saco na lua dessa tarefa canseira, resolveu deixar tudo no carro, afinal, seria só uma noite, já era tarde, levantariam cedinho...
Foi dito e feito! Não ficou mala pra contar a história.
Não adiantou espernear, reclamar, perder um dia na polícia fazendo BO.
O ladrão não tava cansado, tava na moita, esperando a deixa.
Eu e uma amiga, saindo de Bangkok, na primeira vez que fui lá - depois disso, fiquei espertinha e nunca mais! - a recepcionista do hotel perguntou se queríamos que chamasse um táxi. Como o hotel ficava numa rua movimentada e passava táxi o tempo todo, a tolinha aqui disse que não precisava : "Pegamos aqui na porta mesmo."
Grande besteira porque, quando se pede pelo telefone, fica registrado a empresa e o número do motorista ou da placa do carro.
Chegamos no aeroporto, minha amiga ficou retirando as malas com o motorista, enquanto fui pegar um carrinho. Voltei, paguei e ele entrou no carro rapidim e sumiu no mundo. Uma grande bolsa minha tinha ficado no banco da frente. Por alguns minutos, ingenuamente, ainda pensei que ele não tinha visto. Engano dos mais enganosos !
Ladrão sem-vergonha ! Depois de poucos minutos é que percebi a rapidez com que ele caiu fora, pra não dar tempo deu ver. Filho de uma que ronca e fuça! Não posso nem pensar que ainda tenho raiva do ladrão de malas.
O pior é ficar o tempo todo - agora já não fico mais, é claro! - pensando no que tava dentro da mala. Toda hora eu lembrava de uma coisa. Peleja!
Mas eu só pensei, naquele momento, o seguinte: "esse filho da puta vai ser muito infeliz com tudo que ele me roubou, mas eu posso e VOU voltar e comprar tudo de novo."
E voltei ! E comprei o que quis e o que não tinha visto da primeira vez.
Esse mané se deu tão mal porque foi como se, um mineiro de Ouro Preto, roubasse uma mala e ela tivesse cheia de objetos de pedra-sabão. Só pra mim as coisas tinham muito valor.
Outro roubo muito comum que parece piada mas não é, não : pedir alguém pra bater uma foto. A pessoa sai correndo e rouba sua máquina. Pessoa que se oferece então, abra seu olho. É armação!
Fique de olho também em estações de metrô. Já vi pessoas serem roubadas assim: o mané fica de olho na vítima e, assim que o metrô dá o sinal de partida, no segundo que as portas se fecham, ele dá o bote na bolsa ou sacola e sai correndo. O trem anda e, mesmo que você consiga acionar o alarme, até abrir a porta de novo, o infeliz já tá longe. Ódio!
Bons tempos aqueles em que a nossa maior preocupação era com ladrões de corações... (sessão nostalgia comendo solta!)
"Quem não está em movimento, não sente necessidade de conferir a rota."
Francesco Alberoni
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Com que roupa eu vou no verão d'além mar?
Bem, já dei dicas sobre que roupas levar pro
inverno. Vamos atacar agora de verão.
Essa história de “Que roupa ou sapato eu levo pra uma viagem?” tem muito a ver com cada um.
Pra começar, falemos de sapato.
Se, pra você, o sapato de salto é o mais confortável, leve. Se tem que ter um saltinho, leve esse. Se você gosta de tênis, então vai ser tênis. Eu gosto de sandália; esfriou? coloco meias. Tô nem aí em usar sandália com meias.
inverno. Vamos atacar agora de verão.
Essa história de “Que roupa ou sapato eu levo pra uma viagem?” tem muito a ver com cada um.
Pra começar, falemos de sapato.
Se, pra você, o sapato de salto é o mais confortável, leve. Se tem que ter um saltinho, leve esse. Se você gosta de tênis, então vai ser tênis. Eu gosto de sandália; esfriou? coloco meias. Tô nem aí em usar sandália com meias.
Aprendi ao longo dos “caminhos por onde andei”, que o que importa é o meu conforto, meu bem estar, mas sei que, pra brasileiro, isso é difícil porque tem o tal de combinar isso com aquilo.
E aí, complica, porque, fora do Brasil, não tem ninguém pra carregar nossa malinha, então aí o bicho pega. Duas malas = duas mãos ocupadas. Vai ser duro! Então, não vá na conversa de que você tem que levar isso ou aquilo. Leve o que mais te dá conforto. Se você é do tipo tudo combinadinho, leve uma cor que combine com tudo, mas o mínimo possível.
Com a roupa é a mesma coisa : Gosta mais de saia ? Ok ! Leve saia mas, em nome do conforto, é bom que ela seja mais compridinha porque, o tal de sobe e desce, vai te deixar pouco à vontade, se for muito curta. Gosta de bermuda ou short ? Também rola mas, lembre-se que, em lugares onde vai entrar, como em muitas igrejas ou mesmo determinados museus, é bom ficar atento porque, às vezes, não rola e aí, tem que cobrir as pernas.
Óculos de sol também é uma boa levar.
Jeans - No máximo dois. Lembre-se que, pra todo lado tem lavanderias; em hotéis, albergues, pousadas e tem também as lavanderias de rua.
Outra coisa importante é que, se é verão brabo, você vai morrer de frio. Onde? Em restaurantes e cinemas, por exemplo e, se for nos EUA, dentro de ônibus, também; no verão chega a fazer 0º. Exagero? Pode ser, mas é quase isso. Ar-condicionado gritando! Assim, tenha sempre um agasalho leve ou um xale. Xale quebra o maior galho, tanto cobre os ombros como serve de saia ou vira pareô.
Sucesso absoluto!
Um chapéu de tecido também vai bem; não deixa esquentar o coco e protege contra qualquer chuvinha fina que possa rolar. Fora o charme que dá !
Dica importante : se for possivel, sempre carregue roupa que não precise ser passada, do tipo lavou-vestiu.
Só gostaria que todos acreditassem que, não precisa colocar cada hora uma roupa diferente; ninguém vai perceber se você tá variando, ainda mais se ficar pulando de cidade em cidade.
Portanto, não leve tudo que você tem no armário porque vai voltar com dor nos ombros de tanto carregar peso e com metade da mala sem ter sido usada.
Vai por mim ! E tem outra coisa : com o tempo você vai aprender que, a cada viagem, a mala fica menor, mais leve e com menos tralha.
Já, na volta, é outra história... Difícil não adquirir coisitas diferentes que a gente vai encontrando pelo caminho.
Com a roupa é a mesma coisa : Gosta mais de saia ? Ok ! Leve saia mas, em nome do conforto, é bom que ela seja mais compridinha porque, o tal de sobe e desce, vai te deixar pouco à vontade, se for muito curta. Gosta de bermuda ou short ? Também rola mas, lembre-se que, em lugares onde vai entrar, como em muitas igrejas ou mesmo determinados museus, é bom ficar atento porque, às vezes, não rola e aí, tem que cobrir as pernas.
Óculos de sol também é uma boa levar.
Jeans - No máximo dois. Lembre-se que, pra todo lado tem lavanderias; em hotéis, albergues, pousadas e tem também as lavanderias de rua.
Outra coisa importante é que, se é verão brabo, você vai morrer de frio. Onde? Em restaurantes e cinemas, por exemplo e, se for nos EUA, dentro de ônibus, também; no verão chega a fazer 0º. Exagero? Pode ser, mas é quase isso. Ar-condicionado gritando! Assim, tenha sempre um agasalho leve ou um xale. Xale quebra o maior galho, tanto cobre os ombros como serve de saia ou vira pareô.
Sucesso absoluto!
Um chapéu de tecido também vai bem; não deixa esquentar o coco e protege contra qualquer chuvinha fina que possa rolar. Fora o charme que dá !
Dica importante : se for possivel, sempre carregue roupa que não precise ser passada, do tipo lavou-vestiu.
Só gostaria que todos acreditassem que, não precisa colocar cada hora uma roupa diferente; ninguém vai perceber se você tá variando, ainda mais se ficar pulando de cidade em cidade.
Portanto, não leve tudo que você tem no armário porque vai voltar com dor nos ombros de tanto carregar peso e com metade da mala sem ter sido usada.
Vai por mim ! E tem outra coisa : com o tempo você vai aprender que, a cada viagem, a mala fica menor, mais leve e com menos tralha.
Já, na volta, é outra história... Difícil não adquirir coisitas diferentes que a gente vai encontrando pelo caminho.
" O vento sempre favorece o viajante que conhece seu rumo".
Stuart Avery Gold
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