sábado, 8 de maio de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte. Conhece?
O prédio da Praça da Estação, em Belo Horizonte, foi totalmente restaurado e nele foi montado o Museu de Artes e Ofícios. A praça também ficou muita linda ! Ampla, com fontes de água, muito bem iluminada.
Tudo lindo! É uma coletânea de mais de 2.000 peças doadas por uma mineira chamada Angela Gutierrez. Sua família coleciona, todos esses objetos, há mais de 50 anos.
O passeio me fez voltar à minha infância. Muitos, mas muitos mesmo, dos utensílios e móveis que vi, fizeram parte dela. Convivi com tudo isso na casa de meus avós, tios e tias. Na minha casa, minha mãe usava, ainda, muita panela de pedra e ferro.
Os móveis são lindos, tudo arrumado com um enorme bom gosto. Tudo muito bem explicado, com tradução pro inglês e pro francês, com vídeos. Primeiro mundo! Aliás, em matéria de limpeza, os móveis e utensílios estão lustrados como se uma mucama tivesse acabado de passar por ali. Não vi tamanha ordem, em muitos lugares que visitei, nos "Caminhos por onde andei". Nem tamanha clareza de explicações e material tão bem conservado, formando ambientes que faz você se sentir em uma oficina de ferreiro, sapataria, cozinha, moenda de cana...


Dá gosto passear pelos corredores, saber da história de nosso povo, principalmente do povo mineiro. E, mais bonito ainda, é saber que, por esse Brasil a fora, ainda são utilizados muitos dos utensílios e ferramentas.
O que tenho gostado, também, de ver nesses dias que tenho acompanhado minha amiga francesa pelas Minas Gerais, é uma coisa que vejo sempre na Europa e morro de vontade que aconteça no Brasil : crianças nos museus. Vi muita criança, ontem e hoje; grupos inquietos e barulhentos, criança deitada no chão pra ver melhor, agachada pra ler melhor alguma placa e chamando pelos professores pra tirar dúvidas. Isso me deixa muito feliz! Adorei!
No sábado, a visita é gratuita. Muito bom! Apesar da entrada, pra uma pessoa, não custar caro, quando pensamos em pai, mãe e três filhos, aí, já aperta; mais o dinheiro do ônibus, fica difícil, então pais, peguem seus filhos e vão no sábado. As escolas públicas e ONGs, também, não pagam. Pais ! Digam pros filhos avisarem na escola. Escola particular paga meia entrada.
Os corredores são amplos, espaçosos, tem elevador pra pessoas portadoras de deficiência, rampas pra cadeiras de roda.
Tudo lindo! É uma coletânea de mais de 2.000 peças doadas por uma mineira chamada Angela Gutierrez. Sua família coleciona, todos esses objetos, há mais de 50 anos.
O passeio me fez voltar à minha infância. Muitos, mas muitos mesmo, dos utensílios e móveis que vi, fizeram parte dela. Convivi com tudo isso na casa de meus avós, tios e tias. Na minha casa, minha mãe usava, ainda, muita panela de pedra e ferro.
Os móveis são lindos, tudo arrumado com um enorme bom gosto. Tudo muito bem explicado, com tradução pro inglês e pro francês, com vídeos. Primeiro mundo! Aliás, em matéria de limpeza, os móveis e utensílios estão lustrados como se uma mucama tivesse acabado de passar por ali. Não vi tamanha ordem, em muitos lugares que visitei, nos "Caminhos por onde andei". Nem tamanha clareza de explicações e material tão bem conservado, formando ambientes que faz você se sentir em uma oficina de ferreiro, sapataria, cozinha, moenda de cana...






A inteira custa R$ 8,00 e a meia R$ 4,00. Acima de 60 anos paga meia entrada também. Gratuito pros pequenos até 5 anos.


Mais informações, consultem o site.
Eu adorei, minha amiga amou, e amou mais ainda porque ela nasceu na Costa do Marfim, na África, então, foi como se tivesse vendo um museu na terra dela. Como eu, reviu e matou as saudades de objetos que fizeram parte da nossa infância.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Passeio legal pra se fazer em um só dia !



Me lembro da Maria Mariana - atriz que disse estar recuperando a vida saudável, que já teve um dia, com o nascimento do filho, tomando sol na hora certa, dormindo mais cedo, se alimentando melhor, enfim, pensei nela porque é o que visita faz comigo. Até minha geladeira não entende nada quando elas chegam, fica "amarrotada" de coisas, de verde, frutas, um surto só.
Sozinha não posso comprar muito, porque não consigo comer a tempo e vai pro lixo. Nada a ver.
Voltando ao passeio de hoje ... fomos conhecer Inhotim-Brumadinho-MG.
É um parque ambiental, juntamente com um complexo museológico muito original.
As fotos e o site do parque falam por si.
Museu contemporâneo com obras muito interessantes.
Saindo de Belo Horizonte, gastamos uma hora e meia até lá. Não é longe, mas trânsito e estrada com muitas curvas, faz gastar esse tempo.
Paga-se R$ 16 pra adulto e meia R$ 8. Maiores de 60 anos pagam meia e embondinhos até 6 anos, não pagam. Pessoas portadoras de necessidades especiais não pagam, nem o acompanhante e ainda tem aquele carrinho de golfe "de grátis".
O carrinho é pra todo mundo, também, e custa R$ 10,00/pessoa. Quando ficar muito cansado, pega o bichinho, que têm em vários pontos.
Tem restaurante, lanchonete, cafés e um monte de lugar lindo pra sentar e descansar. Até dá pra deitar nas espreguiçadeiras.
Ficamos lá até umas 2 horas. Cansa, a gente anda muito, então, deixamos o resto pra ver de outra vez. Mais uma coisa que aprendi pelos "Caminhos por onde andei" é que não adianta forçar a barra e querer tudo; cansou, páre ou volte, senão, daí a pouco, vai começar a odiar o passeio - e nem de longe é esse o objetivo.

Dia lindo, vento gostoso, céu azulzim, azulzim e cheio de parapentes no ar. Muita gente voando. Ficamos sentados, olhando o povo arrumar a tralha e se jogar no espaço da forma mais deliciosa. Ainda vou voar um dia ! De carona, claro, mas vou.
Depois, um rango super gostoso no restaurante do topo. A vista é realmente de perder de vista e linda! Uma paz só! Ficamos nessa mesa da foto, bem na pole position.
Pra ir pro topo, pega-se a estrada em direção ao Rio e entra pra Brumadinho à direita, depois da entrada de Ouro Preto. Façim, façim!
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Já não fazem mais pessoas simples e delicadas como antigamente





Alguém me lembrou de um caso muito bom, acontecido com uma amiga.
Eram muitos irmãos, família mineira, de perto de Diamantina, cinco mulheres e três homens. Como em toda cidade pequena, o povo vai saindo da escola e vindo pra capital fazer faculdade (já adianto que esse caso é antigo). Hoje, existe faculdade em qualquer canto desse país, e brotando quiném capim. Às vezes, a maior dificuldade pra entrar numa escola dessas é apenas atravessar a rua.
Bom! E foi vindo uma, vindo outra, vindo outro, então, junto com o pai, compraram um apartamento em Belzonte, por conta desse trança-trança. Se mudaram pra cá e cada um foi tomando seu rumo.
E arrumaram uma moça, lá do interior desse interior, pra vir ajudar na lida da casa; moça boa, de confiança e asseadinha, como diziam nossas avós mineiras.
E era um tal de compra isso, compra aquilo pra casa nova, toda hora precisando sair comprar mais um item da lista que não tinha fim.
Então, uma das minhas amigas, chegou tarde pro almoço um dia e almoçou na mesa da cozinha mesmo.
Nessa época, além de tudo que ela fazia, cismou de aprender piano. Entrou pra aula e tava pelejando com as teclas. Adorando, porque era um sonho desde criança.
Foi num momento desse, que, ela, tranquila, comendo seu pratinho requentado pela fiel escudeira, começou a pensar e sonhar com o piano. Ainda não tava na hora mas, o amor por ele era tanto, que tava louquinha pra comprar um.
E nem percebeu que tava falando alto: "Não sei se compro o piano agora, preciso pensar melhor, é um investimento muito caro, mas ia me dar tanto prazer" e foi misturando o pensamento, viajando naquela maionese, até o momento que foi trazida de volta pra real, com a voz da empregada dizendo: "Já que você vai sair pra fazer compra, aproveita e compra uns gaufo, porque tem muito pouco na casa".
Essa mesma moça, fez um bolo de comer de joelhos, quando fui visitar a turma um dia. Uma amiga e eu. Minha amiga ficou tão entusiasmada com a delícia, que resolveu pedir a receita,
no que ela de pronto foi dizendo: "Ovo, farinha, fubá, leite, fermento, se tiver, se não tiver serve bicarbonato, se não tiver leite, coloca caldo de laranja, sal... " e foi metralhando os ingredientes sem dar nem tempo de tirar uma pequena dúvida. Quando ela deu uma respirada, minha amiga aproveitou e perguntou: "Como assim? Peraí um pouco. Eu não sei cozinhar direito, preciso que me passe as medidas certas, tempo de preparo, tudo, senão não vai dar certo". E ela, na maior simplicidade do mundo, daquela simplicidade que me faz chorar emocionada, falou com a melhor cara do mundo: "Tem medida não, bôba, é tudo pros cocos, vai pondo que dá certo sim, cê vai ver".
Minha amiga nada mais disse; guardou o papel que tava anotando pra jogar fora quando saísse da casa.
Não iria ser indelicada com quem teve tanta boa vontade em ajudar.
A propósito, gaufo é vulgarmente chamado de garfo, em algumas rodas.
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