quinta-feira, 10 de junho de 2010
Você sabe quem foi Nelson Falcão Rodrigues?
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Foi então que deu pra ver quem era mais poderosa...
E foi aí que, um amigo meu, resolveu plantar uma plantinha num vaso no escritório. Levar um pouco de verde pro trabalho, quebrar um pouco aquela cor bege, creme, areia, que nos circundava. E se ocupou direitinho da planta, sem ter muito idéia do que tinha plantado. Ganhou a mudinha, colocou no vaso e pagou pra ver. E pagou caro...rs
A danada começou a crescer, a crescer e foi caindo vaso abaixo, indo pro chão, no que ele já achou esquisito. "Que raio de planta é essa que cresce pra baixo?" Até que apareceu alguém que disse: "deixa de ser estúpido, porque ela não tá crescendo pra baixo, você plantou uma trepadeira e trepadeira vai pra onde você quer que ela vá; você que comanda". "Mesmo? Que chic! Eu que mando, então? E como faço pra comandar?" O outro explicou que bastava colocar umas varetas, ou pregos com fios na parede e ela ia tomando o seu caminho; ia se agarrando e seguindo pra onde tivesse apoio.
Pronto, no dia seguinte já tava a parede parecendo um labirinto com fios e pregos fazendo voltas e curvas.
E a danadinha foi fondo, foi indo, foi subindo, ficando bonita. E rega todo dia e muda fio de lugar e muda prego, e rega, e meu amigo quis viajar um final de semana e teve que arrumar alguém pra molhar a peleja da planta, e descobriu que se esquecesse de molhar ela ameaçava de despencar e murchava, e poda daqui, segura dali até que, um belo dia, cheguei na sala dele e a parede tava limpinha: nem um prego, nem um fio, nem um verdim nem vaso nem nada. Tudo como era antes.
Assustei e falei : "Uai, gente do céu ! Cadê a trepadeira que tava aqui? O que aconteceu?"
E ele, seríssimo: "Desplantei. Joguei fora a concorrente".
terça-feira, 8 de junho de 2010
Rindo com Rafinha Bastos
Cuidado com os moradores dessa casa
E foi colocando, colocando, quando, um belo dia, abriu de novo a lata e lá tava o fundo limpo e claro. Não tinha moedas que cobrissem o fundo. Ficou puto, esbravejou, falou com os moradores, mas evidente que não tinha sido ninguém. A desculpa era que, naquela casa, entrava e saía muita gente, muitos amigos, como saber quem tava de sociedade com a tal latinha ?
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Os filhos que eu não tive...
Quem não conhece esse bebê fôfo? Quem já não viu essa foto? Eu responderia que "todos aqueles que têm menos de 20 anos". Esse livro foi realmente uma bíblia pra várias gerações de mães. Era presente certo, quando alguma amiga ficava grávida.
Lembrei dele, conversando e relembrando causus das crianças da minha vida.
Minha cunhada ganhou o livro na primeira gravidez e, como eram pais de primeira viagem, super inexperientes, tavam sempre preocupados, acordando a noite toda pra ver se tava tudo bem, se o embondo tava respirando, se não tinha saído pra dar um rolé, vai lá saber. Pais pensam tudo, né? Numa dessas noites, meu irmão descobriu a pólvora. A filha dormia do lado da cama, no carrinho de bebê e, da cama, não dava pra ver a carinha dela, então ele pensou, pensou, olhou prum lado e pro outro, viu o livro e não pensou duas vezes : colocou no chão, com as rodas traseiras em cima dele. Vale lembrar que ele é grosso pra danar, tipo uns dez centímetros de altura. Foi na mosquita ! Deitado na cama deles, dava pra ver a carinha do filhote lindo e loiro ( os três fios) roncando.
Pensam que é mentira? Tem foto. Vou pedir uma cópia e coloco aqui depois.
Tem uma outra ótima ! Outra sobrinha, como toda criança, louca com aniversário, Natal, dia da criança e tudo que possa ser transformado em presente, virou pra mim um dia e disse: "Tia, tá chegando meu aniversário; vê se não esquece, hein? E não me venha com lembrancinha... eu quero pre-sen-te...." Então tá !
Será que eu dava presente muito mixuruca?
Outro : Esse um afilhado querido que, já acostumado com minhas idas e vindas pelo mundo, chegando o aniversário dele, deve ter ouvido algum disse-me-disse, que eu tava pra viajar, sei lá. Muito preocupado com a minha ausência ( pensei eu) veio conversar comigo, já prevendo que eu não estaria no dia do aniversário.
Eu disse que iria sim, meu bem, mas.... e antes que terminasse a frase ele disse seríssimo: "Tudo bem tia,você vai viajar, mas o presente você vai deixar, né?"
Outra : Passando férias de verão no norte da França-Bretanha, com o meu pequetito, que fui babá por longos anos, saímos um dia pra almoçar fora, junto com a bisavó dele (ver Causus da Polonesa).
Ela, toda orgulhosa do bisnetinho, escolheu um restaurante simpático e lá fomos nós três. Francês já é contra criança por natureza, em restaurante então, um cachorro é mil vezes mais bem-vindo do que criança. Cachorro fica embaixo da mesa, se fazendo de morto e nem pia. Já criança, tem vida própria. E vontades. Fala alto, ou chora, ou dá um grito, tudo isso coisas inconcebíveis pra se vivenciar na hora das refeições (segundo eles, claro!).
E, estamos nós, mó gracinha, começando o almoço quando ele diz num tom acima da média pro meu gosto, num lugar silencioso demais : "cocô, cocô, cocô...." Sabem, né? Eles, quando querem uma coisa, não dizem uma vez só. Como já devia estar na portinha, quanto mais repetia, mais rápida era minha saída procurando o banheiro. Nem olhei pra cara dos presentes. Nessa hora é melhor ignorar.
Sentou no trono, começou o serviço e ficou lá, fazendo hora, contando história. Quem já lidou com a raça, sabe muito bem do que tô falando. Olha pra uma coisa e inventa uma história, pega o papel-higiênico e inventa outra e vai enrrolando. E eu: "Acabou? Vambora? Tô com fome. Anda!" Consegui tirar o bichinho do trono, organizei o que tinha que organizar e voltamos pra mesa.
Recomeçamos a comer, tudo ia muito bem, quando, poucos minutos depois, ele fala, agora mais alto e em tom de desespero: "Tem mais um pedaço, tem mais um pedaço...." Sangue de Jesus tem poder! Essa foi dura porque, quem já tinha meio que perdido o apetite com o primeiro alarme, com esse, desistiu de vez. Catei ele num peido só e levei de volta pro banheiro e ele findou a operação.
Voltei, com aquela cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança, sentei, tratei de dar fim naquele almoço e caímos fora dali.
Nem precisa dizer que evitei passar em frente ao restaurante, pelo resto do verão. Não por nós, mas pra poupar o proprietário do desconforto e receio que entrássemos.
Finalizando por hoje, tem um causu da mesma sobrinha do livro, que todo dia sentava na cadeirinha dela na cozinha pra comer. Era uma fôfa! Maior apetite, comia tudo direitinho, nunca encheu o saco pra comer. Mas, como toda criança, quando terminava a sessão, tinha comida pra todo lado, na mesinha, no babador, no colo, que dava pra encher outro pratinho.
Então, a gente tirava ela da cadeirinha e levava direto pra área e sacudia ela na lata de lixo. Íamos batendo a mão no babador, colo, onde tivesse restos, pra retirar o "excesso".
Sabem condicionamento? Pois é. Um dia, não sei por que cargas d'água, a mãe tirou ela da cadeirinha e não levou direto pra lixeira. Colocou no chão e se virou pra fazer alguma coisa. No que ela volta, não viu a pequena que já tava na área, batendo as mãozinhas no peito e na barriga em cima da lata de lixo.Sozinha!
Ô dó!
domingo, 6 de junho de 2010
Millôr e Martin Luther King - Que dupla!
sábado, 5 de junho de 2010
Como fazer amigos e arrebanhar pessoas - final
Me esqueci de um detalhe ! Só um morador do prédio não foi à festa : um cara, por sinal gato, que tinha um cachorro e cara de nenhum amigo. Este nunca se integrou com o resto do povo.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Como fazer amigos e arrebanhar pessoas
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Tá indo pra Rússia? Quer ir um dia?
E LÁ VAI O DIMDIM!
E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...
-
O que mais tem pelas ruas de Bodhgaya é criança pelada. Outro dia trombei com esse embondinho e fiquei observando ele puxar com o maior ...
-
As fotos que fiz pro post de ontem, foram tiradas de dentro da Guest House onde estou. Só Deus sabe porque, coisas do Nepal, ontem viemos ...