segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Madison Square Garden! Minha primeira vez

Eu sempre tive curiosidade em ver o Madison Square Garden por dentro, pra entender aquele prédio. Afinal, é mais um prédio grande no centrão de NY. E como pode ter um grande estádio la dentro?
Pelo que entendi, fizeram um quadradao coberto. Quando a gente entra, dependendo de onde vai se sentar, vai subindo, subindo pela escada rolante.  A cada andar, voce sai fora dela, se chegou no seu lugar. O nosso era bem alto. Não entendi onde daria. A escada rolante fica colada na parede. Subimos vendo a rua. Então só aí entendi, quando cheguei lá em cima. Saimos do lado do último assento da nossa fileira e daí pra frente é só ir descendo, procurando sua cadeira.  Se você observar as fotos, verá os assentos azuis. Eram os nossos. Então procuramos a fileira  e o número da cadeira. De uma arquibancada pra outra tem uma barreira. Não dá pra passar.



Chegando ao grande estádio, onde super hiper famosos já deram o ar da graça. Mike Tyson, Michael Jordan, shows de todo mundo que é o cão chupando manga em matéria de música, como Frank Sinatra, Elvis Presley, dança, espetáculos em geral e nossa Ivete também cantou aqui outro dia.



O estádio ainda bem vazio. O jogo começou às 7 e meia da noite, e o povo foi chegando devagar. Não chega todo mundo antes do jogo. Vi gente entrando depois uma  meia hora que já tinha começado.



Aí, sentam os  mais fanáticos, e,  os que tem mais grana.


Os Knicks são de NY e o Raptors  do Canadá. As torcidas ficam misturadas.Tinha um grupo grande de canadenses  do nosso lado. E todos torcem sem constrangimento. Não sei se é assim sempre. Queria ver uma final, um fla X flu,  pra ver se o povo continua na mesma calma e educação.


A imprensa se instalando. Nos intervalos,  eles mostram os famosos que estão presentes. Tinha um monte, relacionado a esporte, que nunca vi mais gordos. Aparecia a carinha e todos aplaudiam, gritavam. Não me acharam no meio da multidão...rs.


Nosso lugar era nesta fileira de poltronas azuis. Quanto mais alto, mais barato. So aí entendi porque , quando vemos o Leonardo de Caprio ou outro famoso assistindo a um jogo,  ele estão sempre sentados no mesmo nível dos jogadores. Danadinhos!


A negada se aquecendo. Os vermelhos eramos canadenses.


Não faltou a americana de de voz poderosa, que  cantou 
"a capela" do Hino Nacional Americano. Povo com a mão no peito quiném em filme. Eu só fiquei de pé. Carece de exagerar não!


E aos poucos foi só enchendo de povo. Juro que não coloquei fé que iria lotar. Plena quarta-feira, depois do trabalho. Mas, como diz um grande amigo meu, em NY, qualquer coisa enche, faz sucesso. Segundo ele, você pode inventar a coisa mais bizarra, procura no jornal e tá lá. Pode ir que tá cheio. Reunião de anões albinos. Tem. Cheio. Reunião de carecas, que são contra remédios pra fazer crescer cabelo. Tem. Lotado. Baile de ex-combatentes, que perderam o dedinho mindinho na guerra da Coréia. Tem.Vagas só pro próximo ano. E por aí vai. Besteira minha achar que não iria encher.
Quando chegamos, disse pra Dadá.
- Acha que isso vai ter platéia? Podemos nos sentar em qualquer lugar, acha não? 
Ela:
- Melhor não. Espere depois de um tempo que começar o jogo.
Dito e feito. Encheu.


E as garotas agradaram. Não podia dar uma paradinha no jogo, que elas entravam cheias de amor pra dar e mostrando serviço.


Fiquei pensando como e com o que eles aquecem aquele lugar enorme. Tava quente e todo mundo tirou os casacos. Nem as gatinhas sentiam frio.


O time da casa não tava na sua melhor forma olímpica, ficou num engoma danado, de vez em quando ficava lá atrás, depois empatava, depois passava na frente e foi fondo, aquela peleja.


No intervalo maior, entraram umas crianças pra jogar. Como nossas crianças brasileiras, quando entram num estádio de futebol, elas se acharam. Umas graças. Jogaram melhor que os adultos. E a cada cesta a galera vibrava, gritava. Eles amaram.


E o estádio lotou.





Faltando 2 segundos pra terminar o jogo, foi aquela enrrolação. Parou tudo, entra um bando de sapos na  quadra, falam, discutem, sei lá mais o que. Só pra ingles ver. Apita o juiz recomeçando, toma fôlego,  e apita de novo finalizando o jogo logo em seguida. E o Knikenses  vão pra casa contentes.


Dadá posando pra camera do blog.


E a dona do blog, também posando  muito a contra-gosto.  Tipo, bate essa peleja logo! Tenho muita falta de paciência pra tirar foto.


E o estádio retomando o seu silêncio. Esqueci de dizer, que tem muita, mas muita gente que trabalha no estádio, informando lugares e oferecendo qualquer tipo de ajuda. E na saída, o trabalho deles era não deixar o povo dispersar e ficar zanzando, sem ser na direção das escadas. Da saída. E a escada rolante não funciona pra descer.  Se é que tem uma coisa que odeio, é andar em escada rolante parada. Os degraus são muito altos. Segundo um dos funcionários do Madison, se as escadas funcionam embola muito, então eles descobriram, que desligadas o povo desce mais tranquilo. Eu desci braba.
Minha amiga resolve ir ao banheiro. Um moço quis barrar, e ela disse que era banheiro e ele deixou. Eu não queria ir e fiquei esperando. Ai, o mesmo moço me disse:
- Não quer aproveitar e ir também?  O caminho da volta é longo...disse rindo.
Eu concordei com ele e tomei o rumo do banheiro. Na volta ele disse:
- E então? Tudo bem?
Eu bati na mão dele à maneira do povo daqui, dei bye e rimos os dois juntos. Rimos alto. Americano adora rir. E eu não fico atrás.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Da série: lembra de mim?

Lembra de mim *? Tão lindo na primavera...


Quanto no inverno!


Em janeiro estarei de novo em Saint Nicolas la Chapelle. Ô sorte!

Merci à ma cherie copine à moi pour les photos.

* ( O nascimento de um urso - Posted by Ieda Dias on Quinta-feira, Setembro 02, 2010 in curiosidades, escultura, frança, saint nicolas la chapelle )

sábado, 11 de dezembro de 2010

Olhe o que achamos em Nazareth! Peixe fresquinho!

E estávamos com fome. Então começamos a procurar um lugar pra comer em Nazareth. E por acaso, simplesmente pela cara do restaurante,  muito simples, entramos e comemos um peixe delicioso.
O dono e o irmão muito gentis atenderam a gente e depois do almoço nos levaram na peixaria do lado, que é também da família,  pra gente conhecer e ver de onde saiam os peixes já limpinhos e prontos pra serem preparados.

Olhe que cara boa!


Isto tudo aí sobrou. Ninguém aguentava mais. Comemos até explodir. E fora a salada.

Quando perguntei se podia fotografar, eles não só disseram sim, como fizeram festa. Povo alegre!

Agora, o melhor da festa. Pedi pro dono um cartão, ele todo gentil me deu e  tá escrito em árabe e hebraico.  Não tinha outro. Só consigo te dizer o telefone: 04 601 2656 e 04 645 6425.  E o nome do Restaurante é G.K.F
Só sei que fica na rua principal, que é a Paulo VI.  Você vai achar.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Vamos esperar mais um pouco pra ter certeza

"Photo fournie par la télévision publique iranienne présentée comme prise chez Sakineh Mohammadi-Ashtiani et la montrant avec son fils." (© AFP photo AFP)
- A foto foi fornecida pela televisão pública iraniana, como se tivesse sido feita na casa de Sakineh Mohammadi-Ashtiani e mostrando ela com seu filho.
"Mais, à l’heure où j’écris ces lignes, ce jeudi soir, 21h15, je ne suis, nous ne sommes, pas en mesure de confirmer la nouvelle. " (Par BERNARD-HENRI LEVY écrivain, directeur de la revue La Règle du jeu )
- Mas, na hora que eu escrevo estas linhas, nesta quinta-feira à noite, 21h15, eu não sei, nós não sabemos, não posso confirmar a notícia.

Vamos aguardar mais notícias. Em se tratando de quem é, ( governo iraniano ) melhor não soltar os fogos ainda.

Minha curiosidade e faro fizeram descobrir esta maravilha de lugar


No caminho pra casa de Nossa Senhora e São José, em Nazareth, cada um foi olhando o que mais lhe chamava a atenção. Eu, que sou louca por temperos, cheiros, lavanda, grãos, fui atraida por uma porta baixinha, em arco, e quando olhei lá embaixo, dei de cara com este armazém , uma espécie de atacadista de especiarias. Depois vi, que esta era a entrada de serviço. A entrada principal da loja era do outro lado.
Perguntei se podia descer e fotografar, e como sempre, fui super bem recebida. Os palestinos sentem muito prazer em mostrar seu trabalho.



Fiquei impressionada com a limpeza do lugar. Eles trabalham com os grãos o tempo todo, moendo, ensacando e não tinha um grão no chão.


Nil veio comigo. Nós dois nos interessamos. E nos encantamos.


Fiz esta foto, tentando mostrar a espessura da parede, que deve ter mais de 1 metro. Mas, acho que não deu pra ver direito.




A mistura do cheiro de canela, com lavanda, pimenta do reino, cumin, pimenta, botões de rosa, marcela, alecrim ....ai, é de enlouquecer!


Fica parecendo que a gente caiu numa fábrica de incenso.


Amei o cartão da loja. Usaram uma palheta de pintor e colocaram as cores lindas dos temperos.

http://www.elbabour.com/

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Capturei do blog do Millôr...cada vez melhor!

Quando a gente pensa, que não pode mais melhorar, pode sim. Millôr. Cada vez melhor! Coloque o site dele no seu Favoritos, pra ter certeza que não vai perder.
Capturei do site dêle este vídeo. E, quando penso que eu já vi isso tudo, aí, eu tenho certeza que sou uma pessoa de sorte. Ô sorte!



http://www.vatican.va/various/cappelle/sistina_vr/index.html

Museu do Cairo - Uma beleza de dar dó!

Quem nos levou ao Museu do Cairo, foi o Pancho ou Rain Man, como eu o apelidei, assim que ele se apresentou. Andava igualzim ao Dustin Hofman, no filme. De cucaracho, ele não tinha nada, mas deve ter conseguido este nome porque fala espanhol; rápido pra cacete e com sotaque.
Eu sou suspeita pra falar sobre guias, porque acho sempre que eles falam demais da conta; tenho a maior preguiça e sempre dou um jeito de escapulir deles. Alguns não gostam, mas eu não ligo. Peço licença e caio fora. Tem dó! Quem tem saco pra ficar escutando todas aquelas datas, dias, horas, nome de todo mundo, séculos. Tô fora! Meu sonho é conseguir um guia que só fale quando eu perguntar... e pouco. Se começar a encompridar a explicação, que eu possa ter liberdade de mandar parár.
Me lembro que, na Índia, quando pedi licença pra cair fora, o guia ficou todo sentido e disse que só tava querendo fazer da melhor maneira possível o trabalho dele. No que eu concordei no ato : "Realmente, você é muito bom" ... e arrematei pra não deixar dúvidas - "muito bom, mas prefiro andar sozinha".
Com o Rain Man, foi a mesma coisa. Felizmente ele só espantou, mas não disse nada (talvez eu nem tenha dado tempo). Dodora foi comigo e a gente já tava lá longe, quando olhei pra trás e vi que ele ainda mostrava pro povo a mesma pilastra. Deus me defenda!





No Museu do Cairo, não podemos fotografar nada. Não só não podemos, como não se entra com camera. Peguei estas fotos na Internet.


Taí um Museu que me deixou numa dúvida danada. Não sei se me apaixonei por ele ou fiquei com pena e, por isso, me apaixonei. As peças são de uma beleza incrível. Quando a gente consegue ver, porque a poeira e a sujeira é tanta, que parece que algumas delas estão ainda com a terra que as cobriam, quando foram encontradas. Teia de aranha pra todo lado, muitas, mas muitas peças sem indicação alguma. Algumas indicações estavam tão imundas, que não dava pra ler.
E é muito interessante porque, 90% das peças, ficam ao alcance das mãos. Não sei como aquilo ainda vinga até hoje. Não vi policiamento fardado - ou quase nenhum. Pode ser que estejam à paisana ou que tenha câmeras e aparato eletrônico sofisticado pra protejer aquilo tudo - mas duvido muito que tenha. O prédio também não está à altura de toda a riqueza e beleza que tem dentro dele. Há anos está precisando de uma reforma. E eles ganham muita grana, porque vive lotado e ainda existem os empréstimos de peças pra exposições temporárias e sei lá mais o quê, que sustente um museu. Só sei que, tudo aquilo, merecia estar em um prédio lindo, limpo, com iluminação adequada, não só pra proteger, como pra valorizar as obras.


É ouro demais da conta. Muito mesmo. Se tivesse bem cuidado, limpo, teríamos que ver de óculos escuros. Essa história da sujeira deste museu é antiga - pelo menos pra mim (há anos que ouço pessoas comentando).
Não sei o quê o povo egípcio pensa a respeito da riqueza de seu país, desta riqueza em especial, mas, outra coisa que me espantou muito, foi que a cidade já tá colada nas Pirâmides.
A Esfinge de Gisé - guardiã das Pirâmides - linda ! - já tá atrapalhando a vista do deserto, de um prédio construído ao lado dela - ao lado mesmo. Esfinge de um lado da rua, prédios do outro. Muito doido. Se a gente se impressiona com a falta de respeito aí no Brasil e o descaso do governo com as nossas coisas,  acho que, se o governo do Cairo não abrir o olho, daqui a pouco, as Pirâmides vão fazer parte do quintal do povo e vamos pagar pra entrar, na portaria do prédio. Sério !



Nefertiti.
Nunca pensei que fosse me emocionar ao vê-la. Me emocionei, e muito. Ela é de uma beleza, de uma delicadeza, que comove (e tava sem esta coisa na cabeça - não sei porquê).


Dodora e eu rimos muito desta tralha toda que era colocada junto com as múmias, pra ser usado na eternidade, caso necessário. Eu comecei a brincadeira e dizia:
- Você não acha que isso aí tá meio amontoado? Meio desorganizado?
Mas, uma coisa legal e interessante que vi lá é que, do lado de quase tudo, tem uma foto de quando e como foi encontrado.
Então, estes utensílios que tinham pertencido, em vida, ao morto, são amontoados porque é tudo muito grandioso, exagerado mesmo, e não tinha espaço pra ajeitar melhor (tá aí a razão do amontoado e a foto comprova).
Imaginei os escravos amontoando a tralha toda, lá na urna e, na saída, falando pra múmia do faraó:
- Se o o senhor precisar de alguma coisa, é só fuçar que vai achar; tá meio amontoado, mas o senhor juntou tralha demais nessa vida. Se vire!


Impressiona muito, também, a conservação das cores das pinturas. Lindas!


Nas Pirâmides, foram encontradas urnas e mais urnas dentro de urnas. Tem uma sequência maravilhosa, que não achei foto em lugar algum, pra mostrar, que é todo o patrimônio encontrado do Tutancamon. É de ficar de boca aberta. As urnas são grandes como um quarto, tipo 4mX4m e vão diminuindo e se encaixando na outra. No total eram 10; três delas estão em Louxor, as outras no Museu do Cairo.
Conclusão minha, depois de conversarmos e discutirmos a respeito : como as entradas das Pirâmides eram minúsculas e a gente tem que entrar, às vezes, agachados - não entrei e não  entro, nem morta! - cheio de corredores e labirintos, primeiro colocaram toda aquela coisa no meio do deserto, depois foram fazendo a Pirâmide ao redor...rs.

Você tem outra idéia?

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...