segunda-feira, 28 de março de 2011

Respondendo a todos que perguntaram onde comprei estes sapatos. Aqui.

Na realidade, pra ser muito honesta não comprei nenhum deles. Os primeiros Crocs que tive foram rejeitados por minhas sobrinhas e minha cunhada me deu. Ela, super visionária trouxe pra todas elas de Paris há uns 10 anos atrás e ninguem quis. Só eu. Fiquei com 3 pares. Palavras delas na época, que servem pra hoje e sempre:
- Essa coisa esquisita só a tieda usa.
E não só usei até quase furar, como virei motivo de indagação por onde que quer passasse. Aeroportos principalmente. Sempre alguem perguntava;
- Onde você comprou?
Ainda não tinha chegado no Brasil. Agora vocês podem conferir pelo site. Já tem pra todo lugar e duvido que alguma criança consiga acabar com um como acaba com os tênis, e os preços são muuuuito mais em conta . Tem pra todo mundo. Homens , mulheres e pequenos.

O papi, ou namorado ou amigo, vão ficar muito chics nestes tênis aí. Pra quem pensa que a Crocs só tem aqueles tamancos, tá redondamente enganado. Tem modelitos muito fôfos. E super confortáveis, o que pra mim é o mais importante.
O tenis branquinho é lindo!
Adoro sapato vermelho. Este tipo marinha é muito legal.


Pras gatinhas tem uma infinidade de modelitos cada um mais fôfo do que o outro.


Quem não quer ver seu pequetito calçado com uma graçinha dessas? Este alcochoado é removível.

Que botinha mais linda! Eu sempre prefiro cores fortes, mas, tem com várias combinações.
Pro seu capetinha brincar e rolar onde tem água, na lama do sítio, no mato, nos parques.

                A "havaianas" deles também é super confortável. Macia e o pé não fica suando nela.





E pras gatonas os modelos também são o máximo. Pra todo gosto e situação.




Esta rasteirinha não dá vontade de tirar dos pés. Parece um candy.

Bota pra mamãe...dias das mães chegando. Boa idéia! Pra frio e chuva.


Estas são as minhas companheiras de batalha e caminhada. As palmilhas nem são mais as originais. "Se acabaram-se"...rs.  E a de florzinhas, que ganhei no natal, de uma querida amiga na França, lindia, tem a palmilha alcochoada ( que tá lavando) e deixa os pés pegando fogo no inverno. Ótima pra neve e dia de chuva. Em todas as minhas fotos de NYC vocês podem ver nos meus pés. Só deu ela e as havaianas pra dentro de casa. A sandália azul foi presente da Eliana, quérida.

Este é o site da Crocs no Brasil. Tem loja esparramada pra todo lado. Entre lá e confira.

http://www.crocs.com.br/loja/default.aspx

domingo, 27 de março de 2011

Se você ainda não assistiu a este espetáculo...vai saber o que tá perdendo!

Amanhecer na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.


Pronto. Agora pode correr pro calendário e ver quando vai rolar a viagem, se programar, e zarpar pra ser feliz na cidade maravilhosa.

sábado, 26 de março de 2011

Na Suiça o buraco é mais embaixo....bem mais!

Ou trocando por uma frase mais polida, - as coisas são levadas mais a sério. Muito mais. Mais a sério do que onde, cara pálida? Mais a sério do aqui na nossa terra. Temos que tomar muito cuidado e não brincar com responsabilidade.

Um médico brasileiro recém-formado, foi fazer um curso de aperfeiçoamento na Suiça. Nem nome, nem curso, nem cidade, vem ao caso.
Foi muito bem recebido, estava se saindo muito bem também no tal curso, e, depois de algum tempo foi convidado por um dos professores,  membro da diretoria da tal escola, a ir jantar em sua casa.
Pra um estrangeiro, que era simplesmente um aluno, ele deveria ter se sentido não só lisongeado como orgulhoso.  As portas das casas lá fora, não são abertas pras estranhos, como as nossas. Estranhos ou conhecidos recentes.
Muito bem, pra você sentir a seriedade da coisa, o tal professor avisou pro aluno que iria combinar com a esposa e avisá-lo do dia.
Dias depois, avisou que seria no sábado X, e se tudo bem pra ele. Já imagino o brasileiro dizendo:
- Tudo ótimo. Pra mim, sem problema.
Mas, sem realmente levar a sério o convite.
O tal professor dois dias antes do jantar mandou pelo correio o endereço e confimação do horário.
E não é que nosso brazuca no dia ficou com preguiça, achou meio programa de índio, pensou, na segunda dou uma desculpa qualquer e não foi ao jantar. Telefonar ou dar satisfação, isso nem foi cogitado.
Como todos nós sabemos muito bem, indiferente de grau de estudo, situação financeira ou nível cultural, esta formalidade, obrigação pra povos educados, não chegou ainda ao nosso vasto território.
Na segunda- feira, o professor quis saber o que tinha acontecido, e o aluno inventou uma desculpa furada. Não tinha certeza do lugar, da hora, desculpa que foi trucada na mesma hora pelo professor:
- Mas eu enviei pelo correio o comunicado com endereço da minha casa e hora.
O infeliz respondeu:
- Pois é, não recebi. Não recebi nada, pena, fica pruma próxima. Sem problema!
Nem do nosso correio podemos dizer isso. Ele funciona muito bem.
O professor nada mais disse, mas tratou logo de se comunicar com o correio de sua terra, pra receber uma desculpa plausível. Como confiar em um serviço que comete uma falha tamanha?
Recebeu não só a confirmação de entrega do correio, como cópia do recibo assinado com letras mais legíveis impossível,  do nome de quem havia recebido. O songa do aluno.
Resultado: o curso terminou pra ele naquela semana. Mentiroso deslavado como aquele não podia continuar a frequentar uma escola séria como aquela. Foi convidado a cair fora.
E caiu.
E quem quiser que conte outra...

sexta-feira, 25 de março de 2011

Participe do sorteio

O sorteio termina à meia noite de hoje.
Participe!!!!
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Revendo fotos de uma viagem maravilhosa

Fotografamos tanto nesta viagem pra Índia e Nepal, que posso ficar postando por dias sem repetir uma só foto. Hoje me deu saudades e escolhi estas pra você ver e quem sabe se animar e partir pra conhecer estes dois países tão misteriosos, perfumados, aconchegantes, receptivos. Só mesmo uma paixão como a minha pela  Índia e Nepal, pra nem bem ter chegado de uma viagem, e já querer voltar. As fotos são de jardins e templos em Nova Delhi, e depois já chegando em Agra. Hoje, só Índia.


Só rolou alegria com este grupo.


Estes rapazes super simples, trabalham em um local mais simples ainda, fazendo trabalhos de uma maravilha,  de uma beleza e perfeição, que dá vontade de ficar horas observando e tentando entender como conseguem equilibrar luzes e efeitos com a madrepérola, mármore, pedras coloridas preciosas. Isso em Agra. Tem peças pra todo bolso.


Primeiro ele faz uma escavação no mármore formando o contorno que quer, pra depois colocar as pedrinhas e aí então aparece a figura maravilhosa.
Este tampo de mesa já tava pronto. Polido, brilhante, lindo. Uma perfeição! Uma obra de arte!


Comprei um elefantinho com estes motivos. Delicadesa sem fim!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Viajar com muita bagagem é problema pra nós, sem bagagem, suspeito pra eles

Me lembrei de um causu interessante da viagem que fizemos a Israel/Egito/Jordânia no final de 2.010.
Éramos 7 amigos e a viagem durou 3 semanas. Tinha gente que morava em Belo Horizonte, em NYC e na Suiça.  Então no dia de vir embora cada um tomou seu rumo. O Nil iria pro Brasil, mas passando antes por NYC de onde estava se mudando. De volta pra BH. Então, muito gentilmente a bagagem dele veio com os amigos de BH e ele ficou livre leve e solto só com uma mochila pequena. Nas costas, na boa, crente que ia ser feliz.


Chegou no lindo aeroporto Ben Gurion de TelAviv pra embarcar e o bicho pegou. Logo lá, onde não tivemos problema algum na chegada!
Qual foi o problema? Qual o motivo de tanto diz-que-me-disse, tanta pergunta, tanta suspeita?
A falta de bagagem.
Como alguem pode vir pra cá, passar todos estes dias, fazia calor ( não trocou de roupa  nenhuma vez? ) foi pra lá e pra cá e não tinha roupa alguma? Só a roupa do corpo? Não comprou nada?
Olhe, ele fez de tudo pra explicar e ninguem "queria" engolir sua explicação. Ninguem acreditava. Alguma ele tava aprontando. Tinha mato nesse coelho.
Até que meu querido amigo teve uma brilhante idéia.
Ah! É bom lembrar que ele tava sozinho. Cada um tinha pego seu vôo pro seu destino em horários diferentes.
Continuando.
A idéia foi pegar dentro da mochila sua câmera com a qual tinha filmado a viagem inteira. Tudo, nós todos, os risos, as compras, os passeios, as pirâmides, as cidades, o Nilo, Jerusalém, pessoas, tudo tudo.
Só aí eles se convenceram da história dele e entenderam que sim, era possível que os amigos tivessem  levado sua bagagem. Ele dizia:
- Morava em NYC, e, como vou passar por lá pra levar muita coisa que ficou pra trás, eles me aliviaram. Entenderam?
Eles entenderam e liberaram o viajante sem bagagem.
Há muitos anos atrás, também passei por uma situação muito parecida. Demorei pra conseguir explicar o porque não tinha bagagem. Ela também tinha sido levada por amigos.
Então, fique atento.
Bagagem em excesso, é um problema pra gente, e faltando, muito suspeito pra eles.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Quanto mais eu viajo mais concordo com estes dois



"Viajar é descobrir que todo mundo está errado sobre os outros países".
Aldous Huxley:


“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver. Um dia é preciso parar de sonhar e, de algum modo, partir..."
Amyr Klink

Boravamo gente planejar, organizar e viajar.

Brincadeirinha pra quarta-feira...quem sou eu?




Tirei daqui:http://www.zigonet.com/illustration/saurez-vous-reconna-tre-ces-personnalites_art20706.html

terça-feira, 22 de março de 2011

Mistureba de causus e lembranças de minha infância



Eu não tenho o menor problema com a idade. Nunca tive. Quando conto que adorava Pixinguinha, era louca pra ser amiga de Ataulfo Alves, tô pouco ligando se alguem vai pensar que sou do tempo deles. Me orgulho de ser e tenho pena de quem nao os conheceu. Me lembro de meu pai ouvindo na Rádio Nacional o cantor das multidões, Orlando Silva, de ouvir o carrilhão tocando as 12 badaladas pra apresentar o ídolo da época, Francisco Alves, e me lembro também do dia em que ele morreu num acidente de carro, da tristeza e do rádio tocando suas músicas o dia todo, de ter ouvido no Rádio a novela Jerônimo, o herói do sertão com sua amada Aninha e o Moleque Saci. Eu tinha uns cinco anos na época. Era muito bom.




Sentados da esquerda para a direita: Peri Cunha, Mário Reis, Francisco Alves, Noel Rosa e Nonô.
Olhe a elegância, os ternos, os sapatos, os cabelos...ai!!! Dava tudo pra ter feito parte de uma turma assim!


O Rio de Janeiro parou!
 
Quando eu conto que me lembro de meu vô Amaro de braços abertos me esperando, e eu correndo pra ir me encontrar com ele, ninguém acredita. Eu tinha uns dois anos. E quando ele morreu, ele, que era dono de uma risada tão alta e gostosa que toda a cidadezinha ouvia quando ele gargalhava, o caixão na sala de estar eu e meu irmão correndo e brincando em volta dele, e meu irmão fazendo cócegas no pé dele pra ver se ele ria....me lembro como se fosse hoje.  Eu tava com uns 6 anos. Me lembro de Dalva de Oliveira, figura miúda, magrinha, com uma voz esganiçada que eu adorava, cantando com as mãos cruzadas no peito, me lembro de Nora Ney e Jorge Goulard, Nora que teve uma filha que foi Miss Guanabara, sim senhoras e senhores o Rio de Janeiro já se chamou Estado da Guanabara.  O porque da mudança e o porque da volta do nome isso eu não me lembro ( deixo pro meu amigo querido f tavares esclarecer ) . Me lembro do Carlos Galhardo, que era um dos preferidos da minha mãe. Da canseira do Ivon Curi, acho que a primeira colega que tive notícia na minha vida, que se casou com uma portuguesa e teve filhos, coisa que na época eu não entendia como podia. Depois veio o Cauby. Me lembro dos programas de auditório do César de Alencar, apresentando Emilinha Borrrrrrrrrrrrrrbbbaaaaaa...ficava meia hora no rrrrrr. E na "briga arranjada" entre ela e Marlene. Engraçado, Marlene tinha mais a ver comigo. Era mais louca. Emilinha era a boazinha, a careta. Me lembro do Zé Kéti, do amado João do Vale ( por onde andará?) cantando com a calça arregaçada e de pé no chão. Ex-chofer de caminhão, criolo lindo cantando num muquifo em São Paulo. Fui ver com meu irmão e minha cunhada e amei. Me lembro da PRK-30 Rádio Mayrink Veiga com Ari Barroso, dono de uma voz também peculiar (essa tirei do fundão do baú...rs) dando bronca nos calouros. Lembro também do programa "Balança mais não cai", que era apresentado assim: Balaaaaaannça....balaaaaaannnça............balaaaaaaaannnçaaaa........mas não caaaaaaaaiiiiii! E daí pra frente era um riso só, com Paulo Gracindo fazendo o primo rico e Brandão Filho fazendo o primo pobre. Depois os dois foram pra TV e continuaram com o mesmo sucesso. E o tanto que pra minha cabeça de criança se assustava e tinha medo quando ouvia o prefíxo do  Reporter Esso,  tan...ta...ran..ran....tan...tann...tannn...tannn...e eu sempre achava que lá vinha merda. Hoje eu vejo a diferença. Naqueles tempos a coisa era bem menos assustadora do que qualquer Jornal da 8 de hoje.
Me lembro do Júlio Louzada rezando a Ave-Maria às 6 da tarde. Era uma hora em que qualquer pessoa dava uma paradinha, fazia uma oração, era como se anunciasse o final da jornada...hora de começar a frear. E ele contava a história de ouvintes e dava conselhos. Demais, né não! O povo escrevia cartas nesse tempo.
Na Rádio Nacional quem lia as notícias era o Heron Domingues. Mais uma vez eu sentia mêdo. Vozeirão que me assustava. A moda era empostar a voz.
Meu pai tinha um rádio que era aberto. A gente via as válvulas se ascenderem e se apagarem devagarinho. Depois de muito uso, o botão de mudar de estação estragou mas ele não tava nem aí. Enfiava a mão dentro do rádio e girava uma roldainazinha que tinha um fio e rodava pra lá e pra cá procurando a estação que ele queria. E nós fazíamos a mesma coisa. Pelo toque já sabíamos se era pra girar pra frente ou pra trás. Pode uma coisa dessa? Era muito legal. Me lembro dele dizendo. "A rádio Inconfidência é tão possante, que se juntar os dentes de dois garfos ela pega"...rsss
E a novela que foi um dos primeiros sucessos na TV, O direito de nascer, eu ouvi também no rádio. Tinha uns três anos. O legal do rádio é que a gente faz o que quer e precisa, sem ter que se sentar em frente dele como a TV.  Esta,  limita muito...rs.
Na minha cabeça eu imaginava como poderia ser a tal Praça Mauá no Rio de Janeiro, onde era a sede da Rádio Nacional. E o prédio imenso de 22 andares do jornal A Noite.  O Rio ficava a uma distância inimaginável. Me lembro dos patrocinadores, Casas Garçon, Casas Sendas, de falar em Praça Saen Penha na Tijuca, ainda sei cantar mil jingles, como o " dorme dorme filhinha mamãe tem Aurisedina....", " vai tudo bem, muito bem, muito bem, com Pílulas de Lussen...bem bererém...bem...bem...bemmm!"  Tudo muito singelo, inocente.

Quando eu começo tenho que colocar um fim, senão vou indo vou indo e você não ver ter saco pra me seguir. Continuo noutra hora com minhas lembranças. Sem nostalgia, só com muita alegria e prazer.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...