Ou trocando por uma frase mais polida, - as coisas são levadas mais a sério. Muito mais. Mais a sério do que onde, cara pálida? Mais a sério do aqui na nossa terra. Temos que tomar muito cuidado e não brincar com responsabilidade.
Um médico brasileiro recém-formado, foi fazer um curso de aperfeiçoamento na Suiça. Nem nome, nem curso, nem cidade, vem ao caso.
Foi muito bem recebido, estava se saindo muito bem também no tal curso, e, depois de algum tempo foi convidado por um dos professores, membro da diretoria da tal escola, a ir jantar em sua casa.
Pra um estrangeiro, que era simplesmente um aluno, ele deveria ter se sentido não só lisongeado como orgulhoso. As portas das casas lá fora, não são abertas pras estranhos, como as nossas. Estranhos ou conhecidos recentes.
Muito bem, pra você sentir a seriedade da coisa, o tal professor avisou pro aluno que iria combinar com a esposa e avisá-lo do dia.
Dias depois, avisou que seria no sábado X, e se tudo bem pra ele. Já imagino o brasileiro dizendo:
- Tudo ótimo. Pra mim, sem problema.
Mas, sem realmente levar a sério o convite.
O tal professor dois dias antes do jantar mandou pelo correio o endereço e confimação do horário.
E não é que nosso brazuca no dia ficou com preguiça, achou meio programa de índio, pensou, na segunda dou uma desculpa qualquer e não foi ao jantar. Telefonar ou dar satisfação, isso nem foi cogitado.
Como todos nós sabemos muito bem, indiferente de grau de estudo, situação financeira ou nível cultural, esta formalidade, obrigação pra povos educados, não chegou ainda ao nosso vasto território.
Na segunda- feira, o professor quis saber o que tinha acontecido, e o aluno inventou uma desculpa furada. Não tinha certeza do lugar, da hora, desculpa que foi trucada na mesma hora pelo professor:
- Mas eu enviei pelo correio o comunicado com endereço da minha casa e hora.
O infeliz respondeu:
- Pois é, não recebi. Não recebi nada, pena, fica pruma próxima. Sem problema!
Nem do nosso correio podemos dizer isso. Ele funciona muito bem.
O professor nada mais disse, mas tratou logo de se comunicar com o correio de sua terra, pra receber uma desculpa plausível. Como confiar em um serviço que comete uma falha tamanha?
Recebeu não só a confirmação de entrega do correio, como cópia do recibo assinado com letras mais legíveis impossível, do nome de quem havia recebido. O songa do aluno.
Resultado: o curso terminou pra ele naquela semana. Mentiroso deslavado como aquele não podia continuar a frequentar uma escola séria como aquela. Foi convidado a cair fora.
E caiu.
E quem quiser que conte outra...
Um médico brasileiro recém-formado, foi fazer um curso de aperfeiçoamento na Suiça. Nem nome, nem curso, nem cidade, vem ao caso.
Foi muito bem recebido, estava se saindo muito bem também no tal curso, e, depois de algum tempo foi convidado por um dos professores, membro da diretoria da tal escola, a ir jantar em sua casa.
Pra um estrangeiro, que era simplesmente um aluno, ele deveria ter se sentido não só lisongeado como orgulhoso. As portas das casas lá fora, não são abertas pras estranhos, como as nossas. Estranhos ou conhecidos recentes.
Muito bem, pra você sentir a seriedade da coisa, o tal professor avisou pro aluno que iria combinar com a esposa e avisá-lo do dia.
Dias depois, avisou que seria no sábado X, e se tudo bem pra ele. Já imagino o brasileiro dizendo:
- Tudo ótimo. Pra mim, sem problema.
Mas, sem realmente levar a sério o convite.
O tal professor dois dias antes do jantar mandou pelo correio o endereço e confimação do horário.
E não é que nosso brazuca no dia ficou com preguiça, achou meio programa de índio, pensou, na segunda dou uma desculpa qualquer e não foi ao jantar. Telefonar ou dar satisfação, isso nem foi cogitado.
Como todos nós sabemos muito bem, indiferente de grau de estudo, situação financeira ou nível cultural, esta formalidade, obrigação pra povos educados, não chegou ainda ao nosso vasto território.
Na segunda- feira, o professor quis saber o que tinha acontecido, e o aluno inventou uma desculpa furada. Não tinha certeza do lugar, da hora, desculpa que foi trucada na mesma hora pelo professor:
- Mas eu enviei pelo correio o comunicado com endereço da minha casa e hora.
O infeliz respondeu:
- Pois é, não recebi. Não recebi nada, pena, fica pruma próxima. Sem problema!
Nem do nosso correio podemos dizer isso. Ele funciona muito bem.
O professor nada mais disse, mas tratou logo de se comunicar com o correio de sua terra, pra receber uma desculpa plausível. Como confiar em um serviço que comete uma falha tamanha?
Recebeu não só a confirmação de entrega do correio, como cópia do recibo assinado com letras mais legíveis impossível, do nome de quem havia recebido. O songa do aluno.
Resultado: o curso terminou pra ele naquela semana. Mentiroso deslavado como aquele não podia continuar a frequentar uma escola séria como aquela. Foi convidado a cair fora.
E caiu.
E quem quiser que conte outra...
Mas esse brasileiro é atipico porque nós amamos usar o celular o tempo todo.Pelo menos aonde vivo é assim as pessoas falam ao celular dirigindo, trabalhando, comendo...
ResponderExcluirConcordo com vc plenamente, Viviane. As pessoas usam o cel até onde não deviam, como dirigindo, no cinema, no teatro. Só tem uma pequena diferença. No caso deste rapaz ele agiu como a maioria dos brasileiros, que tem problema em dizer a verdade por N motivos. Medo de ofender, medo de ser indelicado, ou sei lá mais o que> Ele não teve coragem de dizer. Não quero ir. Simples assim.Seria muito mais honesto e verdadeiro. Enfim, espero que ele tenha aprendido a lição.
ResponderExcluirbjos
O buraco é mais embaixo mesmo Ieda. Bom, o tal moço aprendeu agora.
ResponderExcluirNao chegou o tercinho ainda.
beijo
Oi Ieda! Adorei esse post, ótimo mostrar no Brasil que o jeitinho brasileiro não é tão bom assim! Também tenho alguns histórias pra contar...hehe
ResponderExcluirbjs e parabéns pelo blog
Susi, já tô correndo atrás do correio americano.
ResponderExcluirbjos bjos
Bia, conta pra gente...mande que eu coloco no blog.
ResponderExcluirbjos e brigadim