quarta-feira, 27 de abril de 2011

E a Liberdade abriu as asas sobre nós!

E a Praça da Liberdade realmente abre agora os braços e nos acolhe. Primeiro, com seus jardins, bancos, coreto, flores, fontes. Tudo  muito simples, bonito e delicado. Depois que toda a parte administrativa do governo se mudou pro outro lado da cidade ( uma hora dessa vou lá fotografar e mostrar pra você), começou uma verdadeira revolução de construções, reformas, restaurações. E antigos lindos prédios outrora  (essa saiu do fundo do baú)  secretarias de educação, fazenda, finanças, agora se transformaram em museus e centros culturais. E cada um ficou ou tá ficando mais bonito que o outro. Cores fortes, vivas, devolveram à Praça um ar de cidade de interior, que Belo Horizonte vai perdendo a cada dia que passa.
Depois de dar uma volta na Praça, fomos conhecer o Memorial Minas Gerais. Uma homenagem super bem feita aos mineiros, a sua cultura, seus valores, sua história. Muito legal. Vontade de carregar muita coisa aqui pra casa. Partes da história de minha família, amigos, infância.


Não estão lindas as cores dos prédios?

E o velho Carlos Drummond de Andrade foi homenageado com fotos, vídeos, a famosa camisa branca social, terno, poemas, livros. Muito merecido.

De ficar de queixo caido com as pinturas do teto, pilastras e paredes.

Queria ter um altar deste aqui em casa. Tem de tudo um pouco. Lindo demais! E colorido é do jeito que eu gosto.

Não faltou a benzedeira dos interiores das Gerais.

Procissão! O cheiro do incenso, as luzes das velas, a poeira das ruas, o canto melancólico e arrastado das músicas...lembranças de infância.

Beleza de azul e de arquitetura.

Tem uma maquete de cidades do interior de MG do tamanho da sala. E conta o dia a dia das pessoas. Do amanhecer ao anoitecer. Com direito a luzes ao anoitecer nas ruas, postes e casas. Muito bem feito.

Restos de cerâmica encontrados em escavações no interior do estado.

Este tipo de escada devia ser o sucesso do início do século. Casa uma mais linda que a outra, e o mesmo estilo em todos os prédios.

Aqui, já no Museu das Minas e do Metal, a interação é quase total. Podemos tocar vários dos objetos, passear por cima e nos divertir, sempre aprendendo com as obras. Marchamos em cima de cristais, ouro e pedras preciosas. Me senti homenageada pelo meu querido Pixinguiinha: " tu pisavas nos astros distraida, sem saber que a ventura desta vida...!"

Mistura de pinturas, madeiras, cores. Pra todo lugar que se olha tem uma beleza pra ver.

Mais escadas e mais formosura. Me lembrei de tanta gente nesta visita! Conheço muitos que vão se encantar. Adultos e crianças. Vá visitar. Entrada no Memorial é de 6,00 e meia 3,00 reais. No dos Metais, é de grátis.

Memorial Minas Gerais - precisa agendar a visita pelo telefone 3343 7317 de segunda a sexta-feira de 9h às 19h. Fica na Praça da Liberdade.

Museu das Minas e do Metal - http://www.mmm.org.com/

terça-feira, 26 de abril de 2011

São Sebastião das Águas Claras, ou Macacos. Que visual!

Domingo é dia legal de ir a Macacos pra almoçar. A região é cercada por rios e montanhas, próximo a Belo Horizonte. Localizado a 25 km de BH, o distrito de São Sebastião das Águas Claras, também conhecido como Macacos é um vilarejo. Uma de suas primeiras construções é a igreja de São Sebastião, construída em 1718. O povoamento do distrito de Macacos iniciou-se logo no início do século XVIII, com a descoberta do ouro na região. São inúmeras as histórias que definem o nome Macacos para o vilarejo. Segundo Lívia Nicholls do departamento de turismo de Nova Lima, “os bandeirantes portugueses chamavam de “macacos” os contrabandistas de ouro que usavam as trilhas da região para contrabandearem ouro, com isso a região ficou conhecida como região dos Macacos”. Com o passar do tempo, Macacos foi se formando, alicerçada, nas atividades de pequena agricultura e comércio de gêneros de primeira necessidade. A extração do ouro durou até meados do século XIX, quando o metal tornou-se escasso e sua extração mais difícil, e isso fez com que a região ficasse esquecida. Entretanto, nas últimas décadas, Macacos teve esse quadro mudado, pois o turismo, principalmente o ecoturismo, turismo de aventura e o turismo gastronômico tornaram-se notórios.
E várias pousadas, restaurantes aconchegantes e com comidinhas deliciosas foram tomando praça em Macacos. Amigos meus se mudaram pra lá. O visual das montanhas de Minas, da descida da serra, o cheiro do mato, o encontro com os treieiros sujos de lama, tudo faz o passeio ficar mais bacana ainda.

A terra vermelha de minério e as casinhas coloridas com cores fortes, são a marca do lugar.

E pra variar, final de tarde com céu maravilhoso. Falar de natureza, beleza, cheiros, cores, comida mineira, passeios, dias lindos de sol, já tá quiném chover no molhado.
Hoje mesmo quando me levantei, olhei pro céu azulzim, lindo, e disse pra minha visita francesa. Tô ficando quiném seu marido. Todo dia repetindo a mesma coisa. A única diferença, é que ele se levantava, olhava pra fora e dizia:
- Nevando de novo? Que novidade!
E eu digo:
- Céu azul e dia lindo de novo? Sem novidade...rs.

Recadim: Se você vir o Jornal TUDO, número 3 por aí,  não deixe de pegar pra ler. Linda e muito chic, minha amiga foi entrevistada e tá lá na capa e na matéria interna no maior charme. Só deu ela.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Domingo é dia de Feira...turista adora! E nativos também.

Todo mundo que vem a BH fica lokim pra conhecer a Feira da Av. Afonso Pena. Ela já se chamou Feira de Artesanato, mas hoje, se é que o nome ainda é este, eu acho que pode mudar. Tá mais pra uma Feira Livre. Tem de tudo. E muita coisa bonita, bem feita e de preço ótimo.
E lá fomos nós.
Turista estrangeiro é bem mais objetivo que o turista brasileiro. Ele sai de casa pensando em comprar sandálias, por exemplo, como saimos hoje. Na primeira barraca, vê uma sandália que gosta, compra e já passa batido nas outras dezenas de barracas de sapatos. Não quer ver mais. Aí, vamos comprar uns colares. Mesma coisa. E de vez em quando me perdia da minha turista. Já tava lá na frente, furando quiném um parafuso a multidão. Acho, que o povão assusta os gringos.


Foram feitas algumas compras, muitos elogios, nenhuma reclamação de calor e multidão, e o melhor de tudo, é o que chama a  atenção dos europeus. Geralmente é aquilo que pra nós passa desapercebido. O que já estamos cansados de ver. Nascemos vendo. As pedras, as sementes, as cores. A europa é negra e a França mais negra ainda. E não entendo porque todo mundo fica louco com as nossas cores! Adoram, fotografam, se encantam,  e voltam a vestir preto assim que chegam ao velho mundo. Vai entender!
Acho, que eles acham que as cores fortes combinam com o nosso continente, com a nossa alegria. Do lado de lá do Atlântico, eles ainda confundem seriedade com alegria. Ser sério é sinônimo de ser contido, fechado, escuro. Vão ser mais felizes no dia que descobrirem que podem rir, falar alto, colorir, sem perder a responsabilidade e a seriedade..

domingo, 24 de abril de 2011

Os caminhos por onde andei, e tropeçei, e tropeçaram outros também

Na mesma proporção que reclamamos do cocô de cachorro nas calçadas e ruas de Paris, os franceses que já estiveram aqui em casa, reclamam dos buracos em nossos passeios. Duas já torçeram o pé feio, de precisar ir ao hospital e imobilizar. Estradas ruins e perigosas, parece não chamar tanto a atenção quanto nossas calçadas. Eles não conseguem entender porque elas são assim. Porque não são conservadas. E elogiam muito os desenhos. Os belos desenhos que os portugueses nos ensinaram a fazer. De tanto ouvir reclamação, resolvi fotografar pelos caminhos por onde andamos, alguns estragos que as quebradeiras por conta de rede de esgoto, raizes de árvores, remendos de todos os modelos, quebradeira por conta de rede d'água, luz e sei lá mais o que, fizeram. Cada um que quer ou precisa, vem, quebra o passio, tasca um cimento qualquer e fecha o buraco, finalizando porcamente um trabalho, sem nem esquentar a cabeça em refazer da forma que era antes. Uma verdadeira casa da mãe Joana. Sem dono, sem lei, sem punição.

Quanto mais andamos pelo centro da cidade, mais as calçadas estão detonadas. Maior a circulação, pior a conservação. E as pessoas,  parece que se acostumaram a saltar buracos, se equilibrar em cima de meios-fios quebrados, saltar poças de água de chuva que enchem os buracos, que só Deus sabe qual poderá ser a sua profundidade.
Descaso total da Prefeitura Municipal da Cidade de Belo Horizonte. Qual é mesmo o nome do prefeito atual?

Retirar as pedras ornamentais, fazer o buraco, resolver seu problema, e depois lascar cimento sem dó nem piedade , pouco se importando em refazer a calçada corretamente, este é o que mais vejo pela cidade toda.

Flores, árvores, céu, mar, rio, natureza. Brasil.

Pensei em postar só na segunda feira, mas, dando uma geral nas fotos, não resisti. Você merece dividir comigo tanta beleza da nossa natureza.

Até poça de água suja fica bonita em foto num dia de férias.



Delicadesa e beleza da flor do campo.

O rio indo tranquilo encontrar o mar, pertinho de Vila Velha-ES.

Casinha bem localizada, né não? 

Do lado daqui de casa. Ô sorte!

Quem conhece o pilão de descascar arroz, quebrar milho... Perdeu sua utilidade, mas não o seu valor.

O antigo cocho pros animais comerem, hoje virou um vaso de plantas. Lindo!

Devagar se vai ao longe sim!

Vida dura, dessa turma aí!

Nada mais tranquilizante do que o barulhinho da água num riacho assim!

Como saber se os ovos podem ser colhidos, ou se estão alí pra serem chocados? Simples. Se ao redor dos ovos tiver uma nuvem de plumas e penas, é porque o terrítório tem quer ser respeitado. Lá vem mais uma ninhada.
Mais uma tarde de deixar minha visita francesa de queixo caído. E eu também.
A cidade fez por onde merecer o seu nome. Belo Horizonte.

Um cantinho, um violão! Que nada! Um lindo lago e um bom livro à sombra de uma jaboticabeira.


Aqui, o riacho vai sem pressa encontrar a lagoa.

Vi por detrás este figo madurinho e corri pra comer. Propaganda enganosa. Do outro lado, um feliz passarinho já tinha feito a festa.


                                                        E o caminho ficou livre pras abelhas.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Feliz Páscoa pra você!

As origens do termo


A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.

Entre as civilizações antigas

Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera era de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.

A Páscoa Judaica

Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durantes vários anos. Esta história encontra-se no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do Egito.
Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.

A Páscoa entre os cristãos

Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior al equinócio da Primavera (21 de março).
Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.

A História do coelhinho da Páscoa e os ovos


A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.
Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.
A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.

Copiei daqui:
http://www.suapesquisa.com/historia_da_pascoa.htm
Até segunda, e aproveite bem o fim de semana prolongado.

Já planejou sobre a ressurreição que você quer fazer em sua vida?

SÓ AGRADECIMENTO. MUITO OBRIGADA A TODOS

 E que 2025 seja muito gentil conosco. Merecemos muito.