sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Advinhe ôncôtô hoje? Quer vir? Ainda dá tempo!


Finalzinho de tarde, as barracas amarradas ficaram parecendo mulheres com burkas admirando o mar.
Gostei!


A imagem fica bonita, mas não tem graça nenhuma a praia suja. Cheia de garrafas, sacos e copinhos plásticos e coco. Muito coco. Não fotografei pra já não desanimar no primeiro dia. E tinha latões de lixo. Preguiça mesmo e falta de educação dos banhistas.



Não gosto de pombos, mas as pegadas deles na areia ficaram bonitas.


O mar andou brabo por aqui. A areia foi levada e o coqueiro ficou com as raízes fincadas no ar.

Algas. Sei que é uma praga, mas eu acho tão bonitas!


Foi engraçado. O sirizinho tava chegando em casa e eu disse:
- Perai um minuto. Xô fazer uma foto sua.
E ele parou, esperou, fiz as fotos e quando eu disse:
- Pronto.
Ele entrou pra casa....rs.
Coincidência sim, mas que foi bom, lá isso foi!


Outro pedaço de muro, ou parede, que foi arrancado do seu lugar e agora ficou fazendo parte da paisagem da praia.

Como não podia deixar de ser, na cidade das 300 igrejas até na praia tem uma cruz. E as moças de burka, agora ficaram parecendo umas freirinhas de férias.

Da janela da minha pousada. Não é tão interessante como parece. Esta cidade precisa de cuidados, carinho. Muitos. Este mundo de fios só faz enfeiar as ruas e avenidas.

Dica pra quem tá vindo pra Salvador e quer fazer economia. Saí do aeroporto e fui me informar se tinha serviço de ônibus. Tem sim. É um ônibus comum, sem ar refrigerado, mas espaçoso, tem lugar pra colocar a bagagem e o que peguei vai do Aeroporto até a Praça da Sé. E sabe quanto paguei? R$ 3,00. Três reais meu bem. E o melhor. Pega em frente ao aeroporto, do lado dos táxis. Quando ele parou, peguei minha mala e já ia subir, quando pulou um negão maior simpatia e foi dizendo:
-Aqui na Bahia, onde tem homem, mulher não carrega peso não!
Era o motorista. Eitia que achei bom. Super gracinha ele. E me ajudou de novo quando chegamos na pousada. Parou bem na porta. Tinha separado uma graninha e dei pra ele. Ficou sem graça, mas aceitou contente. Será que o povo não dá gorgeta pra este tipo de gentileza?
Lembram do preço do onibus de Guarulhos pro centro de São Paulo? Que diferença de preço! Ah! E o onibus faz este trajeto com pessoas que estavam no aeroporto. Não vem pegando povo pelo caminho. Vem rapidinho.  Muito legal. Amei.
O ar refrigerado não fez falta alguma hoje. O dia tá uma delicia. E aqui venta muito. Isso ajuda.
Parabéns Salvador!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Malhando quando é preciso e elogiando sempre que possível


Quando eu ouço reclamações a respeito da  Unimed-bh, sempre pego a defesa, porque eu nunca tive problemas com eles. Sempre consegui e fiz tudo que precisei.  Tudo que o meu plano possibilita. O que já aconteceu com médicos e não me agradou, resolvi com eles mesmos. Ou troquei de médico.
Mês passado, fui a um médico acupunturista e nada deu certo. O sujeito é uma anta. Um grosso. Relatei isso aqui.
http://oquevivipelomundo.blogspot.com/2011/07/medico-babacaanote-o-nome-dele.html
Não cheguei a ficar 3 minutos na sala do animal. Mandei ele pro inferno e chegando em casa na mesmo minuto escrevi pra Unimed-bh e relatei o fato.
Hoje recebi uma carta deles dando um resultado pra minha reclamação.
Uma das coisas que disse era que queria era o dinheiro da consulta restituído. Aliás, da consulta não, porque gastei três minutos do sujeito, mas, da seção de acupuntura que não houve.
Veja o que me responderam:
"Informamos que, tendo em vista o seu questionamento sobre a cobrança de co-participação, referente ao título xxxxxxx. Conforme auditoria realizada no prontuário médico foi constatado que procedimento questionado não ocorreu, a cobrança foi mesmo indevida. Neste caso, o valor de xxxxx, será lançado como crédito para a competência de 10/2011."
Se essa anta vai continuar a trabalhar pra Unimed-bh ou não, já não é problema meu. Já dei o nome e endereço dele pra ninguém correr o risco de passar a mesma raiva que eu.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Tinha me esquecido que o bonsai era um dos meus sonhos de consumo

Veja se acontece com você também. De vez em quando eu me encanto com alguma coisa, apaixono mesmo, mas, por conta de tanta querência, um querer vai consumindo o outro e eu me esqueço. Me esqueço que cobicei, desejei muito, então penso: deve de ser algo que posso absolutamente passar sem. E quase sempre é mesmo.
Hoje recebi um imeio de uma querida amiga com estas belíssimas fotos de bonsai em flor.
Parênteses.
Sabe quando você acaba de escrever uma palavra e sente de cara que tá esquisito?  Pois é. Escrevi bonsai no plural e não rolou. Então lá vou eu no dicionário. E tava lá.
"Bonsai é um ideograma (Kanji), por isso, não tem plural. Assim devemos dizer: " Tenho 50 Bonsai."
Puro instinto...rs
Continuando.

Foi aí que me lembrei que quero um. Tinha me esquecido completamente. Quero muito,  pra colocar na minha cabeça, porque aqui em casa não cabe mais nada. Mas, como o querer é grande e a plantinha pequetita, vou arrumar um lugarzim e ele será encaixado.  Posso viver até 1000 anos sem ter um bonsai em casa. Dispensável. Mas acho que com ele meus dias serão mais felizes ainda. Se ele florir então!
Me aguardem.
Mostro depois pra você.
Nem precisa legendar as fotos. É só admirar a formosura. E mais uma vez aprendi com a natureza. Reparem que as flores são grandes. Parece até que são do tamanho de uma flor de árvore em tamanho normal.









Não resisti. Pra mim esta é a campeã. Uma única flor. Mas arrasou! Fico pensando que o que mais me atrai é o musgo. Mais que a árvore...rs Lindo!






terça-feira, 13 de setembro de 2011

Famosos que vi nos Caminhos por onde andei

Alguém tá interessado nisso? Pode crer que sim. Sempre me perguntam:
- Já viu alguém famoso em Paris, ou sei lá onde?
Então lá vai a pequena lista. Xô ver se me lembro de todos....rs. Vou falar dos internacionais e gente que vi na rua. Não daqueles que fui ver em um concerto.

- Vi o John Travolta com o filho de cavalinho em seu pescoço no Mercado das Pulgas, de Paris. Transitando como um sujeito qualquer. Fazendo as contas hoje pensei. Pode ser o filho que ele perdeu há pouco tempo atrás.

- No mesmo dia e com a mesma tranquilidade vi a Claudia Schiffer. Altíssima, magérrima, calça jeans, camiseta branca, bailarina e coquinho preso com um pauzinho. Chic.

- O Joaquin Phoenix, vi subindo o Champs-Élysées, em Paris. Lindo, tranquilo, sozinho. Detalhe: no passeio que não é dos turistas...rs. Pra quem sobe, o da esquerda.

- Em Viena, vi o pessoal do Gipsy Kings em um café. Simpáticos tomando café e papeando tranquilamente. Também em Viena, perigo de alguém chegar perto. Medo de serem contaminados por ciganos...rs. Acho, qua a única que os reconheceu e cumprimentou fui eu.

A Geena Davis vi no Café de la Paix, de Paris. Fiquei impressionada com o tanto que ela é alta. Se bem, que perto de mim qualquer um vira gigante, mas ela é grande mesmo. E linda.

- No mesmo dia tava no balcão do bar, logo na entrada a Alanis Morissette com um rapaz. Eu vi que conhecia aquele rosto, mas não tinha ideia de quem fosse. De vez em quando olhava pra ela pra ver se me lembrava. Nada. E acho que ela pensou que eu a estava reconhecendo. Toda vez que olhava ela sorria super gentilmente. Só fiquei sabendo depois de quem se tratava, quando vi um cartaz na FNAC. Tava fazendo show lá.

- Anthony Delon que não é conhecido por aqui, é filho do Alain, tão lindo quanto o pai foi, vi na rua em Paris, e falei:
-  Oi Anthony! 
E ele respondeu super simpático. Aliás, parou pra responder.

- O Woody Harrelson vi em Londres. Inverno, ele da casacão e gorro,  e eu o reconheci. Tava chegando e entrou pelos fundos do teatro pra se apresentar.

- O  Nelson Piquet vi em Kathmandu em 85. Ele, super famoso na época, acompanhado de umas 6 pessoas, e eu passando por ele na rua, brincando disse:
-Ah, não! Até o Piquet tá aqui.
Ele olhou com uma cara de péssimos amigos, não esboçou nada além de antipatia e continuou a andar. E eu também...rs.

- O seu Woody Allen vi em NY  perto da casa dele de braços dados com a mulher. Falei:
- Oi? E ele respondeu super sorrisos.
- Hi!

- A dona Hillary Clinton eu vi na parada gay de NYC, ela andando com seguranças passou do meu lado.
Falei:
- Hi?
E ela, super politica, me cumprimentou como de fossemos amigas de infância, toda sorrisos.
- Hi!!!

Vou pensar se tem mais gente.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Dicas da Revista ProTeste deste mes

Vamos às dicas.

Pão de queijo
A escolha certa ficou com o São Geraldo - Ótima qualidade higiênica. Bem apreciado na análise sensorial sem gordura trans em sua composição.
Preço varia de R$ 1,99 a R$ 3,25, a embalagem de 300g

E segundo lugar ficou o Pão de Queijo supercongelado tradicional do Carrefour - Foi bem apreciado pelo painel de consumidores e apresentou a melhor relação qualidade/preço.
Preço varia entre R$ 2,89 a R$ 3,90 a embalagem de 400g

Notebooks
A escolha certa ficou com o Apple MacBook Pro - justifica o preço pela excelente bateria, pelo ótimo acabamento e pelo desempenho.
Preço varia entre R$ 3.599,00  a R$ 3.699,00

Em segundo lugar ficou o HD PAVILION DM4-1075BR - Possui uma boa bateria, é versátil e obteve resultados constantes nos vários testes a que foi submetido.
preço varia entre R$ 2.550,00 a R$ 3.299,00

Seis conselhos pra fazer a bateria do seu celular durar mais:

1.Bloqueie o visor quando não estiver usando. Assim você evita que ele acenda sozinho dentro da bolsa, por exemplo. Evite as animações e diminua o brilho da tela. Só aumente o brilho quando necessário, como em locais com muita luz solar.

2.Desabilite a sincronização automática. Passe a fazer a sincronização manualmente em cada aplicação no momento em que estiver usando. Caso esteja com pouca bateria, o melhor mesmo é desabilitar completamente as conexões de dados, pois elas atualizam constantemente.

3.Desative as funções de Wi-Fi, Bluetooth e GPS sempre que não estiver usando.

4.Os celulares consomem muita bateria quando estão buscando por cobertura. Por isso, se estiver em um local sem sinal, reduza o consumo selecionando a opção “Modo avião” ou “Off-line”. Você continua usando o celular, mas não poderá realizar chamadas.

5.Caso seu celular possa ser carregado via computador ou tomada de carro, tenha sempre à mão um cabo USB.

6.Visite a app store (loja virtual para venda de aplicativos para celulares) da sua operadora ou da fabricante do seu celular. É comum elas disponibilizarem aplicações gratuitas que se encarregam de gerenciar a duração da bateria. Os aplicativos não só monitoram o consumo, mas facilitam o acesso para ativar ou desativar certas conexões ou funcionalidades.

domingo, 11 de setembro de 2011

Onde estávamos todos no 11 de setembro de 2.001



Bom, eu trabalhava do lado das torres - no World Financial Center e costumava ir mais cedo para ficar lendo na livraria Borders - dentro do World Trade Center, mas justo naquele dia perdi a hora – e não me preocupei em me apressar - disse - foda-se nunca chego atrasada - hoje vou chegar e sai de casa já era quase 8:45 da manhã. Olhei pro céu, estava uma manhã linda - céu limpo com rastros cor-de-rosa - Pensei - “Nossa, hoje está com cara de fim dos tempos e segui para pegar o metro.
Quando estava chegando perto da Union Square na rua 14th – anunciaram “tem uma situação acontecendo no World Trade Center e nós estamos desviando os trains. Sai rapidinho e pensei vou pegar o 4 ou 5 e descer na Fulton. Peguei mas não parou na Fulton, parou uma estação depois. Desci e tinha um cheiro forte de coisa queimada. Já havia uma multidão na rua e todo mundo olhando para cima - dai que reparei que havia chamas em uma das torres - tinha gente filmando e outros fotografando - falaram que era um acidente – que um avião tinha batido nas torres e já estava tudo impedido – não dava para passar. Bom, fiquei ali um pouco mas tinha que dar um jeito de chegar no meu trabalho. Pensei - se eu for por trás, descer, cruzar a rodovia e chegar na beira do rio eu alcanço o meu prédio e fiz isto. Quando estava a uns 7 quarteirões - vi uma bola – tipo um cogumelo - olhei para um guarda policial e ele me disse “Corre, o mais rápido que conseguir” - então me pus a correr na direção oposta - não tinha a mínima idéia do que estava acontecendo. Corri, corri, peguei um tanto do pó - vi um cara que trabalha na minha companhia e perguntei : “Afinal de contas, o que é que está acontecendo? E ele respondeu - eles acham que é um ataque terrorista ... dai imediatamente começou a passar vários aviões da força aérea. Pensei, o que é que eu faço? Sem resposta, continuei andando. Cheguei na ponta sul da ilha e as pessoas estavam apavoradas - bom, pensei, qualquer coisa eu pulo na água - fiquei ali dez minutos e resolvi continuar andando - dei volta do outro lado - e já não havia mais nenhum tipo de transporte. Os carros que estavam parados no meio da rua serviam de meio de comunicação - ligaram os rádios e as pessoas se reuniam em volta para ouvir algum tipo de noticia.
Continuei andando - passei pela prefeitura que estava toda coberta de debris branco - continuei andando - cheguei ate na 14th – pensei vou comer algo mas não tinha nada aberto. Pensei, vou entrar na Barnes & Noble e relaxar um pouco - Que nada, fechada. Procurei um telefone público e liguei para o meu telefone de casa. Assustei - tinha 14 mensagens de amigos e parentes – nunca tinha tido tanta mensagem na minha electronica. Liguei para a minha chefe – que perguntou se eu estava bem e que naquele dia não iríamos publicar o jornal mas que eu tentasse pegar um táxi para chegar em casa. Bom, disse a ela – não tem táxi, nem onibus, nem metro funcionando portanto não tinha a mínima ideia de como iria chegar em casa. Só restava andar - fui andando – acompanhando uma multidão e finalmente cheguei na Grand Central era umas três da tarde. Por sorte o 7 estava funcionando - cheguei em casa 4:30 da tarde – só consegui ligar para a minha família 5:30 da tarde. Fui para a casa de uma amiga - vizinha la de casa e ficamos olhando as imagens na TV. Ela que já queria há muitos anos voltar ao Brasil finalmente me disse - agora eu vou mesmo !!! Agora não tem escapatória ...

Ieda, eu estava no Dona Lucinha da Savassi, com um grupo de empresários (alguns americanos e a maioria de Campinas). Em reunião, todo mundo com telefones desligados. Saímos do meu escritório e fomos ao restaurante.
Fomos a pé. Era perto. Assim que sentamos, notamos algo estranho. Garçons apavorados. Um colega perguntou o que foi. Resposta: "Atacaram Nova York com aviões!" ??? Como falar isso aos gringos? (dois eram de lá!). Mas sequer imaginávamos o tamanho da coisa. O gerente perguntou se podia ligar a TV, que havia sido desligada assim que chegamos. OK. Assim que vimos a cena, não houve necessidade de aviso ou tradução. Todo mundo (até eu) passou a telefonar para casa! Eu queria saber se minha filha estava bem, a 5.000km das Twin Towers, veja você! E os americanos saíram sem almoçar, para o hotel e para Confins em busca de voo para SP ou RJ e depois NY. Só conseguiram chegar em casa dia 17! A partir daí, o mundo mudou, não é?

Eu estava em casa, tal Inês posta em seu sossego. Dia normal, básico mesmo. Preparava material para as aulas na universidade. Logo depois do almoço, vi mamãe mesmerizada diante da televisão. Ainda comentei que era esquisito, pois ela não gosta de filmes violentos demais. Ela atônita me disse “Está acontecendo agora!”. Tinha de levar meu sobrinho para escola, mas não conseguia sair da cadeira. Voei com ele e voltei. Fiquei o resto do tempo dividido entre olhar a televisão e tentar ligar para o Marcelo. Um tempo depois consegui falar com ele. Deu-me notícias de todos os meus conhecidos. Até aí, alívio. À noite, ansiedade de novo. Vi Tadeu e a prima dele falando para a televisão norte-americana, com a foto de outra prima desaparecida. Infelizmente ela não saiu de uma das torres, onde trabalhava. Um susto indescritível. Ainda estremeço quando relembro as imagens da fumaça, o segundo avião arrebentando tudo e, mais tarde, as matérias televisivas sobre as primeiras consequências”. Inacreditável. Ainda hoje tenho uma série de dúvidas sobre o que realmente se deu...”. Foi isso, “simples” assim...
beijinho

Era de manhã, eu estava trabalhando e quando subi para pegar umas impressões na impressora do andar de cima, vi algumas pessoas em pé, no salão de jogos, olhando para a TV.
Logo pensei: “povo tá vendo futebol uma hora dessas!?”
Quando olhei para saber quem estava jogando, vi o que parecia um filme de ficção. Alguém havia ouvido a notícia no rádio e ligaram a TV. Um acidente horrível. Um avião havia colidido com uma das torres do WTC.
Fiquei atônita alguns minutos, junto dos demais que olhavam a TV em silêncio. Cogitava-se um ataque terroristas. As informações eram confusas, mas a realidade estava ali na tela. Que loucura, que coisa absurda, que situação impossível, era o fim do mundo...
Alguns minutos depois um novo avião, ao vivo, colidindo com a segunda torre. Não podia ser um acidente. Ninguém na sala gritou. Escutei um “ai meu Deus!” abafado. Todo mundo com as mãos na boca e os olhos arregalados.
Em seguida a confirmação de que aquilo tudo era fruto de um atentado terrorista, que o prédio do pentágono também havia sido atingido e que outros locais também estavam na lista.
Um ato que pra mim foi tão inimaginável que ainda não consigo entender e nem sei se um dia vou. Se tivessem me contado eu teria certeza que era mentira. ( Juliana)

OI IÊDA ! O MEU RELATO DEVE SER IGUAL A DE MUITAS PESSOAS QUE ESTAVAM ASSISTINDO A TV NAQUELE DIA, MAS ENFIM...EU ESTAVA EM CASA ASSISTINDO ALGUMA COISA NA TV QDO COMEÇARAM A TRANSMITIR O ATENTADO. EU ASSISTIA A TUDO "INCRÉDULA "POIS CUSTAVA A ACREDITAR EM ESTAR ASSISTINDO A UM ATENTADO AO VIVO. SÓ FICAVA NA MINHA CABEÇA A EXPRESSÃO :É FILME ! É FILME !NÃO PODE SER VERDADE ! MEU CORAÇÃO BATIA ACELERADO E AS LÁGRIMAS COMEÇAVAM E DESCER ROSTO ABAIXO.CHAMAVA MINHA MÃE E O MEU PAI PARA ASSISTIREM AQUILO TUDO E ME DIZEREM SE O QUE EU VIA ERA REALIDADE. NA HORA NÃO ME PASSOU PELA CABEÇA A POSSIBILIDADE DA PRESENÇA DE CONHECIDOS NAS TORRES. ESTAVA CHOCADA DEMAIS PARA PENSAR NESSA POSSIBILIDADE.
UM BEIJO, PATYY.

Estava dando aula. Às 11:30 h fui à minha casa almoçar. Retornei para a escola e um aluno contou-me do acontecido. Fui direto para a sala de televisão e recusei dar minhas aulas naquele dia. Levei falta! Fiquei triste, indignado. Cheguei a chorar pensando nas vítimas.
Nesta época eu já nutria uma grande admiração pelos Estados Unidos. A burrice de torcer pelo comunismo já estava morta e sepultada no inferno.
Até hoje lembro com tristeza deste fato.
Luiz César.

Estava eu no IEC, Instituto de Educação Continuada, da PUC Minas, na Praça da Liberdade, onde eu trabalhava. Eu estava sozinha em uma sala quando a Giovanna, colega de trabalho, começou a nos chamar incrédula para mostrar fotos de uma das torres do World Trade Center com fumaça, parecendo em chamas, em um site de notícias. O texto falava de um acidente, de um avião de passageiros que tinha batido na torre. Só isso já parou todo mundo, já era uma puta tragédia inacreditável.
Isso até os telefones começarem a tocar, começarmos a entrar em outros sites e a possibilidade de atentado ser citada. Quando o outro avião bateu na segunda torre começamos a achar, todos, lá no fundinho, que poderíamos ser os próximos atingidos. Fomos lendo sobre Pentágono, queda de avião não sei mais aonde, etc, e nos sentimos em uma guerra. Eu, particularmente, considerei por muito tempo que o mundo poderia acabar ali, imediatamente a partir daquele atentado, com as retaliações que viriam. Fora que não sabíamos quando aquilo iria acabar, qual poderia ser o alvo no dia seguinte. Enfim, choque total e vários dias para que aquela loucura fosse, ao menos, superficialmente absorvida. Será que algum maluco mais maluco do que todos juntos vai conseguir superar essa?  ( Ana)

Oi ieda, tudo bem?
eu acredito que estava tirando leite
um beijo
serginho (rápido e rasteiro o meu amigo que trabalha em um Kibbutz em Israel...rs)

Bem, eu estava em casa qdo JR me ligou.  Daí pra frente não fiz mais nada, só colada na tv. ( MH - outra econômica nas palavras...rs.)

Antes de td, acho incrível essa memória coletiva.
Eu tinha uns 17 anos e estava no ônibus da escola voltando da ACM (local aqui no Rio onde a aula de educação física era dada). Ainda no ônibus um amigo me contou que caíu um avião no Pentágono. Na hora, achei q era um colégio então famoso por aqui.
Quando cheguei de volta ao colégio, tdas as televisões estavam ligadas (onde havia televisões) e a imagem dos aviões atingindo as torres era inacreditável. De verdade. Eu achei q era montagem ou algo assim!
Na hora não conseguimos entender a gravidade da situação.
Em casa, dps de ter "caído a ficha", chorei muito pensando nas pessoas que lá faleceram. E dps, bem, confesso que senti raiva e uma vontade de revanche. Mas depois, pensei que isso só alimentaria mais ódio e violência sem fim, sem limites.
Espero ter ajudado!
Ah! Eu passo aqui sempre! Mas nunca comento!
bjs!
Anna Beatriz

Estava na sala de aula, numa aula de Biologia, e o professor entrou dizendo que:
- Está acontecendo algo muito estranho nos EUA. Se for mesmo verdade, é algo que vai mudar o mundo....
Neste momento tinha batido o primeiro avião.
No intervalo da aula, já era o comentário geral. Professor foi visionário naquele momento. ( Bê)

Tutti disse...

A terça-feira começava como qualquer outra.
De repente uma das engenheiras chegou na sala dizendo que a Torre havia sido atingida por uma avião.
Pensei que torre seria essa? a torre do Rio Sul? e como "atingida"?
Como todos ficaram olhando-a, ele completou: "World Trade Center"
A ficha continuou sem cair pra todo o departamento.
Um outro colega veio e disse: "Foi só a torre" - pra ele havia sido a torre de rádio de algum prédio!
E todos continuaram em seus trabalhos.
Como fiquei incomodada por não saber detalhes, fui até o único computador que dava acesso à Internet e ficava no corredor.
Ao ver as imagens pela CNN, do primeiro prédio atingido, pensei: "cena de um filme!" e me conformei e avisei a todos: "gente isso deve ser de algum filme!"
Então começaram as primeiras reportagens onde ainda não se sabia se havia sido um acidente (talvez um avião em rota perdida) ou um atentado.
Quando o segundo avião atingiu a outra torre, preferi continuar pensando: "é filme!" - e, como só eu estava preocupada com aquilo e todos continuavam trabalhando, fiquei ainda acompanhando a "filmagem"
Mas quando vi todas as imagens de desespero eu me convenci de que alguma coisa muito séria estava acontecendo e quando a primeira Torre veio a baixo, o meu primeiro pensamento foi: "Pra onde ela está indo?"
A imagem que tenho é de que ela estava descendo como um elevador, indo pra dentro da Terra! E eu me levante e disse: "Caiu!"
E depois a outra caiu também e todos já estavam ao redor do monitor.
Fui pra minha mesa pensando: "Agora vai começar a 3ª Grande Guerra e meu filho está com idade para ser convocado!"
Dez anos depois fico pensando nesse meu pensamento egoísta! Milhares de pessoas morrendo e eu pensando que meu filho poderia ser chamado para a guerra. Mas sou mãe e nós somos assim..



Eu tenho um amigo, que diz o seguinte:
- Credor que recebe primeiro, é aquele que não sai da porta do devedor. Na cola cobrando. Tô dizendo isso, porque fico pensando no mundo de tragédias e perdas horrorosas que já tivemos no nosso país e no mundo, e muitas delas ninguém se lembra mais. Os EUA não deixam a gente esquecer, por isso fica tão marcado. Eles não estão errados, não é isso que tô dizendo. Mas, existem muitas outras perdas que deveriam ser lembradas. E em se tratando de Brasil, tentar como eles, fazer de tudo pra que não se repita. (iêda)

sábado, 10 de setembro de 2011

A Horta da Luzia nos Hospitais


A semana passada em São Paulo, fiquei na casa de uma amiga querida, pediatra , que tá fazendo residência lá. E assuntos médicos não faltaram. Causus principalmente. Ela me prometeu enviar uma lista. Anotei pra começar estes aqui.
Criança explicando seu problema pra pediatra:
- Meu nariz tá escorregando muito!

E então dona Maria, o Zezinho tá melhor?
Perguntou a pediatra.
- Não doutora, por isso eu voltei. Acho que os remédios não tão dando certo.
- A senhora deu direitinho, nas horas certas?
- Dei, como a senhora mandou. Às 8 da manhã e 8 da noite.
A médica havia dito de 8 em 8 horas.
A partir daí mudou a forma de explicar e passou a fazer tudo também por escrito.

E então, Sr Fulano? Feliz com a menininha? Vocês já tem um garoto, né?
- Feliz demais! Temos o Ocitelta.
Santo Deus! Pensou a médica.
- E já escolheram o nome da menina?
- Já.
Disse todo contente.
- Vai se chamar Anacitelta.
A médica imaginou. Talvez "citelta" seja  alguma saga, nome de família, sei lá!.
Mas quase caiu dura quando descobriu que o pai era atleticano doente.
Então ela leu os nomes de trás pra frente.

E o casal muito, mas muito simples vai ao médico.
O moço entra sozinho, mais tímido impossível e quando sai a mulher pergunta se foi tudo bem e se tinha remédio receitado.
O marido diz:
- O doutor mandou comprar isso aqui e colocar via anal.
-Que isso, Zé?
- E eu lá sei!
- Então vai lá e pergunta pra ele.
Foi e voltou.
- E então.
- Ele mandou colocar via retal.
- E isso é o que?
- Sei lá,  Maria.
- Não adiantou nada. Volta lá e pede pra ele explicar e não volte enquanto não entender.
- Vou não. Nem morto! Se eu volto lá de novo, ele vai brigar comigo, já deve tá nervoso e vai acabar me mandando enfiar essa porra  no tu.

E a melhor de todas pra mim.
Mesma amiga, pediatra atendendo trocentos meninos num hospital público. Chega mais uma vez na porta e chama:
- Ulto! Uuuuullto!
Nada, e já era a quarta vez que chamava.
Derrepente apareceu uma mãe e reclamou que estava demorando pra chamar seu filho. E quando a médica perguntou o nome do filho e a mãe disse, constatou que era quem ela havia acabado de chamar.
Escrevia de uma forma e falava de outra.
O pobre coitado se chamava  mesmo Ulto U eli tô
Escrivão sacana!!!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Repassando o que é bom. Alguns livros que li e amei .

Não me lembro se quem disse foi Mário Quintana, Drummond ou Mário de Andrade. Talvez algum destes queridos.
- Não leio mais livros novos. Não tenho tempo de vida pra reler os que gosto.
Não foi esta exatamente esta frase mas que quer dizer isso aí.
Eu, que já ando com preguiça de novidades teatrais e musicais - antigas paixões - agora dei também pra só querer reler. Sempre reli. Sempre que termino de ler um livro que amei, releio imediatamente após. Não fecho o livro e coloco na estante, só reabro na primeira página.
Quando um livro me pega, fico tão desorientada, que o fato de reler imediatamente, não vai ser somente pela paixão pela história que acabei de viver, mas, é mais pra agora com mais calma, ver tudo que perdi por conta da voracidade e rapidez com que leio. Sem perceber dou uma puladas e não digiro tudinho. Relendo, vou com mais calma e absorvo melhor. Palavra por palavra.
Lá vão alguns destes livros que me tiraram o fôlego.

- As Cinzas de Angela  - de Franck McCourt
Me lembro que li em Cannes, e enquanto lia recomendei a um amigo que mora em Bordeaux. Ele comprou, começou a ler junto comigo, e ficávamos os dois loucos telefonando um pro outro o tempo todo pra perguntar:
- Você tá onde? Já viu isso? Viu aquilo? Bom demais, né não? Olha essa parte!

- Gros-Câlin  - de Romain Gary
Fiquei doidinha com esta cobra. E nada mais direi, pra não tirar a emoção de quem por acaso resolva ler.

- Risibles Amours  - 

- La vie est ailleurs  -
Os livros do Kundera, são pau na moleira. Esteja preparado!

- L'Immortalité  -
- La valse aux adieu    -  todos estes de Milan Kundera
- Récits de la maison des morts  -  Dostoïevski     (acredite se quiser)
Li também em Cannes, com a supervisão e orientação de quem havia vivido aqueles tempos, conhecido aqueles caminhos. Dureza! ( ver aqui no blog : causus da polonesa)
- Roman  -  de Roman Polanski
Amei. Outra história que parece estar tão distante, mas que aconteceu logo ali, no século XX. Grande Polanski! Passei a admirar e compreender mais ainda o talentoso diretor.


- Autobiografia de Franco Zeffirelli - Franco Zeffirelli
Lindo. O livro e o Franco. Que vida! Que italiano danado! Viveu um amor por quase toda a vida com o  grande e maluco diretor Luchino Visconti. Vale a pena conhecer a história deste diretor, sua vivência  com as tias, seu relacionamento profissional com a diva Maria Callas, e a dificuldade em administrar seu amor em uma Itália machista, e ainda mais com um parceiro milionário, conde, de família super tradicional italiana, e que não tinha culhão pra segurar a onda.
Grande Zeffirelli!



Depois repasso mais. São muitos.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Causus da minha infância. Como eram combatidos os males...rs



Hoje eu acordei com dor de garganta. Como adquiri um rotavirus semana passada e ainda tô me recuperando, esta garganta doendo me fez lembrar do tal inferno astral do mês de aniversário.
Será que rola mesmo esse perrengue? Se tiver procedência essa coisa eu tô n'água. O que poderá mais acontecer até o final do mês?
Antes mesmo de me levantar fui lembrando de como eram tratadas nossas doenças de criança "no meu tempo"...rs.
A esta hora, minha mãe já tinha feita um caldo grosso com muuuita gordura de galinha (eeecaa!!) e pra ficar pior ainda do que a dor, tinha que tomar aquilo  com um comprimido poroso, parecendo um giz, que esfarelava antes mesmo de colocar na boca e que tinha um gosto amargo dos infernos, colava na língua e nos dentes, chamado Cibasol. A Ciba-Geigy deve ter sentido compaixão de nós e tirou este estrupício do mercado. Ou colocou em cápsulas pra este desconforto todo ser resolvido lá no estômago.
Aí, tinha também o tal do lenço molhado no álcool colocado no pescoço. Ficava com aquilo pra dormir, as vezes durante o dia também e tomar vento era proibido. Depois de toda aquela proteção, uma rajada de vento era morte na certa...hehee... O pior era ir pra escola com aquela marmota no pescoço. Não era nenhum lenço indiano ou Hermès, caro leitor. Era o lenço do nosso pai, com aquelas listinhas nas bordas e comprados no Grande Camiseiro aqui de Belo Horizonte. Du-vi-d-ó-dó que alguma criança de hoje se sujeite a um mico desses. Mas, como dizia minha mãe e a maioria das mães da época:
- Minino num tem que querer, não!
E fim.
Tinha também, não sei se ainda tem, uma outra peleja de comprimido que era o Melhoral   -  que é melhor e não faz mal. Não faz mal, mas grudava na boca e amargava do mesmo jeito.
Acho, que pela forma mais dura, mais rígida,  e por não dissolver na boca, depois disso veio uma tal Cibalena. A Ciba-Geigy comandava  a praça de Laboratórios. Esqueci do Melhoral Infantil. Este era docinho, gostoso. Mas, só pros pequetitos.
Um trauma que eu deveria ter carregado comigo, se fosse apegada a eles, seria do tal lombrigueiro. Ou vermíforo, pra quem nunca ouviu falar. 
Engraçado, será que a meninada de hoje não tem vermes? Deve ter outros e combatidos de forma diferente, porque a gente vivia em contato com terra, pé no chão, jogando bola e brincando na rua, mãos sempre sujas, devia de ser um prato cheio, pra  turma toda querer habitar em nós.
Só Deus e as Almas sabem porque a gente era acordado de madrugada, tipo 4 horas da manhã pra tomar o tal remédio. Era um vidrinho fininho, do formato de uma garrafa, (tá vendo como me lembro direitim!) que devia ter talvez uns 50 a 100 ml e a gente tomava no bico. Era óleo puro. Imagine você caro leitor, ter 6 anos de idade, dormindo quiném uma pedra e é acordado pra ingerir este néctar! Então você deve estar se perguntando:
- E não devolvia na hora?
Não! Ficou doido?
- Por que não?
Porque tem um bicho chamado mãe, que é phoda. Ela ficava colada na gente. Não deixava devolver nem morta, pra não perder o produto. A devolução seria por outras vias.
O resto da história pouparei a todos de contar mas, que dá uma baita vontade de narrar todos os detalhes, ah!
Lá isso dá!

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...