quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Rejeito autoridade. Detesto ouvir pessoas decretando normas!



Eitia, que quanto mais velha vou ficando a chatice vai aumentando na mesma proporção.
Não que eu esteja ficando implicante, intolerante sim. Não fico enchendo o saco de ninguém, mas  me irrito. Nada exagerado, mas me irrito. Tá difícil de aguentar certas coisas que já achava que eram pura besteira desde sempre, e que infelizmente, a cada dia estão se tornando cada vez mais recomendadas. Às vêzes impostas.
Explico.
Por exemplo. Não tenho a menor paciência com quem vem na tv falar sobre o que pode e não pode usar. O que combina e não combina. As pessoas falam com uma propriedade, com uma certeza, que dou valor.
Esta semana vi uma moça falando sobre foto e moldura. O assunto me interessou porque adoro porta-retratos. E coincidentemente duas amigas tinham acabado de dizer o quanto eram lindos alguns porta-retratos meus. A tal moça decretava que moldura é moldura, e foto é foto. Nada de moldura rebuscada, colorida, porque a foto fica apagada. Nada de colocar vários porta-retratos juntos, porque assim ninguém vê nada. Só se vê um amontoado, segundo ela.
Eu , que não tô nem aí pra combinar nada com coisa alguma,  iria matar de raiva essa moça se ela viesse na minha casa. Todas as fotos estão em porta retratos, que de simples e invisíveis não tem nada. E tem amontoados deles em dois lugares. E assim continuará até quando eu quiser.
Outra lei é combinar cores de roupas. Pensem bem. A mistura de Frida Khalo que eu amo e uso há trocentos anos, que já foi excomungada e jogada no fogo do inferno no passado, agora pode! Pode laranja com vermelho, vermelho com amarelo, verde com amarelo. A autorização pra poder usar isto ou aquilo  muda de ano pra ano. 
Alguem se lembra de quando usávamos bolsa combinando com sapato? Usávamos? Eu não! Nunca usei.
Alguem se lembra de quando não podia colocar uma peça de ouro misturada com prata? Eu sempre coloquei e já fui amaldiçoada e olhada de banda por isso. Agora,  pode!!!
Gordo não pode usar listas na horizontal, nem magro na vertical. Esta ordem é suficiente pra eu comprar no mesmo dia uma roupa assim.
Ordens que eu aceito. Melhor você não comer isso e isso porque sua saúde vai ficar abalada. Melhor você fazer esta pequena cirurgia pra não ter problemas futuros. Mesmo assim, nem médico me dá ordens. Sempre dou uma pesquisada fazendo uma média entre três opiniões, no mínimo, pra depois aceitar a sugestão.
Um dos maiores arrependimentos que tenho na minha vida, foi de ter permitido que um dentista me arrancasse um dente ciso. Choro até hoje esta falha na arcada dentária. Acreditei nele e permiti. Não era necessário. É um dente lá no fundo, o último, ninguém vê que ele não tá lá. Só eu. Mas é o suficiente pra eu me aborrecer sempre que me lembro.
Never more.
Móveis que podem ou não ser colocados ou misturados com outros, cores de paredes que tem que ser de um  azul que tá na moda; coloque determinada planta na sala, agora tire porque caiu de moda. Até cachorro entra na moda. Gato também; os pobres dos hamsters saíram de moda. Pra onde será que foram?
Você ainda tem este tênis? Não acredito que este sapato ainda exista! Tanto existe que tô usando! Ainda tá em ótimo estado.
Reconheço. Tô piorando na chatice. Reconheço também que as pessoas tem perdido muito tempo e muita grana com muita besteira.
Quem sou eu pra julgar! Mas, como dizia o sábio Sérgio Porto, o melhor da televisão é o botão de desligar.
E eu desligo botões e muitas sugestões com a maior tranquilidade.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Qual é sua droga favorita?



Este programa é bem legal. Não se se ainda tá passando, mas são entrevistas feitas por um repórter engraçado, muito inteligente chamado Bernard Pivot. Bouillon de Culture, quer dizer mais ou menos um Caldeirão, um Caldo de Cultura. A maioria dos entrevistados é conhecida de todos. Nem vou colocar os nomes.
Pergunta:  qual é sua droga favorita?

- A vida
- A natureza
- O cigarro
- O amor
- O humor
- O romanesco
- Água quente do banho ( eu também )
- A cocaína na hora certa ( isso existe...rs )
- O champagne
- O vinho
- O ar fresco o Loire
- A aspirina
- A água
- O açúcar
- O chocolate
- A maionese
- A astúcia pra humanidade ( eu pensei que você fosse dizer: Jesus )
- O trabalho
- Estar sempre à frente
- Comprar
- O cinema
- A imprensa
- A literatura
- O teatro
- O ensaio no teatro
-  Eu não uso droga ( e essa maconha no seu boné? Isso é simbólico.  Em alguns países a maconha  é usada como remédio. Minha cabeça que utiliza... ( dãn!!!)

E você? Qual é sua droga favorita?

Nota: algumas duas ou três respostas não entendi o que foi dito.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Eles na nossa e nós na deles

Sempre que vejo e revejo fotos, penso a mesma coisa! Por mais que a gente capriche nas fotos dos amigos, ou de uma paisagem, ou monumento, aparece um ou mais gaiatos no fundo. Se essa turma tá no nosso fundo, a gente certamente vai estar ilustrando o fundo das fotos deles também. Né não?
Imagino um chinesinho dizendo;
- Já viram que essa figura tá em todas as nossas fotos ?
No que a mulher dele diz:
- Ela fazia parte do nosso tour. Fazer o que?
E lá tô eu do Egito a NY, de Londres a Israel, de Bangkok a Buenos Aires, sempre atrapalhando a foto de alguem. E alguem as minhas.
Dando uma olhada nestas fotos pra matar as saudades foi que me lembrei dessa história, e você pode ver se não é verdade. Cheios de figurantes os nossos álbuns.


Índia

Mar Morto

Egito

Petra

Jerusalém

NYC

Jerusalém

TelAviv

Jerusalém

Israel

Israel

Nepal

domingo, 8 de janeiro de 2012

2012 melhor ainda do que 2011? Ô sorte!

Há muito tempo venho sonhando com a viagem que vou fazer daqui a pouco. Estou em plena fase de preparação, porque vou ficar na estrada por um longo período, e tem muito detalhe que não pode ficar pra trás.
Estou nas nuvens. Viajo bastante, e exatamente por isso um lugar que  me faz tremer, ficar nervosa, ansiosa, é meio difícil de rolar. Esta viagem tá me fazendo sentir o que não sinto todo o tempo. Contar horas, minutos. Vou matar dois coelhos com uma paulada só. Primeiro conhecer a Polônia, República Tcheca e Hungria,  lugares nunca dantes pisados, e depois, engatando uma segunda, tô indo pra Índia. Sonho antigo. Passar uns tempos por lá. Não como turista, mas vivendo o dia a dia das pessoas, aprendendo com eles, me acalmando com eles, tentando ser mais humilde, mais ponderada, mais humana, e aprender a usar mais meu lado espiritual.
A minha espectativa tá enorme, e tenho certeza que vou ter muito pra contar pra você sobre os próximos meses que vou viver.
Depois de muito escolher, pesquisar, optei por este recanto, este canto, onde já consigo me ver.
Numa das pesquisas, dei com estas fotos. Todos sabem que o Richard Gere é budista e descobri que ele já esteve em Gaya ( lugar pra onde tô indo )  em uma cerimônia linda com a presença do Dalai Lama. O Dalai Lama vai sempre lá. Imagine, se no tempo que vou estar por lá, ele aparece? Que alegria! Que sorte!
Só de pensar, já tenho mêdo de perder o sono de tanta ansiedade. E olhe, que perder o sono comigo, é coisa que jamais aconteceu.




Se você se interessa por este assunto, entre no link do http://www.rootinstitute.com/ pra conhecer o lugar prondieuvô.
Aos pouquinhos vou contando da minha aventura e todos os preparativos. Muita coisa vou passar pra você e vai te ajudar a organizar sua próxima grande viagem.

Gaya fica bem ali, como se você tivesse olhando pro estado do Piauí no nosso mapa do Brasil.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Renove sua casa com dicas baratas e prazerosas de fazer

Eu assino uma revista que se chama Marie Claire Idées. É francesa, e traz um monte de idéias legais pra casa, decoração, artesanato, trabalhos manuais e muito mais.
Sempre que olhamos uma revista assim achamos tudo lindo, mas ao mesmo tempo difícil de fazer aqueles arranjos, aqueles trabalhos. Minha querida amiga francesa me ensinou e ensina sempre muito sobre estes trabalhos e me mostra que com vontade e criatividade, vamos reunindo coisas, experimentando, e no final conseguimos fazer coisas tão lindas quanto nas revistas, e, às vêzes até mais bonitas. Olhe os exemplos abaixo. Estas idéias são da revista que recebi hoje. Acho que tô indo muito bem, não tô?
Sempre aproveito idéias e invento moda à minha moda.

Esta cortina acima é uma dica de como aproveitar retalhos e amostra de tecidos. Linda. Adorei.

Esta aqui foi a cortina que fiz pra sala aqui de casa há mais de um ano, com amostras de tecidos pra cortina. Todo mundo que vem aqui gosta. Eu amo também.

Uma dica que também fica legal. Amarro, quando quero mais claridade na sala,  este colar comprado em Salvador-Ba. Além de ficar um charme ainda conto com a proteção dos santos e das guias.

Olhe que trabalho simples e delicado. Façim de fazer. Com restos de crochê, rendas, você vai fazer carimbos e sair carimbando tudo. Toalhas de mesa, paredes, móveis. O que der na sua idéia. Muito legal.

A toalha ficou belíssima!

Amei a bolsa com fitas de veludo. Mas, se a bolsa não te agrada, veja onde pode aproveitar a idéia. Quem sabe uma almofada?

Se você não tem casa com jardim ou quintal, pode encontrar um galho assim em qualquer parque, sítio, ou mesmo caido na rua, de alguma árvore. Charme total o candelabro.

Pegue chaves antigas, velhas,  novas, de estimação ou qualquer uma, e leve em uma firma que faz banho de ouro ou prata. Aqui em BH tem um pessoal ótimo que faz um trabalho perfeito. Vivo renovando minhas tralhas lá e recomendando pros amigos. Na Galeria do Ouvidor tem vários ótimos.
E veja que chic ficou o colar!

Toda casa tem um caixinha ou gaveta com restos de fitas, rendinha, botões, coisinhas de costura. Pegue almofadas lisas novas ou velhas e dê um toque seu.  Como diz na foto, misture o novo com o velho.

Estas foram feitas por mim. Fui costurando fitas, rendinha, botões, recortando retalhos, e deu nestas duas almofadas e no rolinho pra descansar o pescoço? Não ficaram lindias?


A colcha, comprei na Índia e uso pra cobrir o sofá da sala. Uma mistureba só, que eu adoro!!!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Hotel em Montreal e Québec - Canadá

Liguei pra sobrinha que acabou de chegar do Canadá,  pra que ela me passasse os nomes dos hotéis que ela tinha se hospedado  pra eu fazer o post com a dica pra você. Olhe só a conversa surreal da maluca da blogueira. Quase peguei o telefone pra ver se entrava num acordo...rs. Foi pelo skype.

eu: como chama?
ela: abri de voyageur, ou algo assim
eu:  lembra o nome?
ela:  era esse, abri du voyageur
eu:  mas, qual o nome?
ela:  (perdendo a paciência)  ABRI DU VOYAGEUR
eu:  kkkkkkkk este é o nome do hotel?
eu:  hehehe
eu:  caralho agora q entendi......"abri" quer dizer, abrigo do viajante
eu:  porra!!!!!!!!!!!!
eu: pensei q vc dizia  "abri" no "site" "voyageur"
ela: hahahahahahaha........
eu: sory
ela: o hotel, o primeiro que fiquei, abri du voyageur ou algo assim, tem uma puta escadaria para chegar. Então se vai alguém com malas e malas, não tem elevador, nem nada. Quando estava indo embora, o cara do hotel, eu pedi para me ajudar a descer com as malas, falou que "ele não faz esse serviço". A pessoa que se vire com as malas...
eu: essa é uma boa anti-dica. Hotel bom pra quem não liga pra escada.
ela: sim, depois fiquei em outro em Quebec City. Mas esse, Abri du Voyageur, tem uma localização fantástica. Do lado de metrô, fica no "quadrante das artes" de lá, região com teatros, museus etc". O Abri du Voyageur não tem café da manhã. Sei que parece que tem convênio com alguma padaria que acho que o hóspede paga mais barato pelo café lá.

http://www.abri-voyageur.ca/





ela: O outro de Quebec City é mais caro, mais o quarto é fantástico, tem máquina de café expresso e dá para fazer chocolate quente, foi ótimo para o frio. Fica numa rua boa de lá, também perto de tudo que é ônibus. Fiquei num andar super alto, uma vista linda. O café da manhã é caro e não acho que vale a pena. Melhor comer na rua. Muito pomposo por nada.

http://www.loewshotels.com/

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Estações de metrô de Paris e pontos de ônibus em Belzonte

Adoro os nomes da estações de metrô de Paris. Acho tão românticos, sonoros. Vejam só:  Porte des Lilás, Porte de la Chapelle, Mabillon, Ménilmontant, Anvers, Falguière, Filles du Calvaire, Varenne, e muitas outras.
Há anos que sonhava com nome nos pontos de ônibus aqui em Belo Horizonte. Iria ajudar muito. Já que a linha de metro é curta e com  pouca possibilidade de ser longa e cheia de estações, eu ficava colocando nomes nos pontos de ônibus.
É uma dificuldade saber onde descer do ônibus quando a gente dá um endereço pra alguem. Fica assim passar um endereço;  depois que passar a avenida X, você conta duas ruas a direita e dá o sinal. Desce em frente ao super mercado Y. Se o super mercado fechar, lá se foi a referência! E se a pessoa não conhecer a avenida, danou-se! E nem sempre o motorista ou o cobrador sabem os nomes das ruas. 
Tenho visto muito timidamente, alguns pontos de ônibus com nomes. Tipo: Pronto Socorro, Palácio das Artes. Tá melhorando. E também uma informação que eu morria de inveja porque não tínhamos, já andei vendo em alguns ônibus. O mapa do percurso do ônibus, com todas as paradas afixado dentro deles. Muito chic.
O mais engraçado, é que da mesma forma que temos esta dificuldade com os pontos de ônibus aqui, na França, os apartamentos é que não tem número. Uma peleja. Não cabe em qualquer papelzinho anotar o endereço. Endereço no Brasil é simples. Rua das Flores, 450/1.201. Quer dizer que o número da rua é 450, o apartamento é o 1.201 e consequentemente o andar é o 12.
Passando um endereço em Paris; 45, rue des Fleurs, entrada da esquerda, escada à direita no fundo do corredor, quinto andar, terceira porta à direita. Pode? Chegando na porta do apartamenro, tem normalmente o nome dos donos da casa ao lado da campainha.
Mas, até chegar lá...






Procurei fotos de pontos de ônibus em BH e não achei. Vou sair assim que a chuva der uma trégua e fotografar.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Meu bem você me dá... água na boca!

Mais um causinho dos tempos do Iraque.
Trabalhei com um egípcio que era uma peça rara. Impressionante como o árabe aprendeu bem o português e falava quase sem sotaque. E, como a maior parte da turma que trabalhou por lá era de mineiros, ainda por cima falavam como a gente. Com o nosso jeitim e nosso sotaque.
Se você entrasse no restaurante e ouvisse o garçom dizendo:
- Qué mais um tiquim de caldim?
Iria ter certeza de que tava sendo atendido por um sujeito de Conceição do Mato Dentro. O nosso garçom preferido era o Maradona, que ganhou este apelido assim que chegou. A cara dele! Do jogador. A gente perguntava:
- Ô Maradona, a sopa tá boa?
E ele respondia:
- Ta uma água de batata. Muito rala...rssss      
Voltando ao egípcio, que era o Said, ele adorava música brasileira e cismava de querer entender a língua e eu vivia traduzindo frases; o que ele tá dizendo? o que ela tá falando? essa música é triste? é alegre? E porai ia.
Um belo dia ele veio me perguntar sobre a música da Rita Lee, Mania de Você. Tava aprendendo a cantar, mas queria entender,  porque ela pedia pro outro "dar água na boca 1, 2, 3, dela!" Porque se fazia isso no Brasil? Era comum dar água na boca de outro adulto?
Ele entendeu a letra ao pé da letra, literalmente... rsrs... Ri muito e quando expliquei pra ele o significado da expressão, ele entendeu e riu. Aliás, ao final de toda explicação ele dizia que na terra dele era a mesma coisa, e me dizia como se falava, em árabe. E eu  já esqueci tudo.
Era o Said, que me chamava de eidia, e o apelido ficou. Já contei o causu aqui. http://www.oquevivipelomundo.blogspot.com/2010/10/uma-brasileira-e-um-egipcio-se.html

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...