sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Uma mistura de Carandiru com Auschwitz

 Conforme escrevi no post anterior, hoje fui conhecer o Hospital do governo em Gaya.
Queria ver como posso levar pacientes que precisam de um grande Hospital, como é o atendimento,  se realmente é de graça, porque as pessoas não tem dinheiro nem pra pagar o carro.
Ontem fiquei brava, porque sempre ouvi que Hospital de graça não existe e que o que existe é muito ruim. Pensei comigo, muito ruim, mas melhor do que ficar com a perna quebrada e sentindo dor por semanas inteiras.
Você vai ver as fotos e concordar com os meus amigos. 
E pergunto.
Você colocaria neste Hospital um amigo, parente, uma pessoa que você ama?

 
 Fiquei até animada quando cheguei. Entrada normal de lugar simples
Os alunos da escola que fica no mesmo campus fazem estágio aqui

 Saguão de recepção

 Primeira visão de uma enfermaria

 Cena mais triste, mais solitária! E eu tava só no começo da visita!
Me lembrei muito de fotos dos antigos hospícios!


 
 Confesso que fiz algumas fotos cheia de constrangimento...mas sentia que precisava mostrar isso pras pessoas

 Quem vi cuidando dos pacientes foram seus familiares e amigos...vi mulheres dando banho de pano molhado, fazendo exercício com as pernas do seu doente, e não vi enfermeiras dentro dos quartos. Muitas do lado de fora, em corredores ou nas recepções de cada andar. O Hospital é bem grande. Já deve ter sido um bom Hospital há uns 60 anos atrás.
Segundo informação recebida, tem um quadro de 200 médicos

 Tinha uma senhora embaixo dessa montoeira de pano. Seus parentes trouxeram ela de algum lugar numa cama de rodinhas

Não pense que este quarto tava abandonado. Só não tinha pacientes deste lado. Do outro tava cheio
 
 Passando de uma ala pra outra e vendo prédios assim, pensei que tivessem abandonados. 
Tavam não.

 Sem esquecer de dizer que o cheiro de sujeira era muito forte.

 Isto funciona

 As pessoas trazem uma mudança pra cá...trouxas e mais trouxas,  comida pra todo lado, fogareiros, fogões nos corredores e nos quartos e todos comem em qualquer lugar, principalmente no chão

 Não sei se era dia ou hora de visita, mas é difícil saber quem é paciente ou não..um amontoado de pessoas!


 Esta senhora cuidava do seu doente com todo carinho...parecia filha e pai

 Pessoas comendo em um dos corredores e lavando os pratos em uma água mais suja impossível!
Olhe o botijão de gás com a trempe. Vi vários iguais a esse e fogareiros pequenos também,
O Hospital não oferece comida. Não sei como fazem as pessoas que precisam de regime alimentar...morrem, né? Deve ser.

 E lavam as roupas não sei onde. Pra todo lado tem roupa secando.

 Fiz quantas fotos quis e ninguém me perguntou absolutamente nada. E a procissão atrás de mim...em cada lugar que ia passando sempre juntava mais um.



 Muito resto de comida pra todo lado que olhava...posso contar nos dedos de uma mão quantas vezes já vi barata aqui na Índia. Por que será que não tem aos montes?




 Este foi o único banheiro que vi. Alagado com um lodo horroroso.  Até que pensei em entrar pra fotografar, mas teria que jogar meu sapato fora. Desisti.

 Aqui foi o pior cheiro que senti

 Me deu vontade de trazer esse senhor pra casa e cuidar dele...que desolação meu Deus do céu!


 Aqui é uma espécie de sala de espera. O povo deita enquanto não é atendido

 E a família cuida!

 Outro alagado horroroso

 Perguntei a um dos que me seguiam em procissão porque este senhor tava ali
TÁ MORTO

 Morreu e foi colocado ali até resolverem o que vão fazer. Não existe crematório elétrico em Gaya e  não tem dinheiro pra comprar madeira pra queimar então vai ser cremado com bambu. 
Em Varanasi fiquei sabendo que um corpo demora de 4 a 6 horas pra ser consumido no fogo brabo. No bambu deve demorar uns três dias.
O que pode ter feito uma pessoa que viveu uma vida fudida, pra merecer ter os seus últimos momentos nessa terra jogado em um corredor cheio de lixo depois de morto!
Quase terminei minha caminhada aí, mas ainda queria falar com o diretor do Hospital.

 Maquinário que deve estar abandonado ali há anos, pela sujeira e marcas no chão.

 Isso aí parece um almoxarifado

 Outra fiação em pleno uso

 Carro do diretor na porta do Hospital
Você pode ver o carro melhor, na primeira foto

Carneiros e cabras pastando e dormindo solenes...

Continuo amanhã pra contar a conversa com o diretor do hospital.
 Por hoje já tá de bom tamanho! 
Pelo menos pra mim.


117 pessoas atendidas em 8 horas de muito trabalho!

 To percebendo uma coisa bem legal em nosso Hospital. As pessoas já começam a sentir confiança de que estaremos aqui nos dias e horas marcados, e que por isso não precisam chegar muito mais cedo nem se embolarem pra serem atendidas. Todas serão atendidas. 
Ontem quando cheguei, às 2 da tarde só tinham estas duas senhoras.

 Um de nossos fiéis ajudantes voluntários, explicando ao paciente como funciona o atendimento

 E aos poucos eles foram chegando

 No nosso Brasil do século passado e em algumas regiões até hoje, as pessoas guardavam seu dinheirinho embrulhados em lenços. Aqui também. E as mulheres embrulham na cintura, amarrado no sari.

 Criança sempre arranja uma forma de se divertir quando fica entediado com a espera...mesmo com o pingulim encostando no chão!


 Fazendo a ficha pra ser atendido. Cada um vai ter uma espécie de crachá com foto e os dados principais. Quem já tem só pega a guia de atendimento e não precisa fazer mais ficha. Ganhamos tempo.
 Esse gatinho tossia de dar dó...tipo tosse da cachorro. Fiquei preocupada quando vi os olhinhos muito vermelhos de tanto fazer força.

 Veio com a mãe e o irmão e voltou com os medicamentos pra casa.

 Olhe só que dupla na salinha de espera, esperando pra serem atendidos! Numa hora assim, queria muito poder falar a língua da terra...Muita coisa pra conversar, perguntar, aprender!

 Muita gripe, muita tosse, muita infecção, problemas de pele por conta de falta de higiene...

 Cadeira realmente não faz muito sucesso por aqui!

 Por mais que eu queira fazer fotos de um grupo ou só algumas pessoas, não adianta! As crianças sempre pulam na frente pra saírem também.

 Já no final da tarde tive a sorte de pegar essas duas garradas na conversa, sentadinhas na beira do caminho esperando pra serem atendidas.
E o sol se pondo!

 Estas estavam voltando do mercado e pararam pra se informar. Voltarão no próximo sábado com a família

 O jantar de hoje promete...deve ser dia de pagamento...rs

E passa boi, passa boiada, passa cabrito, porco...
 
Hoje fizemos nosso primeiro atendimento em casa. Já tava anoitecendo e eu disse: 
- Melhor levar a lanterna.
- Precisa não, lá tem luz! Disse a dona da casa
Tinha sim. Uma lamparina... Um breu dentro da casa


 Mas eles não se apertam...acharam uma solução rapidim. Carregaram a cama com o paciente e tudo pro meio da rua. E foi atendido lá...


Teve outra cena muito boa hoje que nem deu tempo de fotografar. Este ajudante nosso de camisa verde, vendo uma senhora de cócoras com dificuldade de se levantar, não pensou duas vêzes. Agachou e pegou ela no colo quinem um nenem e depositou na cama na sala do médico...rs

 Dr. Sanjay e o enfermeiro examinando o moço que quebrou a perna há quatro meses atrás e nunca mais andou. Sente muita dor.
E hoje, no meio do povo, que eu precisava ficar pedindo licença pra dar espaço pro médico examinar, descobri que tem um Hospital do Governo em Gaya que atende de graça. Quase cai pra trás de susto, porque o que mais ouço aqui é que não tem atendimento gratuito.
Mas antes que me anime, amanhã cedo vou a Gaya pra visitar o Hospital e ver como funciona. 
Segundo o nosso médico, eles tem ambulancia que pode levar e buscar a pessoa em casa. Precisamos pagar a gasolina e o motorista....rs. Melhor que nada. Eu já tava pensando em colocar o senhor num tuc-tuc, mas logo me lembrei da responsabilidade minha se a situação dele piorasse. Aqui tenho que me policiar o tempo todo pra não fazer nada de impulso.
Se der certo, amanhã mesmo levo ele pro Hospital e vou buscar também aquela senhora do primeiro dia de atendimento. 
Lembra?


 Segundo o nosso médico o osso quebrado já colocou torto. Precisa de fazer uma cirurgia pra ajeitar no lugar certo.
E o Dr. Sanjay também me disse, que se eu conseguir levar este senhor pro Hospital vai ser muito bom, porque as pessoas confiam em mim (que mêda!) e dando certo, elas vão ter confiança quando ele disser que precisa ir pro Hospital,  e então eu vou junto até todos entenderem que precisam e devem usar o serviço de saude do governo.
Mas antes de ficar muito alegrinha vou lá ver o Hospital de Gaya.

E ele deu uns passos...Eu disse pro Dr. Sanjay;
- Ele não é velho, mas tá com aparência de um ancião.
Ele disse:
- Como não consegue andar por conta da dor, ele foi se curvando, mas vai voltar a andar e a trabalhar na roça dele.
Que bom!

E minha luta pra conseguir um carro continua. Neste caso por exemplo, quebrou, a gente leva na hora pro Hospital!

Me ajude com qualquer quantia!

Deposite em minha conta do

HSBC

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NÃO PENSE QUE POUCO NÃO AJUDA, AJUDA MUITO!

OBRIGADA

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Indianos sendo observados por uma brasileira

Horta da Luzia Indiana

Estas observações não são do indiano de toda a Índia. Como em todo país, as pessoas são diferentes dependendo de cada região. Falo mais sobre o povo com quem estou convivendo, do norte da Índia, gente muito pobre e muito simples.

E, nem por um momento, estou criticando ou debochando. O meu respeito por todos eles é tão grande quanto o meu amor.

 -  Indianos são curiosos pra cacete...os olhos estão o tempo todo ávidos por saber o que tá acontecendo, o que você tá falando, fazendo, vendo no lepitopi... às vezes é muito engraçado às vezes dá vontade de dar uns gritos pra espantar o povo.

- Indianos resolvem seus problemas sem te perguntar sua opinião. Ex: quero sorvete de baunilha. Ele traz salada de frutas e diz que o sorvete não é bom.

-  Não importa a hora do dia, ele aceita comer o que você oferece. Pode ter acabado de almoçar que almoça de novo. Se não come o que você ofereceu, aceita e dá pra alguém que vai comer. Não enjeita nada. O mais interessante é ter almoçado e comer com o mesmo apetite de quem está há dias sem comer...vai entender!

- Eu tô no meu quarto vendo TV. Se chegam duas ou três pessoas, uma delas com certeza vai pegar o controle remoto e mudar de canal e outra logo pega o controle desta e muda também. O que eu tava vendo nunca é o que eles querem ver. Pedir permissão? Isso não existe aqui.

-  Agradecer e falar por favor, são duas palavras que aqui ainda não chegaram. Quando é pra dizer obrigado, ele fazem uma cara parecida com cara de que gostaram, mas eu nunca sei.
Param na estrada e já vão dizendo: "Onde fica xxx ?" A pessoa fala, fala, e, antes mesmo de terminar, quem perguntou já entendeu e arranca o carro. É inacreditável. Eu sempre grito com a cabeça pra fora:
-  Thank youuuuu!

-  Em qualquer restaurante, não existe muito uma ordem pra trazer os pratos. Pode ser café da manhã ou uma refeição. A sobremesa vem junto com a comida e já tomei vários cafés da manhã que o chá chegaou sempre no final e eu comi o pão sem ele. Se esquecem um prato e você reclama, você já pode estar terminando de comer  e aí então o prato aparece. Como se fosse a coisa mais natural do mundo!

-  Qualquer autoridade por mais simples que seja desorienta o indiano. Ele não sabe como agir, quer muito agradar. Resquícios de colonização? E se eu falo mais forte ou tento expor meu pensamento, por ser mulher, viro atração. Eles não estão acostumados com mulher "aparecendo". E se assustam.

-  Me constrange caminhos serem abertos pra eu passar, uma pessoa se levantar pra eu sentar ( não é como dar lugar pra uma pessoa no ônibus) como se eu tivesse mais direito de sentar do que ela.

-  Se você vai comer na casa de um indiano, vai comer sozinho. Os donos da casa ficam te assistindo comer. Eu não estou aqui pra mudar hábitos e costumes, mas fui a um jantar outro dia e falei pro casal:
"Vocês não vão comer? Por favor, sentem-se conosco e comam." O dono da casa logo foi servido pela dona da casa e comeu feliz mas ela não veio. Mas já foi um começo. Da próxima vez, peço pra ela vir também.

-  No próximo picnic da escola vou convidar as mães. Vai ser uma boa oportunidade pra falar com elas, pra elas brincarem com os filhos, cozinharmos juntas. Eu sou de uma geração que viveu e batalhou pra  que a mulher tivesse os mesmos direitos e deveres que os homens. Vivi intensamente os anos 60, 70 e 80 do século passado. Não acho que vou prejudicar mostrando pras mulheres aqui o caminho das pedras. Elas também tem direito.

-  Na escola já percebi que tudo que se pergunta pra criança em relação à família, só pergunta do lado masculino. Nome do pai, profissão do pai, quanto ganha o pai. Ninguém tem mãe. E no entanto, eles são loucos e respeitam imensamente a mãe. Fora que, culturalmente, é "obrigação" do filho cuidar da mãe. Principalmente se o pai morrer.

-  Cada dia mais sinto parecência do Brasil com a Índia. Agora aqui deve estar lá pelo final  dos anos 60, inicio de 70 que o Brasil viveu. Aquela fase de hipocrisia sexual, de fingimento, de falso puritanismo. Fazer amor com a esposa e trepar com a amante. Homem com todo direito de fazer sexo a hora que quiser e mulher ser só o objeto de penetração. Eu pergunto sem pudor sobre as minhas curiosidades. Sim, as meninas indianas "oferecem o tuiuiú pra continuarem virgens". Você já viu este filme, não é? Eu também. Homem é cheio de maldades nos olhares, cumplicidades, atos, mas as mulheres a gente não vê. Estão em casa ou na escola. Da escola pra casa e vice-versa.

-  As mães ainda escolhem esposas pros filhos. Claro ! Elas tem acesso ao interior das casas e os rapazes não tem. Elas procuram nas moças disponíveis as qualidades que acham interessantes pros filhos e indicam. Se depois de casados eles se apaixonarem, vai ser uma sorte!

- Monges - eles são um termômetro, quiném caminhoneiros...onde eles estão comendo pode ir que é bom e barato.
Se não estão fumando, estão falando no celular. Monges adoram uma moto!

- Indianos ficam envergonhados quando o assunto é sexo...mas muito curiosos. Evidente que já sei os  nomes da "geraldina" e do "isidoro" na gíria  indiana e já ensinei também em português. E é um perigo, porque eles aprendem e é pra sempre enquanto eu me esqueço e pergunto toda hora...rs

- Outro dia fiquei muito furiosa com uma recepcionista de um lugar e soltei, brava, um "puta que o pariu!" Um amigo recebeu um telefonema da moça enquanto voltávamos pra casa e ela queria saber o que eu tinha dito...rs. Ele respondeu que eu tava brava com ele. Parece Iraque onde os intérpretes nunca diziam o que a gente falava e sempre amenizavam a história.

- Todas as besteiras que falo o tempo todo, já foram incorporadas no vocabulário dos amigos : Vai cagar! Menino chato! Tomar no cu! Abre seu olho comigo! Nem fudendo! Tô de olho em você.
Mas a que mais pegou foi "chicletes". Eles andam grudados o tempo todo; os amigos não se desgrudam. Falam no celular o tempo todo também e onde um tá aparece outro logo porque a comunicação é constante. Então apelidei o povo de "chewing-gum". Tem do numero 1 ao 6...e eles se tratam pelo número : "O chewing gum 6 vem te buscar"...rs

-  Acho que indianos não sabem o que é intimidade. Conversam todo e qualquer assunto na frente de qualquer pessoa. Já ví em restaurante, várias vezes, enquanto o garçom servia, escutava a prosa da mesa e dava palpite. E era ouvido! O que mais me espanta.

- Indiano também não sabe o que é privacidade em relação a papel. Não importa qual seja, se abro um papel eles vem ler junto. Tenho  que espantar ou fecho a folha e espero eles desconfiarem e saírem de perto. Hoje recebi uns livros que uma amiga mandou pras crianças. Abri o envelope e um amigo foi na maior naturalidade retirando os plásticos. Eu fico rindo por dentro...olho abestalhada e rindo!

- Já expliquei que, por mais amigo que seja, no Brasil a gente tem semancol. Dependendo da conversa, sai  de perto pra fumar um cigarro, tomar um café, vaza! Aqui é exatamente o contrário : eles ficam pra saber da história. E o melhor : já expulsei, literalmente, pessoas do meu quarto porque queria conversar ou fazer contas em particular, elas foram sem o menor problema e voltaram com a mesma cara. Não ficam chateadas.

- Indiano adora mandar. Aprendeu também com o colonizador. Qualquer Mané que tem sapato, manda no de havaianas.

- Não adianta você aqui querer comprar 3 ou 4 bananas, ou maçã...o vendedor coloca mais até completar 1kg....e fim de papo.

- Indiano acha que bater na porta não é suficiente pra avisar que tem alguém querendo entrar. Ele bate e entra, se você der sorte, porque nem sempre bate e vai entrando. Portanto, se você não quer ter surpresas, tranque sempre a porta do quarto do hotel quando vier aqui.

- Como em qualquer lugar do mundo, turista é explorado. Tem muita coisa que já sei de cor o preço, então nem discuto. Uma que gosto de brincar é com piloto de tuc-tuc e riquixá...sei quanto custa ir a qualquer canto de Bodhgaya. Por exemplo : do Mahabodhi Templo até em casa são 30 rúpias. E já conheço vários pilotos. Ontem peguei um desconhecido e perguntei o preço pra provocar. Ele disse na maior cara dura: 200 rúpias. Eu falei pra ele : "não sou turista não, pago 20. Quer?" Quis. Mas dei 30 quando cheguei no hotel. Também não vamos exagerar...rs.

E a lista é enorme...Vou colocar aos poucos proce não ter uma overdose....rs

E nem sonhe que me esqueci!
Por favor, continue me ajudando. Estamos conseguindo muito com sua ajuda.
Você tem visto aqui, mas ainda falta muito mais!
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MUITO OBRIGADA!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Mudança na programação


Amigos, pra facilitar o entendimento do pessoal da TATA simplifiquei a coisa. 
Por favor  copiem o texto abaixo  e enviem pros seguintes endereços:

                                 http://www.tatamotors.com/contactus/contactus.php?ID=4


Dear Sir/Madam:

Premametta School Orphanage in Bodhgaya needs your help.  Here is the link to the School and the Prema Metta Charitable Hospital




A car would be a lot more practical for us than an ambulance

We have been talking with several people and we came to the conclusion that even though an ambulance would be the ideal for our hospital, a bigger car would be a lot more practical for us.   We can use the car to transport the sick people to the hospital but we can use it also to take the children to visit historic and touristic places around so they can get to know the history and geography of their own land.  Bodhgaya is full of history.  Siddhartha, Buddha lived here most of his life therefore it is very important that they get to know the places that he walked and lived most of his life.  We can also use the car to transport furniture and several other things to and from the school and the community can also use it to transport things in general.   I always see people carrying heavy things on their own head and things that are many times heavier than they are.   They could use the car to carry those heavy things around.   Every one that has a car knows how practical cars are.
Here in India, for us Brazilians, this car in the picture, is cheap but for Indians, even to own a bicycle is way too expensive for them,  much less to own a car.  Yesterday, my friend Reynaldo and I did some research online and we found this nice vehicle by TATA VEHICLES.   But my idea is to see if we can get one like this for free to be used by the Premametta Orphanage school.  And with your help I feel that we can make this dream a reality.
I ask you to send the link of my blog to these TATA addresses below.   I feel that the more emails they receive about the Premametta orphanage school,  the more they will get interested in helping this cause.  Therefore, you’re not going to spend a dime, only a few minutes of your time.   Can you help me?    Here are the address that I ask you to send the link of my blog.
I really appreciate you helping me with this very important cause.

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...