segunda-feira, 22 de março de 2021

PRA QUE TANTA QUERÊNCIA MEU DEUS!


 
Eu quero tudo. Eu quero muito. Eu ainda sonho muito!
Toda vez que vejo este filme ficou louca pra trabalhar em um lugar assim, ter um lugar assim.
Quando vejo as fotos da minha amiga congolesa Anne Bajira, quero ir pra África, aprender com ela, com suas crianças, ajudar ela.
Quando vejo filmes e fotos de pessoas principalmente crianças, sofrendo em situações de guerra, quero ir pra lá. Fico pensando que posso ajudar, que vai ter alguma coisa que eu possa fazer.
E pode parecer doido, mas sempre quero ir ajudar quem já foi prejudicado. Trabalhar do lado de quem prejudica, tentar mudar isso acho que não rola comigo. Sou por demais transgressora. Não iria vingar em lugar algum.
Esta creche que funciona dentro de uma escola, fica em Seatle nos EUA.
Uma paixão.
Observe a comunicação linda entre os que estão chegando e os que estão  caminhando pra aposentadoria final.
Não parece haver diferença de idade. São iguais.
Vontade de fazer isso em BH.
O meu problema é fincar raiz. Meus projetos não podem precisar de mim pra sempre amém, grudada neles.
Preciso e ir vir senão piro o cabeção.
Aliás ele já tá num ponto bom de piração, desde que descobri que não tenho mais uma casa. Um lugar pra voltar e ficar. Fico muito bem em qualquer lugar do mundo. Contando que não seja pra sempre.
Talvez esse ir e vir desde 1979 tenha desconfigurado meu cérebro e ele não saiba mais ler "este é seu lugar", gruda aí. Quieta.
Tem importância não.
Conversando com o Anup outro dia sobre memória, eu disse que enquanto eu estiver conseguindo acessar tudo que preciso sabendo de cor todas as mil senhas sem precisar consultar o caderninho de notas, (claro, tá tudo anotado lá)  eu posso considerar que estou em em boa forma de lucidez....rs. As senhas são um bom termômetro.
E posso continuar a sonhar e quem sabe realizar muitos dos meus sonhos.
 
  Publicado em 04-07-2017

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domingo, 21 de março de 2021

Peixinho na água e afogando na neve

Estávamos passando o final do ano no Alpes Franceses. Lugar lindo, já falei sobre ele aqui. Saint-Nicolas La Chapelle, divisa da França com a Suíça. Casa de meus queridos amigos, quase todo ano passo o inverno lá e sempre carregando alguém comigo.
Naquele ano, levei comigo uma sobrinha, que nunca tinha visto neve.
Época do Natal, aquelas montanhas cheias de pinheiros, todos branquinhos de neve coisa mais linda.
"Então amanhã vamos fazer um passeio nas montanhas. Fazer uma caminhada." Francês adora caminhada, nevando ou não. Minha sobrinha adorou a idéia.
Conhecer a neve, andar nela, comer neve, brincar com ela, levar uma chuvarada no rosto, é tão bom quanto a primeira vez que vemos o mar. As emoções são muito parecidas.
E lá fomos nós !
Íamos fazer um passeio de raquette (até coloquei a foto pra quem não conhece). É uma espécie de raquette de tênis, de plástico duro, que serve pra gente andar sem se afundar quando a neve tá alta e fofa. Éramos umas 8 pessoas. Destas, duas crianças que moram na cidadezinha, quer dizer, acostumadíssimos com neve como nossos meninos são com a bola.
Tinha nevado muito à noite e o dia amanheceu a coisa mais linda do mundo ! Céu azulzinho, um frio de -13ºC.
Depois de vestir todas as roupas próprias pro evento, vamos à parte do calçado.
Começou a jornada. Primeiro, meia hora pra atar as raquettes nos pés e dar uma andadinha na porta pra treinar.
Ok. Quem nunca tinha colocado a raquette nos pés, entendeu ? OK. Todo mundo entendeu. Entender é uma coisa agora, andar com os pés amarrados numa espécie de peneira, não é tão simples. Mas vamos tentar.
Cai um, cai outro, amarra de novo, não tínhamos andado nem 10m ainda quando, não sei como, minha sobrinha caiu de frente, como num mergulho na piscina.
Como tinha nevado muito, a neve tava fôfa, bem fôfa, de quase 1m de altura.
Aí que foi engraçado demais! Ela começou a nadar na neve. Batia os braços, se debatia e, já estava realmente se afogando, quando a pequena de 6 anos, nativa, chegou e puxou a cabeça dela pra cima. Cena mais hilária impossível! Ela tossia e respirava com sofreguidão, tipo puxando o ar...ham...ramm...uuuii...uuufffeeee...huuummm...raaaaammmm... e a pequena, tranquilamente, disse pra ela: "Quando cair assim é só levantar a cabeça". Elementar meu caro Watson... muito elementar quando você nasceu ali, já nasceu esquiando.
E a gente riu muito. Rimos tanto e tão alto, aqueles gritos de brasileiro diante de qualquer situação de aperto e mico que, na mesma tarde, quando minha amiga foi fazer compras, a vendedora da padaria e mais outras pessoas que estavam lá, queriam saber o que tinha acontecido conosco, porque o vilarejo de 480 habitantes todo riu junto com nossas gargalhadas.
Mesmo sem saber porquê. Mas nosso riso contagiou!
 
post de 29/11/2009

sábado, 20 de março de 2021

Uma linda história de amor.....adooooorrro!!!

Paixão fulminante, desde que soube da sua existência : Pixinguinha. Me lembro tanto dele, tão fôfo, tão gentil, cavalheiro, elegantérrimo, terno, humilde, altivo. Poderia ficar aqui colocando mil adjetivos qualificativos pro mestre, mas vou contar só um causu pra que, você que não sabia, fique sabendo e vai ver se não tô coberta de razão. E, além de tudo, compôs o grande clássico da nossa música: Carinhoso.

Aí, a paixão da vida dele, sua querida esposa Beti, adoeceu. E foi internada no hospital. Todo dia de visita, Pixinguinha ia ao encontro da mulher amada. Todo lindo, de terno, com flores, passava horas ao lado da cama dela conversando, fazendo companhia.
E, quis o destino ( essa tirei do fundo do baú ) que ele também ficasse doente e fosse internado no mesmo hospital que a Beti.
Aí é que vem o mais lindo da história : ele não deixou que os médicos, enfermeiros, enfim, pediu ao hospital, que não dissesse à mulher que ele também estava doente e, muito menos, internado  no andar inferior ao dela pois não queria preocupar a companheira.

E, todo dia de visita, ele se arrumava todo, colocava o terno, se perfumava, pedia que alguém lhe comprasse flores, pegava o elevador e subia pra visitar a amada.

 post publicado em 20-08-2010

http://www.lencoisnoticias.com/links-interessantes/35-biografias-nacionais/495-pixinguinha.html

 


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sexta-feira, 19 de março de 2021

O QUE TÁ ROLANDO EM NOSSA PREMA METTA SCHOOL

 Estamos tendo todo o cuidado com nossas crianças. 

Seguindo todas as normas exigidas pelo governo indiano.

Mesmo sabendo que não houve NENHUM caso de Covid em Bodhgaya e consequentemente NENHUMA  morte.

Deus continue nos ajudando.

Estamos fazendo nossa parte.

E agradeço mais uma vez e sempre as pessoas que continuam a nos ajudar apesar de todos os perrengues que estão passando.

Deus lhes pague e nossas crianças rezam por vocês todos os dias.

https://www.youtube.com/watch?v=exehiNnbQA8






















 

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VAMO DE NOVO : MIM VENDEDOR, VOCÊ CLIENTE. TÁ BEM?

 

Já falei sobre este assunto aqui, mas foi meio por alto. Aprofundemos pois um pouco, porque, o que incomoda, a gente precisa colocar pra fora, porque, se sair pelo buraco errado, tamos fritos. Raiva não pode ser acumulada. Quantas vezes você já não passou raiva em alguma loja, restaurante ou onde quer que tenha sido atendido por uma pessoa ruim de jogo e péssima profissional ? Várias, né? E o quê você fez nessas situações? Ficou puto? Se controlou? Tentou conversar? Chamou o gerente ou virou e foi embora com o sapo atravessado na garganta e nunca mais voltou naquele lugar?
Eu já tive todas estas reações, mas, a que mais faz sucesso, a que não falha nunca, vou contar pra você.
Em primeiro lugar, precisa estar calmo, tranquilo. Difícil? É. Que é, é, mas vale a pena.
Vamos a uma situação que se passou comigo.
Eu inventei de fazer um caderno, tipo colecionador, classeur. Pro que eu queria, não achei nada pronto. Seria um caderno, ou mesmo folhas avulsas, que seriam divididas em seções por cores, folhas plásticas, folha plástica com bolsa pra cartões, quer dizer, um caderno super particular. Mas, como tudo existia, só teria eu o trabalho de organizar num fichário, ou mesmo naquelas argolas plásticas que não sei como se chama.
Bom. Procurei uma papelaria super boa, daquelas que tem de tudo e mais um tico. Cheia de idéias e de amor pra dar, entrei e:
- Oi, bom dia, tudo bem?
- ?
- Oi, bom dia.
- Grunhido... hrumm.
Disse o que estava procurando, ainda super calma e esperançosa de achar o que queria.
- Assim não tem não.
- Nem nada parecido?
- Não.
Na maior calma, disse:
- Vamos tentar de novo. Preste atenção em mim !
Saí da loja, fui até o passeio e voltei. Só que, ao invés de ficar do lado de fora, passei pro lado dela. E fui respondendo às perguntas imaginárias.
- Bom dia, tudo bem e vc?
- Chic.
- Olha, como você tá querendo, nós não temos não, mas acho que, se você for me dizendo qual é a sua idéia, a gente pode montar juntas. Tá bom assim?
- Tá ótimo. Vamo lá !
- Você trabalha com o quê? Tá querendo este fichário pra colocar o quê? Seriam muitas páginas? Muitas cores? Este aqui fica legal? Ótimo ! E este plástico é grosso suficiente? Legal !
Fui falando e ela começou a me mostrar o que tinha. Depois de uma meia hora, tava com o meu fichário completinho, lindo, como havia imaginado. À essa altura do campeonato, já tava do meu lado certo da loja : fora do balcão. Aí, disse pra ela:
- Agora, se você quiser, pode me vender, canetas coloridas, fosforescentes, lápis de cor, borracha, o caralho, porque já sacou que sou louca com papelaria, né não?
Ela riu e foi me mostrando o que mais tinha e sua imaginação, felizmente, começou a funcionar.
Paguei, peguei tudo,  agradeci e saí da loja, como uma cliente normal; como se nada de esquisito tivesse acontecido.
Preciso dar uma passada por lá, qualquer hora desta, pra ver se a moça ainda tá lá, se melhorou, se continua igual, se saiu e montou uma papelaria pra ela, ou se foi pro raio que a partiu, porque, se de nada adiantou, voltou pro lugar de onde nunca deveria ter saído.

Este tipo de "brincadeira", faço sempre que tô numa boa. Tranquila ! Entrar em táxi, dizer bom dia e não ouvir resposta. Brinco e digo:
-Enquanto o senhor não me disser bom dia não digo pra onde quero ir...rindo, claro. Se for séria, periga do taxista me colocar pra fora.
Abro ou fecho a porta, pra alguém no elevador, e a pessoa passa como se eu fosse invisível, esta vai na hora:
- Foi um enorme prazer abrir a porta pra você. Às ordens !
Já aconteceu de uma moça falar : "Por favor, me desculpe, juro que não prestei atenção. Tava com a cabeça tão longe".
Sem problema, ainda dá tempo de dizer obrigada...rs.

E vou tocando meu bondinho neste planeta, cheio de pessoas pouco gentis. É melhor tocar assim. Pro nosso próprio bem. Ficar com ódio, envelhece e engorda.....heheheheeeeeee...
 
 

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quinta-feira, 18 de março de 2021

Bombeiros franceses... Haja água pra apagar esse fogaréu!

Publicada em
16/08/2010 00:03

Pra animar as amigas, já começo com a brincadeira de strip-tease, dos bombeiros franceses, no baile de todo 14 de julho. Posso dizer que sou uma sortuda, porque, não só frequentei o baile, como já bailei muito. Ia escrever dancei mas, como a palavra, neste caso, e com a conotação atual, não me seria muito favorável, troquei. Dancei no ótimo sentido da palavra. O baile vai até de madrugada e todo mundo é convidado, em todos os quartéis, em cada bairro. Um paraíso !...rs.
 
Já contei aqui que, em uma das minhas estadas em Paris, morei em Meudon, subúrbio de Paris.
Em frente ao apartamento, tem um parque enorme, onde fica o Observatório de Paris e onde não tem nada além de árvores e um lindo gramado, caminhos, alamedas, banquinhos pra sentar. Como fui, durante anos, a este parque, toooodo santo dia, brincava dizendo que, o quê andei e corri por ele, dava pra ir ao Brasil e voltar umas 3 vezes a pé.
A grande alegria das crianças - dos meninos, principalmente, e minha - era quando adentrava pelo parque um caminhão de bombeiros, cheinho de bombeiros. Calor! Eles vinham pra se exercitar e não sabiam que faziam exercitar muito a minha imaginação. Apontava no portão do parque o caminhão e o meu pequetito já gritava: "les pompiers, allez voir les pompiers!" E corríamos os dois...hehehe. 
 
Bombeiro na França faz um trabalho um pouco diferente do que aqui no Brasil. Apagam fogo sim, mas, pra qualquer problema, todos ligam pros bombeiros. Eles fazem um trabalho de triagem. Atropelamento ou acidente de carro ? Chamam os bombeiros; eles dão os primeiros socorros e encaminham as vítimas pros hospitais. Prédio querendo cair ? Gato subiu em árvore ? Afogamentos ? Tudo é com eles. E, em quase toda casa, tem uma foto de algum dos homens da família, todo pomposo e cheio de orgulho, com o uniforme de bombeiro. Já ouvi criança dizer, toda orgulhosa: "meu pai já foi bombeiro!" 
 
Agora, o quê eles fazem de melhor, é dançar com a gente no Baile Anual dos Bombeiros. 
 
Este ano não dá mais, mas, se está programando ir à França ano que vem e em julho, não deixe de passar por uma das inúmeras casernas da cidade. Vai se divertir muito ! Eu agarantio!

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...