Paixão fulminante, desde que soube da sua existência : Pixinguinha. Me lembro tanto dele, tão fôfo, tão gentil, cavalheiro, elegantérrimo, terno, humilde, altivo. Poderia ficar aqui colocando mil adjetivos qualificativos pro mestre, mas vou contar só um causu pra que, você que não sabia, fique sabendo e vai ver se não tô coberta de razão. E, além de tudo, compôs o grande clássico da nossa música: Carinhoso.
Aí, a paixão da vida dele, sua querida esposa Beti, adoeceu. E foi internada no hospital. Todo dia de visita, Pixinguinha ia ao encontro da mulher amada. Todo lindo, de terno, com flores, passava horas ao lado da cama dela conversando, fazendo companhia.
E, quis o destino ( essa tirei do fundo do baú ) que ele também ficasse doente e fosse internado no mesmo hospital que a Beti.
Aí é que vem o mais lindo da história : ele não deixou que os médicos, enfermeiros, enfim, pediu ao hospital, que não dissesse à mulher que ele também estava doente e, muito menos, internado no andar inferior ao dela pois não queria preocupar a companheira.
E, todo dia de visita, ele se arrumava todo, colocava o terno, se perfumava, pedia que alguém lhe comprasse flores, pegava o elevador e subia pra visitar a amada.
post publicado em 20-08-2010
http://www.lencoisnoticias.com/links-interessantes/35-biografias-nacionais/495-pixinguinha.html
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chorei... de novo!
ResponderExcluirA vantagem meu bem, é que o choro é de alegria...um fôfo desses não trás tristeza pra ninguem
ResponderExcluirbjins