Tá faltando só um tiquinho pra completar o dimdim das cestas básicas
Como agradecimento aos queridos amigos vou sortear um presentinho entre todos vocês que estão me ajudando.
Muito muito obrigada!
PREMAMETTASCHOOL
Deus lhes dê muita saúde, alegria e vida longa.
1-Ana Camargo
2-JP
3-Soraya Christina Tostes
4-Danielle C A Maciel
5-Ilma Macedo
6-Mariana de Macedo
7-Déborah Schürmann
8-Jefferson de Oliveira Lemos
9-Geraldo Salvador Pessoa
10-Teresa do Carmo
11-Vênica Lima
12-Marly M Miranda
13- Luciana Colombo
14-Adriana Sanábio
15-Patrícia Sanábio
16- Querida que quer ficar anônima
17-Reinaldo Peixoto
18-Carolina Luvizotto
19-Diego Cantan
20-Jouber Madureira
21-Maria Virgínia Gadas
22-Marcus José Marinho
23-Marcus Urias Botelho
24-Carlos A B M Gomes
25-Regina Rosenbaun
26-David Farrow
27-Chica Tazza
28-Sonia Borges
29-José M O Filho
30-Sidney Fernandes
31-Samantha Callegari
Como
a escola tá fechada e as crianças não estão almoçando conosco, fico
muito preocupada e por conta disso estou juntando dinheiro pra comprar
uma cesta básica pra ajudar em casa.
Ajuda muito os pais.
Quero comprar 70 cestas
Além das crianças, doar pros professores que são tão pobres quanto elas.
1 litro de óleo
Mostarda
Arroz
Lentilha
Cebola
Massala (temperos de uso diário)
Sal
Gasto por criança em torno de 400 rúpias ou seja mais ou menos,
R$ 30,00 (trinta reais)
Se você puder me ajudar vou ficar muito feliz.
Imagine nossas crianças!!!
Se eu conseguir mais do que preciso pra comprar estes ítens, claro que a cesta vai ficar mais gordinha.
Ontem 4 de maio eu mandei pro Anup o dinheiro que arrecadei até agora pra compra das cestas básicas. Ainda falta um pouco pra completar o que preciso mas as primeiras compras já começaram a ser feitas hoje.
E como sempre fazemos lá vão as fotos comprovando pra onde está indo o dinheiro que você muito generosamente nos doou.
A medida que os meninos forem organizando as cestas vou mostrando aqui nosso trabalho.
Mais uma vez muito obrigada a todos que estão nos ajudando.
E vou sortear um presentinho indiano pras pessoas que nos ajudaram.
Como forma de agradecimento e gratidão.
Muito obrigada sempre.
Abaixo também fotos de Bodhgaya hoje.
O governo negacionista liderado pelo primeiro ministro Modi, como o nosso aqui no Brasil, precisou ver pessoas morrendo aos montes pra começar a fazer alguma coisa pra tentar controlar a situação.
Deus ajude o nosso povo e o povo indiano.
Dois povos muito parecidos inclusive nos perrengues.
Thank you eidas and your friends from Brazil to support our school always we very thankful to everyone thank you so much
Como
a escola tá fechada e as crianças não estão almoçando conosco, fico
muito preocupada e por conta disso estou juntando dinheiro pra comprar
uma cesta básica pra ajudar em casa.
Ajuda muito os pais.
Quero comprar 70 cestas
Além das crianças, doar pros professores que são tão pobres quanto elas.
Óleo
Mostarda
Arroz
Lentilha
Cebola
Massala (temperos de uso diário)
Sal
Gasto por criança em torno de 400 rúpias ou seja mais ou menos,
R$ 30,00 (trinta reais)
Se você puder me ajudar vou ficar muito feliz.
Imagine nossas crianças!!!
Se eu conseguir mais do que preciso pra comprar estes ítens, claro que a cesta vai ficar mais gordinha.
Eu já conheço o trabalho da Verônica há algum tempo. E a Verônica.
Mas ontem, revendo este filminho me lembrei de um causu que aconteceu comigo quando eu trabalhava na empresa do meu irmão, que tem uma Cozinha Industrial - Culinária Alimentação Industrial.
Meu trabalho era meio que fazer um meio de campo entre os clientes e a Empresa e entre os funcionários das cozinhas e a Empresa.
Uma apaga incêndio...rsrs...
Eu ficava dando suporte em uma cozinha o tempo que fosse necessário. De um dia a uma semana ou às vezes meses.
Dava também suporte e treinamento durante a instalação, montagem e os primeiros dias de adaptação de uma cozinha nova.
Só pra vocês entenderem.
A cozinha em questão era de uma empresa onde a matriz e os proprietários ficavam na Itália.
E eis que alguns diretores italianos resolvem vir a BH conhecer a filial, visitar, sei lá.
E parecia que iam receber o Papa.
O diretor me chamou pra conversar sobre o almoço que precisaríamos fazer, fora do horário de almoço dos funcionários, claro, pra turma de manda chuva.
Aqui não consigo ficar sem dar o meu palpite. Falo pra você que tá lendo, porque para esse diretor eu não tava ali pra dar palpite ou conselho. Faria o que ele pedisse e colocaria a grana no bolso da minha empresa e fim.
Mas não seria muito mais interessante que estas pessoas almoçassem junto com seus funcionários, pra realmente sentir o clima da filial brasileira?
Mas não. As pessoas ficam querendo agradar e mostrar tudo fora da realidade diária.
A cozinha era muito bem montada, moderna e boa pra trabalhar. Mas não bastava o que tínhamos. Precisei alugar louça diferente, talheres diferentes, rechaud ( Deus me defenda) e o diabo pra mostrar e fazer bonito.
O cardápio então, nem se fala! Era praticamente o inverso do que servíamos diariamente. E olhe que o cardápio dos funcionários era ótimo. Eles não economizavam.
Outro adendo meu.
Na minha opinião, se você vai visitar outro país você quer comer a culinária local. Comer o que você come em sua terra não tem graça alguma.
Mas não. Fizemos tudo do bom e do melhor, como se fosse almoço de Natal.
Vários tipos de carnes e peixes, vários pratos quentes e sobremesas.
Ficou perfeito.
E a italianada junto com a diretoria local comendo e repetindo felizes da vida tudo que tinha sido preparada pelos invisíveis funcionários da cozinha. Eu inclusive.
E a turma falava em inglês. Imagino que nem todos falavam italiano então o inglês dominou.
Ok.
Teve uma hora que levantou um italiano pra se servir e ficou olhando pras carnes meio com cara de "o que será isso" então eu discretamente perguntei pra ele em inglês se ele queria ajuda.
Ele aceitou (sem demonstrar surpresa) então expliquei tudo que tinha na rampa.
Ele ficou todo contente e enquanto se servia conversamos um pouco ele elogiou a comida. Como estava demorando o gerente local viu que ele conversava comigo e veio "me socorrer"...rsrs
O melhor de tudo foi quando ele viu que a conversa tava engrenada e que eu por incrível que pudesse parecer falava outra língua além do português, tava conseguindo fazer o italiano compreender e ainda rir.
Foi o que bastou pra ele me enxergar pela primeira vez, porque mesmo quando fui à sala dele pra combinarmos sobre o cardápio ele não me viu. Conversou com uma maquininha que recebia ordem.
E o pior ainda tava por vir.
O diretor italiano estava me dizendo que era de Bari e eu disse: conheço sua cidade. Muito simpática. Ele se espantou e disse sobre o pai que tinha um café não me lembro o nome, e eu disse: conheço muito e tomei café lá, fica em frente a estação de trem e amei e patatipatatá... e ele não acreditava na coincidência.
Pronto já éramos amigos de infância. E a partir desse dia virei amiga de infância do diretor local. Virei alguem. Virei gente, saí da invisibilidade.
E não pense que fiquei toda contente por isso. Vai cagar, ô cara! Continuei a tratar ele com a educação de sempre, responder perguntas mas ele insistia em ser meu chegado.
Não fui grossa, mas não me interessava em ser chegada de uma figura que me viu só porque "me equiparei" a ele no patamar social que ele achava ser o certo ou o melhor.
Exatamente como a Verônica pensa, eu penso.
Todo e qualquer trabalho é do maior valor. A gente não pode viver sozinho. A gente não pode fazer e nem sabe fazer de tudo.
Respeitar o outro é bom e todos gostam.
Estou quase conseguindo.
Deus dê muita saúde e alegria a todos que estão me ajudando.
Muito muito muito obrigada.
Quero agradecer aqui todos que vão me ajudar na compra das cestas básicas.
Hoje faz 30 anos que meu querido compositor e poeta do coração se foi.
30 anos!!!!!
Sem ele.
Sem seu talento.
Sem seu amor.
Viva Gonzaguinha!
Vila Luiz Gonzaga do Nascimento, Jr
A primeira vez que saí do Brasil pra trabalhar lá fora foi em 1979. Século passado, mas parece que faz muito mais tempo do que 33 anos. Tanta coisa aconteceu neste tempo! Quanta mudança neste mundão de Deus. Mudança pra melhor, várias, e mudança pra pior também. Mas esta não é a discussão de hoje.
Vendo TV, e pelo que tenho lido e vivido ultimamente, a dança da imigração tem mudado de música.
Na década de 80 e 90 a música que reinava era a americana, inglesa, francesa e alemã. Hoje a diversidade toma conta. As pedras do antigo joguinho de crianças estão girando por terras nunca dantes pensadas.
Quando em 1980 eu iria pensar que nossas fronteiras iriam ser invadidas por povos de outros países muito mais ricos e cheios de futuro que o nosso, como americanos, ingleses, japoneses, fora toda a turma da América Latina?
Quando eu iria sonhar que cada amigo meu que chega hoje da Europa ou dos EUA, voltando agora pra ficar, fosse dar notícia de que muitos outros estavam no mesmo vôo, e com a mesma intenção? Aviões cheios de brasileiros que estavam na Espanha, França, EUA e vários outros países, agora lotam os aviões pro vôo de volta à Pátria Amada Idolatrada.
Salve! Salve!
Bendita volta!
Foi bom ter ido? Imagino que na maioria dos casos foi sim. Pra mim foi ótimo! É bom voltar? Pra grande maioria vai ser sim. Eu sempre estimulo os amigos a voltar. Quando ficamos muito tempo fora, ficamos com medo da volta. E eu animo a todos dizendo, que você não tá indo pra um país que não conhece. Tanto, que tá voltando. Voltando para casa, para junto dos seus. Para sua terra, para o seu povo. Não temos que ter medo . Da mesma forma que lutamos pra nos adaptar lá fora, a adaptação aqui vai ser lenta pra alguns, mas sempre feliz.
Mesmo agora quando a grana começou a diminuir lá fora, as chances de emprego se escasseando, se alguém me pergunta o que eu acho de partir, eu sempre dou a maior força. Força pra partir e pra retornar. Partindo temos a grande oportunidade de aprender muito. Conhecer outra cultura é a melhor forma de valorizarmos a nossa e de trazermos idéias e maneiras melhores de viver. Não esquecendo que deixamos também pra eles muito do bom que levamos conosco. Todos saem ganhando.
A ciranda e os escravos de Jó sempre vão existir e continuar com sua dança. O que sinto é que daqui pra frente, nós, brasileiros, vamos sair mais pra aprender, crescer, conhecer; e não somente pra ralar, sofrer humilhação por estar vindo de um país de terceiro mundo querendo sugar riqueza. Simplesmente querendo trocar.
Temos muito que aprender e mais ainda temos pra ofertar.
E como já cantava o meu amor Gonzaguinha, em Por aí...
"Muito que andar por aí
Muito que viver por aí Muito que aprender por aí Muito que aprontar por aí"