terça-feira, 24 de novembro de 2009

Tout à fait Thierry, tout à fait!


Vou falar agora sobre dois franceses comentaristas de esporte. Thierry Rolland e Michel Larqué. Muito conhecidos, amados e, como todo povo de rádio e tv, cheios de frases feitas, gírias, tiradas.

Então, sempre que o Thierry faz um comentário, fala , fala, fala, expõe o que achou do ocorrido, vira pro Michel e diz: "e aí Michel, você também não achou que blá, blá, blá," e o Michel retruca: " tout à fait Thierry, tout à fait", o que quer dizer, "é isso mesmo Thierry, exatamente!"

E isso virou uma marca dos dois e do resto do país. Em qualquer lugar em qualquer situação tem alguém falando: "Tout à fait Thierry."

E eles são de longa data no esporte.

Me lembro que, um dia, tava passeando com o pequenino que eu tomava conta, na época com uns 3 pra 4 aninhos, no Jardin de Luxemburgo. Jardins de Luxemburgo! Um parque lindo e que tem muita atração pra criança.

Voltando pra casa saindo do parque, como toda criança, ele veio se equilibrando em cima de um murinho de mais ou menos um metro de altura.

Evidente que não queria me dar a mão e eu preocupada falava o tempo todo. "Olha pro muro, preste atenção, não olhe pros lados," aquela canseira de "mãe" . De repente disse mais séria: " você tá me ouvindo? Tá prestando atenção, porque se você se esborrachar no chão, vai abrir o berreiro." E ele, seríssimo, falou: "tout à fait Thierry, tout à fait!"

Eu quase me matei de rir !!

E até hoje, toda vez que a gente se encontra, ele já com 20 anos, me faz contar de novo a história e rola de rir dele mesmo.

Quem me persegue diariamente, já deve ter lido essa expressão por aí. Porque eu trouxe pra cá e todo o meu povo fala, normalmente.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Pensavam que acontecia só comigo? Não. Com o Zé também.



Mais uma colaboração do nosso amigo Zé. E ainda na China. Que sina!
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Estava eu indo para Xian, interior da China, onde tem os famosos "Exércitos de Terracota", pra participar de um Congresso.

Cheguei tarde da noite e, como disse esta nossa amiga blogueira, nunca chegue em um lugar desconhecido à noite. Pois bem, cheguei no aeroporto, peguei minha mala e saí do dito quase escuro pois as luzes estavam sendo apagadas, procurando a tradicional fila de táxi com o endereço do hotel na mão. Nada de fila de táxi... Só eu de estrangeiro, todos os outros chineses foram a caminho de um estacionamento pegar seus respectivos carros.

Olhei pra direita, pra esquerda e, nisso, se aproximou um chinesinho, novinho, poucos dentes, em um carro russo que um dia foi vermelho, sem placa, sem sinaleira de táxi, cujo porta-malas era amarrado com uma cordinha. Já veio com a mão na minha mala e falando em chinês um monte de coisas que eu não entendia. Puxei minha mala pra mim e, por sorte, tinha um guardinha perto.

Cheguei até o guarda e perguntei em inglês se aquele taxista era oficial, se era confiável, se eu podia pegá-lo sem problemas, etc, etc. O guardinha me olhou com cara de paisagem e continuou olhando pra.... paisagem.

O chinesinho acho que entendeu minha aflição e disse pra mim com o polegar para cima: "Is good, Is good"(é bom é bom).

Meu Deus, o que seria pior, ficar ali sozinho no aeroporto já às escuras ou me arriscar?

Arrisquei. O chinesinho riu escancaradamente."Is good , is good..." Jogou minha mala no porta- malas amarrado com a dita cordinha e meteu o pé na estrada.

Tudo escuro, a cidade nunca chegava e eu não conseguia ler nenhuma placa sinalizando "Xian", tudo em chinês e comecei a ficar preocupado. Nisso, lá adiante aparece uma barreira de pedágio e fico um pouco mais aliviado, pelo menos parecia ser algo civilizado. Porém, algumas centenas de metros antes da barreira, o chinesinho dá uma guinada no carro e entra por uma estrada de terra, fugindo do pedágio. "Meu Deus, tô fu" pensei. E o carro passa por umas vilas horrorosas, com gente mal encarada nas portas, esgotos nas ruas, crianças nuas e jovens fumando nao sei o que... Rezei, rezei muito. Pensei: "Meu Deus, se este cara me leva pra algum lugar, rouba meus dólares e me desova num buraco destes, nunca ninguém vai saber o que aconteceu," e rezei e rezei, acho que tava quase chorando, suando, pois o chinesinho olhou no retrovisor e com uma risada um tanto sarcástica falou: " Is good, is good."

Achei que aquela risada queria dizer: "Vai se fu... rapazinho...Agora você se fu..." E minha cabeça rodou.. E rezei mais ainda. Nao sei quantos Pai Nossos, quantas Ave Marias, Salve Rainha, Credo, e tudo mais. E o chinesinho com o pé fundo no acelerador: " Is good, is good!"

Quando eu já tava pensando no tipo de morte que iria ter, desmaiando de medo, suando de apreensão, o chinês vira uma rua e diante de mim aparece um lindo hotel : "SHANGRILAH". Era o meu hotel !!!!!!
Juro por Deus, quase dei um beijo na boca nojenta daquele chinesinho. E ele com aquele sorriso, que até hoje não consigo decifrar se era de sacanagem ou não, parecia que me dizia: "Não te disse? Is good, is good..."

A diferença entre o que não podemos escolher e o que escolhemos porque queremos

Se você tem GNT, não perca hoje à noite o programa da Oprah. O presidente iraniano precisava tanto saber como é viver em um país tendo liberdade de se expressar... Dar este direito ao seu povo.

Millôr me faz doer a barriga de rir e refletir.





" A dor serve para indicar onde é que está doendo, de modo que os cientistas saibam por onde devem começar (ação mais conhecida como começo do fim ). Por aí os senhores podem verificar como a ciência é bela. Sem ela, a maior parte das coisas continuaria não sendo científica. (Falsa cultura)."

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