terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Com que roupa eu vou no verão d'além mar?


Bem, já dei dicas sobre que roupas levar pro
inverno. Vamos atacar agora de verão.

Essa história de “Que roupa ou sapato eu levo pra uma viagem?” tem muito a ver com cada um.
Pra começar, falemos de sapato.
Se, pra você, o sapato de salto é o mais confortável, leve. Se tem que ter um saltinho, leve esse. Se você gosta de tênis, então vai ser tênis. Eu gosto de sandália; esfriou? coloco meias. Tô nem aí em usar sandália com meias.

Aprendi ao longo dos “caminhos por onde andei”, que o que importa é o meu conforto, meu bem estar, mas sei que, pra brasileiro, isso é difícil porque tem o tal de combinar isso com aquilo.
E aí, complica, porque, fora do Brasil, não tem ninguém pra carregar nossa malinha, então aí o bicho pega. Duas malas = duas mãos ocupadas. Vai ser duro! Então, não vá na conversa de que você tem que levar isso ou aquilo. Leve o que mais te dá conforto. Se você é do tipo tudo combinadinho, leve uma cor que combine com tudo, mas o mínimo possível.

Com a roupa é a mesma coisa : Gosta mais de saia ? Ok ! Leve saia mas, em nome do conforto, é bom que ela seja mais compridinha porque, o tal de sobe e desce, vai te deixar pouco à vontade, se for muito curta. Gosta de bermuda ou short ? Também rola mas, lembre-se que, em lugares onde vai entrar, como em muitas igrejas ou mesmo determinados museus, é bom ficar atento porque, às vezes, não rola e aí, tem que cobrir as pernas.

Óculos de sol também é uma boa levar.

Jeans - No máximo dois. Lembre-se que, pra todo lado tem lavanderias; em hotéis, albergues, pousadas e tem também as lavanderias de rua.

Outra coisa importante é que, se é verão brabo, você vai morrer de frio. Onde? Em restaurantes e cinemas, por exemplo e, se for nos EUA, dentro de ônibus, também; no verão chega a fazer 0º. Exagero? Pode ser, mas é quase isso. Ar-condicionado gritando! Assim, tenha sempre um agasalho leve ou um xale. Xale quebra o maior galho, tanto cobre os ombros como serve de saia ou vira pareô.

Sucesso absoluto!

Um chapéu de tecido também vai bem; não deixa esquentar o coco e protege contra qualquer chuvinha fina que possa rolar. Fora o charme que dá !

Dica importante : se for possivel, sempre carregue roupa que não precise ser passada, do tipo lavou-vestiu.

Só gostaria que todos acreditassem que, não precisa colocar cada hora uma roupa diferente; ninguém vai perceber se você tá variando, ainda mais se ficar pulando de cidade em cidade.

Portanto, não leve tudo que você tem no armário porque vai voltar com dor nos ombros de tanto carregar peso e com metade da mala sem ter sido usada.
Vai por mim ! E tem outra coisa : com o tempo você vai aprender que, a cada viagem, a mala fica menor, mais leve e com menos tralha.

Já, na volta, é outra história... Difícil não adquirir coisitas diferentes que a gente vai encontrando pelo caminho.























" O vento sempre favorece o viajante que conhece seu rumo".
Stuart Avery Gold


segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Você já foi à Bahia, nêgo? Não? Então vá !






















































Quando eu pergunto a uma pessoa lá fora, da Europa ou de qualquer outro lugar, qual o lugar que ela gostaria de conhecer na nossa terra, a Bahia, quando não vem em primeiro lugar, vem em segundo. Todos ficam loucos com essa beleza de estado, com as paisagens e com seu povo.

Eu já disse aqui que, escolhendo entre 3 lugares que me fizeram ficar de queixo caído, um deles está na Bahia. E vou começar falando dele.

A Igreja de São Francisco. Ela é de uma beleza, de uma riqueza e imponência que só vendo.

Quando você for conhecer a igreja, vá numa terça-feira, porque é o dia que ela fica toda iluminada. Nos outros ela fica na penumbra, o que não deixa de ser bonito também, mas não realça a grandiosidade e riqueza daquele mundo de ouro trabalhado.

Logo na entrada, você vai se assustar porque, antes de abrir a porta principal, a peça de entrada é limpa, não tem pintura alguma, enfeite ou imagem de santo. É o lugar onde ficavam os escravos. Sem luxo algum. Assim que abrir a porta, sua boca vai abrir junto. Você não vai saber o que olhar primeiro, tamanha a beleza, detalhes e entalhes. E não vou contar mais, senão perde a graça.

Pelourinho - Lugar pra se passear devagar apreciando cada construção, cada pedra no chão, onde provavelmente você não vai ser o único a escorregar nelas. Vai conhecer o Museu de Jorge Amado e identificar lugares já vistos no cinema, em fotos e na TV. Atrás do Pelô, numa área restaurada, tem um jardim bonito onde tem um Cinema 180 graus que conta a história da Bahia, com imagens e músicas lindas. Chama "Bahia Adventure", acho, e pouca gente conhece. Vale a pena começar por ele pra, então, sair de lá e "cair na real".

Eu nunca deixo de tomar sorvete na Cubana, no Pelourinho. O de tapioca é de comer de joelhos. A sorveteria mais famosa de Salvador fica na Ribeira mas, pro meu gosto, a Cubana é melhor. Questão de gosto.

Vai conhecer a Igreja do Senhor do Bonfim que é linda. Pisar nas famosas escadarias que são lavadas e perfumadas todos os anos pelas baianas e comprar as fitinhas pra trazer pros amigos. Dica: os meninos nas ruas vendem as fitinhas por 1 Real mas, nas lojinhas ao lado da Igreja, você compra um rolo com 50 fitinhas por 4 Reais.

Você vai conhecer a Lagoa do Abaeté, tão bem cantada por Caymmi. Lagoa de água escura "arrodeada" de areia branca.

Comer bem, então, nem se fala. As moquecas, peixadas, moquecas de siri mole, frigideiras, carangueijadas, lagostas e peixes de todas as formas. De-li-ci-o-sos!

Não pode deixar de comer o acarajé e a cocada na Barraca de Cira, em Itapoã. Nem deixar de conhecer o Restaurante do Artur, em Itapoã também. Ele faz uma cozinha franco-marroquina-baiana, de comer e depois morrer, de tão boa.

Passear pelo Farol da Barra, lugar lindo pra fotografar e beber uma água de coco fresquinha, sentar e olhar o mar.
Sentar pra comer as delícias do mar nas barracas da Praia de Piatã, tomar uma cerveja gelada ou saborear o suco de alguma fruta que você, talvez, nem nunca tenha ouvido falar, vão fazer o dia ficar mais gostoso ainda.

Em Piatã, tem uma pousada muito legal que recomendo. O link tá lá embaixo.

Conhecer os famosos terreiros é também um passeio muito interessante. Ver e ouvir o Olodum tocar seus tambores, encanta, e o som daquela harmonia fica batendo no seu peito por muito tempo.

Passear no Mercado Modelo - Vá com calma, pra poder passear e apreciar todo o artesanato maravilhoso da Bahia.
Subir e descer pelo Elevador Lacerda e apreciar lá de cima a vista da Baía de Todos os Santos. Coisa mais linda de se ver!

Não deixe de visitar o Solar do Unhão, um dos mais belos conjuntos arquitetônicos às margens da Baía de Todos os Santos, que abriga o Museu de Arte Moderna da Bahia. Construído no século XVII pra ser a residência do Desembargador Pedro Unhão Castelo Branco, o solar foi adaptado pra fins comerciais e conta com casa-grande, senzala (onde hoje é o restaurante), capela, armazém e cais. O píer do restaurante é um dos melhores lugares da cidade pra apreciar o pôr-do-sol.

E tem as dezenas de igrejas e o Convento do Carmo que é lindo e não pode deixar de ser visitado.

A Bahia tem tanta coisa linda pra ser vista, que é melhor você aproveitar o que puder e nem se preocupar em ver tudo. Isso vai ficar pra próxima viagem.

Não dá pra ir só uma vez !

"A viagem de mil milhas começa com um passo". Lao Tsé

domingo, 27 de dezembro de 2009

Tax Free ou Free-Shop - Vale a pena ou não?












Me lembro de um tempo em que todos sentiam a maior inveja de quem tava viajando, só por conta das compras no Free-Shop. Era uma festa!

Tempo que não tínhamos nada importado pra comprar no Brasil, desde perfumes e bebidas até eletrônicos. Compra no Free era um achado!

As coisas mudaram ! Ainda bem! Hoje temos de tudo. Não precisamos ir aos EUA, por exemplo, pra ter um computador de última geração, uma câmera ou filmadora. Nada! Bebidas então, em qualquer supermercado encontramos todas: licores, vinhos, uísques e até cervejas de qualquer país do mundo.

Só tem uma pequena diferença: o preço.
Mas eu já fiz várias comparações e pra vinhos, por exemplo, não compensa sair carregando o maior peso lá do outro lado do mundo. Não faz grande diferença pra bebidas em geral, a não ser uma ótima promoção.
E você pode conferir pela internet no site do Free, é só olhar antes de viajar.

Assim que a gente sai do avião e chega perto das lojas, vamos encontrar pessoas ou mesmo balcões com panfletos indicando o que está em promoção. Vale a pena conferir!

Pra eletrônicos então, deixou realmente de ser vantajoso comprar em Free-Shop. Lembrem-se que tô falando de compra em aeroporto. É evidente que um lepitopi comprado em NY sai muito mais barato do que comprar aqui, mas no Free não vale mais a pena.

Ainda acho que, o que vale a pena, são alguns perfumes mas, sempre digo pra todo mundo, cuidado ao deixar pra comprar no aeroporto, porque você corre o risco de não encontrar seu perfume preferido, aí pronto, danou-se!

O Free brasileiro tem um serviço muito legal, que já foi testado por mim, que é de fazer a reserva.

Dias antes de viajar, você, pela Internet, vê o que quer e faz a reserva. Não importa o quê. Chega no aeroporto e sua sacola já tá separada, tudo certo.

Mas, como os tempos andam doidos, e não podemos confiar nos horários dos voos e mudanças de aeroportos, já me lasquei com isso também. Como? Fiz uma reserva pra pegar no Rio, houve um problema, meu voo desceu em Sampa com conexão direta pra BH.

E tem também o problema de seu voo atrasar, você chegar e ter que sair correndo pra pegar sua conexão e não vai dar tempo de pegar suas encomendas.

Se você vai fazer um voo direto, então não tem problema, pode comprar sem susto.

No meu caso da mudança de aeroporto, quando cheguei em BH, não tinha metade do que tinha reservado e fiquei sem minhas encomendas. A reserva de um Free não vale pra outro.

É um risco que, só você pode avaliar, se vale a pena correr.
"Nosso destino nunca é um novo lugar, senão uma nova forma de ver as coisas."
Henry Miller

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Bodrum e o azul maravilhoso do Mar Egeu !


















Deixamos Kusadas e Malka pra trás e fomos em direção a Bodrum. Outro lugar lindo !

Como era tempo do Ramadan, os turcos tem o costume de perfumar as pessoas com lavanda. Uma delícia! Em todo lugar que a gente entrava, vinha alguém com lavanda e passava nos nossos braços ou jogava gotas nos cabelos. Acho que passamos a semana mais cheirosa de nossas vidas.

Até comprei a lavanda, pra matar as saudades de vez em quando.

E a gente começou a observar que, na língua turca, escrita e falada, muita palavra termina em "azi".
E aí começou a nossa gozação. Banco virou bankasi, fome virou fomazi e eu peguei uma gripazi.

Eitia gripazi forte! Até hoje usamos o "azi". Em todas as minhas fotos, a partir da "gripazi", eu tô com um rolo de papel higiênico na mão. Era a única solução, lencinho de papel não dava vazão "ao narazi que pingava diretazi". Mas nada tirava o humor, só meu ronco à noite por causa do entupimento total, que não deixava minha amiga dormir, nem eu. Ela me cutucava o tempo todo. Uma pelejazi...rs.

E um pouquinho da história de Bodrum...
Adoro saber a origem de palavras e expressões e, uma delas, aprendi lá.

Embora tenha sido o local de nascimento do escritor e historiador Heródoto (484 - 420 a.C.) e, já no Século I, o também historiador Dionísio de Halicarnasso, a maior glória da cidade foi durante o domínio do sátrapa Mausolo, que reinou em nome dos persas desde 377 a 353 a.C.. Ao morrer em 353 a.C., sua mulher Artemísia II de Caria contratou os arquitetos gregos Sátiros e Píteos e os melhores escultores da época para construir um túmulo para seu defunto marido. Foi esse túmulo uma das Sete Maravilhas do Mundo, sendo a origem da palavra "mausoléu".

Depois das invasões de Alexandre, o Grande, dos bárbaros e dos árabes, e de um sismo em 1404, os Cavaleiros de São João demoliram no século XIV o túmulo utilizando os restos para a construção do Castelo de São Pedro de Halicarnasso, entrando a cidade num período obscuro. O castelo e o povoado ficaram conhecidos como Petronium até que em 1522 foi conquistado por Solimão, o Magnífico para o Império Otomano.
Uma das belezas de Bodrum é seu castelo, que é visto de toda parte. É um dos edifícios que sobreviveram desde o século 15 até hoje. Seu testemunho do ano, diferentes culturas e as guerras adiciona uma característica distintiva a sua postura. O castelo construído pelos cavaleiros St. Jean consiste em 3 paredes e 5 torres, uma dentro da outra. A igreja em que no tempo dos cavaleiros transformada em mesquita em 1525 e um banho turco em que foi adicionado em 1895.

Muito lindo!

Depois de Bodrum, começou a nossa subida, agora pelo interior de volta pra Izmir. Deixar o Mar Egeu maravilhoso pra trás, pra quem tava morando em pleno deserto iraquiano, foi difícil, mas descobrir um interior charmoso da Turquia foi a recompensa.

COLARES - CADA UM MAIS LINDO PRA MAMÃE OU PRA VOCÊ - DIA DAS MÃES 2024

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