quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Comprando roupas, bijus, adornos e tralhas em geral





























































































Sempre que viajo aproveito pra comprar roupas. Como viajo na maioria das vezes no inverno, compro nas liquidações de verão. Dá pra fazer uma festa e, como moda não é minha praia, compro nos mais diversos lugares.

Adoro a moda brasileira, tem coisas lindas, mas é uma roupa feita, na grande maioria das vezes, pra quem usa número 36 ou 38. O que não é definitivamente o meu caso. Pra minha turma, que veste 44, 46 ou 48, comprar nos EUA, por exemplo, é uma festa. Lá viro small....adoro!

Se você faz o tipo casquinha de sorvete -42 na cintura e 46 de bunda - tem jeans que não precisa mexer. Já sai vestido da loja. Se faz o tipo cintura grossa, pernas mais finas, também. Se é todo roliço, tem roupas legais, modernas, sem que fique parecendo um saco de batatas. Alto e gordo, ou baixo e gordo, tem pra todo tipo de corpo.

Como não sou chegada no que tá usando, então vale de tudo. Desde comprar na GAP (que adoro) até comprar em lojas de segunda-mão. São as melhores compras. Tanto tem roupa usada, praticamente nova, como tem roupa nova ainda com etiqueta da loja.

Dica pra comprar na GAP : assim que você entra em qualquer loja, tudo que tá na frente é lançamento, e, normalmente, pra estação que vai entrar. O que quer dizer = muito caro. Então, vá diretamente ao fundo da loja. Lá tem araras redondas cheias de liquidação. Em qualquer loja, seja Paris, Londres, NY, todas são iguais.

Em Paris, normalmente as promoções ficam no primeiro andar ou sub-solo, sempre mais difícil de achar, mas não pra mim que sou cobra criada. E passo as dicas pra vocês.

Onde também tem liquidação boa é na Victoria's Secret; as calcinhas e sutiãs de lá são ótimos e não acabam nunca. Peçam pra vendedora ver exatamente qual é sua numeração. Ela vai te medir, te apalpar e você vai colocar o sutiã que vai te vestir como uma luva. Impressionante!

Old Navy e Banana Republic são no mesmo estilo da GAP. Questão de gosto. Prefiro GAP.

Em Paris, na região de Montmartre, é cheio de lojas que vendem pontas de estoque de etiquetas boas. Subindo pro Sacré-Coeur, você vai ver todas elas. Pra mulheres e crianças principalmente.

Tenho roupa do Armani, que ninguém acredita que custou 2 dólares em NY. Segunda Avenida loja do exército da salvação, entre ruas 86 e 87. Posso passar horas dentro destas lojas. Olho uma a uma todas as coisas e volto com uma sacola cheia por 20 dólares.
Em Londres, não deixo de ir ao mercado em Camden Town. Vou pra passar o dia. Fico doida com os adornos pra casa, roupas, bijuterias, sapatos e mil lugares ótimos pra comer. De um tudo. Não deixem de ir. Se não quiser comprar nada, vá pra passear e dar uma volta ao mundo em questão de cultura e costumes.
Descubro roupas da Romênia, Croácia, Polônia, que ninguém acredita. Vou colocar um site de uma barraca de roupas doidas e ótimas que se chama "Seven Wishes", da Polônia. De pirar a cabeça. Me lembro que, quando descobri essas roupas, vi uma moça com uma delas e fiquei olhando pra ver pra onde ela ia e fui seguindo ela. Era vendedora da loja. Foi muito legal!
E, em várias cidades, tem os Mercados de Pulgas. O de Genebra é muito legal. Tem coisas de enlouquecer.
Os de Paris são famosos mas, o mais conhecido que é o de Porte de Clignancourt, já não é o mais legal. As "brocantes" de rua são muito melhores. Em Bordeaux tem o Marché Saint Michel que também é bom demais pra fuçar e achar preciosidades.
E por aí vai. Se você vai viajar e é chegado ao diferente, me mande um imeio que eu te digo se conheço alguma coisa legal pra onde você estiver indo.
Em Buenos Aires, na Feira de San Telmo, pedi pra morrer. Linda e muito diversificada. De um tudo pra comprar. Tire o dia pra conhecer tudo com calma.

Outra coisa boa pra comprar em mercados de rua e brocantes são os óculos. Tem pra todo gosto.

Amo.


" Que tudo seja belo à minha frente,
Que tudo seja belo atrás de mim,
Que tudo seja belo abaixo de mim,
Que tudo seja belo ao meu redor."
Prece dos índios Navajos

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Minha amiga polonesa morando na terra da mineirada




Logo que subi, do meu apto, pro nono andar, onde seria o apto. dela, já senti que a coisa não ia ser fácil.

Eu tinha falado, um monte de vezes, com ela, que não seria possível ficar na minha casa com conforto, porque ela é pequena. Por isso, ia alugar um apto no mesmo prédio no que ela concordou e achou ótimo.
Como morava sozinha em Cannes, morar no mesmo prédio que eu, podendo subir e descer quantas vezes fosse necessário, pensei que estaria tudo bem.

Mas, como a "moça" já estava na altura dos seus 94 anos, foi só atravessar o Atlântico que se esqueceu disso tudo.

Não gostou quando chegamos na casa dela. Tudo que eu tinha preparado, não fez sucesso algum. Queria era ficar na minha casa.

Como quando lidamos com criança, fui empurrando a situação com a barriga, pra ver se ela se acostumava. Fiquei por conta dela. Plantão 24 horas.

Fomos ao parque em frente de casa, saímos pra comer fora, fazer comprinhas no supermercado, fomos convidadas pra jantar em casa de amigos.

Aparentemente, estava indo bem.

Na noite de Natal, fomos pra casa do amigo que tinha acompanhado a "peça", de Paris pra cá, e foi muito bom.
Ela se encantou com a fartura de comes e bebes, ganhou presentinhos e tudo.

E, acordando no dia seguinte, me disse à queima-roupa: "Agora vou voltar."
"Como assim cara pálida? Voltar pra onde?"
"Pra minha casa, ora!"
"Como sua casa? Sua casa agora é aqui. Você não disse que queria morar e morrer no Brasil?"
"Eu?"
"Sim, você mesma!"
"Você ficou doida. Pode preparar minha passagem que tô voltando."

Eu ainda tentei enrolar uns dois dias, inventando atividades, disse que iríamos voltar pro Bridge que ela tanto tinha gostado, mas nada. "Quero ir embora."

Hoje, eu penso que, na cabeça dela, foi só um passeio. Veio, passeou, passou o Natal e fim. Volta pra casa.

Quando vi que não tinha jeito mesmo, liguei pros filhos dela e disse: "O povo quer voltar! Disse que já tá bom de Brasil."
Eles riram e disseram: "Ok. Mande a encomenda de volta. Já foi bom, ela saiu, aproveitou, passeou."

Eu providenciei tudo e até fui ao Rio de Janeiro acompanhando. No aeroporto do Galeão, ela se sentou na cadeira-de-rodas, empurrada pela aeromoça, e virou a curva do corredor toda contente, dando adeuzinho. Tudo isso, exatamente 11 dias depois de sua vinda em "definitivA" pro Brasil.

E fiquei eu com aquela cara de frango que caiu do caminhão de mudança...
E agora? Desmanchar o cenário todo que tinha ficado dias arrumando... Santantonho!

Cheguei em BH e fui direto pra agência imobiliária me desfazer do apto. Devolver e pagar a multa. Negocinho da China eles fizeram!

Liguei pro filho dela - o que controlava a grana - pra perguntar o que fazer com tudo que tinha comprado. Ele me disse: "Dê pra alguém. Será que alguém vai querer?"
Perigo nesse país, alguém não estar precisando de alguma coisa. Difícil seria escolher quem.

Me lembrei de uma funcionária da empresa que eu trabalhava, que tinha 4 filhos, sem marido, aquela luta normal de brasileiro, e me lembrei também que ela tinha me falado, há uns tempos, que a geladeira dela tava com defeito ou velha ou sei lá o quê.

Liguei pra ela e perguntei: "Sonia, você já consertou sua geladeira?" e ela disse que não, sem grana, aquela "novidade"!

Então eu disse: "Caminhão do Faustão! Você acaba de ganhar, geladeira, fogão, televisão, cama, mesa com cadeiras, roupas de cama e louça e o cacete a quatro."
Ela pensou que eu tava de brincadeira.

E, claro que ainda tive que arrumar um carreto pra levar a tralha toda pra casa dela, lá no fim do mundo, porque com pobre é phoda, não adianta só doar.
Ainda temos que entregar em casa. Mas o gasto foi muito bem empregado.

E não pensem que ficou por aqui e que findou-se essa saga.

Ainda tem mais!
" Quem não está em movimento, não sente necessidade de conferir a rota. " Francesco Alberoni

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Onde eu compro meus sapatos











































































































Compro meu sapatos em Paris. "Ai, que antipatia!" Já escutei daqui, você dizendo aí! Mas eu explico porquê. (Só me faltava essa agora! Ter que explicar porquê e onde compro sapatos...rs.
Brincadeirinha!)
Vai ser esse o objetivo desse post. Muita gente me pergunta ou porque gostou muito ou porque os acha tão esquisitos que, imagino, querem passar longe da loja. É meio tipo "gosta demais ou de jeito maneira".
O negócio é que eu sou avessa à moda e tô sempre na contra-mão dela. Tenho verdadeira preguiça dessa história de ter que andar na moda. Se, por acaso, de vez em quando, caio nela, é por pura coincidência.

Há mil anos, quando fui à Alemanha pela primeira vez, me encantei com uma sandália Birkenstock. Esses sapatos são muito caros se compararmos com os preços daqui do Brasil, mas, tenho sandálias e sapatos Birkenstock há 20 anos e os uso, até hoje, normalmente. Lógico que sempre fora da moda, mas, com um conforto de dar prazer em caminhar.
Muitas vezes, na metade do dia, amigos e amigas já pediram pra morrer ou parár de caminhar por causa de dor nos pés. Por conta de sapato ou sandália, isso nunca me aconteceu.

Da linha Birk, tenho sapatos, sandálias e já comprei sapatos pro meu irmão, que também não os tira dos pés.

Outra marca que amo, e onde encontro os sapatos mais loucos e que adoro, é uma marca da Espanha que se chama Camper. São diferentes e muito confortáveis. Adoro! Tenho também sapatos e sandálias.

A outra marca é doida-de-pedra pro padrão do Brasil. É uma marca alemã, também, que se chama Trippen. Gosto demais! Não acabam nem que a vaca tussa. Pra quem gosta de andar na moda e não tem grana pra jogar fora, nem pense em comprar, porque a moda se vai em 3, 4 meses e você vai ficar com o produto te olhando, da prateleira de sapatos, pro resto da vida.

E tem mais outra : quando pensa em dar pra alguém, fica difícil de encontrar uma vítima que o queira.
Uso esses sapatos há muitos anos e, hoje, já começam a chegar no Brasil. Em São Paulo já temos, inclusive, lojas e não só representantes.

Vou passar os endereços e sites daqui e na França.

Boas caminhadas pra todos e fiquem prontos pra responder a essa pergunta:
"Onde você comprou seu sapato?"
Em Paris, compro numa loja que se chama Madox que fica pertinho do Forum des Halles, no número 28 da rue St. Denis.


" Corra, caminhe mais, é pouco isso... ainda restam coisas que sua mão deseja, corra, caminhe, erre, suba e voe: aproveite tudo porque tudo é belo." Alfosina Storni

domingo, 3 de janeiro de 2010

Millôr e a objetividade


" Responda depressa: pra que o ser humano, que não conseguiu resolver nenhum dos seus problemas de relacionamento aqui na Terra, anda procurando outros seres vivos no Universo? "

COLARES - CADA UM MAIS LINDO PRA MAMÃE OU PRA VOCÊ - DIA DAS MÃES 2024

PREÇOS DOS COLARES 31 - 30,00 14 - 40,00 - VENDIDO 27 - 35,00 33 - 30,00 89 - 75,00 116 - 65,00 75 - 75,00 79 - 65,00 111 - 65,00 110 - 80,0...