sábado, 9 de janeiro de 2010

Eu sou você amanhã... não perdendo a esperança.

Entrega de provisões a moradores ilhados em 1910


Boulevard Saint-Germain em 1910








Rua de Lyon, Paris 1910







Rua de Seine, Paris 1910




Rua de Lyon, Paris 1910








O Grande hall de entrada da estação de trem D'Orsay, hoje o maravilhoso museu do mesmo nome. Paris,1910




Rua Jacob, Paris 1910











A Ponte d' Alma em 30 de janeiro de 1910










Em janeiro de 1910, Paris conheceu uma "semana terrível" uma inundação excepcional. Um século depois, uma exposição na Galeria de Bibliotecas da Cidade de Paris, revive este evento espetacular.

A exposição ficará aberta de 08 de janeiro a 28 de março de 2010.

As fotos e os dados sobre essa exposição, tirei do jornal Libération de 07/01/2010. Quero matar dois coelhos com uma só cajadada dizendo o seguinte.
Quem sabe, daqui a menos de cem anos, possamos fazer também uma linda exposição mostrando os problemas que passamos e sofremos durante tantos anos em nossas lindas cidades brasileiras e, hoje, completamente resolvidos devido a um trabalho conjunto de sociedade e governo, provando que, quando queremos e nos juntamos com a intenção de resolver um problema, nós conseguimos. Como os franceses conseguiram.

Paris é uma cidade tão plana quanto o Rio de Janeiro. É uma cidade que já passou por vários problemas que passamos hoje. Superaram. Resolveram.
Como o Rio Tietê hoje, o Rio Sena, orgulho da cidade, já foi também muito poluído. Hoje, você pode ver pessoas pescando, ao longo dele, por todo o caminho que ele percorre dentro de Paris e fora também, claro!
Não vamos perder as esperanças. Vamos, sim, arregaçar as mangas e trabalhar. Começando pelo voto consciente que daremos esse ano.
Votemos com muita consciência, só assim poderemos também fazer a nossa exposição de fotos do passado.

E, também, pra que não seja preciso voltar à moda, a guilhotina. Cabeças que precisam ser cortadas, é o que mais temos no momento.


"E, entre o conhecimento e a compreensão, há um caminho secreto que você deve descobrir se tiver que ser um com a humanidade e, assim, um com você". Khalil Gibran

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Bons desejos nunca são demais...Feliz Ano Novo de novo


“Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano
se cansar e entregar os pontos.
Aí, entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra adiante vai ser diferente……

Para você,
desejo o sonho realizado.
O amor esperado.
A esperança renovada.

Para você, desejo todas as cores desta vida.
Todas as alegrias que puder sorrir.
Todas as músicas que puder emocionar.
Para você, neste novo ano,
desejo que os amigos sejam mais cúmplices,
que sua família esteja mais unida,
que sua vida seja mais bem vivida.

Gostaria de lhe
desejar tantas coisas
mas nada seria suficiente…
Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos.
Desejos grandes e que eles possam te mover a cada
minuto, rumo a sua felicidade!”

Carlos Drummond de Andrade

Esta foi a mensagem que minha querida amiga e fiel leitora Patrícia, me mandou pro Ano Novo.

Conto do vigário no 1º mundo...fique atento turista amigo

Desde a primeira vez que fui a Paris, em 1981, ouço falar sobre "o golpe do casaco de couro". E toda vez que recebia alguém nos tempos que lá morei, falava pro povo pra tomar cuidado. Mesmo assim, muita gente caiu no conto.

Mas o tempo foi passando e acabei me esquecendo dessa história. Eu acho que os golpistas deram um tempo porque já estavam muito conhecidos na praça, mas agora tô sabendo que voltaram a todo vapor.

Quando estive lá ano passado, estava na moda o "golpe da aliança". Sei que ainda continuam. Pra quem não conhece, eu explico.

Você tá andando na rua e vê uma aliança grossa no chão, aparentemente, de ouro. Você cata e, um segundo depois, aparece uma pessoa dizendo que "é dela, que caiu, mas que você tem muita sorte, achar uma aliança é um bom sinal", maior papo-furado. O pobre do turista, já meio atordoado com tanta novidade da viagem, fica escutando aquela enrolação, até que a pessoa oferece a aliança, dizendo que tá precisando de grana, pergunta quanto você daria por ela, e envolve tanto a vítima que ela acaba dando alguns euros em troca daquela porcaria comprada no camelô por uma bagatela.

A pessoa também costuma dizer que a aliança é dela, mas a religião não permite usar, que ganhou e quer vender, etc. etc. Um papo de aranha.

Ou ela cata a aliança no chão, na sua frente, e pergunta se é sua, e começa o papo furado...

Fique de olho aberto. Não só não cate no chão a aliança, como é bom se fingir de surdo. Deixe a pessoa falar até desistir e ir embora.

A história do casaco é parecida.

Um mané fica esperando algum turista passar (nem precisa ter olho de raio X pra identificar turista). O cara tá, normalmente, encostado num carro e te pára dizendo qualquer coisa pra saber qual língua você fala. Ele enrola o escolhido, em qualquer língua, de japonês a português com sotaque baiano. Uma beleza! Um poliglota na arte do roubo.

No que ele já sabe como falar com você, começa o papo, diz que é italiano, estava numa feira de couro e sobraram alguns poucos casacos e ele quer te oferecer, a preço de banana, e blá-blá-blá, vai te enrolando tanto que, quando você vê, já tá carregando dois casacos de plástico de dar medo na feiura, e ainda deixou o que tinha de euros com o sem-vergonha.

Portanto pessoal, não se iludam com as facilidades encontradas numa viagem. Malandro ganhando grana fácil na vida, não é privilégio dos nossos políticos.

Olho aberto e sempre alerta!

Lembrei deste conto porque a Lina falou no blog dela e passo pra vocês também.


" No que me diz respeito, não viajo para ir a lugar nenhum. Viajo para ir. Viajo pelo prazer de viajar. A grande questão é o movimento." Robert Louis Stevenson

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