terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Adoro cultura inútil ! O que a galera gosta mesmo de fazer...


Achei no meio das preciosidades da dona da casa, uma cadernetinha com anotações de uma tia dela, datada de 1936. Delícia ler os comentários e as anotações de receitas culinárias e outras escritas.

Entre outras curiosidades, vejam só essa:

População de alguns países da Europa em 1936 e hoje ( tirei do amigo Google )
Espanha 21.390.000------------------ 45.061.270

França 41.835.000 ---------------------60.765.983

Itália 41.230.000 -----------------------59.715.625

Portugal 6.655.000 --------------------10.084.245

Suécia 6.142.000 ------------------------9.076.444

Suiça 4.066.000 -------------------------7.301.994


A vocês de descobrirem a turma que mais trabalhou na horizontal ou na vertical ou de ladal ou não importa...rs.
Não interessa absolutamente a ninguém, nem a mim mesma mas, se já tivesse nascido, faria aniversário numa sexta-feira e meu santo seria São Firmino. Continua sendo... rs.

Usurpando, com a devida permissão, idéia do blog do alheio





















































































Fiquei tão maravilhada com as fotos dessa cidadezinha italiana, que pedi permissão a Susi, blogueira quiném eu, http://www.sooqueugosto.blogspot.com/, pra reproduzir a dica do blog dela. Permissão concedida.
Então vamo lá !

Quando a gente pensa que esse mundo tá perdido, que o ser humano, famoso por sua fama de destruidor, já conseguiu liquidar com o planeta, batemos de frente com essa maravilha. Vejam se não tô rebuçada ( coberta, em mineirês ) de razão.

O lugar se chama Alberobello, fica na Itália, na região de Puglia, sul do país. Nem vou falar muito porque as fotos falam por si só.
E tem mais ! Pra quem ainda não se cansou de assistir As Pontes de Madison, quiném eu e ficou morrendo de curiosidade de conhecer a cidadezinha da personagem da Dona Meryl Streep - Bari, é a chance de dar um pulinho lá. Do lado. Eu conheço e, quando fui lá, não sabia da existência de Alberobello. Mais uma desculpa pra voltar.

Agora é se programar e correr pra lá. Dá pra pegar a primavera deste ano.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O branco da neve dói de tão lindo, contrastando com o azul do céu

Pra você que viu as fotos do amanhecer e gostou, agora vão as que tiramos hoje, lá pelas 10 horas da manhã. O sol rachando mamona.
Amanhã, se não tiver nevando, vou dar uma volta pra mostrar mais um pouco dessa beleza de lugar.















Como me tornei vizinha de Wagner e Rodin-parte 2

























Então chegou o sábado e lá fui eu pra Meudon. Peguei o trem em Montparnasse e 16 minutos depois tava lá. Enquanto isso passamos por umas 3 cidades.
Segundo um amigo, eles colocam nome de cidade em qualquer povoado, pra parecer que tem muitas. Ô maldade!

Mas a verdade é que todo francês adora dizer que não mora em Paris. Morar em Meudon, por exemplo, é chic pra cacete. Eu prefiro o tititi de Republique. Esse silêncio que eles adoram, eu tô fora! Passarinho e grilo cantando? Nem morta!

Meu futuro patrão me esperava na estação. Segundo eles me contaram tempos mais tarde, ele e a patroa tinham tirado o sábado pra conversar com todas as moças que tinham telefonado e se interessado pelo trabalho. Essa era a segunda viagem que ele fazia.

Subimos por uma avenida - que depois virou o caminho da roça pra mim - e foi lá que o Seu Wagner morou com a esposa, Dona Minna Wagner.
Sempre que passava na porta da casa linda, de pedra, na avenida tranquila, ficava imaginando o compositor debulhando seu piano, dia e noite, e a vizinhança já com o saco na lua pensando: " Quando esse mané vai se mudar daqui e nos deixar em paz!"

Chegamos ao apartamento e começamos a conversar. Até então, tava em português e fui ficando sem graça, porque a patroa ficava só me olhando, então perguntei se não era melhor tentarmos falar em francês pra ela participar. Ela disse que não precisava, que tava adorando o som da nossa prosa. Então tá !

Falei de toda minha inexperiência em ser babá, nunca tinha sido, não tinha filhos, mas tinha quatro sobrinhas e trocentos amigos cheios de crianças que eu tava sempre carregando pra cima e pra baixo. Não fiquei muito tempo.
Ele olhou no relógio, porque já devia de ter outra candidata esperando na estação de trem, me levou embora, já aproveitando pra carregar a outra.
Disseram que era pra eu ligar na próxima quarta-feira pra ter uma resposta.

OK. Fui-me embora. Voltei pra capital.

Tempos mais tarde ele me contou que, quando voltou pra casa, a mulher dele disse: "É essa. Já escolhi". E ele: "Como assim, já escolheu? Você nem viu as outras, tem uma na sala esperando e mais não sei quantas pra chegar..." "Já escolhi", ela falou.

E nem na sala ela voltou mais. O pobre coitado passou a tarde de sábado falando em vão com moças esperançosas, sem poder já dispensar de cara porque não seria polido.

E eu já comecei a trabalhar na semana seguinte, na quinta-feira.

Cuidei do meu pequetito, que hoje já tem 21 anos, por alguns anos. Tempos depois, eu tava morando em NY, quando eles me acharam lá e me fizeram largar meus trabalhos e voltar pra Meudon pra cuidar da irmãzinha que ia nascer. Lá fui eu e fiquei mais uns anos.
Mas, como sempre, essa já é outra história.

Ah! Essas crianças são bisnetas da polonesa.

As fotos são da casa azul de Wagner, recentemente restaurada, a avenida arborizada onde fica a casa, casarão rosa, atual Museu Rodin em Meudon e mais fotos antigas da cidade.


" E assim chegar e partir. São só dois lados da mesma viagem. O trem que chega é o mesmo trem da partida." Milton e Brant

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