terça-feira, 9 de março de 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

Não existem mais novidades vindas d'além mar...








Foi-se o tempo que, quem viajava, chegava cheio das coisas pra contar. Todos queriam saber as novidades: "o que você trouxe de novo?".

Me lembro de, quando tinha uns 15 anos, um amigo foi ao EUA e trouxe um toca-discos do tamanho de uma forma de gelo. A gente colocava o disco e ele desaparecia embaixo. Foi um sucesso absoluto!

Me lembro também de um toca-discos que, abrindo, a tampa virava caixa de som. Must do must. Este era meu !

Tantos brinquedos, e roupas diferentes, eu trouxe prás minhas sobrinhas há 20 anos. Eram um sucesso, um orgulho brincar com as novidades vindas do outro lado do mundo e mostrar pros amiguinhos.

Essa semana, uma amiga me perguntou como estava o problema das chuvas por aqui. E eu disse: "Que chuva?" Nem sabia que o lado oeste da França tava com problemas de enchente. Vejo, quase nunca, a TV e leio quase nada de jornal. Quando tô por aqui, aproveito pra fazer coisas que não tenho tempo no Brasil. Então muita novidade me é informada por amigos. Hoje, o mundo todo sabe do que acontece no mundo todo.
Os códigos de barras, hoje usados como se sempre tivessem existido, me lembro bem de quando vi pela primeira vez nos EUA, em um supermercado. Fiquei impressionada com a rapidez com que a moça do caixa passava os produtos na frente de, não sei o quê, e aparecia o valor no visor da caixa-registradora. Quando voltei ao Brasil e tentei explicar essa maravilha, não conseguia me fazer entender, depois descobri uma forma, eu dizia: "Era como se tivesse alguém deitado embaixo da esteira do caixa e a moça passasse o produto e ela dissesse: 10 dólares, 23 dólares, 15 dólares." Todo mundo ria e fingia que acreditava e que tinha entendido.

Logo depois, descobri que, no Brasil, naquela época, não seria possível colocar um leitor-ótico. Era tempo de inflação galopante e iria pirar a máquina. Alguém deve se lembrar que, as lojas tinham pessoas com maquininhas que mudavam os preços das coisas o dia todo. Falando, hoje, sobre isso, parece conto do "arco da velha". Tão antigo quanto a própria expressão.

Há 20 anos, também, quando morei aqui na França, existia o precursor da internet. Se chamava MINITEL. Era um visor com teclado, quiném um computador dos antigos, e ligado à rede de telefone. Um sucesso! Podia-se fazer compras de supermercado (e já entregavam em casa), farmácia, passagens de avião, contratar serviços de garotas e garotos, uma maravilha do mundo moderno. A internet ainda não rolava solta como hoje, pelo menos pra mim, ela nem existia.

E, pra completar a sessão nostalgia e de antiguidades, sou do tempo que os programas de TV não eram transmitidos em rede nacional. Acho até difícil de explicar isso pro povo que tem menos de 25, 30 anos.
Quando alguém ia ao Rio, por exemplo, chegava contando 1 semana de capítulos de novela adiantado, porque a gente (em BH) só iria assistir aos VTs ( vídeo- tape ), uma semana mais tarde. Lá, no Rio, passava em primeiríssima mão.
Portanto, novela (essa canseira que às vezes dá certo) não é de hoooojeeee e, acho, que não vamos nos livrar dela tão cedo.

sexta-feira, 5 de março de 2010

O dia que fiz a festa no cassino e comemos toda a grana


















Estamos, eu e uma amiga, em Hong Kong.

Cidade interessante! Fui lá, antes dos chineses retomarem dos ingleses, mas, imagino, que nada tenha mudado (a turma já tá muito europeizada pra aceitar mudanças).

Não me lembro como, mas conhecemos um sujeito de Governador Valadares - que nunca tinha ido aos EUA - morando lá com a mulher e a filhinha. Me lembro que, na época, ele disse que tinham 14 brasileiros na cidade. Ele trabalhava lapidando esmeraldas; umas das pedras mais difíceis de lapidar porque é muito frágil. Se você não for muito hábil, pode deixar quebrar uma pedra super valiosa. Junto com ele, conheci mais dois rapazes, também brasileiros, e que também trabalhavam com esmeraldas.

O primeiro cara, já tinha trabalhado na Colômbia, mas não segurou a onda, porque, na época, a barra era pesada demais. Ia pro trabalho em carro blindado e só fazia trabalhar, mais nada. Tinha medo de ir até o supermercado. Cascou pra Hong Kong a convite de um milionário que conheceu na Colômbia.

Nos convidou pra jantar na casa dele e ficamos de telefonar pra avisar alguma coisa. Perguntei como fazia pra ligar, quanto custava e ele disse: "telefone aqui é de grátis, você pode entrar em qualquer lugar e pegar o telefone e ligar; só pagará se for pra fora da ilha.

Foram super gentis conosco. Moravam num apartamento mínimo e achei, o máximo, um pau comprido que ficava em pé no canto da sala. Perguntei pra que era e ele disse que, quando tinham roupa pra secar, colocavam e ajeitavam dentro de casa mesmo e depois fincavam o pau num suporte e ele ficava pra fora da janela. Todo mundo secava roupa assim. Em HK, "nossas roupas comuns dependuradas"... parecia uma vila italiana.

Adorei a cidade que tem vida 24 horas. Toda hora que você vai pra rua, o pau tá quebrando. Mó movimento.

Os dois outros rapazes nos convidaram pra conhecer Macau e a travessia seria de barco.

E foi muito legal! O barco tem cassino e foi lá que a jacú aqui resolveu apostar alguns HK dólares numa maquininha daquelas de pegar bobo.

Mas foi muito engraçado! Nunca tinha jogado e, logo na segunda moeda, a máquina danou numa barulheira, sinos, campainhas, o escambau e garrou a sair moeda de um buraco e encheu a baciazinha onde elas caem e foi derramando, e eu aparava com as mãos, e moeda caindo pra tudo quanto é lado, eu puxei a camiseta, fui espichando o pano e foi só enchendo de moeda. E eu tendo um ataque de riso e caindo moeda, os meninos catando, minha amiga catando. Uma confusão diante da fortuna inesperada.

Me levantei segurando a blusa, com aquele monte pesado sem saber o que fazer. Me indicaram um caixa e fui recuperar o resultado da confusão.Vocês podem ficar bravos, mas não adianta que não vou me lembrar. Não tenho idéia de quanto ganhei. Só sei que o resto da viagem daquele dia foi por minha conta. Tudo, inclusive o rango no barco, comendo do bom e do melhor, quiném gente grande.
Outra coisa que me lembro de Hong Kong, foi uma feira de rua que ficamos conhecendo. Na época das Olimpíadas em Pequim, as TVs mostraram tudo que o povo chinês come e todos ficaram horrorizados. E é vero! Vi pendurados todo tipo de bicho, que não tenho a menor idéia do que venha a ser, seco, defumado... Sabe desenho animado, quando um carro passa em cima de um bicho e ele vira uma plasta no chão, quiném folha de papel? Pois é, os bichos ficam assim então, pra mim, era impossível descobrir que porra era aquela. Só passeamos e não comi nada. Mas, que é muito interessante, lá isso é.

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