quarta-feira, 12 de maio de 2010

Continuando o passeio pelas Minas Gerais.

Hoje estou encerrando o trança-trança com minha amiga da Costa do Marfim. Se alguém me convidar pra entrar numa igreja nos próximos 10 anos, vai ouvir. Vai gostar de igreja assim lá não sei onde!
Começamos pela Igrejinha da Pampulha em Belo Horizonte-MG. Ela já conhecia, mas queria fazer mais fotos.
Deus seja louvado!
E dá-lhe fotos de frente, lado, perfil, lagoa, jardim, céu e transeuntes.

A Pampulha tá muito bonita! Tá Limpa, os jardins tão bem cuidados e eu não sabia que a Igrejinha, agora, é só museu e tem sala que vende lembranças, postais, guia "de grátis" - que informou tudinho sobre a história da casa - pessoal muito educado e gentil. Paga-se R$2,00 inteira e R$1,00 meia ou maiores de 60 anos.

Valeu a ida! Passeio legal pra se fazer sábado e domingo - pra quem mora aqui em Belo Horizonte ou redondezas.




Da Pampulha zarpamos pra Sabará que é pertinho, a estrada tá razoável e a cidade tem muita coisa pra ser vista. Como não tínhamos mais tempo e ela queria ainda ir a Congonhas, demos uma passada sem muito detalhe pelo teatrinho, que tá cada dia mais lindo (se é que isso pode acontecer); sou apaixonada por ele.
E, mais uma vez, fiquei na maior alegria. Muito estudante conhecendo a cidade e seus tesouros. Em todo lugar que entramos, tinha um bando, com guia ou professor falando e o pessoal curtindo muito.
No teatrinho tava uma festa ! Fiquei pensando que, em qualquer lugar da Europa, estariam silenciosamente admirando tudo, cochichando, discretíssimos. A nossa meninada fazia barulho como se fosse festa; riam, se divertiam, faziam perguntas, gozavam os colegas. O guia perguntou se alguém queria cantar pra sentir a acústica da sala, um bando se apresentou e ele teve que selecionar.

Ai meus tempos de escola ! Morríamos de vergonha de falar na frente dos próprios colegas, dentro de sala. Hoje, se não puxar pra trás, todos vão pra, não importa o que seja - raras exceções os tímidos.

Prefiro a nossa farra do que a educação contida européia (nesse caso). Eram alegres - sem exagero - e obedientes, quando era solicitado silêncio.

A cidade tem um Centro Turístico, logo na entrada. Pessoal muito gentil, prestativo, com muito material: mapas, eventos do momento - que, por sinal, é um festival de Ora Pro Nobis. Adoro! Entre no site pra se informar mais.
Preste atenção aos horários de abertura de igrejas e museus. No material fornecido pelo Centro de Turismo, tem tudo explicadinho. Alguns fecham pra almoço (vai entender).
Muita entrada gratuita e os preços, quando se paga, é entre 1 e 2 Reais.

E, cuidado ao caminhar; as pedras são lisas e traiçoeiras.


De lá, cascamos pra Congonhas (esse passeio todo em um dia é meio puxadinho). Eu tô aqui contando e a turista tá já dormindo. Mortinha... rs. Mas, se não tem opção e, como turista nasceu pra sofrer mesmo, então, não reclame. Vambora!

Congonhas fica a 78 km de Belo Horizonte. Estrada muito movimentada (caminho pro Rio de Janeiro) mas, boa.
Chegamos e fomos direto almoçar (barriga roncando). Congonhas tem bastante lugar legal pra comer. Como não estávamos com muito tempo, comemos uma comidinha gostosa em um self-service, mas, A Cova do Daniel é uma boa pedida.
Depois, começamos o passeio pelo top da cidade que é o Santuário de Bom Jesus de Matozinhos com seus 12 apóstolos e a Via Sacra, com as obras lindas do gênio Aleijadinho. Fico impressionada como esse sujeito trabalhou! Tem obras espalhadas por toda Minas Gerais ! Impressionante!

E toca a visitar igreja: Matriz de São José, Nossa Senhora da Conceição, Igreja do Rosário.
Pedimos informações algumas vezes e fomos muito bem recebidos por todos. Hospitalidade mineira das boas.
Passe pelo site e veja mais. E mais cuidado ainda com as pedras do calçamento; escorregam muito.








Em tempo : A moça foi, visitou, fez tudo o que quis e foi muito bem recebida por Ouro Preto e seus habitantes. Amou !

terça-feira, 11 de maio de 2010

Sábado no sítio. E o sonho vira realidade.









Mesmo antes de sair de Paris, minha amiga já tava buzinando no meu ouvido. "On va y aller à la fermette! On va y aller!" (Nós vamos ao sítio, nós vamos.) Tá bom! Vamos sim!

E fomos, hoje, passar o dia no sítio.

Realmente é uma delícia. O dia tava lindo, céu rachando de azul, sem estar fazendo calorão. E o que ela mais sonhava, era comer fruta no pé. E como comeu!

Não sabia o que comer primeiro, não sabia onde ir primeiro. Não sou boa em saber o tempo de cada fruta, mas ela comeu pitanga, cacau, mixirica polkan, coco, laranja, cajá-manga, banana, abacate e chupou cana e passou pra caipirinha e dá-lhe torresmo, linguiça frita e, no almoço, arroz branquinho com feijão preto e continua a carnificina, com rabada, frango à passarinho e salada, pra que o fígado não pense que é um suicídio.
E não sente nada, não muda o ronco da barriga. Me impressiona. Acho que, quando comemos com muito prazer, o estômago dá uma ajuda e resolve resolver, sozinho, o problema de fazer aquela miscelânea toda, seguir seu caminho, sem ajuda de medicamento.
Valha-me Deus!
De banda, já foram colocados alguns abacates e um monte de cana pra colocar na mala. Dou o retorno sobre no que vai dar isso, também.

Deu banho em minhoca, por um longo tempo, nem se importando se ia rolar peixe ou não. Teve uma hora que ri muito, porque um amigo me disse: "Diz pra francesa que, se o anzol ficar dentro d'água, vai dar uma boa ajuda pros peixes. Só falta ela querer que o peixe salte fora d'água pra pegar a isca". Ri muito! O anzol tava a um metro de altura da água.

Hoje, domingo, pela manhã, ela saiu cedinho pra ir a Ouro Preto. Sozinha! Cismou que já entende bastante o português e quis ver no que ia dar.

Esperemos até o final da tarde. Prometo contar também essa odisséia.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Nem vem que não tem. Sei muito bem o que escondes!

Lembrei de um causu mais antigo, que gosto muito.

E minha amiga conheceu um cara legal, simpático, gente boa demais mas... quando tem um mas, é duro! E nós todas falamos ao mesmo tempo:
- Gente, porque não engata uma primeira com o sujeito? Você mesma não disse que ele colou em você?
- Disse.
- Tá afim de namorar?
- Tá.
- E onde tá o problema?
- Ele não tem queixo. É quiném o Noel.
- Que Noel?
- Noel Rosa, estúpidas.
- Ãhn? Como assim?
- Como assim, ora bolas! Lembra do Noel Rosa? Pois é. Ele é tal e qual. Não tem queixo.
- Mas, meu bem, ele tem tanta coisa legal e você tá lá se importando com o queixo?
- Vai dar não...não seguro essa.

E fim! Não se falou mais nisso.
Éramos todas muito novinhas e isso contava muito. Se fosse hoje, a maioria das mulheres diria: "Nós não temos preferência, temos pressa."

Mas estávamos na época de poder escolher.
E o tempo passou. Muito tempo mesmo.

Alguns anos depois, uma da turma chegou toda entusiasmada e falou, pra querida amiga que tinha rejeitado o Noel:
- Cê não vai acreditar, quem foi que eu vi! Você dançou meu bem! O cara tá o mó gato, super transado, cabelão, barba, tá lindo ! Foi escolher muito e dançou. Encontrei com o fulano e ele perguntou por você. Você perdeu um gato, garota!
No que a minha amiga com a maior cara de desdém, vira e diz na lata:
- Eu sei muito bem o que se esconde debaixo daquela barba!!!

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