domingo, 18 de julho de 2010

Orgulho de ser brasileiro - Povo porreta !

Os acontecimentos sinistros das últimas semanas, juntando aos das semanas anteriores e anteriores, me fizeram pensar em revitalizar (já que a palavra tá na moda) nossos brasileiros porretas, danados, fortes, lutadores, cheios de garra. Brasileiros. E, folheando meu almanaque preferido, revi um resumo da história do grande Marçal Tupã-Y. Vou contar pra você. Todos nós precisamos de um up na moral. O final do causu não é feliz, mas valeu pelo caminho percorrido por Tupã-Y.

" Dizem que o Brasil foi descoberto. O Brasil não foi descoberto, não, santo padre. O Brasil foi invadido e tomado dos indígenas. Esta é a verdadeira história do nosso povo."

Com essas palavras, Marçal Tupã-Y emocionou o Papa João Paulo II em sua primeira visita ao Brasil, em 1980. Era líder do povo guarani e porta-voz de toda a população indígena brasileira. Lutou pelos direitos dos índios e se tornou símbolo.

Tupã-Y nasceu Marçal de Souza em 24 de dezembro de 1920, no atual Mato Grosso do Sul. Ficou órfão aos oito anos. Foi educado numa missão presbiteriana e criado pela família de um oficial do Exército no Recife. Adulto, voltou para a região de Ponta Porã, no estado natal. Aceitou sua cultura, tornou-se enfermeiro da Funai, guia e intérprete de antropólogos como Darcy Ribeiro (meu ídolo).
Depois de anos de luta e discursos tocantes, inteligentes e esclarecedores, morreu como viveu: defendendo o respeito a seu povo. Foi assassinado com cinco tiros, na noite de 25 de novembro de 1983, em sua aldeia (menos de um mês antes, havia recusado oferta de 5 milhões de cruzeiros, feita por um fazendeiro, para que convencesse uma tribo do grupo Kayowá a sair de suas terras). Marçal Tupã-Y tinha 63 anos e a seu lado dormia a mulher, a índia Celina Vilhava, 27 anos, grávida de nove meses.

Obrigada ao Chico Mendes, à Irmã Doris, ao Tupã-Y e tantos outros. Peço desculpas pela animalidade do ser humano, que lhes tirou a vida.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Não me canso de conhecer pessoas geniais


Adoro o Rolando Boldrin ! Gosto do jeito dele de contar seus causus e os causus dos amigos. Gosto dele cantando e declamando, e persigo o Rolando por onde ele vai. Atualmente, seu programa passa domingo, pela manhã, na TV Brasil, Rede Minas em Belo Horizonte.

Tô sempre aprendendo com o Boldrin e, domingo passado, fiquei conhecendo um poeta maravilhoso, negro, lutador, chamado Solano Trindade, quer dizer, fiquei conhecendo a poesia dele, porque o Solano morreu em 1974.

O Rolando declamou um poema chamado Gravata Colorida, do Solano. E eu já corri atrás da obra completa do moço. Olhe que coisa mais linda, mais singela, mais pura e atual.

Quando eu
tiver bastante
pão
para meus
filhos
para minha
amada
pros meus
amigos
e pros meus
vizinhos
quando eu
tiver
livros para
ler
então eu
comprarei
uma gravata
colorida
larga
bonita
e darei um
laço perfeito
e ficarei
mostrando
a minha
gravata
colorida
a todos os que
gostam
de gente
engravatada...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Cozinha maravilhosa da donaeidia





Aqui em casa, eu digo que, qualquer coisa que queira entrar agora, não tem lugar pra ficar; nem em pé, tamanha a tranqueira que essa casa comporta. Só tem um senãozinho : eu uso tudo e nada aqui fica empoeirando.

Sempre que vou a Paris, passo em uma loja pra ver as novidades. Ela se chama Bodum e a mais bonita, fica no Carrousel du Louvre, entrando pela Rue de Rivoli.
Coloquei o site lá embaixo pra você ver quanta coisa linda, interessante e útil eles têm.
E coloquei, também, o site de uma outra marca que gosto muito e que acho, normalmente, nos supermercados nos EUA : a KRUPS. "Aqui tem tudo que tem lá fora" - você pode dizer. E tem mesmo. Tenho certeza disso. Só com uma pequena diferença : os preços. Um produto que lá custa 20 dólares em qualquer supermercado, aqui custa R$ 140, 00 reais.
Se vou lá ou algum amigo tá vindo e pode trazer pra mim, não tenha dúvida de que vou comprar lá.
Vou apresentar o que tenho aqui em casa, há anos.

Produtos da Bodum. Uma loja super interessante, criativa e com produtos lindos e super práticos de usar. Os quatro que vou mostrar, já tenho há vários anos, usando sem parar e estão quiném novos.

Fervendo água

Começando pelo esquenta água, que é o maior quebra galho. Principalmente pra quem mora sozinho. Mas é útil pra todo mundo. As vezes tô com preguiça de fogão, vou só ferver uma água pro chá ou pro café, então corro pra ele, que esquenta rapidim. Existe em tamanhos grandões tipo família e pequeno como o meu, só de meio-litro.

Batedor de leite

O batedor de leite é um sucesso. Faço um café como aqueles comprados nas melhores confeitarias de qualquer lugar do mundo. Coloco leite morno e bato segurando firme esta rodinha da própria tampa. O leite fica cremoso e espumante. Delícia ! Daí é só colocar em cima do café, já na xícara, e uma salpicadinha de canela em pó. Sucesso absoluto.

Wok

Decepção total com a Wok. Como assim, decepção e vou indicar? Calma! Comprei a panela e, chegando em casa, preparei todos os ingredientes pra fazer "aquele" prato chinês, já me sentindo em Pequim. Por sorte, resolvi fazer só pra mim pra experimentar e depois chamar os amigos pra me exibir.
Você não vai acreditar! Coloquei a danada no fogo, esperei esquentar como mandava a bula, óleo na panela e os legumes. Em 1 minuto aquilo que era pra ficar lindo, tostadinho crocante, durinho por fora e macio por dentro, só esperando pra colocar o molho Shoyo, virou uma sopa. Os legumes frios, esfriaram a panela, começaram a soltar água e fudeu tudo.
Então, querido amigo/a, não compre uma Wok se você não tem uma daquelas chamas de fogão que parece um maçarico. Depois disso, comecei a prestar atenção nas cozinhas chinesas : o fogão é um verdadeiro incêndio. Continuo a usar minha wok, faço coisas, ficam uma delícia, mas como uma panela normal. Milagre ela não faz, se a bunda não for mantida pelando.
Cafeteira

Minha cafeteira é chiquetérrima. Amo ! Além de fazer um café delicioso, ela é super econômica e prática pra limpar e nada de filtros. "Seus problemas se acabaram". Tirando a tampa, existem três peças que se enroscam - elas fazem o papel de filtro. Pode comprar qualquer modelo. São lindos, práticos e super duráveis. Pra 2 pessoas ou família de muitos.

Moedor de café

Comprei, pra acompanhar minha cafeteira, um moedor de café elétrico. Qualquer supermercado nos EUA tem e é baratinho. Faço café fresquinho, moído na hora, que agrada a todo mundo que vem aqui em casa. E, agora, ando na maior metideza, dando pra conhecer os melhores grãos brasileiros; posso até recomendar porque, dos lá de longe, já escolhi há tempos : o café mais delicioso que existe é o da Etiópia.

http://www.bodum.com/

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Que praça é essa? Por que tem esse nome?

Passeando pelas ruas, praças e jardins de Paris, acontece de, nem sempre, sabermos a história daquele lugar, então, eu, que adoro saber causus e origem das coisas, passo pra você o que aprendi.

Place Vendôme

Ela fica no 1º arrondissement ( corresponde a bairro nº 1 ) pertinho da Ópera de Paris. Foi o Luiz XIV que mandou fazer, em 1685, ao norte da região do Louvre, uma praça idêntica à Place des Vosges, no Marais. Resolveu fazer casas de luxo e instituições. O Arquiteto foi o Jules Hardouin Mansart e, as obras, foram iniciadas no terreno que pertencia ao Duque de Vendôme, que era filho de Henrique IV. Houve muita confusão de compra e venda do terreno mas, enfim, o rei entrou no meio, acabou com o disse-me-disse e comprou o que tinha que comprar e o seu Jules pode terminar o seu trabalho.
A praça teve vários nomes : Place des Conquêtes (das Conquistas), Place Louis le Grand, nome que ficou até a revolução e já teve, temporariamente, o nome de Praça des Piques. Em 1792, a estátua de Louis XIV, que ficava no meio da praça, foi destruída e, em 1810, Napoleão I mandou colocar uma coluna pra homenagear seus companheiros de batalha. Esta coluna foi feita com o ferro fundido de canhões austríacos. Em 1871, derrubaram esta coluna que foi reerguida logo em seguida. Atualmente, a praça é o lugar onde ficam as joalherias mais chics de Paris e, também, o Hotel Ritz, onde se hospedava a Lady Diana.
Aqui na nossa terrinha, as coisas também são assim : nome de rua, avenida e aeroporto, duram enquanto não morre alguém mais famoso e, este, então, passa a ocupar o lugar do famoso anterior.

Place du Palais Royal

Foi o Cardeal Richelieu que mandou construir, em 1633, o palácio atual, onde fica a Praça do Palais Royal que, na época, recebeu o nome de Palais Cardinal, nome que durou até 1643
quando foi deixado como herança pro rei. Durante a revolução, o Palais Royal foi o quartel-general da prostituição e do jogo e é lá que, hoje, fica a cadeira do Conselho de Estado, do Conselho Constitucional e do Ministério da Cultura, além de várias lojas com antiquários, miniaturas e raridades em matéria de roupas, sapatos, jóias e tranqueiras em geral. Tudo antigo. Tá procurando um vestido Chanel de 1900 e antigamente ou um soldadinho de chumbo do exército de sei lá quem, de sei lá qual época? Lá tem ! Com cavalo e tudo.

Place des Vosges

Quando o Henrique II bateu as botas, a Dona Catherine de Médicis mandou destruir o Palacete Tournelles e construir a praça (isso em 1563). É a praça mais antiga e mais imponente de Paris. Em 1800, ela se chamava Place Royale, durante a revolução chamou, provisoriamente - só Deus sabe porquê muitas ruas e praças tiveram um nome temporário durante a revolução -
Place l'Indivisibilité. Só depois da revolução que ela passou a se chamar Place des Vosges, em homenagem ao primeiro departamento francês que pagou impostos.
Atualmente, ela é composta de 36 pavilhões, entre eles, o Pavilhão do Rei, o Palacete de Chaulnes e a Casa de Victor Hugo, que foi transformada em museu.
O Hôtel Carnavalet virou em 1880 o Museu Histórico da Cidade de Paris.
Na praça chiquérrima, tem, também, apartamentos, pessoas simplesinhas como Caroline de Mônaco, Sofia Loren e o Chico Buarque (pelo menos tinha, não sei se ainda tem, um apartamento lá pirtim).

Se a Prefeitura de Paris tiver loção que ando traduzindo, do meu jeito, o livrinho sobre ruas, praças e afins, de Paris, é capaz de mandar me prender. Mas, se eu traduzir tal e qual tá escrito, vocês vão dormir na segunda linha...rs.

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