quinta-feira, 29 de julho de 2010

Nossos pais e os tempos modernos.

Conversando com uma amiga hoje, comentávamos sobre a forma que nossos pais foram se adaptando aos computadores, câmeras, aparelhos em geral. Ela falava com o pai pelo msn e me disse que ele escrevia exatamente como se fala : com todos os pontos, vírgulas, frases inteiras e palavras idem. Fica muito engraçado e, quando ele resolve modenizar, aí é que fica mais engraçado ainda.

- Então, minha filha, como você está indo? Todos bem de saúde? E o marido, vai bem?
- Blz pai
E por aí ia.
- Sua mãe e eu estamos indo muito bem, também; com as ziquiziras e dores de velhos, mas estamos levando.
Isso tudo catando letras. Imaginem o tempo pra escrever uma frase longa dessa !
E não adiantava dizer:
- E aí, pai, chic?
Ele não sacava a segunda intenção da frase dela e respondia tudo dentro dos conformes.


Me lembrei de meu pai, que, infelizmente, ficou na carta, não teve tempo de conviver com computadores. Escrevia cartas lindas ! Escrevia muito bem e todas as cartas sempre começavam assim:
Belo Horizonte, tanto do tanto de 1900 e tanto.
Iêda
Saúde!

E meu irmão - muito gozador - dizia que, sempre que recebia uma carta dele, já abria espirrando, porque o "Saúde!" era certo. Ele era do tempo que, desejar saúde pra uma pessoa, era o melhor desejo que poderia existir. Bons tempos!

Outro pai muito engraçado, muito fôfo, é de um outro amigo. Não sei o que ele achava que era um secreta-eletrônica mas, sempre que ligava pro filho e, a secretária eletrônica (hoje, caixa de mensagem) atendia, ele dizia:
- Olha, fala pra ele que tem muitos dias que ele não vem aqui em casa; que é pra ele passar à noite pra jantar conosco.
E assinava o recado finalizando e dizendo assim:
- Diz pra ele que é o pai dele. Seu pai.

Outro pai de amigo, falava pra secretária-eletrônica, pausadamente, tipo, "vou falar devagar pra dar tempo dela escrever tudo" rsrs e dava seu recado:

- Su-a mãe es-tá com sau-da-des e pe-diu pa-ra di-zer que vo-cê pre-ci-sa pas-sar a-qui em ca-sa.
Esse também assinava o recado.
- Papai.

Já outra mãe, toda vez que ligava pra filha e quem atendia era a secretária eletrônica, ela desligava. Quando dizia pra filha que tinha ligado várias vezes e não conseguiu falar com ela, a filha dizia:
- E por que não deixou recado na secreta?
- Odeio secretária-eletrônica!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Será que tô chegando muito atrasada?


Comigo é assim : ou 8 ou 80 - ou eu chego super na frente com alguma moda ou só tomo conhecimento depois que todos já enjoaram.

Só nesse fim de semana, descobri esse músico grego. E me encantei com ele, com sua mega-banda e com sua turma de cantores. Uma doideira o som ! Pode ser que as circunstâncias, em que eu o conheci, tenham dado uma grande ajuda, mas, não sei não, porque, se fosse um som ruim, o desastre teria sido nas mesmas proporções.

Fui conhecer o home-theater de uns amigos (uma sala que coloca muito cinema no bolso) : imagem e som de super ponta. E fui logo, de cara, apresentada ao som do Yanni, este grego que nasceu em uma família de músicos, aprendeu a tocar teclados de ouvido, não lê nem escreve música da maneira tradicional e criou seu próprio método. Um maluco !

Vamos ver se você que, também não o conhece, vai achar legal. Coloquei uns vídeos do Youtube, só pra te dar uma pequena amostra do som do cara.

http://www.yanni.com/

terça-feira, 27 de julho de 2010

Dois convites de uma só vez : ler o livro e conhecer o museu.


Quando eu nasci, Annelisse Marie Frank já tinha vivido sua curta vida : em 15 anos, tinha sido uma criança feliz, tido uma família amorosa, vivido tempos de guerra, se escondido com sua família por 2 anos, escrito um diário que se tornou famoso no mundo inteiro e morrido de tifo em um campo de concentração.
Isso é que é viver intensamente!
E, na minha adolescência, todos leram "O Diário de Anne Frank." Foi uma Bíblia da minha geração, como também foi "Cleo e Daniel" do Roberto Freire (Esse merece um outro post. Falarei sobre a guinada que aconteceu em minha vida depois de ler esse livro).

O local onde a família de Anne Frank, e outras quatro pessoas, viveram para se esconder dos nazistas, ficou conhecido como Anexo Secreto e tornou-se um famoso museu, após a publicação do diário. Nesse diário tem uma reprodução das condições em que os moradores do Anexo Secreto viviam e é apresentada a história de seus oito habitantes e das pessoas que os ajudaram a se esconder durante a guerra. Um dos itens, apresentados ao público, é o diário escrito por Anne, que viria a se tornar, mundialmente famoso, após sua morte, devido à iniciativa, de seu pai Otto, de publicá-lo. Hoje é um dos mais famosos símbolos do Holocausto (dos oito habitantes do Anexo, o único sobrevivente após a guerra foi Otto, pai de Anne).
Subir as escadas desse museu pra conhecer o "Anexo", ver os objetos resgatados da época, me deu uma imensa melancolia, misturada com raiva e ódio das injustiças do mundo, orgulho dessa garota valente, quer dizer, uma mistura de sentimentos. Saí da casa meio atordoada e, mais uma vez, peguei o livro pra reler.


Amo essas velhas fotos que, hoje, mais de meio século depois, já podem ser chamadas de antigas.


Se você ainda não conhece o museu e a vida de Anne Frank, te convido a ir atrás dos dois: o livro é mais fácil e, o Museu, fica incluído na sua lista de favoritos, quando for a Amsterdam, na Holanda.

PS.: quem pegou o meu diário da Anne emprestado, bem que poderia devolver...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Museu medieval em Nova York. Você já foi?


Esse passeio, em Nova York, é diferente de tudo que a gente faz por lá. Sai do circuito Manhattan, compras, comilança, Times Square, modernidade.

Você vai subir até a rua 190, da Ilha de Manhattan, pra conhecer um museu medieval : o Closters Museu. É bem interessante !







Uma boa idéia é levar tralhas e fazer um picnic (se não for inverno, claro!). O museu tem lanchonete, mas levar lanches é super simpático e tem lugares deliciosos pra sentar e comer na boa.

Olhe que bonita, que fica, a região no outono.


Resuminho da história do museu.

O The Cloisters (claustros, clausura ) é uma divisão do The Metropolitan Museum of Art dedicada à arte e à arquitetura da Europa medieval e foi montado a partir de elementos arquitetônicos (tanto domésticos como religiosos) que datam do século XII ao século XV. O edifício e seus jardins enclausurados - situados em Fort Tryon Park, ao norte de Manhattan - são, eles próprios, parte da coleção ali abrigada. O acervo do The Cloisters inclui cerca de cinco mil obras de arte da Europa medieval, que datam, aproximadamente, do século IX ao século XV.

É super fácil de ir e é um passeio pro dia todo. Mastigadinho pra você aí vão os mapas de metrô e de ônibus da cidade.

Você vai pegar o trem A e descer na estação 190th Street e sair da estação pelo elevador. Andar para o norte na Margaret Corbin Drive por cerca de dez minutos ou pegue o ônibus M4 e vá até o próximo ponto no sentido norte (eu fui a pé).
Se estiver vindo lá de baixo da ilha, pode também pegar o ônibus M4 diretamente na Madison Avenue/83rd Street até o ponto final. Esta última opção levará mais tempo, mas você tá passeando e, em cima da terra, é muito mais interessante. Olhando assim, parece complicado, mas não é não; com a vantagem que NY é uma cidade plana, então dá prazer em caminhar por lá.
O ingresso pro Closters dá direito a entrar no Metropolitam, no mesmo dia, mas aí, pra mim, já não é mais passeio, é maratona. Tô fora!
E atenção : o Museu fecha segunda-feira.
Ótimo passeio !

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