domingo, 17 de abril de 2011

Ótimo domingo pra você!

Ontem foi dia de ir pro sítio. Dia absolutamente perfeito. Segunda vou falar sobre, e postar as fotos.  Deixo pra você se apaixonar, a lua chegando no finalzinho da tarde, e o sol se pondo pra dar lugar a grande senhora. A natureza sempre me surpreende.

                                                                  Precisa dizer alguma coisa?

sábado, 16 de abril de 2011

Exposição temporária no MAO de BH. Muito bonita!

VISITA DA FAMÍLIA REAL BELGA AO BRASIL.


O Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte (MAO) recebe, simultaneamente, as exposições de fotografias "Visita da Família Real Belga ao Brasil. 1920" e "Diários de Viagem - Fotografias do Rei Leopoldo III no Brasil (1962 - 1967)". No total, são mais de 120 fotos e cerca de 350 imagens de páginas ilustradas com poemas, retratos, reproduções de obras de arte e dedicatórias.
Fotografei algumas fotos. São todas muito interessantes. Ver o Brasil do iníco do século XX sabendo de  toda a mudança pela qual ele passou, é uma aula de história. Vale a pena.
 
Rio de Janeiro. Será, que lá atrás ainda era a mata atlântica?

Palácio do governo da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Adoro este nome!

Acredite se quiser. Av. Niemayer fotografada pelo Rei Leopoldo.

A visita do Rei Albert I ao Rio. Adoro as roupas do pessoal.

Aqui, a Rainha Elisabeth carregando as flores, em Belo Horizonte. Tentei segurar a onda dela, mas, em cada foto ela mostrava uma feiura maior do que a outra. Tadinha. De dar dó...rs. Quase todas carregavam um missal. Ir à missa devia ser programa obrigatório naqueles tempos. Esta foto foi feita em outubro. Com essa roupaiada e meias e todas as anáguas...imagine o calorão!

Rio de Janeiro nos tempos em que o Tom Jobim contava que caçava passarinho nos brejos de Ipanema. Parece inacreditável,  que isso tenha acontecido.

A maior parte das fotos do Rei Leopoldo foram feitas com índios. Muito bonitas!

Mamãe e filhinhos ribeirinhos. Ternura pura nos olhares!

E o indiozinho se encantou com a caixinha de filme Kodak que ganhou do Rei!

A pequetita estufou a pança e posou com garbo e elegância! Fôfa!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Deixando de lado o fois gras e caindo no mexidão do Mercado Central

É bom sair de casa e já dar de cara com uma maravilha dessa. Parabéns aos engenheiros que fizeram o prédio do Life Center. Não detonaram com as centenárias árvores que faziam parte do quintal  da construção anterior.

Compras no Mercado Central de Belo Horizonte. Própolis e mel.

Todo estrangeiro se encanta com a quantidade de ervas e folhas pra fazer chás, pra resolver todos os problemas possíveis. Menos falta de grana.

Aqui, nossa visita tenta entender a diferença entre farinha de milho, fubá, farinha de mandioca baiana, mineira, carioca, polvilho doce e azedo, farinha de milho moída e em flocos, farinha de mandioca com dendê. Fingiu que entendeu e continuamos nosso passeio.

E dá-lhe linhaça branca, dourada, em grão, moída, quinua, gelatina, tudo que é bom pra um monte de coisa hoje e, amanhã, pode virar um veneno.

Ninguem resiste às legítimas. A mala ficou parecendo mala de mascate. Tem de todo tamanho, toda cor, pra todo gosto.

Bromélias. Não precisa dizer mais nada.

Encomenda de netinha. Mel e doce de leite. Morde a pontinha e fica o dia inteiro se deliciando.

Grãos e mais grãos. E a apresentação realmente é muito bonita. Dá vontade de comprar até o que a gente não gosta.

Na França o povo só tem banana nanica ou catura. Aqui, tiram a barriga da miséria. Cada dia querem comer uma diferente.

Lindas e deliciosas pimentas. Cores de fazer inveja a qualquer Van Gogh.

Pra Semana Santa já tá tudo lá te esperando. De bacalhau a pinhão.

Amo esta parte de artesanato. As peneiras, ai as peneiras. A infinidade de utilidades que elas têm. Sou apaixonada. O mercado, nos meus tempos de criança, era lugar de comprar frutas, legumes, mantimentos, passarinho. Hoje virou mais uma Feira de Artesanato. Deve existir, no máximo, uma meia dúzia de barracas de frutas, verduras e legumes, mas continua sendo um bom lugar pra se ir.

A lembrança que me traz estas cabacinhas, é do meu pai tomando uma branquinha antes do jantar, "pra abrir o apetite" ele dizia. Como se precisasse! Tudo é desculpa pra quem aprecia e bebe com prazer uma boa cachacinha. Eu disse boa? Como alguém pode achar aquilo gostoso!

Quem nasceu na metade do século passado aqui nas Minas Gerais, foi possuidor de uma violinha desta. O som é estridente, meio esganiçado, mas a gente adorava.

A carinha das galinhas d'angola são muito fôfas! Houve adquirância.

Sempre achei lindo o capim dourado. As peças de tempos atrás eram feinhas, de um gosto diferente do meu. O SEBRAE andou dando uma ajuda pra turma que faz os trabalhos, e agora eles estão fazendo peças lindas. O que era só cestinha, hoje virou sandálias, bolsas, bijuterias muito bonitas e modernas, enfeites pra casa. Um mundão de opções.

Olhe como ficam lindas as flores feitas com a palha de milho! Pra mim poderia ser um buquê de noiva. Super original.


E, pra finalizar, achei esta pobre e linda bicicleta feita de cipó, estacionada num canto feio do lado de fora da loja. Espero que alguém a leve pra casa e cuide bem dela. Tá precisando de carinho e de um bom trato. Não trouxe pra mim porque aqui em casa seria eu ou ela; não tem mais vaga nem em pé.
Uma pena eu não ter me lembrado de fotografar a pratada de mexido doido ingerido por minha amiga. Mas já eram 4 da tarde, eu morta de fome, e, quando meu PF chegou, avancei nele sem dó nem piedade. Arroz, feijão, macarrão, omelete, alface e uma rodela de tomate. Só quando raspei o prato que me lembre da fotografia. Fica pra próxima. O restaurante fica dentro do mercado e se chama Casa Cheia. Rango gostoso e pessoal gentil.

BAR E RESTAURANTE CASA CHEIA
loja: Corredor: S16 Telefone: 3274-9585

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte. Vamo lá?

É a segunda vez que vou a este museu, levando francesas. Ele é muito bom. Bom mesmo! As duas amaram. Da primeira vez esqueci a câmera e coloquei fotos do site dele, e desta vez, entrando no museu, vi que não tinha levado a câmera de novo. Só de birra voltei em casa e peguei. Não queria colocar só as fotos deles pra vocês. Queria mostrar o que "eu vi".


                                                   As palhas protegiam os garrafões de vidro.

O caldeirão pra preparar o feijão e a chaleira pra água do café. E o coador esperando...

As malas de outrora em couro duro e trabalhado. Lindas! Fortes, porque precisavam ser resistentes a chuva, lama, sol e poeira. Fora os solavancos.

Esta mesa linda servia pra colocar doce ou fruta, que os escravos vendiam nas calçadas ou nas ruas mesmo.

Olha o passarinho! Frase usada até hoje, quando se vai fazer uma foto. A origem dela eu não sei, mas, que o mistério daquele moço escondido atrás do pano escuro e, que fazia aparecer as pessoas exatamente como eram, lá isso era bonito demais!

Balança pra pesar escravos adultos. De doer o coração até hoje.

Esta menorzinha era pra pesar as crianças. Vale o quanto pesa. Deve ter vindo daí a expressão. Ou não?

Balança maravilhosa toda feita em madeira. E mais lindo ainda é que o Museu tem luz natural na quase totalidade dele. E a estação do metrô logo atrás. Antigo e novo lado a lado. Lindo mesmo!

                          Roda de carro de boi. Dá pra ouvir o ruido melancólico e repetitivo dela.

Charrete que fez minha amiga grudar os olhos por uns bons 15 minutos. Não cansava de admirar.

Mais um momento de emoção e coração doendo. Saber o quanto era retirado de pedra e cascalho do rio em um dia de trabalho, pelos escravos. E vendo o tamanho e peso das bateias, dá pra sentir a dor que eles sentiam nos músculos na hora de ir pro chão dormir. Ninguem merece isso! Copiando o Caetano, "Homem foi feito pra brilhar,  não pra ser escravo e morrer de dor"!

O encaixe das rodas e roldainas de madeira é pra ser admirado, e admirado, e admirado.

O tacho de cobre usado pra fazer rapadura, foi tão usado, mas tão usado, que ganhou dois remendos. Um maior e outro menor. O esforço de esfregar a pá pro melado não grudar no fundo provocou os dois furos.

Prensa pra fazer telha. Uma a uma. E o método era moderno, porque as antigas eram moldadas nas coxas dos escravos. Imagine o que virava a pele, com o barro sendo esfregado nela por dias e dias, anos e anos...

Pausa pra chorar de rir. Em francês, fazer xixi é "pisser" (expressão comum),  e "grama" é um diminutivo de avó. Vovó. Então a Michette traduziu ao pé da letra, perguntando indignada:
- Porque não pode fazer xixi na vovó?

O chão dos meus sonhos.

Impossível não parar pra admirar tanta beleza e cuidado!

Tudo absolutamente brilhando!

Esta é a entrada pro Museu.

Antiga janelinha pra se comprar os bilhetes de trem. Aberta e fechada. Lindas!

E o Museu visto com a luz do sol do final da tarde. Um passeio e tanto!

http://www.mao.org.br/

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