sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Repassando o que é bom. Alguns livros que li e amei .

Não me lembro se quem disse foi Mário Quintana, Drummond ou Mário de Andrade. Talvez algum destes queridos.
- Não leio mais livros novos. Não tenho tempo de vida pra reler os que gosto.
Não foi esta exatamente esta frase mas que quer dizer isso aí.
Eu, que já ando com preguiça de novidades teatrais e musicais - antigas paixões - agora dei também pra só querer reler. Sempre reli. Sempre que termino de ler um livro que amei, releio imediatamente após. Não fecho o livro e coloco na estante, só reabro na primeira página.
Quando um livro me pega, fico tão desorientada, que o fato de reler imediatamente, não vai ser somente pela paixão pela história que acabei de viver, mas, é mais pra agora com mais calma, ver tudo que perdi por conta da voracidade e rapidez com que leio. Sem perceber dou uma puladas e não digiro tudinho. Relendo, vou com mais calma e absorvo melhor. Palavra por palavra.
Lá vão alguns destes livros que me tiraram o fôlego.

- As Cinzas de Angela  - de Franck McCourt
Me lembro que li em Cannes, e enquanto lia recomendei a um amigo que mora em Bordeaux. Ele comprou, começou a ler junto comigo, e ficávamos os dois loucos telefonando um pro outro o tempo todo pra perguntar:
- Você tá onde? Já viu isso? Viu aquilo? Bom demais, né não? Olha essa parte!

- Gros-Câlin  - de Romain Gary
Fiquei doidinha com esta cobra. E nada mais direi, pra não tirar a emoção de quem por acaso resolva ler.

- Risibles Amours  - 

- La vie est ailleurs  -
Os livros do Kundera, são pau na moleira. Esteja preparado!

- L'Immortalité  -
- La valse aux adieu    -  todos estes de Milan Kundera
- Récits de la maison des morts  -  Dostoïevski     (acredite se quiser)
Li também em Cannes, com a supervisão e orientação de quem havia vivido aqueles tempos, conhecido aqueles caminhos. Dureza! ( ver aqui no blog : causus da polonesa)
- Roman  -  de Roman Polanski
Amei. Outra história que parece estar tão distante, mas que aconteceu logo ali, no século XX. Grande Polanski! Passei a admirar e compreender mais ainda o talentoso diretor.


- Autobiografia de Franco Zeffirelli - Franco Zeffirelli
Lindo. O livro e o Franco. Que vida! Que italiano danado! Viveu um amor por quase toda a vida com o  grande e maluco diretor Luchino Visconti. Vale a pena conhecer a história deste diretor, sua vivência  com as tias, seu relacionamento profissional com a diva Maria Callas, e a dificuldade em administrar seu amor em uma Itália machista, e ainda mais com um parceiro milionário, conde, de família super tradicional italiana, e que não tinha culhão pra segurar a onda.
Grande Zeffirelli!



Depois repasso mais. São muitos.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Causus da minha infância. Como eram combatidos os males...rs



Hoje eu acordei com dor de garganta. Como adquiri um rotavirus semana passada e ainda tô me recuperando, esta garganta doendo me fez lembrar do tal inferno astral do mês de aniversário.
Será que rola mesmo esse perrengue? Se tiver procedência essa coisa eu tô n'água. O que poderá mais acontecer até o final do mês?
Antes mesmo de me levantar fui lembrando de como eram tratadas nossas doenças de criança "no meu tempo"...rs.
A esta hora, minha mãe já tinha feita um caldo grosso com muuuita gordura de galinha (eeecaa!!) e pra ficar pior ainda do que a dor, tinha que tomar aquilo  com um comprimido poroso, parecendo um giz, que esfarelava antes mesmo de colocar na boca e que tinha um gosto amargo dos infernos, colava na língua e nos dentes, chamado Cibasol. A Ciba-Geigy deve ter sentido compaixão de nós e tirou este estrupício do mercado. Ou colocou em cápsulas pra este desconforto todo ser resolvido lá no estômago.
Aí, tinha também o tal do lenço molhado no álcool colocado no pescoço. Ficava com aquilo pra dormir, as vezes durante o dia também e tomar vento era proibido. Depois de toda aquela proteção, uma rajada de vento era morte na certa...hehee... O pior era ir pra escola com aquela marmota no pescoço. Não era nenhum lenço indiano ou Hermès, caro leitor. Era o lenço do nosso pai, com aquelas listinhas nas bordas e comprados no Grande Camiseiro aqui de Belo Horizonte. Du-vi-d-ó-dó que alguma criança de hoje se sujeite a um mico desses. Mas, como dizia minha mãe e a maioria das mães da época:
- Minino num tem que querer, não!
E fim.
Tinha também, não sei se ainda tem, uma outra peleja de comprimido que era o Melhoral   -  que é melhor e não faz mal. Não faz mal, mas grudava na boca e amargava do mesmo jeito.
Acho, que pela forma mais dura, mais rígida,  e por não dissolver na boca, depois disso veio uma tal Cibalena. A Ciba-Geigy comandava  a praça de Laboratórios. Esqueci do Melhoral Infantil. Este era docinho, gostoso. Mas, só pros pequetitos.
Um trauma que eu deveria ter carregado comigo, se fosse apegada a eles, seria do tal lombrigueiro. Ou vermíforo, pra quem nunca ouviu falar. 
Engraçado, será que a meninada de hoje não tem vermes? Deve ter outros e combatidos de forma diferente, porque a gente vivia em contato com terra, pé no chão, jogando bola e brincando na rua, mãos sempre sujas, devia de ser um prato cheio, pra  turma toda querer habitar em nós.
Só Deus e as Almas sabem porque a gente era acordado de madrugada, tipo 4 horas da manhã pra tomar o tal remédio. Era um vidrinho fininho, do formato de uma garrafa, (tá vendo como me lembro direitim!) que devia ter talvez uns 50 a 100 ml e a gente tomava no bico. Era óleo puro. Imagine você caro leitor, ter 6 anos de idade, dormindo quiném uma pedra e é acordado pra ingerir este néctar! Então você deve estar se perguntando:
- E não devolvia na hora?
Não! Ficou doido?
- Por que não?
Porque tem um bicho chamado mãe, que é phoda. Ela ficava colada na gente. Não deixava devolver nem morta, pra não perder o produto. A devolução seria por outras vias.
O resto da história pouparei a todos de contar mas, que dá uma baita vontade de narrar todos os detalhes, ah!
Lá isso dá!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Dando um até logo pra São Paulo

As vilas paulistas. Cada uma mais charmosa que a outra.

Até que tirei uma foto com o grande Adoniran, mas a câmera registrou exatamente o que viu. Poupei vocês deste desgosto...rs

Como assim? Feliz está o dono do estabelecimento...rs

Restaurantes no Mercado Municipal

Os vitrais do Mercado e o teto são muito lindos

Devorei este sanduiche de bacalhau em duas etapas. Um exagero!

Mosteiro de São Bento


Um violino no centro da cidade e no meio da multidão, dá uma acalmada no stress

                          E eles dominam os céus paulistanos. Helicópteros no ar e sirenes na terra.

Meu sonho de futuro. Montar uma barraca numa feira legal como esta, e cagar pro cliente. Perguntei preço e tirei foto e ela nem tium! Bom demais!



Perguntei pra esta senhora se podia fazer uma foto e ela tava tão atenta ao seu trabalho que nem ouviu. Adorei a produção!

Outra vila linda

E ela,  gloriosa e linda,  conseguiu me chamar mais a atenção,  do que o brilho do sol às duas da tarde.

COLARES - CADA UM MAIS LINDO PRA MAMÃE OU PRA VOCÊ - DIA DAS MÃES 2024

PREÇOS DOS COLARES 31 - 30,00 14 - 40,00 - VENDIDO 27 - 35,00 33 - 30,00 89 - 75,00 116 - 65,00 75 - 75,00 79 - 65,00 - VENDIDO 111 - 65,00 ...