sábado, 5 de maio de 2012

Calor, tempestade e final de tarde dos deuses, ou de Budha

Quando saímos da escola ontem já deu pra perceber que o bicho ia pegar. Tava muito quente e o céu se fechando



E foi tiro e queda! Entramos num bar pra tomar uma água e nos refrescar e a chuva caiu bonita, uma chuva forte, daquelas de lavar a alma


A idéia de higiene e saude realmente não é a mesma em todos os lugares. Neste restaurante, Lotus, mais parecido com uma tenda do que com uma casa, a preocupação em limpar as mesas e o chão por conta da chuva era grande. Em compensação, um camundongo passeava por entre as mesas e ninguém se importava a não ser eu que tratei de colocar os pés em cima de uma cadeira. O Arup tranquilamente ia pegar o bicho pelo rabo pra jogar na rua, então eu dei um grito de susto e ele largou. Disse que era Ganesha o deus do dinheiro. Falei pra ele que esse deus aí não precisa vir pessoalmente. Pode só mandar a grana, tenkis.



Templo da Tailândia. Muito bonito

Tenho visto mais estrangeiros realmente meditando ou pelo menos com mais jeito de respeito e seriedade do que o próprio indiano.

Esta é a maior estátua de Budha que existe no mundo, com 25 metros de altura. Você sabia?  Não? Não se preocupe, eles também não tem idéia que nós também homenageamos o nosso Cristo colocando ele no Corcovado de braços abertos pra nos abençoar.

É só fotografar uma pessoa, que logo aparece outra pra ser fotografada também. Adoram. Nem precisa perguntar se pode. Eles já fazem pose, você querendo ou não.



Final de tarde realmente muito bonito. Chegando em casa, não precisei ligar nem ventilador nem ar condicionado. Tava fresquinho o tempo.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Pra minha querida amiga Adriana e professores do nosso Brasil

Dri fiz este post pensando em você. Cada foto que fazia da escola e dos meninos me lembrava dos seus alunos. Mostre pras professoras suas colegas e sua diretora. Depois me conte o que deu.

www.premametta.org

O Anup, meu novo amigo indiano é o responsável por esta escola que tem 86 alunos. Quero falar com mais detalhes sobre o trabalho dele. Farei um post só sobre o projeto. Como nada acontece por acaso, quando pensei em trazer agradinhos pra crianças, foi exatamente isso que sonhei. Uma escola, ou cheche, ou hospital. 
Nem precisei procurar. Como boa libriana que sou, caiu nas minhas mãos o meu sonho.
Alguns alunos são órfãos então o projeto custeia tudo. Os outros são moradores dos arredores da escola. ´
E como se fosse uma escola de bairro. Quem mantém é a família do Anup, agricultores, e tem ajuda de amigos, colaboradores via site, enfim vou passar esta informação em outro post com mais detalhes.
Só de ver a criançada e a alegria do Anup, ( 25 anos ) já dá vontade de ajudar.

Gosto de gente assim. Nada de pensar pequeno.

Todo mundo nos trinques...cabelinho penteado, roupa arrumada, e os gatinhos se abotoam até o pescoço.

O professor não tem mesa, nem cadeira, nem armário...

Não tem armário, nem janela, nem banheiros. Tem bomba d'água.






Todos fizeram fila pra me mostrar os cadernos. Fiz fotos de cada um com seu. As fotos não estão ótimas, impossível caprichar diante de tanta euforia e emoção. Vou voltar com mais tranquilidade pra fazer umas melhores.



Nem se eu tivesse o número do pé de cada criança, teria acertado tanto!








Nas fotos de hoje as gatinhas já estavam com os novos apretrechos; fivelinhas de cabelo, sandálias, lápis.


O que mais me chamou a atenção foi que hoje, várias crianças me devolveram o que não coube. Havaianas, pulseiras, camisetas. Aí dei pra outras. Aqui no Hotel dei várias camisetas pros funcionários, coisas pros filhos, irmãos, e também devolveram o que não coube.
O ser humano tem futuro e vale a pena acreditar nele.



 Anup e eu saindo da escola mais felizes do que os meninos

Reconhecendo o terreno indiano

Como a internet tá parada resolvi dar uma volta  pelos templos. E os assuntos vão se acumulando.
É interessante como os indianos que encontro estão sempre dispostos a me ajudar e a resolver qualquer problema. Mesmo que eu não esteja querendo. 
Hoje por exemplo, fui pedir informação pro rapaz da recepção do hotel sobre os templos mais próximos. Queria fazer um reconhecimento, saber se podia andar e saber voltar na boa. Mas não consegui sair sozinha. Ele insistiu em me colocar em um riquichá. Ele mesmo negociou o preço e dispensou dois pilotos por estarem cobrando caro. Aceitou um moço magrim, como quase todos, carinha desconfiada e lá fui eu. Andou comigo quase a manha inteira por 170 rúpias, o que dá mais ou menos 3 dólares. Como fez um amigo meu uma vez no Nepal, desceu do riquichá e ajudou o moço a empurrar na subida. Me deu vontade de fazer o mesmo, mas como era uma leve subida, fiquei sem saber o que fazer. E todo mundo anda contente e feliz pra lá e prá cá. Será que alguém sente a culpa que eu sinto. Sei que é o trabalho dele, mas não é tão simples assim ver o moço dando o sangue pra puxar uma marmanja quinem eu.


Tempos modernos...não tem uma alma sequer sem celular nesta terra. Veja se combina. Guardião do templo jogando ou fazendo sei lá o que!

Ele foi parando em todo templo, me dizia o nome e onde ia me esperar na saída. Teve uma hora, que foi engraçado, saí de um, e fiquei tão distraída tentando entender o que duas menininhas queria me dizer, além de pedir dinheiro, que quando eu vi, lá vinha o moço pedalando correndo atrás de mim. Passei por ele e não vi.

Em frente  a um templo parei pra comprar água. Comprei  1 litro pra mim, e 1 pra ele a  0,15 centavos cada litro. Pedi pra ele escolher o que queria comer e ele olhou,  olhou as vitrines e escolheu um pacote de biscoito de  0,20 centavos. Enquanto eu pagava e saia, ele já tinha devorado quase o pacote todo...amanhã vou sair com ele de novo. E vou levar uma camiseta polo vermelha, bem bonita de presente. Vamo ver se ele agrada. Talvez fizesse mais sucesso uma toalha de rosto pra enxugar o suor. Todos usam uma no ombro, e de vez em quando amarram ela na cabeça. Trouxe umas 6 e vou distribuir antes de ir embora.




Porta de templo é quiném porta de Igreja. Tem sempre pedintes.

Este é o pó que as indianas passam na testa e nos cabelos. Dá vontade de comprar um monte de todas as cores. Mas, pra fazer o que?



E não é que alguem deixou um pacote de chips de oferenda? Tava fechado. Pelo menos isso!

Templo do Butão. Meu favorito até agora. Foi onde senti mais calma, mais tranquilidade e vontade de ficar.

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